Teaser: “Eu Sou do Norte”, atração do #Cinefoot11.

DestacadoTeaser: “Eu Sou do Norte”, atração do #Cinefoot11.

O futebol feminino sempre teve espaço no festival Cinefoot. E nesta 11ª edição do festival podemos ver online, na plataforma oficial do Cinefoot 11, o curta “Eu Sou do Norte”, produção Acervo da Bola/A Vitrine do Futebol Feminino, dirigida por Cristiano Fukuyama, Edson de Lima e Luiz Nascimento (mesmo trio de “Eu, Jogadora” e “Nunes FC”, ambos ficaram em 2º lugar na categoria curta-metragem do Cinefoot 2017 e 2019, respectivamente). Fukuyama e Nascimento faturaram a Taça Cinefoot de longa em 2016 com “Ivair, o Príncipe do Futebol”; em 2020, a dupla lançou “Lusitanos”, sobre o centenário da Lusa).

“Eu Sou do Norte” é um doc de 16 minutos (selecionado para a mostra competitiva de curtas do festival) feito no ano da pandemia. E que mostra exatamente como atletas lidaram com mais essa bola quadrada. Estreia no Cinefoot online neste sábado, 21 de novembro, às sete da noite – e fica disponível na plataforma até segunda, 23/11, segunda-feira, também 19h.

Dentro do post, confira o teaser e a sinopse do curta.

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Na rede: “Irmãos no Futebol – A História dos Dois Corinthians”.

Na rede: “Irmãos no Futebol – A História dos Dois Corinthians”.

Uma dica de um excelente documentário que acabou de estrear no streaming, para todos interessados em história do futebol inglês e brasileiro, especialmente para o lado alvinegro da arquibancada: “Irmãos no Futebol – A História dos dois Corinthians”. Título inglês: “Brothers in Football”.
Qual é o time inglês mais popular no Brasil? United? Liverpool? City? Arsenal? Agora, esta é fácil: qual é o time AMADOR inglês mais popular no Brasil?

Certamente, o Corinthian-Casuals  Football Club, que inspirou o nome do Sport Club Corinthians Paulista, fundado depois da excursão brasileira de 1910 do Corinthian FC.
O doc de Chris Watney, conta essa relação, da origem do time inglês, criado em 1882 por “Pa” Jackson, secretário assistente honorário da FA, Football Association, a federação inglesa, pra fazer frente aos escoceses, ao “bando de loucos” que hoje peregrina até o estádio de Tolworth, no sul de Londres.
As excursões que popularizaram o futebol, influenciando o nome do clube paulista e até o uniforme do Real Madrid, as baixas na Primeira Guerra, as dificuldades, a fusão com o Casuals FC, em 1939, daí o nome atual, Corinthian-Casuals FC.
E mais. Watney conta no filme que, em 1892, Charles Miller, da seleção de Hampshire, reforçou o Corinthian numa partida. Como forma de compensar, o Corinthian deu bolas de futebol pra Charles Miller, que trouxe a #gorduchinha para o Brasil.

Para a atual geração de jogadores e torcedores corintianos dos dois lados do Atlântico, o auge da história é o amistoso entre as duas equipes, disputado poucos meses depois da inauguração da Arena Corinthians, em 2015. Tite era o técnico do Timão.
O doc “Irmãos no Futebol –  A História dos dois Corinthians” está disponível em plataformas que alugam ou vendem filmes, como You Tube, Looke e Now. 📽⚽️📺

O Jamie fez poucos amigos no Brasil? Hahaha!
Distintivo atual do Corinthian-Casuals FC

 

Filme: “Meu Mundial – Para Vencer Não Basta Jogar”.

Filme: “Meu Mundial – Para Vencer Não Basta Jogar”.


Estreou em cinemas do Brasil em setembro/2019 o filme: “Meu Mundial – Para Vencer Não Basta Jogar” (Mi Mundial – El Camino És La Recompensa). Dadas as poucas sessões (uma no Belas Artes e duas no Frei Caneca), não deve ficar uma segunda semana em cartaz. Uma pena, porque é uma interessante coprodução Uruguai-Argentina-Brasil. Uma típica matinê, para toda a família, com um recado claro sobre a Educação.

