Nova linha retrô do São Paulo: tributo a Leônidas da Silva, o eterno diamante

Bonitinha! A viúva do artilheiro Leônidas da Silva, no lançamento das camisas FOTO Luiz Pires VIPCOMM
Bonitinha! A viúva do artilheiro Leônidas da Silva, no lançamento das camisas FOTO Luiz Pires VIPCOMM

Depois da horrorosa camisa “vermelha” que chegou a ser usada como uniforme 3 do tricolor nas quartas de final do Paulistão 2013, a Penalty acertou com a linha retrô do São Paulo em homenagem aos 100 anos do nascimento do homem-borracha, Leônidas da Silva. A viúva do artilheiro, Albertina Santos, participou da homenagem. Bacana demais. São três uniformes relativos aos quase 10 anos em que Leônidas foi o homem-gol são-paulino, entre 1942 e 1950 (ganhou 5 títulos paulistas: 43, 44, 46, 47, 49. O uniforme 1, o 2 e um de goleiro (esse, meio feioso). Todos têm gola polo, distintivo vintage (iniciais S.P.F.C. com pontos), costurado, e as marcas dos atuais patrocinadores também ganham jeito retrô. Lógico que em 1942 não havia logomarcas de patrocinadores nos uniformes, mas vale a brincadeira (se tivesse patrocínio nos anos 40, possivelmente poderia ser o chocolate Diamante Negro ou outro produto anunciado por Leônidas, que  era bom garoto-propaganda – o primeiro craque midiático brasileiro, como mostra o livro O Diamante Negro – Biografia de Leônidas da Silva, de André Ribeiro). As camisas da Coleção Raízes do “S.P.F.C” já estão nas lojas. Confira os detalhes.

FOTO divulgação Penalty | Vipcomm
FOTO divulgação Penalty | Vipcomm

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Futebol é mais que um jogo: slogan do CINEfoot 2013, em cartaz até terça-feira em São Paulo.


Destaco aqui os filmes desta terça-feira no Espaço Itaú de Cinema | Augusta (Rua Augusta, 1.475 e 1.470 – Metrô: Consolação) – última rodada do CINEfoot em Sã Paulo este ano. Entrada grátis, sujeita à lotação da sala. Chegue bem antes.

  • 19h30
  1. Sessão extra do documentário “Os Rebeldes do Futebol”, produção francesa de 2012, dirigida por Gilles Perez e Gilles Rof. Eric Cantona é uma espécie de âncora desse filme engajado, que tem Sócrates, Drogba, Caszely, Pasic e Mekloufi entre os personagens. Não saia da sala antes de terminarem os créditos!8951279967_dbf603fce0
  • 21h30
  1. HOMENAGEM: ANA AZEVEDO E JORGE FURTADO
  2. HOMENAGEM: TOSTÃO
  3. HOMENAGEM: CORINTHIANS X SANTOS – 100 ANOS
  4. BARBOSA, sensacional curta de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo sobre o lance decisivo do Mundial de 1950, no Maracanã (produção gaúcha de 1998) 

    Antonio Fagundes em cena do genial curta "Barbosa" : http://www.flickr.com/photos/cinefoot
    Antonio Fagundes em cena do genial curta “Barbosa” http://www.flickr.com/photos/cinefoot
  5. TOSTÃO, A FERA DE OURO, doc de Paulo Laender e Ricardo Gomes Leite (MG/RJ, 1970). A trilha sonora é do cruzeirense Milton Nascimento!

    http://www.flickr.com/photos/cinefoot
    http://www.flickr.com/photos/cinefoot

O festival CINEfoot começa um giro pelas seis cidades da Copa das Confederações. Acompanhe aqui neste link. É o CINEfoot Tour.
Texto completo dentro do post.

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O 4º festival CINEfoot começa com o lema “Futebol é mais que um jogo”.

