Era o jogo “Vamos sair da crise?”. E o hexa de casa se deu melhor. 2 vira, 4 a 1 acaba. Melhor atuação do São Paulo neste Brasileirão, com a estreia do seu capitão, o goleiro&artilheiro Rogério Ceni na edição 2012. O que contribuiu e muito para o bom público no Morumbi. Mais de 33 mil pessoas. Deveria ser proibido abrir esse estádio tão grande para menos de 20 mil pessoas. Rogério não vai jogar pra sempre. É bom o torcedor são-paulino aproveitar. Em post anterior,atualizei a lista com todos os 103 gols de Rogério Ceni.
Luís Fabiano mais tranquilo, deixou uma dobradinha, e o jovem Ademílson em grande tarde.
Olha, no Flamengo o trem tá feio. Posso estar muito enganado, mas não sei se Dorival Júnior é “o cara” para arrumar o time rubro-negro. Continuar lendo “No clássico dos hexacampeões, só deu São Paulo.”
Mês: julho 2012
Gorduchinha 2014: Oooosmar Santos!
“É fogo no boné do guarda/Ripa na chulipa/ Pimba na Gorduchinha/Tiruli, tirulilá/Eee queee goooool!”.
Que bonito é /as bandeiras tremulando /a torcida delirando/ vendo a rede balançar! A campanha para que a bola da Copa do Mundo de 2014 receba o carinhoso nome de Gorduchinha é “uma jogada do do do peru” do ataque formado por amigos e fãs do locutor Osmar Santos (veja as páginas da campanha Gorduchinha 2014 no Twitter e no Face). Aproveito o aniversário de Osmar Santos, o “pai da matéria”, 63 anos neste 28 de julho, para dar meu total apoio à essa campanha. Que tal eleições Diretas Já para escolher o nome da bola da Copa, hein? Alias, Diretas Já para presidente do São Paulo também!
Adoro rádio. Gosto muito de inúmeros locutores. Mas na minha opinião, Osmar Santos foi, é e sempre será o maior locutor esportivo de todos os tempos. O cara revolucionou o rádio esportivo brasileiro, nos anos 70, com transmissões cheias de humor, vinhetas e música. A escalação do trio de arbitragem, por exemplo, vinha depois de uma vinheta com um trecho de “Camisa Molhada”, clássico do tricolor Carlinhos Vergueiro e do corintiano Toquinho sobre o futebol de várzea. E os apelidos que Osmar dava? Edmundo, o “animal”. Serginho Chulapa, o “tamanduá-bandeira do futebol brasileiro”. Jorge Mendonça era o “Jojô Beleza” (há uma narração de gol do palmeirense numa das salas do Museu do Futebol’.
Sua narração “discoteque”, “livre, leve e solta” exerce influência até hoje – os que eu mais gosto de ouvir são locutores que seguem claramente a escola Osmar Santos. Vejo que o site Gorduchinha 2014 disponibiliza algumas narrações clássicas do pai da matéria para baixar no celular (confira aqui).
Na voz de Osmar, os 90 minutos eram como um gol. E o gol, então, era uma festa. Que me lembra a vinheta usada durante muitos anos pela rádio em que explodiu, a jovem rádio Jovem Pan de São Paulo.
“É gol, que felicidade! É gol, o meu time é alegria da cidade”” – “Replay”, sucesso do Trio Esperança, depois regravada pelo Trio Mocotó.
“Osmar Santos – O Milagre da Vida” é a biografia muito bem escrita por Paulo Matiussi, tema de post anterior.
By the way, o Troféu Osmar Santos (dado pelo jornal “Lance” ao melhor do 1º turno) desse ano parece que tem um favorito: o Atlético Mineiro. Bela campanha do Galo.
Um locutor que me lembrou a originalidade de Osmar Santos foi a de um xará meu português, o João Ricardo Pateiro. Dá uma olhada só no post anterior, “Golo do rádio esportivo português”.
Anima Mundi 2012 em São Paulo
Paro a bola no meio de campo para falar de cinema. De animação.
