O visitante já foi campeão brasileiro, em 1978, até hoje o único time de cidade do interior a vencer a primeira divisão do Brasileirão. O dono da casa venceu a Taça de Prata, uma espécie de série B, em 1983.
No sábado de Carnaval, o Juventus recebeu na Mooca o Guarani, pela série A2 do futebol paulista.
Gols só no movimentado segundo tempo.
O Moleque Travesso marcou primeiro.
Festa grená no gol do Juve
O Bugre criou chances, empatou com Fumagalli e quase virou.
Mil e oitocentas pessoas pagaram os ingressos, que são caros. 40 reais pela coberta, 20 a descoberta, série A2, gente? Hello…
Bom número de torcedores do Guarani. Clima de paz entre as torcidas.
O Guarani está em sétimo. O Juve em décimo-oitavo.
O que Tim Maia (torcedor do América-Rio), o vascaíno Martinho da Vila, o flamenguista Ary Barroso, o Jack White do White Stripes e um sucesso de Bonnie Tyler têm a ver com os times da cidade de São Paulo? Músicas de artistas como esses (mais Luiz Gonzaga, Adoniran e até fado etc etc etc) foram adaptadas por torcidas paulistanas. A relação entre música popular e futebol, os hinos, os cantos,os mantras, as batidas das torcidas são assunto da sérieSom das Torcidasque depois de 70 podcasts chegou ao vídeo. Cinco curtas sobre as torcidas de times paulistanos estão na primeira temporada do Som das Torcidas, que teve uma pré-estreia no CINEfoot e desde 1º de dezembro pode ser vista na íntegra no site do programa. O pessoal da Central3 começou a série visitando estádios e conversando com torcedores deCorinthians, Juventus, Palmeiras, Portuguesa e São Paulo para tratar da história, da origem e das referências das músicas cantadas nas arquibancadas. Bem legal o trabalho de pesquisa feito para os curtas por Leando Iamin, Matias Pinto e Paulo Júnior (Leandro e Paulo apresentam a versão em vídeo do Som das Torcidas). A direção dos 5 curtas é de Pedro Asbeg (premiado diretor de “Geraldinos”, “Democracia em Preto e Branco”). Que venham outras temporadas, em outras cidades, estados e, quem sabe, países!
O que leva o torcedor do Clube Atlético Juventus a ser tão apaixonado pelo time da rua Javari? Qual a diferença entre torcer por um grande e pelo Juve? E a relação do time grená e branco com o bairro da Mooca?
Este é o trailer de um documentário em vídeo de 2010, “As Travessuras dos Moleques da Mooca”, que foi o TCC de seis jornalistas que se formaram pela Universidade Anhembi Morumbi. A dica foi do Ricardo Bochini, um dos integrantes do sexteto, ao lado de Carlos Augusto Dourador, Guilherme Cardoso, Gustavo Ferreira, Marcel Pedroza e da Marcela Branco.
Flâmula do Juventus, disponível na loja oficial do clube, Grená e Branco.
Neste domingo, o Clube Atlético Juventuscompleta 90 anos. O Moleque Travesso foi fundado em 20 de abril de 1924 como Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube – resultado da fusão do Extra São Paulo FC e do Cavalheiro Crespi FC, clube dos trabalhadores da empresa de Rodolfo Crespi, que entrou com a sede social. As cores eram as do Extra São Paulo: vermelho, branco e preto. O terreno da rua Javari foi doado por Rodolfo Crespi um ano e quatro dias depois da fundação. Só em 19 de fevereiro de 1930 o clube adotou seu atual nome. Clube Atlético Juventus – homenagem ao time de coração de Rodolfo Crespi na Itália.
A Vecchia Signora emprestou seu nome ao Moleque Travesso.
Já as cores… como havia muitos alvinegros na liga paulista (Corinthians, Santos, Ypiranga), o #bianconero da Juve original da Itália foi trocado no clube paulistano pelo grená e branco do outro grande de Turim: o Torino. O apelido Moleque Travesso surgiu em setembro de 1930, cortesia do jornalista Tomaz Mazzoni. São explicações que estão em painéis na entrada social do clube, na Mooca, tradicional bairro paulistano.
Nos anos 80, o Moleque Travesso da Mooca conquistou um título nacional. A Taça de Prata, de 1983, equivalente a uma segunda divisão.
Nos 2000, papou a segundona – mas a estadual, em 2005. Depois do título da Copa Paulista, em 2007, que valeu vaga na Copa do Brasil, o Juventus começou uma fase de queda. Da série A-1 do estadual paulista para a A-2 (sem eufemismos, a segundona), para a A-3, sobe para a segunda divisão,cai de novo para a terceirona. O time da zona leste da capital já terminou sua participação no estadual 2014. Ficou em 13º lugar,entre 20 clubes. Ou seja, disputará a terceira divisão paulista novamente em 2015. Jogo do Juventus na Javari, agora, só no segundo semestre, na Copa Paulista. Quem sabe, hein?
Gostaria de recomendar neste aniversário um documentário de média-metragem, “Paixão Grená“, trabalho de conclusão de curso das jornalistas Carolina Garcia e Isabela Labate. O doc trata da relação do Juventus com a Mooca. Entrevista ex-jogadores (o ex-atacante Wilson Buzzone), funcionários (Elias Pássaro, massagista do clube há décadas), jornalistas (Fernando Galuppo, coautor do livro “Glórias de um Moleque Travesso”, o pessoal da Web Rádio Mooca) e torcedores: professor Pasquale, Hamilton Kuniochi, colecionador de camisas do clube e autor do blog Manto Juventino, pessoal das torcidas Ju-Jovem e Setor 2. Dá pra ver o documentário de cerca de 40 minutos neste link.
