
Não, Aladdin Sane não era do River Plate ou do Rayo Vallecano. O genial David Bowie (1947-2016) não estava nem aí para o futebol e não torcia pra nenhum time, como o Lemmy (líder do Motörhead, que nos deixou no finalzinho de 2015). Sem grilos. O planeta bola – que hoje premiou os melhores de 2015, como o extraterrestre Lionel Messi – não deixou de prestar sua homenagens a David Robert Jones, londrino do Brixton.
Como a bela imagem que ilustra este post, arte do blog argentino La Casaca, que em 2015 adaptou a capa do LP “Aladdin Sane” para uma camisa de futebol. Dica do Futebol no País da Música, novo blog do jornalista Beto Xavier.
#GraciasBowie pic.twitter.com/HoXb45j8Rn
— LaCasaca (@LaCasacaBlog) 11 janeiro 2016
Quem sabe se ele tivesse nascido mais ao norte, perto do Arsenal do Nick Hornby ou do Tottenham do pai da Amy, ou a leste de Londres, casa do West Ham United, de tantos roqueiros, do metal ao punk.
Por sinal, o eterno técnico do Arsenal, o francês Arsene Wenger, foi perguntado sobre a morte de Bowie numa das tradicionais coletivas que os profissionais de futebol estão acostumados a dar. E falou bonito.
Sou fã da música de Bowie, claro. A mensagem que ele deu pra minha geração foi importante, depois da segunda Guerra Mundial. Seja forte o bastante para ser você mesmo”.
Depois dessa, Wenger inspirou até ilustração com a maquiagem do Aladdin Sane.
VIDEO: Arsene Wenger pays tribute to David Bowie for inspiring a generation… https://t.co/TLchud389D pic.twitter.com/8OEqAd4v6v
— JOE.co.uk (@JOE_co_uk) 11 janeiro 2016