Começou a edição paulista do Anima Mundi, no Memorial da América Latina (Metrô: Barra Funda) e no CCBB.
Tive a oportunidade de acompanhar um “Papo Animado” com a diretora Sarah Cox, que mostrou curtas muito bem feitos, com forte mensagem, e um projeto sensacional: o Tate Movie Project, que estimulou crianças de toda a Inglaterra a participar de uma animação. E o resultado, “The Itch of the Golden Nit” (“A Coceira da Lêndea Dourada“). Veja trechos aqui. Impressionante a qualidade de tudo que envolve a Aardman Animations, parceira do filme.
Abaixo, o trailer do filme que venceu o festival no Rio: “Head Over Heels”, trabalho de graduação do diretor Tim Reckart na National Film and Television School, NFTS, na Inglaterra.
A sinopse de “Head Over Heels”, curta de 10 minutos: um homem e sua esposa vêm se distanciado ao longo do tempo. Ele vive no térreo, ela vive no teto, e o casamento mal se equilibra. Essa produção britânica está na sessão ‘Curtas 7’ (quinta-feira, 18h, sala 1 do Memorial; sábado, 19h30, na sala 3). Os ingressos custam 8 reais. Meia: quatro.
Continuar lendo “Anima Mundi 2012 em São Paulo”
Fla-Flu. Breve, num cinema perto de você.
Fiquei sabendo na rede de um filme sobre o centenário dérbi carioca. “Fla-Flu – O Filme” está em produção. A equipe do tricolor Renato Terra (“Uma Noite em 67”) e do rubro-negro Pedro Von Krüger esteve no Engenhão, três rodadas atrás, para registrar o clássico dos 100 anos que terminou com a vitória do Fluminense por 1×0 (Fred). A produção já começou a pesquisa e procura histórias interessantes dos torcedores sobre o Fla-Flu, como a de um homem que faltou ao próprio casamento para ir ao clássico! – detalhes na página oficial do filme no Facebook. Continuar lendo “Fla-Flu. Breve, num cinema perto de você.”
Up the Hammers
Publico o novo uniforme nº 1 do tradicional clube londrino West Ham United, que volta à Premier League inglesa na temporada 2012/13, em homenagem ao baixista Steve Harris, um torcedor fanático dos ‘Hammers’. O líder do Iron Maiden, que chegou a jogar nas categorias de base do West Ham, lança em setembro seu primeiro disco-solo, ‘British Lion’ (confira a notícia na Coluna de Música) – certamente com muito metal pesado.

No lado B, ou melhor, dentro do post, o segundo uniforme do West Ham United para a temporada 2012/13.
Continuar lendo “Up the Hammers”
“Bugrinos – O Filme do Guarani Futebol Clube”
Este é o trailer do documentário sobre o centenário do Bugre, “Bugrinos – O Filme do Guarani Futebol Clube”, dirigindo pelo cineasta Samir Cheida, que acaba de fazer a última entrevista, com Neto. O diretor também gravou com heróis do acesso do Guarani à elite do futebol paulista, conquistado em 1949 (foi o segundo clube do interior a subir, depois do XV de Piracicaba). Campeões brasileiros de 1978, como o artilheiro Careca e o técnico Carlos Alberto Silva. Craques da belíssima campanha no Brasileirão 86 (como o ponta João Paulo, vice-campeão numa das finais mais loucas da história, com o São Paulo). E outras ´pratas da casa’, como o atacante Amoroso, que foi artilheiro do Brasileirão de 1994 – no caso, seria melhor dizer “ouro da casa”. Em 94, Amoroso ganhou da revista “Placar” a Bola de Prata de melhor atacante e a Bola de Ouro como o “MVP” do campeonato. Depois, brilhou em clubes como Verdy Kawasaki, Flamengo, Parma, Borussia Dortmund, campeão e artilheiro alemão em 2001/02, São Paulo (campeão da Libertadores e do Mundial de clubes, em 2005) e Grêmio.
O filme está em fase de montagem. A ideia de Samir Cheida é fazer uma estreia no cinema e lançar um DVD.
