Facebook:  73 milhões de curtidas e contando. Instagram: 17,7 milhões.
Twitter: mais de 11,2 milhões. Google +: quase sete milhões de seguidores.
São os números (em 25/05/17) das redes sociais do Manchester United, o time de futebol mais rico do mundo (Deloitte Football Money divulgado em 2017), mesmo tendo chegado apenas em quinto lugar no Inglês 2015-16. Receita de 689 milhões de euros, quase setenta milhõezinhos a mais que Barça e Real Madrid na temporada 15-16, analisada pelo relatório mais recente da Deloitte. Fruto dos grandes contratos (Chevrolet, adidas), direitos de transmissão de TV, mais a grana que Old Trafford movimenta em dias de jogos (e fora deles!).
No começo de março de 2017, tive a oportunidade de fazer o tour pelo museu do United, que fica dentro do estádio Old Trafford. Como já era um finzinho de tarde, não dava mais para acessar o campo. Era pegar ou largar.

O uniforme do Newton Heath, no começo da linha do tempo do United

A flamulinha ao lado indica o ano de fundação: 1878. Primeiro como Newton Heath, que era verde e amarelo (em 1992, a Umbro fez um terceiro uniforme com o visual verde-amarelo). Só passou a ser chamado Manchester United em 1902. Desde 1910, os Red Devils estão em Old Trafford,  investimento inicial de 40 mil libras, na grande Manchester. Infelizmente, a história do time vermelho tem uma coisa em comum com o Verdão do oeste catarinense. Em fevereiro de 1958, um acidente de avião em Munique acabou com parte de uma jovem geração promissora e já vitoriosa, os Busby Babes, comandados por Sir Matt Busby – que sobreviveu à tragédia de Munique.

Primeira página do Daily Herald, fevereiro de 1958.

Para um brasileiro, é impossível não lembrar da tragédia da Chapecoense em 2016, impossível não se emocionar na sala dedicada aos Busby Babes, que tem vários painéis e gavetas forradas de jornais de 1958.

Homenagem a Matt Busby

Sir Bobby Charlton, Denis Law e George Best, o quinto beatle, o primeiro football star na Inglaterra. 470 partidas, 179 gols pelo Manchester. Com a United Trinity dos Red Devils em campo, Busby levou o United à primeira de três Copas/Ligas dos Campeões, em 1967-68. Dez anos depois da tragédia.

O Manchester United andou pela segunda divisão depois da era Matt Busby (cruel: foi rebaixado em 1973-74 com a “ajuda” de um gol do ídolo Denis Law, que encerrou a carreira com a camisa do Manchester City). Aí começou uma nova era.

Giggs, 963 partidas com a camisa do Man UNited!

A era Alex Ferguson, entre 1986 e 2013. Demorou um pouquinho para começar a ganhar, mas quando começou… A partir da Copa da Inglaterra 1989-90, foram 13 títulos de liga inglesa (Premier), outras quatro FA Cups, duas Champions, dois mundiais.

The treble. Um belo espaço celebra a tríplice coroa de 1998-99 com toda a turma de 92  – os red devils ganharam no mesmo ano campeonato inglês (Premier), Copa e Champions. Sem falar no Mundial de Clubes (Copa Intercontinental), no Japão, derrotando o Palmeiras de São Marcos, campeão da Libertadores.

Legends. Os ídolos! Bem, alguns deles.

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Por falar em ídolos, Wayne Rooney foi o garoto da capa da revista mensal, Inside United, edição de março, em homenagem aos 250 gols do atacante, superando a marca de Sir Bobby Charlton. O clube ainda tem outra revista, United Review, publicada em toda partida que o United manda em Old Trafford.

#Rooney250, Inside United de Março 2017: https://goo.gl/WMgvwT

Supporters. O torcedor também é lembrado. E uma coisa legal que os museus de times destacam na Inglaterra são as roupas que os torcedores mais fanáticos produziam para ir ao estádio, antes da massificação das réplicas dos uniformes oficiais que a gente encontra nas lojas. Olha só o colete de jeans cheio de patches emprestado por um colecionador ao museu!

The team kit. Amor à camisa!

Em 2017, o United comemora 40 anos da conquista da Copa da Inglaterra, logo contra o rival vermelho de Liverpool. 2×1. A final recebeu uma exposição temporária, interativa, no museu. Bacana!

É um programa obrigatório em Manchester, pra quem tem um mínimo de curiosidade sobre o maior campeão inglês!

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Mais do que isso: virei member, sócio, do United pela temporada 16-17. Foi o jeito de ver uma partida nas minhas únicas 24 horas na cidade. Perguntei por ingressos para a partida do dia seguinte, contra o Bournemouth, no Old Trafford. O segurança deu a dica: vai ali no escritório do clube, num prédio anexo ao mítico estádio. Lá dentro, vários guichês, tudo muito organizado, quase ninguém na fila naquela hora, e não é que o funcionário disse que, sim, eu poderia ter um ingresso para o jogo contra o Bournemouth? Bastava adquirir por 20 libras a carteirinha de member, que vou guardar pro resto dos tempos, mais o ingresso, que aliás, foi num lugar legal, à beira do campo.

Old Trafford merecerá um post à parte.

O setor Sir Alex Ferguson Stand fica na United Road, comporta 26 mil red devils e dá acesso ao museu e ao Red Café.

Mais informações sobre o  tour aqui. Adultos pagam 18 libras. Ainda tem o Red Café, ao lado da entrada/saída do museu, no setor Sir Alex Ferguson Stand.
E claro, uma megaloja, embaixo da estátua de Sir Matt Busby.Na frente da lojona e do Matt Busby, ficam as estátuas de George Best, Denis Law e Bobby Charlton – the United Trinity.

Unida trindade .

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