Ele era o técnico da Inglaterra que parou nas quartas-de-final da Copa de 1986, no México, diante do gol de mão e do gol da vida de Maradona. Também comandou o English Team até as semifinais na Itália, em 1990. Até chegar lá, ganhou alguns dos principais títulos da vida do Ipswich Town (Copas da Inglaterra em 1978 e da Uefa em 1981). Sir Bobby Robson treinou um conturbado Barça depois da era Cruyff técnico. Levou Ronaldo Fenômeno do PSV para o Camp Nou. Tinha como auxiliar o português José Mourinho (que faz caras hilárias enquanto ajuda o ‘boss’ a se expressar nas entrevistas).
“Bobby Robson – More Than a Manager” é um filmaço, que passou no Cinefoot SP em 2018 e logo depois chegou ao streaming. Espetacular montagem do rico material de arquivo, sem deixar de contar sobre a vida pessoal do treinador, que morreu em julho de 31 de julho de 2009, de câncer.
Foram dez jogos em cerca de 20 dias. Dez estádios diferentes, oito deles inéditos para o blog Fut Pop Clube. Abaixo, um resumo do #RolêDoFutPopClube, temporada 2018, por campos da Inglaterra e Espanha.
Tottenham Hotspur 2×0 Huddersfield Town FC, Wembley Stadium, 3 de março de 2018.
Vitória do Tottenham em Wembley, 3 de março de 2018.
Conhecer Wembley era um sonho de muitos anos – infelizmente não visitei o estádio como era antes. A temporada inteira dos Spurs no estádio nacional da Inglaterra, casa oficial da seleção inglesa, proporcionou a oportunidade. Ok, não foi nenhum clássico, mas uma partida em que os lillywhites consolidaram a boa campanha na Premier League 2017-2018 com mais uma vitória, pela 29ª rodada. Fui pra ver Harry Kane e acabei assistindo ao sul-coreano Son brilhar, marcando os dois gols. Atmosfera muito bacana, que já começa no caminho entre a estação Wembley Park e o estádio. Tente resistir à oferta de programas, cachecóis, pins e até flâmulas nas bancas e mãos dos vendedores…
Wembley, 3/03/2018
O brasileiro Lucas Moura (São Paulo, PSG) entrou no final, puxou algumas bolas, mas não foi muito adiante em contra-ataques. 68.311 espectadores contribuíram para o belo espetáculo. Mais desse jogo no post anterior. Dias depois, os Spurs seriam eliminados da Champions pela Juve dentro de Wembley.
Crystal Palace 2×3 Manchester United, Selhurst Park, 5 de março de 2018
Selhurst Park, março de 2018.
Dois dias depois do jogo do Tottenham, ainda pela rodada 29 da Premier, FutPopClube foi ao sul de Londres numa segunda-feira à noite conhecer o estádio do Crystal Palace, numa partida emocionante contra o Man United, de José Mourinho. Vinte e oito mil pessoas no Selhurst Park, que é um alçapão – tive a sensação que aquilo é um barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento. Panela de pressão total, tribunas grudadas no campo. Uma torcida participante o tempo todo empurrou o Palace, que abriu 2×0. Mas quando Mourinho mandou o United pra frente, no segundo tempo, o time da casa não resistiu. E perdeu de virada no finalzinho. Claro que a torcida do azul e vermelho do sul de Londres ficou p… da vida (o time vai lutar pra não cair), mas deu show a partida toda. Ouça um dos cantos:
Não sei se por ser um jogo contra o Manchester United, mas Selhurst Park confirmou todas as expectativas e até as superou. Um dos melhores ambientes futboleros encontrados nesta viagem, se não o melhor. Parabéns, Palace! Se cair, que volte logo. Mais neste post aqui.
Reportagens de TV, transmissões e, especialmente, uma crônica do Arthur Dapieve no Segundo Caderno do jornal O Globo já tinham chamado a atenção para a atmosfera ‘futbolera’ de Selhurst Park, o estádio do Crystal Palace, “o número 1 do Sul de Londres” para a torcida red and blue. Ele tem jeito de estádio antigo e hoje comporta umas 26 mil pessoas, grudadinhas ao gramado.
No fechamento da rodada #29 da Premier League 2017-18, o torcedor do Manchester United cantou por último no ninho dos “eagles” londrinos. Mas o torcedor do Crystal Palace, se ficou com gosto que tomaram o doce da mão dele, não pode reclamar que não houve luta do seu elenco – muito mais humilde do que o do clube de futebol mais rico do mundo.
