48 anos do Tri

48 anos do Tri

Grande achado num sebo ou feira de vinil, este LP traz gol a gol a campanha da seleção brasileira tricampeã do mundo, em vozes como as de Pedro Luiz e Fiori Gigliotti!
Também tem algumas músicas, como “Pra Frente Brasil” e “Camisa 12”, do homem-gol da MPB FC, Jorge Ben Jor. Aliás, sábado o ponta-de-lança do samba-rock toca em Sampa. Bora? Partiu, Espaço das Américas?
Presentão, hein? Rs!

A primeira estrela

A primeira estrela

Oito de junho. Há sessenta anos, a Seleção Brasileira estreava no Mundial de 1958: 3 a 0 na Áustria, 2 de Mazzola e 1 de Nilton Santos, em Uddevalla. A campanha vitoriosa na Suécia é o tema de uma expo temporária do Museu do Futebol, em São Paulo: A Primeira Estrela: o Brasil na Copa de 1958. Fica até 9 de setembro, de terça a domingo.

Manchestes de jornais, fotos, vídeos, depoimentos, curiosidades, linha do tempo, interação…

Mas o gol de placa está debaixo de uma escada, num velho túnel de acesso de jogadores ao gramado do Pacaembu, aberto pela primeira vez para visitantes do Museu do Futebol. As imagens dos 90 minutos da grande final – Brasil 5×2 Suécia, dona da casa- sincronizados com as transmissões de rádio da Nacional do Rio (Jorge Cury, Osvaldo Moreira) e da Bandeirantes de S. Paulo (Edson Leite, Pedro Luiz). Trabalhão do torcedor Carlos Augusto Marconi. Continuar lendo “A primeira estrela”

A lista de Tite

A lista de Tite
facebook.com/CBF/

Corinthians e Grêmio, atuais campeões do Brasileirão e da Libertadores, respectivamente, também campeões em seus estados, são os únicos clubes brasileiros a ceder jogadores para a seleção brasileira que vai à Rússia. Todos atletas de defesa. O goleiro Cássio e o lateral Fagner, do Corinthians, e o zagueiro Geromel, do Grêmio.

Na Premier League, atuam seis jogadores: quatro no campeão Manchester City (Ederson, Danilo, Fernandinho, Gabriel Jesus), um no Liverpool (Roberto Firmino), um no Chelsea (Willian).

Disputam La Liga cinco convocados: Philippe Coutinho e Paulinho, do Barça, Marcelo e Casemiro, do Real, mais Filipe Luís, lateral do Atleti.

No campeonato francês, os três do campeão PSG: Neymar e os zagueiros Marquinhos e Thiago Silva.

Da série A italiana vem três também: o goleiro titular, Alisson, da Roma, o zagueiro Miranda, da Inter, e o atacante Douglas Costa, da Juve.

Até o campeonato ucraniano tem 2 na seleção: Fred e Taison, do Shakhtar.

Renato Augusto está no Beijing Guoan, da China.

Minuto de silêncio para Waldir Peres

23 de julho de 2017

O goleiro que se notabilizou pelas conquistas na decisão por pênaltis, não defendeu nenhuma cobrança no seu maior título. Mesmo assim, Waldir Peres foi o herói do São Paulo na decisão do Brasileirão de 1977, já em março de 1978, ao usar toda sua experiência e catimba para enervar ainda mais os jogadores do Galo, dono da casa e favorito ao título. Três atleticanos desperdiçaram suas cobranças. Antes de Diego Alves, ótima contratação do Flamengo 2017, de São Victor, de São Marcos, antes de Dida e Taffarel, Waldir Peres ficou famoso por históricas defesas de pênaltis. Na final do Paulistão de 1975, contra a Portuguesa, não sem muita manha, defendeu os chutes de Dicá e de Tatá (Wilsinho mandou para fora). E numa excursão da seleção brasileira à Europa, em 1981, pegou duas vezes o pênalti chutado pelo alemão Breitner (o juiz mandou voltar porque o brasileiro avançou; Waldir defendeu de novo). Boas atuações como a desse amistoso carimbaram o passaporte de Waldir Peres Arruda para a Espanha’82, como titular daquela espetacular seleção de Telê. O moço nascido em Garça, interior de S.Paulo, em 1951, calvície avançando ainda na faixa dos 20, também foi às Copas de 1974 e 1978, como reserva. A única derrota, por 3 a 2 para a Itália, a chamada tragédia do Sarrià (antigo estádio do Espanyol de Barcelona), quando o Brasil poderia empatar,  foi a última das 39 partidas de Waldir com a camisa da Seleção.

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Tostão especial no @CasualF00tball #22.

Tostão especial no @CasualF00tball #22.

Ele foi um dos maiores… numa das maiores seleções de todos os tempos. Brilhou com a camisa celeste 5 estrelas (e também com a branca) do Cruzeiro. Não teve muito tempo no Vasco. Teve que parar. Estudou medicina. Virou doutor. Doutor Eduardo. Voltou ao futebol, como comentarista de TV e depois colunista, parada obrigatória para os olhos. Tostão é o tema do novo programa Casual Football, apresentado pelos parceiros Pedro Tattoo e Clayton Fagundes. Direção de Tattoo e Felipe Duarte. Pauta: Júlio César. Clique abaixo para ver.