Facebook.com/CINEfoot
Facebook.com/CINEfoot

A bola vai rolar nas telas do CINEfoot, festival de cinema de futebol, já na quarta edição. A sessão de abertura no Rio, nesta quinta-feira, 23 de maio, 20h30, no Espaço Itaú de Cinema, da Praia de Botafogo, faz uma homenagem a Sócrates. Exibe o filme “Os Rebeldes do Futebol”, ancorado por Eric Cantona, que tem o doutor como um dos cinco personagens (veja post anterior). E ainda tem o elogiado curta de Anna Azevedo sobre o extinto setor mais popular e folclórico do Maracanã: “Geral”. “The Heart of the Stadium”, o título em inglês, ajuda quem nunca ouviu falar em geral, que está sendo banida dos estádios, digo, arenas.
O festival CINEfoot segue no Rio até terça-feira, 28 de maio, no Espaço Itaú, no CCJF (Centro Cultural Justiça Federal), Ponto Cine (em Guadalupe) e no projeto Cinemão, em Manguinhos e na Cidade de Deus (confira aqui a programação carioca, dia a dia, sala por sala, sessão por sessão). Em 6 de junho, começa a seleção paulista do CINEfoot, no Museu do Futebol e no Espaço Itaú de Cinema da rua Augusta. Em Sampa, ai até dia 11 (confira aqui a programação de São Paulo). Durante a Copa das Confederações, rola um CINEfoot extraordinário em Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza.

O “Mundial” de 1942 tem até cartaz oficial, no filme italiano

Tem longa-metragens como o hilário “documentário” [preste atenção nas aspas] A Copa Perdida/Il Mundial Dimenticato, curtas bacanas, trailers de novos filmes, concurso de vídeos sobre clubes objetos de paixão há 100 anos, até cópia restaurada de um clássico do cinema de futebol nacional: “Tostão, a Fera de Ouro” (que teve como trilha sonora o clássico samba “Aqui É o País do Futebol”, de Milton Nascimento e Fernando Brant). Tostão é outro dos homenageados nas noites de futebol no cinema, como os 60 anos de Zico, os centenários do clássico Botafogo x Flamengo, do título carioca de 1913 do América e de clubes como o Bonsucesso, os 80 anos do profissionalismo no futebol, os radialistas esportivos, o capitão Carlos Alberto Torres, o produtor Luiz Carlos Barreto…
Quanto custa a entrada? Nada! É de graça. Você só paga o refri, a pipoca e a camisa do seu time. Bola pro mato que é filme de campeonato. A Taça CINEfoot está em jogo para 13 filmes da Mostra Competitiva de Longa-Metragem (5 brasileiros e 8 internacionais). Participam da Mostra Competitiva de Curta-Metragem 20 filmes: 12 brasileiros e 8 internacionais. Confira os “convocados” dentro do post.
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Audi Cup 2013

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O São Paulo vai participar este ano da Audi Cup, torneio de verão promovido na Allianz Arena, em 31 de julho e 1º de agosto, ao lado do dono da casa, o poderoso Bayern de Munique, campeão alemão e finalista da Champions, o Milan e o Manchester City. Segundo o blogueiro Daniel Perrone, o tricolor esperava a autorização da CBF para o anúncio. A notícia está no site do São Paulo e no Facebook da Audi Cup. É bom lembrar que Pep Guardiola assume o Bayern em 14 de julho… Bom, cobra-se maior intercâmbio dos clubes brasileiros, mais excursões, participação em torneios como esse (o Internacional disputou em 2011).

E o São Paulo estreia contra o Bayern, campeão europeu, alemão e da Copa da Alemanha…

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São Paulo de vermelho nas quartas do Paulistão (2013)

Atualizado em 29 de abril de 2013482594_369949116459787_826998589_n

“Gosto é gosto” etc… Mas eu particularmente achei uma aberração o uniforme 3 do São Paulo, usado na partida de quartas de final do Campeonato Paulista. Até o escudo manchado de vermelho… Pouca visibilidade para a marca do patrocinador (que deve ter “adorado”) e para os números dos jogadores (os locutores de rádio e TV também devem ter “achado o máximo”)…

FOTO Wander Roberto/VIPCOMM 28/04/2013
FOTO Wander Roberto/VIPCOMM 28/04/2013

Muito mais legal foi a camisa feita pela própria Penalty no final de 2002, que comemorava os 10 anos do bi mundial de clubes (lembrada pelo tricolor Luciano Dias). Ela nunca foi usada em jogos. Era destinada apenas ao torcedor.

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Arte: Paulo Pinto | Publishouse | SaoPauloFC.net | https://www.facebook.com/saopaulofc

O São Paulo e sua fornecedora de material esportivo (a Penalty) decidiram lançar uma camisa vermelha na partida deste domingo contra o Penapolense, pelas quartas de final do Paulistão 2013. Por enquanto, clube e empresa fazem segredo sobre o uniforme que será usado em campo só nesse jogo.