O Crystal Palace (também conhecido pelas iniciais, CPFC, pelo apelido “eagles”, pelas cores, red and blue) saiu na frente no primeiro tempo, com um golaço de Townsend, sem chance de defesa para De Gea. E o primeiro tempo foi isso: Pogba tentando, tentando, tentando…
No segundo, a partida pegou fogo. Mourinho começou a usar seu poderoso banco, primeiro Rashford, que já melhorou muito o visitante. Mas num contra-ataque, o Palace marcou o segundo, com o holandês Patrick van Aanholt.
O United diminuiu logo depois, Smailing. Mais qualidade no time de Manchester, Juan Mata no lugar de Ashley Young (que não teve paz com a torcida do Palace). Luke Shaw no de Valencia. Pressão total. Muito jogador bom. Pogba, Mata, Alexis Sánchez, Lukaky, Rashford… Num bololô na área, o tanque belga Lukaku empatou o jogo.
Aí foi a vez de David De Gea provar que está no Top 5 da posição, seguramente. Impediu o terceiro gol do time azul e vermelho.
Nos acréscimos, do meio da rua, Matic marcou um golaço e decretou a virada. Manchester United volta ao segundo posto. E aí, tome “Glory glory, Man United…”
Transporte: Old Trafford está perto de quatro estações da Metrolink,a rede de tram, moderno bonde de Manchester: Exchange Quays, Old Trafford, Trafford Bar e Mediacity UK. Para quem sai do centro de Manchester, pode pegar o Metrolink no sentido Altrincham.
Capacidade atual: 75.653 pessoas
55 miltorcedores têm season tickets, ou seja, acesso garantido a todos os jogos.
No dia seguinte ao tour pelo museu do Manchester United (post anterior), um dos pontos altos destes anos todos indo a estádios de futebol. Conhecer Old Trafford, uma das catedrais da bola, o teatro dos sonhos para os torcedores red devils. Melhor ainda, durante um jogo, em que o United recebeu o Bournemouth, pela rodada #27 da Premier Leaguer 2016-17, que seria conquistada pelo Chelsea.
Rooney na batida…
Um rápido histórico do estádio. Inaugurado em 1910, num clássico contra o Liverpool (que terminou 3×4…), Old Trafford já recebeu decisão da Copa da Inglaterra no ano seguinte. Foi devastado durante ataques aéreos alemães em 1940 e 41 (o United teve que jogar no estádio do City na época, Maine Road). Também sediou três partidas do grupo do Brasil no Mundial de 1966 (mas não do então escrete bicampeão), foi todo reformado nos anos 90 depois das grandes tragédias nos estádios ingleses e em 2003 recebeu uma final italiana da Champions, em que o Milan superou a Juve nos pênaltis. É o maior estádio de um clube na Inglaterra, com 76 mil lugares.
Teatro dos sonhos
Na partida contra o Bournemouth, em março de 2017, o United jogou com as feras quase todas. De Gea, Valencia, Phil Jones, Shawm , Carrick, Pogba, Mata, Martial, Rooney, Ibrahimovic, que perdeu um pênalti quando o jogo já estava 1×1, Fellaini, Lingard e Rashford entraram no decorrer da partida. Marcos Rojo marcou o gol do time da casa. Joshua King empatou.
Preste atenção neste homem: ele vai perder o pênalti.
O visitante jogou ‘na dele’ e conseguiu levar um pontinho para o sul da Inglaterra. Estádio quase completo, imagine 75 mil pessoas gritando, atmosfera vibrante, sim, mas o que me chamou muito a atenção foi a participação pra lá de ativa da torcida do Bournemouth. Os gritos de United! United! cresceram no segundo tempo, para empurrar os diabos vermelhos em busca de uma vitória, que no fim não rolou.
Placar final na “estreia” do blog Fut Pop Clube em Old Trafford, 4 de março de 2017.
Para Manchester. Foto publicada pela página oficial do MUFC, depois da conquista: facebook.com/manchesterunited
Na semana em que a cidade de Manchester foi alvo de um ataque covarde, que matou e feriu crianças e adolescentes num show de Ariana Grande, um pouco de alegria, ao menos para o lado vermelho da cidade. O Manchester Unitedconquistou a Europa League 2016-17. E agora tem no trophy room de Old Trafford todos os títulos possíveis: campeonato inglês (Premier League), Copa da Inglaterra, Copa da Liga, Community Shield ( a Supercopa da Inglaterra), Intercontinental e Mundial, Recopa da Europa, Supercopa da Uefa, Champions… faltava a Liga Europa. Não falta mais. Haja prateleira!