Gosta de revistas? Fica a dica da edição especial da ffw mag!, publicada pelo Paulo Borges da semana de moda da aniversariante Sampa (SPFW) no finzinho de 2013, certamente de olho neste 2014 da “Copa das Copas”! Tem editoriais de moda, claro, mas também bastante coisa para ler ótimas fotos, beeeem abertas.
Tem textos de Roberto Damatta, entrevistas com Romário e Paulo André, artigos sobre Lamartine Babo (autor dos hinos de quase tudo quanto é time carioca), sobre o campeonato de peladas do Amazonas (o Peladão), Valderrama e um especial de corte de cabelos, futebol feminino, homossexualismo x intolerância estúpida no futebol, perfil do clube mais rock´n´roll do mundo, o St. Pauli, de Hamburgo, ensaios fotográficos na rua Javari em dia de jogo do Juventus da Mooca, no clássico Butão x Montserrat, em 2002, e com os nosso amigos do Encontro de Colecionadores de Camisas. Afinal, é uma revista fashion. Continuar lendo “Futebol Bossa Nova, tema da revista FFW Mag!”→
Juventus Football Club bicampeã italiana… gancho para falar dos 89 anos do “nosso” Clube Atlético Juventus, que eu deixei passar no mês passado. O clube hoje grená e branco foi fundado em 20 de abril de 1924, como Cotonifício Rodolfo Crespi FC – resultado da fusão do Extra São Paulo FC e do Cavalheiro Crespi FC, clube dos trabalhadores da empresa de Rodolfo Crespi, que entrou com a sede social. As cores eram as do Extra São Paulo: vermelho, branco e preto. O terreno da rua Javari foi doado por Rodolfo Crespi um ano e quatro dias depois da fundação. Só em 19 de fevereiro de 1930 o clube da Mooca adotou seu atual nome. Clube Atlético Juventus – homenagem ao time de coração de Rodolfo Crespi na Itália.
A Vecchia Signora emprestou seu nome ao Moleque Travesso.
Já as cores… como havia muitos alvinegros na liga paulista (Corinthians, Santos, Ypiranga), o bianconero da Juve original da Itália foi trocado no clube paulistano pelo grená e branco do outro grande de Turim: o Torino. O apelido Moleque Travesso surgiu em setembro de 1930, cortesia do jornalista Tomaz Mazzoni. São explicações que estão em painéis na entrada social do clube, na Mooca, tradicional bairro paulistano.
Já falei aqui do emocionante curta-metragem da Oka Comunicações sobre um dia de jogo na Javari, “Juventus Rumo a Tóquio”. O Juventus também é tema de “Glórias de um Moleque Travesso (BB Editora), de Angelo Eduardo Agarelli, Fernando Razzo Galuppo e Vicente Romano Netto. É o primeiro livro a contar a vida esportiva do Juve. E olha que a demanda foi boa. Um dos autores, Fernando Galuppo, me informa que o livro está esgotado. Agora, só pedindo à editora, que deve fazer nova edição.
Em 2014 o Moleque Travesso aprontará na Série A-3 do futebol paulista. Forza, Juve! Continuar lendo ““Glórias de um Moleque Travesso””→
O estádio Vélodrome antes da sensacional cobertura, em 1998. @FutPopClube
Fevereiro de 2012: um dos últimos Gre-Nais no Olímpico Monumental, pelo campeonato gaúcho.
É dessa galera que vem a nova versão “futbolera” de “Seven Nation Army”
Zurique
Morumbi
A mais incrível das fachadas
As arquibancadas são pintadas de roxo, a cor do Defensor.
Olímpico de Munique
8 de fevereiro de 2009 é a data de fundação do blog Fut Pop Clube. Já a sonora subsidiária Coluna de Música caiu na rede no começo de 2010.
Logotipo criado pelo designer Raphael Toth, um tricolor superfã do Kiss. Mandou bem!
Queria aproveitar o aniversário para um balanço do Rolê do Fut Pop Clube, uma das seções do blog que me dão mais prazer. Vou linkar os destinos por odem alfabética (nome como o clube é mais conhecido).
O feriadão que começou com o aniversário da capital paulista é um bom motivo para dar um rolê pelos “cartões postais” do futebol em Sampa.
A começar pelo querido estádio do Pacaembu, setentão que recebeu as últimas duas finais da Libertadores. No Pacaembu, está o bem montado Museu do Futebol, com exposições fixas e temporárias.
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Só fique ligado na agenda do Museu e na tabela dos jogos. Neste domingo, tem Palmeiras x Penapolense.
No maior estádio da cidade, o Morumbi, sábado tem time reserva do São Paulo, com Ganso e Aloísio, contra o Atlético Sorocaba. No domingo, quem ainda não conhece o Memorial do São Paulo pode fazer o Morumbi Tour.
Antes, na manhã de sábado, tem jogo no estádio da rua Comendador Sousa: o Audax (ex-PAEC) tem mandados suas partidas no estádio Nicolau Alayon, do Nacional AC, e às 10h recebe o Rio Claro, pela série A2, a segundona paulista. Acesso principal pela Marquês de São Vicente, bem em frente aos CTs do Palmeiras e do São Paulo.
No domingo também cedinho, a Portuguesa tenta se recuperar do tropeço na estreia: às 10h, enfrenta o Santo André no Canindé.