Curioso: dois dos baixistas mais influentes da história do metal pesado são fanáticos por futebol. Torcem para times que tem as cores grená e azul e costumam usar instrumentos com cores e adesivos de seus times.
Steve Harris, do Iron Maiden, chegou a jogar na base do West Ham, da zona leste de Londres.
Geezer Butler, do todo poderoso Black Sabbath, sempre mostra sua paixão pelo Aston Villa. O clube do bairro de Aston, em Birmingham, berço do heavy metal, foi sete vezes campeão inglês, mas atualmente disputa a divisão logo abaixo da Premier League.
No filme “The End of the End”, que acompanha o último concerto da história do Sabbath, em Birmingham, exibido nesta quinta-feira em cinemas do mundo todo, Geezer não perdeu a chance de falar do seu Aston Villa. E toca “Paranoid” com o baixo que tem um adesivo com o distintivo dos Villains.
Da hora a ideia da produção do filme de reunir o trio Ozzy, Iommi e Butler em estúdio três dias depois do concerto final, para tocar “…”, “…” e “…”! Oooops… spoiler! Veja o filme nos cinemas se tiver chance. E quem for muito fã do Aston, digo, do Sabbath, pode levar um lencinho, porque é de emocionar.
A lamentar, só não ter rolado um acordo com o batera original, Bill Ward, pelo menos para os últimos shows, documentados no filme. Não que o Tommy Clufetos toque pouco, muito pelo contrário. Trailer dentro do post!
Aí, Steve Harris, o time de futebol do Iron Maiden poderia jogar com esse uniforme bolado pelo Matheus Viana…
A temporada 2017-18 do campeonato inglês começou com um jogão, sete gols, duas viradas: Arsenal 4×3 Leicester City. Aproveito a primeira rodada da Premier League da vida real para compartilhar um golaço do designer brasileiro Matheus de Souza Viana. Ele “viajou” (no bom sentido e entre aspas) criando camisas de futebol e distintivos para 20 bandas de rock inglesas, dos Beatles aos Arctic Monkeys. Saiu antes na página Idea Fixa (que me foi indicada pelo batera Vlad Rocha).
Pra começar, o designer botou uma coroa em forma de cabelo moicano, do leãozinho da Premier League, que você pode ver na imagem destacada, no alto deste post. E chegou a incluir nos “mantos sagrados” das sacrossantas bandas as marcas de fornecedores habituais de equipamento esportivo (adidas, Nike, Puma, Umbro) e até patrocinadores de peito, ligados a marcas de equipamentos musicais, como fabricantes de guitarras (Fender, Gibson, Rickenbacker, Epiphone). Demais! O campeonato de bandas imaginado pelo designer Matheus Viana tem muito classic rock entre os favoritos ao título: Beatles, Stones, Who, Queen…
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É um trabalho pessoal do Matheus Viana, um exercício criativo, sem patrocínios nem fins lucrativos, ou seja, não vão ser vendidas camisas com esse visual. Olha as ideias
A ideia é brincar com a hipótese de misturar o futebol e o rock’n’roll, pensando em como poderia ser o campeonato inglês de futebol se fosse disputado por bandas inglesas de rock”, explica o designer.
Então, vejam como seriam os visuais do triunvirato do rock pesado inglês do final dos 60 -Sabbath, Led, Purple- e o progressivo Pink Floyd, do Roger Waters, um fanático torcedor do Arsenal.
Deep Purple, segundo Matheus Viana.
P.Floyd, segundo Matheus Viana.
Black Sabbath, criado por P.Floyd, Matheus Viana.
Zeppelin, imaginado por Matheus Viana. Gibson, claro!
O Lemmy não estava nem aí para futebol, mas o pesado e rápido Motörhead também entra na liga virtual do Matheus Viana, além dos punk rockers do Clash (Joe Strummer é dos blues, torcedor do Chelsea) e dos Sex Pistols (John Lydon fanático gunner, Steve Jones e Paul Cook, também eram blues).
Motörhead vem todo de preto, e sem patrocínio de peito, para o designer.
The Clash. Essencial, não, Matehus?
A camisa que Matheus Viana imaginou para os Sex Pistols.
Será que nos estádios desse campeonato virtual, o fã-clube do Police adotaria “Every Breath You Take” como uma espécie de “You’ll Never Walk Alone”?