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MADchester City
Publicado em 19/07/2012

Você acha que o britpopper Noel Gallager (ex-Oasis, hoje à frente do seu High Flying Birds) é meio “marrento”? Imagina como o rock estrela deve estar se achando depois que o time de coração voltou a ganhar depois de 44 anos- e de modo sensacional – o campeonato inglês. Foi legal essa ação do Manchester City junto com a Umbro, fornecedora de material esportivo dos azuis: no lançamento dos novos uniformes do MCFC, no começo de julho, o torcedor célebre posou ao lado do capitão do time, Vincent Kompany. As fotos foram tiradas por Kevin Cummins, fotógrafo de rock e também um torcedor citizen. No lado B, digo, dentro do post, o uniforme nº2 do Manchester City para a temporada 2012/2013. Continuar lendo “MADchester City”
Torneio Rio-São Paulo
Na superquarta com três clássicos entre times cariocas e paulistas, lembro do Torneio Rio-São Paulo, que teve muitas idas e vindas. Vamos à lista dos campeões:
- 1933 – Palestra Itália (o Palmeiras a partir de 1942)
- 1950 – Corinthians
- 1951 – Palmeiras
- 1952 – Portuguesa de Desportos
- 1953 – Corinthians
- 1954 – Corinthians
- 1955 – Portuguesa de Desportos
- 1957 – Fluminense
- 1958 – Vasco da Gama
- 1959 – Santos
- 1960 – Fluminense
- 1961 – Flamengo
- 1962 – Botafogo
- 1963 – Santos
- 1964 – Botafogo e Santos
- 1965 – Palmeiras
- 1966 – Botafogo, Corinthians, Santos e Vasco
- 1993 – Palmeiras
- 1997 – Santos
- 1998 – Botafogo
- 1999 – Vasco da Gama
- 2000 – Palmeiras
- 2001 – São Paulo – brilhou a estrela do “molequinho” Kaká: na camisa nº30, “Cacá“.
- 2002 – Corinthians Continuar lendo “Torneio Rio-São Paulo”
Debate-bola: rodada dupla sobre Friedenreich e “La Doce”
Da Fúria à La Roja

Fiquei sabendo via caderno de Esportes do ‘Estadão’ de um livro que pode interessar a todos os “futboleros” que se interessam pelo futebol espanhol ou se interessam por ler e pesquisar sobre história desse esporte. O jornalista e escritor Jimmy Burns, especialista em cultura, futebol e história da Espanha, lançou “La Roja – A Journey Through Spanish Football” (título da edição inglesa). A edição americana em ‘paperback’, mencionada pelo Estadão, tem o título “La Roja – How Soccer Conquered Spain and How Spanish Soccer Conquered the World“, editada pela Nation Books.
O autor nasceu em Madri, de mãe espanhola e pai inglês (jornalista, escritor, editor). Cresceu curtindo o Real Madrid de Di Stéfano no Bernabéu. Mas o Barça de Cruyff o conquistou. Jimmy Burns tem livros sobre o Barcelona (Barça – La Pasión de Un Pueblo/A People´s Passion), Maradona (La Mano de Diós/ The Hand of God), que passou como um vulcão por Barcelona antes de ser ídolo em Nápoles e, mais recentemente, sobre David Beckham e o Real galático (Cuando Beckham llegó a España: El Poder, La Galáxia y el Real Madrid).
No novo livro, La Roja, Jimmy Burns conta a história do futebol espanhol, desde que os ingleses levaram bolas para Bilbao, contextualiza a peculiar reunião de povos, culturas e línguas diferentes que é a Espanha, a vitória de Franco e sua relação com o futebol, os estrangeiros que fortaleceram os dois maiores clubes (Di Stéfano, Kubala, os holandeses do Barça), a democratização do país, Beckham e cia galática, Guardiola e, enfim, o título da Copa do Mundo. Fúria era o apelido da seleção espanhola na era Franco. Recentemente, só leio referências à seleção como La Roja, cor da camisa. Nos tempos de Franco, que derrotou os comunistas, isso seria inimaginável. Faz sentido. Continuar lendo “Da Fúria à La Roja”