Conta a história de Fernando Torres, o Tito, jovem uruguaio com nome de jogador, que se destaca nos times de Nogales, no Uruguai. Muito bom de bola  – e um problema na escola -, atrai a atenção de um ganancioso empresário brasileiro, que promete contrato no Brasil. A família simples da jovem promessa – “o novo Neymar”, nas palavras do empresário – vai morar num belo apartamento de Montevidéu, de frente para a orla do rio da Prata, que banha a belíssima capital uruguaia. Mas… sempre tem um mas. E chega de spoiler. Família, amizade, o primeiro amor em cartaz.

O filme de Carlos Andrés Morelli é muito bem feito, cenas de futebol filmadas plasticamente, e tem atuações muito boas, especialmente a do menino Tito, interpretado por Facundo Campelo, e do pai, Ruben (Néstor Guzzini, premiado em Gramado).

“Meu Mundial” é baseado no livro “Mi Mundial”, de Daniel Baldi, ex-jogador, hoje escritor, levando as suas experiências nos gramados para a literatura, escrevendo especialmente para jovens.

Daniel Baldi chegou a jogar com Diego Lugano, ex-capitão da Celeste. Lugano (mencionado uma vez no filme) escreveu o prefácio do livro de Baldi e esteve na pré-estreia da película em São Paulo, no começo de setembro de 2019.  O ídolo são-paulino publicou no Twitter:

 

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Maradona em Cannes

Maradona em Cannes

“Diego Maradona”, o filme, vai estrear no festival de Cannes 2019, no mês de maio. Na metade de junho, o documentário de Asif Kapadia tem lançamento mundial.

Os produtores são os mesmos dos docs ‘Senna‘ e ‘Amy’. O diretor Kapadia nem queria mais saber de documentários esportivos, mas mudou de ideia depois de se deparar com 500 horas de material inédito sobre Maradona.
Já saiu o primeiro clip: o dia da apresentação de Diego ao Napoli, em 1984, quando a Serie A italiana dava as cartas no mundo. Confira:

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“Bobby Robson – More Than a Manager”


Ele era o técnico da Inglaterra que parou nas quartas-de-final da Copa de 1986, no México, diante do gol de mão e do gol da vida de Maradona. Também comandou o English Team até as semifinais na Itália, em 1990. Até chegar lá, ganhou alguns dos principais títulos da vida do Ipswich Town (Copas da Inglaterra em 1978 e da Uefa em 1981). Sir Bobby Robson treinou um conturbado Barça depois da era Cruyff técnico. Levou Ronaldo Fenômeno do PSV para o Camp Nou. Tinha como auxiliar o português José Mourinho (que faz caras hilárias enquanto ajuda o ‘boss’ a se expressar nas entrevistas).

“Bobby Robson – More Than a Manager” é um filmaço, que passou no Cinefoot SP em 2018 e logo depois chegou ao streaming. Espetacular montagem do rico material de arquivo, sem deixar de contar sobre a vida pessoal do treinador, que morreu em julho de 31 de julho de 2009, de câncer.

Pra quem curte futebol internacional, em especial o inglês e o espanhol. vale muito a pena conhecer este documentário. Confira o trailer. Continuar lendo ““Bobby Robson – More Than a Manager””

Bola na Tela: “Take the Ball, Pass the Ball”.

Bola na Tela: “Take the Ball, Pass the Ball”.

Post publicado em 9 de novembro de 2018

Take the ball, pass the ball.

O mantra repetido pelo hoje técnico do Manchester City dá o nome ao documentário coproduzido pela catalã Zoomsport e pela Universal Pictures com colaboração da Mediapro. Take the Ball, Pass the Ball (ou Toca y Pasa el Balón, no título em castelhano) trata dos quatro anos de Pep Guardiola no Barça. Passa em cinemas da Catalunha e da Inglaterra nesta sexta-feira. Ainda em novembro, vai ter sessões únicas em outras cidades da Europa (confira aqui).

