“Onde a Moeda Cai em Pé – A História do São Paulo Futebol Clube”.

“Onde a Moeda Cai em Pé – A História do São Paulo Futebol Clube”.

8 de novembro de 2018

A história do São Paulo virou filme: “Onde a Moeda Cai em Pé”. Estreia nesta quinta, 8 de novembro, na rede Cinemark. No roteiro, os grandes títulos (no futebol e em outros esportes), a construção do Morumbi, os anos de ‘vacas magras’, os ídolos, os torcedores famosos. Direção de Alexandre Boechat, André Plihal e Pedro Jorge. Produção: Canal Azul (que já fez uma série de documentários sobre feitos de outros grandes clubes paulistas), Tocha Filmes e ESPN.


O título é uma referência a uma expressão dos anos 40. O São Paulo só seria campeão paulista se a moeda caísse em pé. Não acreditaram no Leônidas, né?

De acordo com o site oficial do clube, “Onde a Moeda Cai em Pé” vai passar em 20 cinemas de 19 cidades, sempre às sete da noite. Torcedor, é bom ficar esperto e correr pra bilheteria logo se quiser ver o doc na tela do cinema. Confira as salas que exibem o filme na semana da estreia: Continuar lendo ““Onde a Moeda Cai em Pé – A História do São Paulo Futebol Clube”.”

O Leão voltou


Flâmula do Fortaleza Esporte Clube, que carimbou o bilhete para a Série A do Brasileirão 2019.
Desde 2006 o Leão do Pici não disputa a primeira divisão brasileira. Em 2017, estava na terceirona. Subiu, e no ano do centenário, a diretoria do Tricolor de Aço investiu. Trouxe Rogério Ceni pra ser o técnico. Modernizou a estrutura do futebol. E conseguiu o segundo acesso seguido, o lugarzinho tão desejado na Série A.

Parabéns, Fortaleza!

Rogério Ceni no banco

Ao som de “Hell’s Bells”, clássico do AC/DC (a música com que o São Paulo entrava em campo no Morumbi puxado pelo camisa 01), o tricolor paulista anunciou hoje seu novo técnico.


Até as máquinas rotativas dos jornais já sabiam. Rogério Ceni vai ser o técnico do São Paulo em 2017. Não fez nem um ano que o goleiro-artilheiro pendurou luvas e chuteiras, numa bela festa no Morumbi (11 de dezembro de 2015).fb_img_1449869451880-1

Quando o jovem Ceni chegou ao clube, em setembro de 1990, o mestre Telê Santana era o treinador do São Paulo. Ao longo de seus 25 anos no tricolor, Rogério trabalhou com treinadores como (entre outros) Muricy, Paulo Autuori, Levir Culpi, Juan Carlos Osorio, Bauza – na seleção, esteve com Felipão e Luxemburgo.  Algo deve ter aprendido, somando a sua experiência como goleiro tricampeão brasileiro, campeão da Libertadores e Mundial de Clubes. Suas entrevistas antes e depois dos jogos continham análises realistas de sua equipe e do adversário. Em 2016, pouco se ouviu falar dele, quase nenhum pitaco sobre a campanha do semifinalista na Libertadores, nem a péssima trajetória no Brasileirão. Ceni estava em outra, se preparando para assumir o cargo almejado mesmo antes da aposentadoria como atleta. Fez curso, visitas importantes.

O argentino Jorge Sampaoli, que levou o Chile ao título de Copa América, o alemão Jürgen Klopp (hoje no Liverpool), e o ex-chefe, o colombiano Osório (técnico do México), são citados como referências. Leio aqui e ali sobre o estilo de jogo desejado, ofensivo, com muita posse de bola, marcação desde o atacante. Resta saber os recursos humanos que Ceni terá. Hoje o elenco do São Paulo é fraco.

É cedo? Talvez. Mas futebol brasileiro está mesmo precisando de ideias novas, de novos nomes. Toda vez que um grande clube fica sem técnico, os nomes ventilados são quase sempre os mesmos. Abel, Luxa, Autuori, Levir, Marcelo Oliveira, Carpegiani, Oswaldo, Dunga, até Joel.  Continuar lendo “Rogério Ceni no banco”

O grand finale de um goleiro rock and roll

O grand finale de um goleiro rock and roll

Eu vi Rogério Ceni jogar.

Eu vi (pela TV) Rogério Ceni marcar seu primeiro gol, numa cobrança de falta, no interior de São Paulo.

Eu vi Rogério Ceni marcar um gol de falta numa decisão de campeonato paulista.

