Bola na Tela: “Take the Ball, Pass the Ball”.

Bola na Tela: “Take the Ball, Pass the Ball”.

Post publicado em 9 de novembro de 2018

Take the ball, pass the ball.

O mantra repetido pelo hoje técnico do Manchester City dá o nome ao documentário coproduzido pela catalã Zoomsport e pela Universal Pictures com colaboração da Mediapro. Take the Ball, Pass the Ball (ou Toca y Pasa el Balón, no título em castelhano) trata dos quatro anos de Pep Guardiola no Barça. Passa em cinemas da Catalunha e da Inglaterra nesta sexta-feira. Ainda em novembro, vai ter sessões únicas em outras cidades da Europa (confira aqui).

Xavi, Iniesta, Piqué, Daniel Alves, Henry, Puyol, Busquets, Mascherano, Abidal, Eto’o e, claro, Messi dão seus depoimentos sobre a era Guardiola.

Duncan McMath, Graham Hunter, Marc Guillén e Víctor M. Gros assinam o documentário, baseado no livro “Barça – A Construção e a Trajetória do Melhor FC Barcelona de Todos os Tempos”, de Graham Hunter, publicado no Brasil pela Grande Área.

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A tentativa de mudar o escudo do Barça

A tentativa de mudar o escudo do Barça

Vinte de outubro. Em três semanas, uma assembleia de sócios do FC Barcelona pode aprovar (ou não) o novo escudo proposto pela diretoria blaugrana. A mudança mais drástica do projeto feito pela empresa catalã Summa é o sumiço das iniciais FCB, presentes no distintivo do Barça desde os anos 1910, com exceção dos anos de chumbo do regime de Francisco Franco – o ditador obrigou o clube a usar de 1941 a 1974 as iniciais CFB, de Club de Fútbol Barcelona, forma em castelhano.

O escudo é assim desde 2002:

Escudo do Barça desde 2002… e até 2019?
O novo escudo?

Note que o escudo fica mais blaugrana. O número de listras nessas duas cores cai de sete para cinco. Sai a linha preta separando os elementos (a cruz de São Jorge, padroeiro da região, a senyera, bandeira catalã, as listras azul e grená e a bola clássica. De acordo com o projeto, a sigla FCB sumiria da comunicação visual, que usaria apenas as marcas FC Barcelona e Barça (essa, pela primeira vez de modo oficial). Isso foi uma boa. Evitar confusão com o FCB do Bayern também.

Ok, o visual é muito característico e nenhum torcedor vai deixar de identificar o escudo dos culés. Mas por que não incluir Barça ou FC Barcelona no interior do distintivo? Ah, a ideia é simplificar? Cuidado para não facilitar demais para a pirataria…

Clubes europeus que mudaram de escudo nos últimos anos:

Dentro do post, a evolução do escudo do Barça, de 1899 até o que é usado desde 2002. Continuar lendo “A tentativa de mudar o escudo do Barça”

Blanquivioleta fenomenal

Tem time da primeira divisão espanhola que pertence a brasileiro. O ex-goleador Ronaldo Fenômeno (que jogou tanto no Barça como no Real Madrid) virou o acionista majoritário do Real Valladolid, tradicional clube espanhol que voltou à La Liga nesta temporada 18-19.

facebook.com/RealValladolid

O blanquivioleta tem apenas um título, uma Copa da Liga espanhola (competição hoje extinta), em 1983-84, contra o Atleti. O torneio só teve quatro edições, nos anos 80, mas o Valladolid ficou bem na fita, porque os outros clubes que ganharam a Copa da Liga foram o Barça (duas vezes) e o Real Madrid.

No ranking histórico de La Liga, o Valladolid ocupa o 13º lugar, segundo o site oficial do clube. Não disputava a primeira divisão desde 2013-14 – no primeiro semestre de 2018, conquistou seu oitavo acesso à elite.

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Amor à camisa: Rayo Vallecano

Amor à camisa: Rayo Vallecano

Camisa desta sexta-feira: retrô que comemorou os 90 anos do Rayo Vallecano, em 2014.
O clube de Vallecas (bairro operário de Madrid) foi fundado em maio de 1924 como Agrupación Deportiva El Rayo. Note o escudo com as iniciais ADR. Hoje o distintivo tem RVM – as iniciais de Rayo Vallecano de Madrid.
E nesta semana de aniversário, agora, em 2018, o Rayito festejou a volta a La Liga.

Quem também subiu foi o Huesca.

Falta uma vaga, a ser definida em play-offs, entre os clubes do terceiro ao sexto lugar na Liga 123.

Caíram para segundona espanhola os tradicionais Dépor e Málaga e o Las Palmas.