Xavi, Iniesta, Piqué, Daniel Alves, Henry, Puyol, Busquets, Mascherano, Abidal, Eto’o e, claro, Messi dão seus depoimentos sobre a era Guardiola.

Duncan McMath, Graham Hunter, Marc Guillén e Víctor M. Gros assinam o documentário, baseado no livro “Barça – A Construção e a Trajetória do Melhor FC Barcelona de Todos os Tempos”, de Graham Hunter, publicado no Brasil pela Grande Área.

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“Onde a Moeda Cai em Pé – A História do São Paulo Futebol Clube”.

“Onde a Moeda Cai em Pé – A História do São Paulo Futebol Clube”.

8 de novembro de 2018

A história do São Paulo virou filme: “Onde a Moeda Cai em Pé”. Estreia nesta quinta, 8 de novembro, na rede Cinemark. No roteiro, os grandes títulos (no futebol e em outros esportes), a construção do Morumbi, os anos de ‘vacas magras’, os ídolos, os torcedores famosos. Direção de Alexandre Boechat, André Plihal e Pedro Jorge. Produção: Canal Azul (que já fez uma série de documentários sobre feitos de outros grandes clubes paulistas), Tocha Filmes e ESPN.


O título é uma referência a uma expressão dos anos 40. O São Paulo só seria campeão paulista se a moeda caísse em pé. Não acreditaram no Leônidas, né?

De acordo com o site oficial do clube, “Onde a Moeda Cai em Pé” vai passar em 20 cinemas de 19 cidades, sempre às sete da noite. Torcedor, é bom ficar esperto e correr pra bilheteria logo se quiser ver o doc na tela do cinema. Confira as salas que exibem o filme na semana da estreia: Continuar lendo ““Onde a Moeda Cai em Pé – A História do São Paulo Futebol Clube”.”

E a Taça Cinefoot 2018 foi para …

E a Taça Cinefoot 2018 foi para …

Documentários sobre ídolos da bola, grandes técnicos, torcidas, torcedores, seleções, clubes… da Portuguesa Santista à Chapecoense.

Futebol feminino.

Futebol de várzea.

E até ficção sobre futebol.

Terminou em São Paulo mais uma temporada do Cinefoot. E ao final das cinco rodadas, a Taça Cinefoot de melhor curta foi para “Todos Querem Colo-Colo”, do canal Peleja – uma bela reportagem de Murilo Megale, que foi a Santiago investigar a exploração do time mais popular do Chile pela ditadura Pinochet (1973-1990).
Filme completo aqui (vale muito a pena, são 17 minutos). Estádio Nacional, Carlos Caszely, eliminatórias da Copa de 1974, plebiscito sobre continuação do regime militar são alguns dos temas. Trailer abaixo:


Em segundo lugar na categoria curta, ficou a divertida comédia alemã “Um Bayern Diferente”.

A Taça Cinefoot de melhor longa foi para “Don Diego – Carne, Osso e Coração”, produção da SPFC Tv, canal oficial do tricolor paulista no You Tube. O doc aborda a despedida de Diego Lugano dos gramados. Sua relação com os demais jogadores, especialmente os mais jovens, num ano em que o São Paulo lutou pra não cair. Pode ser visto na íntegra neste link aqui. Trailer abaixo:

Outros premiados dentro do post. Continuar lendo “E a Taça Cinefoot 2018 foi para …”

#89. Documentário conta a saga do Arsenal, campeão inglês de 1989, nos instantes finais.

#89. Documentário conta a saga do Arsenal, campeão inglês de 1989, nos instantes finais.

Maio de 1989. Quarenta e um dias depois da tragédia de Hillsborough (estádio do Sheffield Wednesday), que provocou a morte de 96 torcedores do Liverpool, numa tarde de semifinal de Copa da Inglaterra (contra o Nottingham Forest), o campeonato inglês de primeira divisão (que ainda não era a Premie League) chegava à sua última rodada. Disputavam o título justamente o multicampeão Liverpool, que podia até perder por 1×0, e o Arsenal, que para acabar com um um jejum de 18 anos precisava vencer por 2×0. E em pleno Anfield, a fortaleza do Liverpool (que durante a fila do time vermelho e branco de Londres, ganhou ‘apenas’ 10 ligas inglesas e 4 de suas 5 Copas dos Campeões/Champions).

