Réplica do segundo uniforme da Seleção Brasileira pentacampeã do mundo em 2002, no Mundial disputado na Coreia e Japão. Foi “a” Copa de Ronaldo Fenômeno, Rivaldo Maravilha, ‘São’ Marcos, Luiz Felipe Scolari. A Copa de muitos erros de arbitragem e de acordar de madrugada para ver as transmissões ao vivo, do outro lado do mundo. Na final, há exatos 10 anos, o Brasil venceu a Alemanha por 2 a 0, dois gols do Fenômeno. Veja a seguir a ficha técnica da final e os 23 jogadores da “Família Scolari”. Continuar lendo “Pentacampeão!”
Mês: junho 2012
La Roja x Azzurra. Jogão na final da Eurocopa.
Galera, falta menos de um ano para a Copa das Confederações, aqui no Brasil. E nesse domingo a gente terá uma decisão entre dois dos desde já favoritos da Confederations Cup. A Espanha, atual campeã do mundo, e a Itália, que ao se classificar para a final da Euro 2012, carimbou seu passaporte para o Brasil 2013. E pelo que a gente viu hoje à tarde, não dá para apontar um favorito na final da Eurocopa. Vai ser um belo confronto entre duas escolas. A espanhola que controla muito a posse de bola, que joga o futebol “tiki-taka” citado até na canção do Estopa para incentivar La Roja, conduzido por Xavi e Iniesta, mas faz poucos gols. E a escola italiana, de muita marcação, pressão até no campo de um adversário como a Alemanha, eficiência na conclusão, com o maestro Pirlo comandando o meio de campo. Itália que sempre se classifica aos trancos e barrancos, mas tá sempre chegando… Teremos ainda um grande duelo entre goleiros também: Casillas x Buffon – que seguramente estão entre os cinco melhores do mundo. E Balotelli – que pode ser o fator surpresa.
Espanha vs Itália. É neste domingo. Vai ser um jogão! Continuar lendo “La Roja x Azzurra. Jogão na final da Eurocopa.”
A América de olho na Bombonera
Estádio Alberto J. Armando, La Bombonera, bairro de La Boca, Buenos Aires. É aqui que começa o que pode ser a maior final da Copa Libertadores. Boca Juniors x Corinthians. O time do povo da Argentina recebe o time do povo de São Paulo, com enorme torcida em muitos outros estados. O Corinthians tenta seu primeiro título da copa, justo quando não tem galáticos no time, mas jogadores experientes, com “cancha” de Libertadores, como Danilo e Alex. E logo contra um dos maiores colecionadores de copas. O Boca tem 6 Libertadores (taças que valoriza de montão no seu museu) e quer igualar o número de conquistas do Independiente, de Avellaneda, ao lado de B.Aires (para ter uma ideia da obsessão hermana por essa copa, o estádio do Independiente hoje se chama Libertadores de América).
Republico o post do rolê do blog, do comecinho do torneio Clausura 2012, que o Boca acabaria perdendo para o Arsenal de Sarandí – pela primeira vez campeão argentino (confira o post). Continuar lendo “A América de olho na Bombonera”
Meias-finais. Semifinales. Semifinale. Semifinali.
Resultado atualizado em 28/06/12, às 17h40
- Quarta-feira, 15h45: Portugal 0x0 Espanha, na Ucrânia. A Espanha venceu nos pênaltis por 4×2 e está na final. Luta pelo 3º título, segundo seguido.
- Quinta-feira, 15h45, Alemanha 1×2 Itália, na Polônia. Dois gols de Balotelli no 1º tempo. Özil diminuiu no finalzinho, de pênalti. Itália na final da Euro – e na Copa das Confederações 2013, porque a Espanha já estava garantida, como campeã do mundo.
Expo: Cinquentenário da Copa do Mundo de 1962
Quem passar perto do Memorial da América Latina, em S. Paulo, pode curtir até 8 de julho uma exposição sobre os 50 anos do Mundial no Chile. Painéis de fotos, súmulas, réplica da Taça Jules Rimet, camisas de jogadores e até o VT da final contra a Tchecoslováquia podem ser vistos no Memorial das 9 às 18h. Continuar lendo “Expo: Cinquentenário da Copa do Mundo de 1962”
Arsenal de Sarandi: campeones
Distintivo do Arsenal de Sarandí, que foi campeão argentino pela primeira vez. O celeste y rojo ganhou o torneio Clausura 2012, deixando pra trás o todo poderoso Boca, adversário do Corinthians na grande final da Libertadores 2012.