Vi o goleiro-artilheiro marcar dois gols de falta na mesma partida de Libertadores e perder o terceiro, que teoricamente seria mais fácil, de pênalti.

Vi o capitão do São Paulo erguer uma Copa Libertadores, edição em que marcou cinco gols. No fim do mesmo ano, levantou também o Mundial de Clubes, depois de marcar um gol numa semifinal e fazer uma partida memorável contra o Liverpool.

Vi pela TV Rogério pegar um pênalti e marcar dois gols numa mesma partida, no Mineirão,  em outra atuação nota 10, dias depois de uma das atuações mais criticadas debaixo das traves.

Vi o capitão tricolor erguer por três anos seguidos a taça de campeão brasileiro.

Vi o capitão deixar o jovem Lucas, que se despedia do futebol brasileiro rumo a Paris, levantar a Copa Sul-Americana, depois de uma violentíssima decisão, dentro e fora dos gramados.

Vi Rogério ficar decepcionado com derrotas e eliminações. Como um torcedor.

Também vi que o #M1T0 precisava pendurar as luvas e as chuteiras, infelizmente.

Também li e ouvi declarações de Ceni com as quais não necessariamente concordo. Não era de ficar em cima do muro. Há que se respeitar a opinião diferente. Algum torcedor do Santos vai deixar de idolatrar os feitos de Pelé por causa de suas opiniões e omissões?

O último dos 131 gols de Rogério Ceni como profissional foi longe do Morumbi. Foi no Castelão, de pênalti, contra o Ceará, na única competição que não conquistou, a Copa do Brasil, que ironicamente seria decidida por um gol de goleiro. Fernando Prass vai continuar batendo pênalti, vai tentar uma falta pelo Palmeiras? Tomara! O sucessor de Rogério no São Paulo, Denis, vai fazer seus golzinhos? Quem sabe? Ambos treinam bastante.

No Morumbi, em 11 de dezembro de 2015, eu vi Rogério Ceni subir e descer pela última vez o túnel do vestiário do time da casa como jogador profissional, numa noite de rock (Rogério deu uma canja no show dos são-paulinos da banda Ira!) emoção e homenagens – por coincidência na mesma semana da morte do ex-presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio. Que legal ver de novo em campo Raí (que infelizmente não teve uma partida de despedida), Cafu, Cerezo, Juninho Paulista, Müller, Amoroso, Josué, Mineiro, Aloísio Chulapa (rei de “assistências” pra Rogério), Lugano, Zetti batendo (e muito bem) um pênalti.

Adaptando a frase de Di Stéfano que virou título de biografia do artilheiro, agradeço a você, Rogério.

Gracias, viejo.  Continuar lendo “O grand finale de um goleiro rock and roll”

Máquina de bater faltas

Irado o comercial da Under Armour para lançar a camisa comemorativa dos 25 anos de Rogério Ceni no São Paulo e o novo terceiro uniforme do tricolor. A estreia dos novos kits (que já estão nas lojas) é na partida deste domingo, contra o Vasco, às 16h, no Morumbi, rodada 31 do Brasileirão 2015.

A camisa de goleiro ficou realmente bonita -vai vender bem- e a camisa 3 é diferente de tudo o que o São Paulo já vestiu (mas com o calção da mesma cor, vai ficar bem estranho).

No jogo de despedida de Ceni, os uniformes vão ser invertidos; o goleiro usa a bordô e os jogadores de linha usam o uniforme grafite, dedicado ao goleiro-artilheiro.
Continuar lendo “Máquina de bater faltas”

No meio do maior #barraco da história tricolor, começa a pré-venda da terceira camisa do São Paulo.

Finalmente, parceiros da Fifa que são gigantes em suas áreas, como a Coca-Cola e a Visa, acordaram e fizeram pressão por reformas na gestão do futebol mundial. Do jeito que está, não dá para ficar. E isso deveria valer pra um clube que virou um barril de pólvora como o São Paulo. Empresas que investem seu dinheiro no tricolor não devem gostar nem um pouco de ver o nome do clube em notícias que estão quase saindo das páginas esportivas para as policiais. Quase todo dia, surge uma notícia negativa pro clube do Morumbi.

Num momento em que os holofotes deveriam estar nos últimos jogos do capitão Rogério Ceni com a camisa 01 do São Paulo, o foco são as brigas internas (não mais restritas ao velho jogo da situação vs oposição), a dança das cadeiras na diretoria, o toma-lá-dá-cá de cargos, negócios questionados e a troca de técnico na reta final do Brasileirão e às vésperas de um complicadíssimo clássico San-São na semifinal da Copa do Brasil.