Home Kit imaginário do The Police, por Matheus Viana.
Repare nas mangas da imaginária camiseta do Joy Division – o designer Matheus Viana se inspirou na capa do discão “Unknown Pleasures”.
Mais ideias criativas dentro do post.
O escrete dos Ramones, da Botões Clássicos: facebook.com/botoesclassicos/
A Botões Clássicos, do designer Luciano Araújo, produz artesanalmente times de futebol de mesa – aceita encomendas e monta esquadrões com os visuais da época, autênticos ‘times dos sonhos’ dos botonistas. O Luciano também manda ver times de futebol de mesa inspirados em bandas de rock. E neste sábado, 22 de outubro, promove a primeira Rock n Roll Cup – o torneio mais pesado de todos os tempos. Continuar lendo “Futebol de botão e rock and roll”→
Não é de hoje, com todo o conforto do Allianz Parque, que a praça de esportes mais antiga da capital paulista abre as portas para os shows. Em suas últimas três décadas, o Parque Antarctica – o simpático Palestra Itália – também recebeu muitos roqueiros e sambistas. Aproveito a segunda passagem dos americanos do Aerosmith pelo estádio do Palmeiras, a primeira na ‘era Allianz’, para uma relação (certamente não completa – correções são bem vindas) dos shows neste Parque do rock! Este post não seria possível sem a colaboração de Bruno Alexandre, que foi historiador do Palmeiras, e Fábio Finelli, da assessoria de imprensa Press FC. Grazie!
FEAR OF THE DARK: Bruce Dickinson ainda com cabelão no primeiro show do Iron Maiden no estádio do Palmeiras, em 1992. Foto de SERGIO CAFFÉ, especial para o fanzine HEADLINE | acervo do blog FutPopClube.
O Allianz Parque está virando mesmo um “parque do rock”. Ontem foi confirmado que o Flight 666, o avião do Iron Maiden, vai fazer uma escala em São Paulo. Em 26 de março do ano que vem, a Donzela de Ferro vai tocar pela terceira vez no estádio do Palmeiras – que agora é uma arena, assim, state of art. O Maiden esteve na versão anterior do estádio Palestra Itália (Parque Antarctica) em 1992 – excursão do discão Fear of the Dark – e em 2008, na primeira parada da ótima turnê Somewhere Back in Time.
Lembrando que o moderno Allianz Parque foi inaugurado por Sir Paul McCartney (torcedor do Everton? Ou Liverpool? Nevermind!), também já recebeu shows do vascaíno e palmeirense Roberto Carlos, do Rod Stewart (fanático pelo Celtic) e da Katy Perry e este ano vai receber ainda a banda Muse e o guitarrista David Gimour.
O estádio Antonio Vespucio Liberti, o Monumental de Nuñez, foi inaugurado em 26 de maio de 1938 (La Máquina, como era chamado o River de Bernabé Ferreyra, Moreno e Pedernera, bateu o Peñarol por 3×1). Nos 70, chegou a receber perto de 100 mil. Hoje comporta 61.321 torcedores. A cancha do River também é a casa preferida da Seleção Argentina. Foi o principal palco da estranha Copa do Mundo de 1978 – com o tempo aprendi que aquele Mundial não foi vencido apenas por ídolos (meus, inclusive) como o 10 Kempes, o goleiro Fillol e o técnico Menotti; mas também pelo ditador Jorge Videla. No Mundial 78, o Monumental recebeu nove jogos, incluindo a abertura, a decisão do 3º lugar (Brasil 2×1 Itália, golaço de Nelinho) e a grande final, em que a dona da casa derrotou a Holanda na prorrogação.
Em 2013, o River Plate teve média de 49.400por jogo – segundo a Pluri Consultoria, a maior das Américas e 14ª do mundo. 73% de ocupação do Monumental.
É um dos orgulhos dos Millonarios, apelido mais família dos hinchas do River.