Andrés Iniesta Luján

Andrés Iniesta Luján

Cena do quarto episódio da segunda temporada da série espanhola “Ministério del Tiempo“. A louraça Irene (Cayetana Guillén Cuervo) comenta algo como: “há cinco anos, o Ministério teve que salvar um antepassado de Iniesta“. A agente Amelia Folch (a bela Aura Garrido), uma das primeiras mulheres a estudar em universidade em Barcelona no final do século XIX, recrutada para viajar nas portas do tempo do Ministério, pergunta quem é Iniesta. “Pacino” (Hugo Silva), um policial recrutado no começo dos anos 80, também não faz ideia de quem seja.

Rápida explicação pra quem não é viciado na série como eu: esse ministério do tempo, criado (na ficção, claro) pelo governo espanhol, manda seus funcionários ao passado para evitar mudanças na história da Espanha. E Iniesta, você sabe, fez o gol mais importante da história de La Roja. Sem ele, a Espanha não teria Copa do Mundo. Não só: já é considerado o melhor jogador espanhol de todos os tempos.

Pois voltando a 2018, na vida real, Andrés Iniesta Luján, nascido há 34 anos em Fuentealbilla, na província de Albacete, só tem mais dois jogos oficiais com a camisa 8 do Barcelona: hoje contra o Levante e na semana que vem contra a Real Sociedad. Com a camisa 6 da Espanha, vai enfrentar Portugal, Irã e Marrocos, na primeira fase do Mundial 2018 na Rússia. Depois da Copa, o futebol do maestro provavelmente só será visto por quem tem acesso ao campeonato japonês ou de algum outro mercado asiático.

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Don Andrés sai por cima, em alto nível, numa temporada em que, se caiu nas quartas da Champions, ganhou o #doblete, dobradinha de La Liga e Copa do Rei. Foram ao todo 32 taças pelo Barça – quatro Champions, nada menos que nove ligas espanholas em dezesseis temporadas, seis Copas, sete Supercopas de Espanha, três Supercopas da Uefa e três mundiais de Clubes.

Com a camisa da Espanha, a Copa do Mundo 2010, e o bi da Euro, 2008 e 2012.

Só nos resta agradecer pelo privilégio de ter visto os recitais de Don Andrés Iniesta pelos gramados do planeta bola.

Gracias, maestro!

A propósito, a série “Ministério del Tiempo” tem muitas outras referências a futebol.

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Diário de bordo: giro do Fut Pop Clube em 2018

Diário de bordo: giro do Fut Pop Clube em 2018

Foram dez jogos em cerca de 20 dias. Dez estádios diferentes, oito deles inéditos para o blog Fut Pop Clube. Abaixo, um resumo do #RolêDoFutPopClube, temporada 2018, por campos da Inglaterra e Espanha.

  • Tottenham Hotspur 2×0 Huddersfield Town FC, Wembley Stadium, 3 de março de 2018.

    Vitória do Tottenham em Wembley, 3 de março de 2018.

Conhecer Wembley era um sonho de muitos anos – infelizmente não visitei o estádio como era antes. A temporada inteira dos Spurs no estádio nacional da Inglaterra, casa oficial da seleção inglesa, proporcionou a oportunidade. Ok, não foi nenhum clássico, mas uma partida em que os lillywhites consolidaram a boa campanha na Premier League 2017-2018 com mais uma vitória, pela 29ª rodada. Fui pra ver Harry Kane e acabei assistindo ao sul-coreano Son brilhar, marcando os dois gols. Atmosfera muito bacana, que já começa no caminho entre a estação Wembley Park e o estádio. Tente resistir à oferta de programas, cachecóis, pins e até flâmulas nas bancas e mãos dos vendedores…

Wembley, 3/03/2018

O brasileiro Lucas Moura (São Paulo, PSG) entrou no final, puxou algumas bolas, mas não foi muito adiante em contra-ataques. 68.311 espectadores contribuíram para o belo espetáculo. Mais desse jogo no post anterior. Dias depois, os Spurs seriam eliminados da Champions pela Juve dentro de Wembley.

  • Crystal Palace 2×3 Manchester United, Selhurst Park, 5 de março de 2018
Selhurst Park, março de 2018.

Dois dias depois do jogo do Tottenham, ainda pela rodada 29 da Premier, FutPopClube foi ao sul de Londres numa segunda-feira à noite conhecer o estádio do Crystal Palace, numa partida emocionante contra o Man United, de José Mourinho. Vinte e oito mil pessoas no Selhurst Park, que é um alçapão – tive a sensação que aquilo é um barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento. Panela de pressão total, tribunas grudadas no campo. Uma torcida participante o tempo todo empurrou o Palace, que abriu 2×0. Mas quando Mourinho mandou o United pra frente, no segundo tempo, o time da casa não resistiu. E perdeu de virada no finalzinho. Claro que a torcida do azul e vermelho do sul de Londres ficou p… da vida (o time vai lutar pra não cair), mas deu show a partida toda. Ouça um dos cantos:

Não sei se por ser um jogo contra o Manchester United, mas Selhurst Park confirmou todas as expectativas e até as superou. Um dos melhores ambientes futboleros encontrados nesta viagem, se não o melhor. Parabéns, Palace! Se cair, que volte logo. Mais neste post aqui.