Com a vitória por 3 a 2 sobre o Southampton, o Man United conquistou a EFL Cup 2017, novo nome da Copa da Liga Inglesa. Ibra decidiu e José Mourinho faturou sua segunda taça com os red devils.
Não foi desta vez que consegui ver um jogo do Porto em sua casa, mas tive o prazer de fazer o tour pelo estádio do Dragão, que é de 2003, e pelo museu do clube.
O visitante é recebido por uma estátua de José Mourinho, que no Dragão foi campeão de quase tudo. Bicampeão português, vencedor da Liga dos Campeões 2003-04, Taça da Uefa (hoje Liga Europa), Taça de Portugal e Supertaça. E deixou o Porto classificado pro Mundial de Clubes (Taça Intercontinental) de 2004, conquistado contra o Once Caldas. Também há uma de Béla Guttmann, húngaro campeão português de 1958-59 pelo Porto, depois de treinar o São Paulo e antes do arquirrival Benfica (onde acabaria rogando uma maldição).
Mou, o Special One, nos recebe.
Fundado em 1893 como Foot-ball Club do Porto, em 1922 o time azul e branco passou a usar o brasão da cidade. O museu explica em detalhes a evolução do escudo portista. Hoje o distintivo contém o brasão da cidade, o segundo escudo do clube (uma bola azul com as iniciais FCP), o escudo nacional português com 5 quinas e 7 castelos, um dragão, a inscrição “Invicta” (atribuída à cidade por resistir a um cerco em 1832-33) e a coroa do duque do Porto. Sensacional.
A Primeira Liga a gente nunca esquece
Tem muita taça, como a da edição inicial do campeonato nacional português (Primeira Liga), em 1934-35…
A gigantesca taça Arsenal, de 1948…
250 quilos! 130 são de prata maciça.
E um destaque especial para as taças internacionais, 2 Taças/Ligas do Campeões, duas taças da Uefa ou Liga Europa, uma Supertaça europeia e 2 Mundiais (ou Intercontinentais, de acordo com o gosto do cliente).
Tem #galhardetes (flâmulas) de #equipas adversárias…
Insira uma legenda
… os campos e estádios onde o Porto jogou, como o Campo da Rainha, o da Constituição, o estádio das Antas (entre 1952 e 2003), até chegar ao do Dragão…
Maquete do estádio das Antas
e #camisolas históricas.
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No hall da fama, são lembrados jogadores e treinadores brasileiros, como Yustrich, Otto Glória, Carlos Alberto Silva.
No melhor onze, estão brasileiros como Branco e Hulk.
Mas tem um detalhe que não pode deixar de ser notado na visita ao museu do FC Porto. Uma espécie de culto à personalidade do presidente portista, Jorge Nuno Pinto da Costa (no cargo desde 1982!). Tem biografia, frases marcantes e uma linha do tempo, listando as conquistas. Sob a direção de Pinto da Costa, o Porto ganhou 20 de seus 27 campeonatos portugueses (Primeira Liga) e seus dois principais títulos europeus. A Taça dos Clubes Campeões Europeus (1986-87) e sua sucessora, ainda mais rica, a Champions (com Mourinho, 2003-04).
Hum… este compacto na minha coleção…
O hino do Porto pode ser ouvido no museu em várias versões – a tradicional, na voz de Maria Amélia Canossa; uma versão clássica com a Orquestra Sinfônica de Londres; também em formato rock com a mesma orquestra e uma versão à capela com Nuno Norte. É uma marcha de Antonio Figueiredo Melo com letra de Heitor de Campos Monteiro.
Depois de perder Drogba e Cech, o Chelsea, campeão inglês, anunciou outro grande reforço para tentar o bi inglês e a Champions de novo (pra quem acredita em superstição, voltou a ter um segundo uniforme branco). Pedro, ex-Barça. Lá, o rápido atacante entrava e correspondia, marcava gols importantes, como o que decidiu a Supercopa da Uefa, agora em agosto. O Chelsea está no grupo G da Champions, ao lado do Porto, Dynamo Kiev e do Maccabi Tel-Aviv.