O novo visual da minha Coluna de Música

Esse é um dos novos visuais do braço sonoro do Fut Pop Clube, a Coluna de Música. Os logotipos que vão se revezar no cabeçalho da Coluna são um trabalho muito bacana da artista plástica Lais Sobral (que no ano passado fez a expo “Bonequinhas de Luxo”). Aos poucos, vou tentar incrementar o visual da Coluna. E aumentar a frequência dos posts. Enquanto isso, convido você a conferir algumas das seções fixas, como Som na Tela e Discão.
- Conheça a Coluna de Música.
- Página da artista plástica Lais Sobral no Flickr. Muito obrigado e parabéns pelo seu trabalho, Lais.
River Plate, campeão da segundona, está de volta à primeira.
O River Plate é o campeão da Primera B Nacional, na prática a segundona argentina. Os “millionarios” estão de volta à primeira divisão. A flâmula, que eu comprei este ano na loja do clube, recorda um tempo em que o River era chamado de Máquina (saiba mais sobre essa “locomotiva” no post anterior). Vamos ver se depois de passar um ano inteiro no “inferno”, o River retoma o caminho vitorioso, como aconteceu com alguns grandes clubes brasileiros que desceram, logo subiram e cresceram muito. A primeira diferença é que a conquista do título da segundona foi muito mais dramática para o River do que para alguns grandes brasileiros. E nesse drama, um dos personagens de destaque é o Trezeguet, que voltou ao país de origem para defender a camisa do time de coração. Trezegol! Ele fez os 2 da vitória dos da “banda roja” contra o Almirante Brown no Monumental de Nuñez. Bravo!
Dentro do post, capa de uma edição especial da revista “El Gráfico”, de junho/2008, comemorativa do último título de primeira divisão do River, o Clausura 2008.
Continuar lendo “River Plate, campeão da segundona, está de volta à primeira.”
O frevo do bi (final). Há 50 anos, o “primeiro-ministro” Mauro Ramos erguia a Taça Jules Rimet.
“Não há, em toda a história das Copas, uma equipe tão bicampeã como aquela nossa. Tão gloriosa. E provo o que digo, Porque a Itália, bi em 1934 e 1938, repetiu apenas dois jogadores. Já o Brasil foi praticamente o mesmo”. Didi, bicampeão em 1958 e 1962, no livro “Didi – O Gênio da Folha-Seca”, de Péris Ribeiro.
A seleção brasileira foi bicampeã do mundo em 17 de junho de 1962 com 8 titulares da final de 1958 (“O Ano em que o Mundo Descobriu o Brasil”, belo documentário). As novidades eram: Amarildo, o “Possesso”, que substituiu Pelé a partir da terceira partida, contra a Espanha. Zózimo, reserva do zagueiro Orlando na Suécia. E seu companheiro de zaga, Mauro Ramos, reserva do capitão Bellini quatro anos antes, em 1962 virou titular na marra – e capitão do time.
Capitão, nada, primeiro-ministro, como Carlos Drummond “propôs” na deliciosa crônica “Seleção de Ouro”, publicada no extinto jornal carioca “Correio da Manhã”, em 20 de junho de 1962 (três dias depois do bicampeonato), um dos gols de letra compilados por dois netos do poeta no livro “Quando É Dia de Futebol”, editado em 2002 pela Record. Drummond também “escalou” o “velhinho sabido” Nilton Santos (o craque “enciclopédia do futebol tinha 37 anos em 1962) no ministério da Justiça. Na Fazenda, Gylmar (“defendeu a meta como o Tesouro”, justificou CDA). Carlos Drummond de Andrade definiu Zagallo como “ministro para várias pastas… dada a sua capacidade de estar em todas”. Para Garrincha, Drummond lembrou o ministério da Aeronáutica, “pois com suas fintas, dribles e arrancadas impossíveis, atravessar o mundo campo entupido de adversários é o mesmo que voar em céu desimpedido, qual passarinho”. Gol como os de Pelé, Drummond!
Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia
Estádio Nacional – Santiago, Chile, 17/06/1962
Público: 69.000 pessoas
Brasil – Gylmar, Djalma Santos, Mauro Ramos, Zózimo e Nilton Santos; Zito, Didi e Zagallo; Garrincha, Vavá e Amarildo.
