A despedida de um mestre do comando da Seleção (também foi o último jogo OFICIAL de Zico e Sócrates com a amarelinha)*.

Não, não estou falando do Dunga, claro.

21 de junho de 1986. No estádio Jalisco, em Guadalajara, Brasil e França jogaram pelas quartas  final do Mundial 86, a segunda Copa do Mundo jogada no México. O ótimo atacante Careca marcou para o Brasil. O maestro da França, Michel Platini (dentro dos gramados, um gênio), empatou. Tensão. Pênalti a favor do Brasil. Zico, que acabara de entrar, bateu… e o goleiro francês Bats defendeu. O mata-mata foi decidido na cobrança de pênaltis. Desta vez, Zico converteu. Mas Sócrates e o bom zagueiro Júlio César perderam. O goleiro Carlos deu muito azar na cobrança de Bellone. A bola bateu na trave, nas costas de Carlos … e entrou no gol! ô zica: Brasil eliminado, França classificada pra semifinal (cairia diante da Alemanha).

Foi o último jogo com a seleção sob o comando do mestre Telê Santana, técnico do Brasil nos Mundiais de 1982 e 1986 (também foi o último jogo OFICIAL de Zico e Sócrates com a amarelinha, dica do leitor Fabiano Fabrício de Lima – ver na parte de comentários do post)

Sem dúvida, um dia infeliz para seleção, com muito azar também. Triste.

De acordo com o livro “Seleção Brasileira 90 anos – 1914-2004”, Antônio Carlos Napoleão e Roberto Assaf (editora Mauad), foram 52 jogos com Telê à frente do escrete canarinho. O mestre venceu 37, empatou dez e perdeu apenas cinco partidas.

2 comentários sobre “A despedida de um mestre do comando da Seleção (também foi o último jogo OFICIAL de Zico e Sócrates com a amarelinha)*.

  1. Este jogo foi também a última do Zico pela seleção, assim como de outros jogadores de sua geração como Sócrates, Júnior, Falcão?

  2. Você tem razão quanto ao Sócrates, o último jogo dele pela seleção foi esse, e ao Zico, que ainda teve uma amistoso de despedida da seleção em março de 1989, em Udine, na Itália. Derrota de 2×1 para um combinado do resto do mundo – jogo não oficial. Portanto podemos dizer que foi a última partida oficial de Zico na seleção.
    Quanto ao Falcão, entrou na vitória do Brasil contra a Argélia, na primeira fase do Mundial (6 de junho de 1986), e não jogou contra Irlanda do Norte, Polônia e França.
    A fonte é o excelente livro de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.

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