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Livro: “À Sombra de Gigantes”

Livro: “À Sombra de Gigantes”

Madri. Paris. Londres. Berlim. Lisboa. Cinco dos principais destinos turísticos na Europa. E mais: Munique, Hamburgo, Roterdã, Turim e Glasgow. Em 50 dias, o jornalista Leandro Vignoli, gaúcho de Canoas, acompanhou os jogos de treze clubes especiais, em 10 cidades, de 8 países europeus. O foco não eram os grandes como Real Madrid, PSG, Arsenal, Chelsea, Bayern ou Juve. Mas sim aqueles que lutam para sobreviver, “À Sombra de Gigantes – Uma Viagem ao Coração das Mais Famosas Pequenas Torcidas do Futebol Europeu” – título e subtítulo do livro recém-lançado por Vignoli.

facebook.com/asombradegigantes/

É interessante, bem escrito e tem muita informação. Os ídolos, a história dos clubes, os estádios, os bairros, o perfil dos torcedores, os rivais. Cada capítulo, um time: St. Pauli, Union Berlin, Munique 1860, Fulham, Millwall, Leyton Orient, Queen’s Park (Escócia), Sparta Rotterdam, Rayo Vallecano, Espanyol, Belenenses, Torino e Red Star, de Paris. Ou seja, a viagem de Leandro Vignoli (com muitas horas de ônibus, hospedagem em hostel e dale fast food, pra economizar) é a trip dos sonhos de quem usa a hashtag “Ódio Eterno ao Futebol Moderno” e qualquer louco por futebol alternativo. Com uma pergunta em mente. Por quê? Por que torcer para times que nunca ganham títulos, ou não ganham há muito tempo?

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“Messi” Christmas *

Messi amarrava tranquilamente a chuteira direita, a mesma com que deu o passe para Aleix Vidal marcar o terceiro e último gol do Barcelona contra o Real Madrid, em #ElClásico.  O técnico blaugrana, Ernesto Valverde, olhava atentamente para o seu camisa 10- um olhar de profunda admiração, de reconhecimento (tipo “sem ele, eu estaria…”).

Minutos antes, Messi tinha marcado – de pênalti – seu 25º gol na história do clássico Barça-Madrid. Seguido por mais uma pose provocadora para as lentes dos fotógrafos credenciados e dos torcedores madridistas no Bernabéu. Que as redes sociais do Barcelona aproveitaram no Tweet que inspira o título do post.

Messi, Messi, Messi… é Deus no céu e ele na terra para o torcedor culé (na verdade, um pouco mais do que isso). Mas não foi só o argentino que jogou bem. Ter Stegen, Sergi Roberto, Busquets, Rakitic, Paulinho e Suárez, que abriu o placar, já no segundo tempo.

Um jogo com dois tempos distintos. No primeiro, o Real Madrid foi claramente superior. Cristiano Ronaldo deu uma furada inacreditável para um grande colecionador de Bolas de Ouro como o notável avançado português. Benzema perdeu oportunidade claríssima. Mas o Barça teve uma grande chance nessa primeira etapa. Lançamento açucarado de Messi para Paulinho, enfiado como um centroavante – “falso 9” qual o quê!.O chute do brasileiro parou na grande defesa de Keylor Navas.

Não sei o que Valverde falou no vestiário, porque na segunda etapa quase que só deu Barça. Terceira vitória seguida do Barça na casa do rival, levando em consideração jogos de La Liga.

A rodada 17 da liga espanhola reservou outros clássicos regionais. O Valencia, terceiro colocado, perdeu em casa para o Villarreal, num dérbi valenciano (a cidade de Villarreal está na mesma comunidade). Foi a segunda derrota seguida dos “ches”, desta feita no alçapão de Mestalla.

No clássico galego, vitória do visitante também. O Celta de Vigo foi a A Coruña e venceu o Deportivo por 3×1 no chamado “O Noso Derbi” (assim mesmo, em galego).