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Morreu o Capitão do Tri. Descanse em paz, Carlos Alberto Torres.

25 de outubro de 2016

Que botonista nunca sonhou jogar com a seleção brasileira tricampeã mundial no México, em 70?

Homenagem da Botões Clássicos ao Capita (botoesclassicos.com.br)

Quem não gostaria de beijar a Taça do Mundo, levantando pela última vez a Jules Rimet, conquistada em definitivo por aquele time dos sonhos?

E ser o ‘Capita’, o capitão daquelas feras todas? Pelé, Tostão, Jairzinho, Gérson, Rivellino etc etc etc.

Carlos Alberto Torres (17/07/1944 – 25/10/2016) ainda fez mais. Assinou uma das mais lindas obras do futebol-arte da história das copas. Tiki-Taka? De Tostão pra Piazza. Piazza para Pelé. Pelé para Gérson. Do canhotinha para Clodoaldo. Clodoaldo driblou um, dois, três, quatro italianos, tocou para Rivellino. De Riva para Jairzinho. O furacão da Copa, que estava pela esquerda nesse momento, entrou em diagonal, tocou para Pelé, que passou a pelota com açúcar para Carlos Alberto… Gol do Brasil! O quarto sobre a Itália, na final da Copa de 1970, no estádio Azteca.

Para a Fifa, o mais bonito de uma lista de 100 gols brasileiros nos Mundiais.


Para muitos torcedores, o mais bonito das Copas!

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O primeiro de 1.283 gols do Rei Pelé

Camisas retrôs da Seleção, do Cosmos e do Santos, feitas pela Athleta, só na loja do Museu Pelé.
Camisas retrôs da Seleção, do Cosmos e do Santos, feitas pela Athleta, só na loja do Museu Pelé.

Sete de setembro de 1956. Um mês depois de chegar ao Santos, o jovem nascido em Três Corações (MG) estreou com a camisa do alvinegro praiano. No amistoso em que o Santos goleou por 7 a 1 o Corinthians FC de Santo André, o garoto entrou no segundo tempo, no lugar de Del Vechio, e marcou o sexto gol santista – o primeiro de mais de um milhar de gols que permite que toda a torcida brasileira cante hoje, a plenos pulmões:

Mil gols, mil gols, mil gols, só Pelé, só Pelé…

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, não tinha nem 16 anos.
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Geneton, um craque da arte de entrevistar.

O Brasil já não é um país muito preocupado com memória e esta semana perdeu um obstinado pelos grandes fatos da história. Morreu o jornalista e escritor pernambucano Geneton Moraes Neto. Partiu cedo demais. Deixou mulher, três filhos, quatro netos … e onze livros. Entre eles, Dossiê 50. O subtítulo explica: “um repórter em busca dos onze jogadores que entraram em campo para serem campeões do mundo em 1950, mas se tornaram personagens do maior drama da história do futebol brasileiro”.

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Foi frango de Barbosa? O lateral Bigode deveria ter cometido falta em Ghiggia? Nilton Santos deveria ter jogado? Houve falha de cobertura de Juvenal? Obdulio Varela deu um tapa em Bigode? A troca de concentração atrapalhou o sossego do elenco? E o clima de ‘já-ganhou’? Geneton deu voz aos 11 titulares da seleção de 1950 – Barbosa, Augusto, Juvenal, Bigode, Bauer, Danilo, Zizinho, Friaça, Jair Rosa Pinto, Ademir Menezes e Chico – e também ao treinador Flávio Costa. Para a caprichada reedição de 2013, lançada pela Maquinária Editora, entrevistou também o uruguaio Alcides Ghiggia, autor do gol do título. O livro virou filme, exibido na GloboNews e no festival CINEfoot.
E como se não bastasse todo o esforço de reportagem de ouvir todos os personagens, o texto ainda é espetacular.

Geneton batalhou pela “anistia” aos onze condenados do Maracanazo (especialmente Barbosa e Juvenal). Isso, antes do 7×1 no Mineirão, que libertou de vez a seleção de 50 (e deveria ter reabilitado também a camisa branca – como a da réplica da foto acima- amaldiçoada depois da conquista uruguaia no Rio).
Geneton morreu dois dias depois de outra grande decisão no Maracanã, guardadas as proporções entre uma final de Copa do Mundo e uma final olímpica. Continuar lendo “Geneton, um craque da arte de entrevistar.”

Os olímpicos

Eis a boa lista de 18 jogadores convocados por Rogério Micale para tentar a cobiçada medalha de ouro na Olimpíada. Boa sorte a todos!

  • Goleiros
  • Laterais
  • Zagueiros
  • Meio-campistas
  • Atacantes

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O futebol delas

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Por falar em futebol feminino, começou agora em janeiro, no Sesc Interlagos, a exposição O Futebol Delas – 20 anos de Futebol Feminino”. Vai até 10 de abril. Abre de quarta a domingo, das 10h às 16h.  Por meio de textos, vídeos, fotografias e objetos pessoais de jogadoras e comissão técnica, a mostra contra a história de 20 anos da participação da seleção brasileira nas cinco edições do torneio olímpico de futebol feminino. Duas vezes seguida, o Brasil voltou com a medalha de prata: Atenas 2004 e Pequim 2012.

Quem sabe agora, no Rio 2016? Continuar lendo “O futebol delas”