O Museo River, ao lado do estádio (confira aqui o giro do blog por lá)– também bate palmas para os concertos de rock no Monumental. A imensa torcida do rock and roll e da música pop em geral na Argentina pode curtir Paul Mc Cartney (1993 e 2010), Bruce Springsteen (1989), Michael Jackson (1993), Madonna (1993, 2008 e 2012), Kiss (2012), Rolling Stones (1995, 1998 e 2006), AC/DC (1996 e 2009 – tem até CD, DVD/Blu-Ray, “Live at River Plate”), Bob Dylan (1988), David Bowie (1990), Eric Clapton (1990, 2001 e 2011), Shakira (2003), Guns´N Roses (1992, 1993 e 2011), Ramones (1996), The Police (2007 – outro show lançado em CD e DVD), U2 (1998 e 2006 – este passou no cinema, como U2 3D), Red Hot Chili Peppers (2002 e 2011), Metallica (1999 e 2010), Oasis (2009) Coldplay (2010), Iron Maiden (2013), Roger Waters (9 shows da turnê “The Wall Live”, em 2012, para um total de 360 mil espectadores. Mas o recorde de público pertence à saudosa banda argentina Soda Stereo – os 6 shows da turnê “Me Verás Volver”, em 2007, reuniram 390 mil fãs. Essa turnê que reuniu o trio (popularíssimo na Argentina) foi gravada e lançada em 2 CDs e DVD (aqui cabe uma nota triste: o vocal e guitarrista soda stereo Gustavo Cerati morreu em setembro de 2014, depois de anos em coma).
Em 2009, o blog acompanhou o primeiro jogo no Monumental de Maradona como técnico da seleção argentina. Um 4×0 contra a Venezuela. Com Messi e Carlitos Tevez em campo.
O Monumental de Nuñez, bela “cancha” do River Plate
Está no ar o programa Rock Flu97. Gustavo Valadares e Sérgio Duarte batem papo sobre futebol (especialmente, as questões do Fluminense) e rock com outro roqueiro tricolor, Maurício Lima.
No programa, eles falam do movimento dos jogadores Por Um Futebol Melhor Pra Todos (Bom Senso FC), o sucesso do estande pioneiro do Fluminense na Bienal do Livro e o último Rock in Rio. O Gustavo conta que levou duas horas para entrar na Cidade do Rock no domingo do metal!
No playlist da nova edição, a dupla Rock Flu rola som dos brasileiros Viper, Matanza, Sarcófago e Possessonica, e muito mais: o inesquecível Ronnie James Dio e a sua grande “Holy Diver”, Black Sabbath (“Zero the Hero“, da época do “Purple” Sabbath), Ramones e um especial do Iron Maiden. Nunca é demais ouvir “Wasted Years”. A gente está acostumado com o clip, mas só ouvindo, dá até para “ver” o Adrian Smith lançando mão da alavanca da guitarra no final do solo! Ah, tem a cover que a donzela de ferro fez da pérola do hard rock dos anos 70 “Doctor Doctor” também foi lembrada. Certamente, porque Serginho e Gustavo ouviram a versão original, da banda UFO, antes do show do Maiden no Rock in Rio.
Flâmula do West Ham United e do seu eterno capitão Bobby Moore, camisa 6, em homenagem ao time de coração do baixista Steve Harris, que é “claret e blue” fanático. Repare nas cores grená e azul que ele costuma usar na munhequeira e, agora, na correia do baixo. O Iron Maiden de Steve Harris fez um showzaço com 17 clássicos do metal pesado ontem à noite em São Paulo – e tem tudo para ser campeão neste domingo, no encerramento do Rock in Rio. Se é vero que o Iron Maiden tem não fãs normais, mas torcedores fanáticos, como diz o jornalista (e fã, digo, torcedor do Iron, o Vitor Birner), também é verdade que a banda parte neste domingo para o tricampeonato do festival. Afinal, já ganhou em 1985 … 2001 – e o tri vem agora, em 2013. Dentro do post, a resenha publicada na minha Coluna de Música. Continuar lendo “MAIDEN Brasil”→
Publico o novo uniforme nº 1 do tradicional clube londrino West Ham United, que volta à Premier League inglesa na temporada 2012/13, em homenagem ao baixista Steve Harris, um torcedor fanático dos ‘Hammers’. O líder do Iron Maiden, que chegou a jogar nas categorias de base do West Ham, lança em setembro seu primeiro disco-solo, ‘British Lion’ (confira a notícia na Coluna de Música) – certamente com muito metal pesado.