Messi e cia asseguraram o simbólico título de “campeão de inverno” e, mais do que isso, abrem 14 pontos de vantagem sobre o Real Madrid, só o quarto colocado (que podem ser 11, porque o bicampeão europeu e mundial ainda tem um jogo atrasado contra o Leganés).  São 9 pontos acima do vice-líder, o Atlético, que na véspera derrapou em Cornellà-El Prat contra o Espanyol. Continuar lendo ““Messi” Christmas *”

Próxima estacão: estádio Metropolitano

Atualizado em 20/09/2017

Abriu! Depois de mais de uma década de conversas sobre o Atlético de Madrid sair do Vicente Calderón, em Manzanares, e poucos anos de obras em La Peineta, um estádio olímpico, os rojiblancos estão de nova e moderna casa: o Wanda Metropolitano. Metade do nome é uma referência a um grupo chinês, parceiro do Atleti, e a segunda metade lembra o nome do estádio colchonero anterior ao Calderón: o Metropolitano.

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  • Estádio Wanda Metropolitano
  • Capacidade: 68.000 pessoas
  • Custo: 310 milhões de euros
  • Inauguração: Atlético de Madrid 1×0 Málaga, 16 de setembro de 2017
  • Primeiro gol: Griezmann
    Agora o estádio mais moderno de Madri é o do Atlético. Que acaba de ser escolhido pela Uefa como sede da final da Champions 2019.

O Wanda Metropolitano tem 4 mil vagas de estacionamento e também pode ser axcessado pela estação Estádio Metropolitano, do Metrô de Madri. E 96 por cento dos assentos estão protegidos da chuva.

No seu entorno, o Paseo de Leyendas: 153 placas em homenagens a jogadores que atuaram 100 vezes ou mais com a camisa colchonera.

Dentro do post, um gostinho da nova megaloja do clube.

Rodada “dupla”

Rodada “dupla”

18 de março de 2017 entrou pra história de oito anos já do blog Fut Pop Clube. Visitamos dois estádios míticos de La Liga, em cidades diferentes, no mesmo dia. Na hora do almoço, o Eibar recebeu o Espanyol em Ipurua, que hoje, 14 de setembro completa 70 anos.  Ao cair da tarde, um dos dérbis bascos, em Mendizorrotza, em Vitoria-Gasteiz. Deportivo Alavés x Real Sociedad.

Olho no lance!

O calendário da rodada 28 de La Liga 2016-2017 ajudou. Deu tempo de sair de manhã de Vitoria-Gasteiz, na província basca de Álava (em euskera: Araba), com destino a Eibar, em outra província basca, Guipúzcoa (Guipuzkoa).

Não sem um tanto de emoção. Nada de carro alugado. Este “road-movie” foi de transporte público (os ônibus intermunicipais na Espanha costumam entrar em várias cidades para buscar passageiros).

Na estrada

Mais de uma hora e meia (quase duas!) e muitas paradas depois, chegamos a Eibar, em cima da hora do jogo do time da casa contra o Espanyol.  Por sorte, o estádio de Ipurua fica pertinho da parada de autobus. Tempo suficiente apenas para procurar a bilheteria em busca do ingresso (que certamente não seria conseguido assim tão facilmente em dia de dérbi e/ou partida contra Atlético, Barcelona ou Real Madrid). Era um sábado bem cinzento na cidade de uns 27 mil habitantes.

O setentão Ipurua foi inaugurado portanto em 14 de setembro de 1947 (a Sociedad Deportiva Eibar tem sete anos a mais).  Hoje tem capacidade para 8 mil pessoas. Pense que Messi e Cristiano Ronaldo jogam aqui. Para quem conhece a Rua Javari, em São Paulo, uma espécie de estádio Rodolfo Crespi, cercado de montanhas e prédios, um tantinho mais confortável, mas com o mesmo grande ambiente, a mesma atmosfera futbolera, em que os jogadores e o juiz vão ouvir qualquer xingamento dos torcedores, muuuito próximos do gramado.

E o gol! Kike, para o Eibar.

A partida de estreia do blog Fut Pop Clube em Ipurua terminou empatada. Eibar 1, Espanyol. No primeiro tempo, Kike marcou para o time azul e grená do país basco. No segundo tempo, José Jurado empatou para o time blanquiazul da Catalunha. Ambos na minha frente. Pé-quente… mas pé-quente pra quem?

Fim de jogo, uma pequena e única decepção da aventura por Ipurua: nada de lojinha do Eibar dentro ou fora do estádio.

Toca para a parada do busão. Mais hora e meia serpenteando por estradas e cidades bascas de volta a Vitoria-Gasteiz, para o dérbi entre Deportivo Alavés e a Real Sociedad, em outro estádio repleto de grande atmosfera para futebol, o Mendizorrotza. Fica um pouco complicado comparar, porque lá vi um clássico, que terminou com a vitória do Deportivo Alavés, com gol de um atacante brasileiro que agora os palmeirenses conhecem bem. Veja dentro do post o conteúdo que publiquei em março.

Mendizorrotza, a uns 59 km do Ipurua.

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