A saída de Juan Carlos Osorio pro México representa o fim de um dos poucos pontos elogiados pela crônica esportiva na atual gestão tricolor. Um técnico de ideias novas (no futebol do Brasil), muitas delas polêmicas (como o rodízio de jogadores), que teve a coragem de assumir que barrou a volta do ídolo Lugano. Osorio não tinha o apoio de Carlos Miguel Aidar, que antes também não apoiava Muricy. Aliás, será mesmo que Carlos Miguel Aidar realmente gosta de futebol ou só gosta do poder?

Nem parece, mas faltam de 9 a no máximo 13 jogos oficiais para a despedida do goleiro-artilheiro, o maior ídolo da história recente do São Paulo. Não se ouve falar de nenhuma ação para lotar o Morumbi nessa despedida anunciada. Por enquanto, a única homenagem parte do lançamento pela Under Armour de uma rara camisa 3, bordô para os jogadores de linha e grafite para o arqueiro tricolor. A estreia é no jogo do dia 18, contra o Vasco, no Morumbi, 16h. Este terceiro uniforme será usado em mais algumas partidas este ano e no começo de 2016. Confira.
IMG_20151007_231950 Continuar lendo “No meio do maior #barraco da história tricolor, começa a pré-venda da terceira camisa do São Paulo.”

25 anos de casa

11143251_10153569653224420_5002718638301754064_n
O São Paulo publicou um anúncio de página inteira, com uma versão um pouco maior da arte acima, no jornal Lance! em homenagem aos 25 anos de Rogério Ceni no clube do Morumbi. O site e as redes sociais do tricolor paulista publicaram um Top 25 dos jogos mais importantes de Ceni, num trabalho de Michael Serra, do arquivo histórico do São Paulo FC, que também preparou um e-book.

Na imprensa internacional, destaque para esta publicação no site do diário esportivo madrilenho “Marca. Continuar lendo “25 anos de casa”

A hora da despedida


Que festa emocionante o Liverpool e a fanática torcida dos Reds fizeram na despedida do capitão Steven Gerrard de Anfield. O camisa 8, que vai fazer 35 anos no final do mês, disputou ontem seu último jogo com a camisa vermelha no estádio do Liverpool. Assim que terminar a Premier League, Gerrard vai jogar pelo Los Angeles Galaxy, da Major League Soccer.

Na semana passada, até o Mourinho e a torcida do Chelsea aplaudiram a saída do jogador, no último clássico de SG8. Tá certo que o Gerrard ficou desconfiado, reclamou que no restante da partida a torcida azul pegou no pé dele. É do jogo.

https://www.facebook.com/BrasilLFC?fref=photo
https://www.facebook.com/BrasilLFC?fref=photo

Continuar lendo “A hora da despedida”

Um poster reúne os ídolos de 85 anos de história do São Paulo.

http://pennarellodesign.com/
http://pennarellodesign.com/

Poster em homenagem ao São Paulo Futebol Clube,  num belo trabalho do designer James Campbell Taylor, da Pennarello Design. Imagens de ídolos da história do tricolor, desde o São Paulo da Floresta, fundado em 25 de janeiro de 1930, formam o mapa estilizado do estado de São Paulo (comum nas calçadas da capital).

São reverenciados no poster grandes nomes como Friedenreich, Leônidas, Zizinho, Gerson, Pablo Forlán, Pedro Rocha, Chicão, Waldir Peres, Dario Pereyra, Careca, Müller, Silas, Raí, Zetti, Kaká e, claro, Rogério Ceni. Ainda bem que de ídolos a história do São Paulo está cheia, porque os cartolas, ultimamente, dão vergonha!

O poster do São Paulo pode ser comprado neste link aqui, no site da Pennarello. O designer James Campbell Taylor é  inglês de Nottingham, viveu na Itália e hoje mora em Nova York. É fanático por futebol, sua história e coleciona uniformes “vintage” de clubes e seleções. Mantém um site muito bacana, o Shirt Tales, em que não só mostra as peças de sua coleção, como aos poucos vai acrescentando textos que contextualizam a história dos times e jogadores que vestiram os #mantos clássicos. James Taylor fez duas séries de ilustrações que já recomendamos aqui no blog: cartazes alternativos para todas as Copas e a série Long Play Football Club, onde imaginou capas super estilosas para discos imaginários de craques dos gramados.   Vale a pena conferir. Continuar lendo “Um poster reúne os ídolos de 85 anos de história do São Paulo.”