Pedro deixa o Barça para trabalhar com Mouinho. IMAGEM: facebook.com/ChelseaFC
> Chegam >Pedro Rodriguez (atacante, Espanha, ex-Barça), Radamel Falcao Garcia (El Tigre, que estava no Man United, foi emprestado pelo Monaci, agora pro Chelsea), Nathan (ex-Atlético Paranaense, emprestado pro Vitesse), Asmir Begović (goleiro, ex-Portsmouth), Danilo Pantić (comprado do Partizan e emprestado ao Vitesse), Abdul Rahman Baba (Augsburg), Papy Djilobodji (Nantes). Michael Hector foi comprado do Reading, mas continua por lá até a virada do ano.
< Saíram <: Cuadrado (emprestado à Juve), Petr Cech (foi pro Arsenal), Filipe Luís (voltou pro Atlético de Madrid), Drogba (Montreal Impact, da Major League Soccer), Kakuta (Sevilla), Josh McEachran (Brentford). Victor Moses foi emprestado ao West Ham. Dominic Solanke, Isaiah Brown e Lewis Baker foram emprestados para o Vitesse. Tomáš Kalas foi emprestado ao Middlesbrough, Andreas Christensen pata o Borussia Mönchengladbach, Marco van Ginkel pro Stoke City. Christian Atsu pro Bournemouth. Mario Pašalić pro Monaco. Patrick Bamford para o Crystal Palace. O brasileiro Lucas Piazon (voltou do Eintracht Frankfurt e foi de novo emprestado ao Reading, da segunda divisão inglesa).
Outros brasileiros:Oscar, Ramires, Willian.
Outras estrelas(muitas): o ótimo goleiro Courtois, o capitão John Terry, Cahill, Fàbregas, Hazard, o artilheiro Diego Costa (jogador de Seleção Espanhola nascido no Brasil), Matic, Azpilicueta, Cuadrado (pode sair) etc.
Técnico: the special one, José Mourinho.
O elenco dos blues, de 1 a 37:
1 – Asmir Begovic
2 – Branislav Ivanovic
4 – Cesc Fabregas
5 – Kurt Zouma
6 – Nathan Ake
7 – Ramires
8 – Oscar
9 – Radamel Falcao
10 – Eden Hazard
11 – Juan Cuadrado (emprestado à Juve)
12 – John Mikel Obi
13 – Thibaut Courtois
14 – Bertrand Traore
17 – Pedro
18 – Loic Remy
19 – Diego Costa
20 – Victor Moses (emprestado aos Hammers)
21 – Nemanja Matic
22 – Willian
24 – Gary Cahill
26 – John Terry
27 – Jamal Blackman
28 – Cesar Azpilicueta
29 – Nathaniel Chalobah
34 – Ola Aina
35 – Dominic Solanke
36 – Ruben Loftus-Cheek
37 – Jake Clarke-Salter
Uniformes:Adidas. Agora com novo patrocinador.
Home kit: camiseta principal do Chelsea 15-16
A segunda camisa do Chelsea para 2015-16. Branca como a do título europeu de 2012.
Destaque do Chelseana campanha campeã da Liga dos Campeões 2011-12, herói da final contra o Bayern (em plena arena de Munique!), o experiente Didier Drogba volta do futebol turco para um ano mais de contrato com os azuis. Os números de #Drogs no Chelsea são impressionantes: 157 gols em 341 jogos – 34 tentos em competições europeias; três títulos ingleses, mais 4 Copas da Inglaterra, 2 Copas da Liga inglesa e, enfim, a Champions tão desejada. Sai de baixo!
> IN>Didier Drogba (estava no Galatasaray), Diego Costa, Cesc Fàbregas, Mario Pasalic (Hadjuk Split, Croácia), Filipe Luís (Atlético de Madrid), Courtois (volta de empréstimo).
*Estrelas da companhia: Schürrle (decisivo na Alemanha campeã), Hazard, Lukaku, Oscar, Willian, Ramires, Victor Moses, John Obi Mikel, Azpilicueta, Fernando Torres, Gary Cahill, John Terry, Ivanovic, Peter Cech (pode sair) e o “special one”, o técnico José Mourinho
< OUT<: Samuel Eto’o, Frank Lampard (NYCFC), David Luiz (PSG), Ashley Cole (Roma), Lukaku (Everton).