Tchecoslováquia – Schroiff, Tichy, Popluhar, Pluskal e Novak; Masopust e Pospichal; Scherer, Kvasnak, Kadabra e Jelinek.
Gols: Masopust abriu o placar para os tcheco-eslovacos; Amarildo empatou para o Brasil logo depois; no segundo tempo, o volante Zito subiu, literalmente, e marcou de cabeça; Vavá aproveitou a bobeada de Schroiff para definir a volta olímpica.
Dentro do post, a numeração dos 22 bicampeões do mundo e o clube que defendiam em 1962. Continuar lendo “O frevo do bi (final). Há 50 anos, o “primeiro-ministro” Mauro Ramos erguia a Taça Jules Rimet.”
Libertadores, sua linda! 20 anos do primeiro título continental do São Paulo.

Morumbi, 17 de junho. O São Paulo entra em campo com Zetti, Cafu, Antônio Carlos, Ronaldão e Ivan; Adílson Pintado e Raí; Müller, Palhinha e Elivélton. Saudade desses tempos, não, torcedor são-paulino? No 17 de junho de 2012, o atual time do São Paulo entrou em campo com camisas em homenagem aos campeões da Libertadores de 1992, a primeira das três que o tricolor do Morumbi guarda orgulhosamente no seu Memorial. O goleiro Denis lembrou Zetti, um dos heróis da conquista. O camisa 10, Jádson, representou Raí. Lucas, com a 7 de Müller, que Telê substituiu durante o jogo contra o Newell´s por Macedo. Quem sabe, os homenageados de 1992 – alguns deles estiveram no Morumbi, neste domingo – não inspiram a classe de 2012?
Em 17 de junho de 1992, Fernando Collor ainda era o presidente do Brasil, o Rio tinha acabado de sediar a conferência Eco-92, o Nirvana revolucionava o planeta do som com o #discão “Nevermind” e o hit “Smells Like Teen Spirit”… e a flâmula do São Paulo ainda era assim, como a da foto. Sem estrelas vermelhas em cima do escudo, só as duas douradas, que se referem aos recordes mundiais de Adhemar Ferreira da Silva, atleta tricolor, no salto triplo. O São Paulo decidiu no Morumbi superlotado (105 mil pagantes) a Copa Libertadores de 1992 contra os argentinos do Newell´s Old Boys, time treinado por Marcelo El Loco Bielsa. No primeiro jogo da final, em Rosário, o Newell´s venceu por 1×0, gol de pênalti, duvidoso como o sofrido por Macedo e convertido por Raí na partida do Morumbi.
A decisão foi para a cobrança de pênaltis. Zetti viu Berizzo e Mendoza desperdiçarem suas cobranças (pelo São Paulo, Raí, Ivan e Cafu converteram; Ronaldão perdeu). Quinta e última cobrança do Newell´s: Gamboa, melhor jogador do time. O ex-goleiro do Palmeiras, reabilitado por Telê Santana e pelo expert Valdir Joaquim de Moraes no São Paulo, voou e fez uma defesa histórica, narrada assim pelo “pai da matéria” Osmar Santos. “Zetti! Zetti! Zetti” – gritou Galvão Bueno na rede OM, em noite de recorde de audiência. Zetti se levantou, ficou parado alguns segundos e… começou a maior festa! O São Paulo era enfim campeão da Copa Libertadores! Milhares de torcedores invadiram o gramado do Morumbi para comemorar a grande conquista – é uma cena que ainda impressiona, 20 anos depois! O último clube brasileiro a levantar a Libertadores tinha sido o Grêmio, em 1983. Podemos dizer que aquele São Paulo de Telê Santana de alguma forma recolocou o futebol brasileiro no caminho dos títulos – dois anos depois, a Seleção de Parreira liderada por Romário obteve o tetra, com vários jogadores desse São Paulo de Telê no elenco: Zetti, Cafu, Ronaldo – em 94 jogando no futebol japonês – Müller, Raí – desde o meio de 93 no PSG – e Leonardo – que chegou depois.

Raí, o capitão e o eterno camisa 10 do São Paulo, ergueu a copa. Palhinha foi o artilheiro, com 7 gols. Mas o caminho do então campeão paulista e brasileiro rumo ao que aquela altura representava o maior título da história do tricolor foi acidetado, com o suor, a garra, o sofrimento e emoção que uma Libertadores exige. Veja a campanha do campeão: Continuar lendo “Libertadores, sua linda! 20 anos do primeiro título continental do São Paulo.”