A saga da temporada 1988-1989 do Arsenal, enfim campeão inglês, é o tema do filme ‘89‘, lançado ano passado na Inglaterra e que aqui pode ser visto no You Tube (aluguel ou compra, alta definição ou não). É um documentário tradicional, com excelente material de arquivo, entrevistas feitas agora e boas artes. Indicado para quem gosta de futebol inglês, fundamental para quem quer saber mais sobre a história dos gooners. Para torcedores e simpatizantes do clube então de Highbury, é ouro puro. Deleite.

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Cartaz original do filme “89”, já disponível em streaming no Brasil.

Neste dia D, ou talvez dia G, de gunners, da “final” em Anfield, os jogadores do Arsenal entraram no gramado com flores em homenagens às vítimas de Hillsborough. Tá no filme “89”, que também mostra que o técnico George Graham, contratado do Millwall, tinha participado como jogador gooner do então último campeonato inglês conquistado pelo Arsenal, em 1970-71 (ano de dobradinha, campeonato e copa). Com sua fisionomia até meio parecida com o nosso conhecido Muricy Ramalho, ele fechou o time e conseguiu segurar o Liverpool no primeiro tempo da partida decisiva – dissecada quase jogada a jogada no filme – para ganhar no segundo tempo, com direito a um autêntico gol de ouro, nos acréscimos.

George Graham ainda levaria o Arsenal a um título de Copa das Copas, a Recopa europeia, em 1994, contra o Parma.

Confira o trailer de “89” dentro do post.

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“Papéis ao Vento”. Veja o filme. Leia o livro.

“Papéis ao Vento”. Veja o filme. Leia o livro.

Cartaz argentino de Papéis ao Vento, que passou nos cinemas em novembro de 2015. https://www.facebook.com/PapelesViento

Mario Pittilanga. Um jogador (fictício) que serviu a seleção Sub-17 da Argentina num Mundial. O jovem vai parar na terceira divisão do futebol argentino, emprestado ao Club Atlético Mitre, time que realmente existe, um aurinegro de uniforme como o do Peñarol, em Santiago del Estero, a mais de mil quilômetros a noroeste de Buenos Aires. O passe de Pittilanga está no nome da mãe de Mono e Fernando, torcedores fanáticos pelo Independiente de Avellaneda, o Rey de Copas. Mono pagou 310 mil dólares pelo passe da promessa de craque, e isso é tudo que ele deixa de herança para a filha, Guadalupe, depois de uma batalha contra um câncer no pâncreas. O mano Fernando se reúne com dois amigos de Mono – Maurício e Russo – e fazem de tudo pra tentar vender Pittilanga antes que o pibe ganhe passe libre do Platense e saia de graça. E isso inclui mudar a posição do jogador. De camisa 9 em 6. O centroavante vira zagueiro. Assim é “Papéis ao Vento”, produção argentina que passou como um ponta rápido por cinemas brasileiros no final de 2015 e está disponível nas plataformas. O filme, de Juan Taratuto, é baseado na novela “Papeles en el viento”, de Eduardo Sacheri, também roteirista da película. Sacheri, um torcedor fanático do Rojo, escreveu dois golaços dos cinema argentino, “O Segredo dos Seus Olhos” e “Metegol – Um Time Show de Bola”.

Flâmula do Independiente, El Rojo, El Rey de Copas.

Filme e livro, especialmente, são um tributo à amizade e claro, ao Independiente. As cenas no estádio Libertadores de América em dia de dérbi contra o Racing são de tirar o fôlego. Caso goste do filme e se interesse pela literatura futbolera argentina, vale a pena procurar o livro do Sacheri. Fica ainda mais clara a paixão – de Mono, dos outros personagens e do autor – pelo Rojo, pelas glórias da equipe comandada por Bochini nos 70 e 80. Aqui deixo o link para o e-book, em castelhano.

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