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O Morumbi, todo vermelho.

O objetivo da campanha #VermelhoACorDaRaça, lançada pelo tricolor nas redes sociais, é marcar a presença da cor vermelha… colorada, encarnada… nas cadeiras de todos os setores do Morumbi. E claro, vender camisas… Só me pergunto se os uniformes já não deveriam estar nas lojas… e se um jogo de mata-mata – ou melhor, só mata-  é a ocasião ideal para uma ação desse tipo.
Outra camisa que já poderia estar nas lojas é a azul que o goleiro Rogério Ceni usou, na vitória por 2×0 contra o Atlético Mineiro e que valeu a dramática e suada classificação tricolor para o mata-mata dessa violenta Libertadores. A camisa é linda, diferente mesmo, e o exemplar abaixo está exposto na loja da Penalty no Morumbi.

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“Sí, se puede!”, versão são-paulina.

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Vi no Futebol Marketing que o São Paulo lançou uma campanha de marketing que ajudará a lotar o Morumbi (até terça-feira, mais de 40 mil ingressos vendidos) no jogo contra o Atlético de Ronaldinho Gaúcho – partida de vida ou morte para o atual campeão da Copa Sul-Americana na Libertadores 2013. Continuar lendo ““Sí, se puede!”, versão são-paulina.”

Muricy 4.0

Arte: LAIS SOBRAL
Arte: LAIS SOBRAL para o @FutPopClube

Muricy Ramalho completa em 2013 quarenta anos de “isso aqui é trabalho, meu filho”, digo, de futebol profissional. Foi em 1973 que o jovem meia cabeludo e rebelde revelado pelo futebol social do São Paulo Futebol Clube estreou no time de cima do tricolor paulista – mais exatamente em 21 de agosto de 1973, num amistoso contra o União Bandeirante, no interior do Paraná, informa Michael Serra, do arquivo histórico do São Paulo e do site SPFCpédia.
Muricy foi campeão paulista de 1975 na belíssima campanha comandada pelo técnico José Poy. Estava no elenco campeão brasileiro de 1977, mas às voltas com contusões, não era titular de Minelli (grande e assumida influência na futura função). Acabou indo pro México, onde foi campeão e ídolo vestindo a camisa do Puebla. Lá mesmo começou a carreira de técnico… De volta ao São Paulo, trabalhou com o mestre Telê Santana treinando o chamado expressinho – campeão da Copa Conmebol 1994. O resto é história.

É o Muricy camisa 8 dos anos 70, cabeludo, que andava de macacão e tamanco (para desapontamento do querido durão José Poy), amigão de Serginho Chulapa, fã do som de Rita Lee e seu Tutti Frutti, o homenageado desta arte – a primeira colaboração para o Fut Pop Clube da artista plástica Lais SobralContinuar lendo “Muricy 4.0”

Um filme sobre a Copa Sul-Americana tricolor para a internet: #ElCampeónVolvió.


O São Paulo lançou na internet, via canal do clube no You Tube, um documentário sobre o título da Sul-Americana 2012, de final polêmica. #ElCampeónVolvió, produzido pela Guru Filmes, traz os melhores momentos e todos os gols da campanha invicta, desde o tento de falta de Rogério Ceni contra o Bahia, em Pituaçu. Há cenas de bastidores, com direito a muitas preleções da comissão técnica, de Rogério e até de Lucas – o furacão da Copa Sul-Americana. Como filme oficial, logicamente não questiona o que aconteceu nos vestiários do Morumbi na final contra o Tigre. “Vamos jogar futebol”, disse Ney Franco antes do jogo decisivo. Não era bem isso que o clube argentino queria, como ficou demonstrado no primeiro e único tempo da final. Destaque para as partidas contra a Universidad de Chile, a festa da torcida que lotou o Morumbi em dezembro e o brilho de Lucas, em sua despedida do país – quase tudo ao som de uma versão estilizada e soturna de “Seven Nation Army”, o rock das torcidas – a versão tricolor foi a trilha sonora da conquista.  Até os jogadores aprenderam a letra (“Sou, sou tricolor…”) Continuar lendo “Um filme sobre a Copa Sul-Americana tricolor para a internet: #ElCampeónVolvió.”

Uma revista eletrônica feita por e para são-paulinos: TMQ (Tricolor + Querido).

  • Revista TMQ é feita para são-paulinos – por são-paulinos.
  • O projeto Tricolor + Querido começou como um blog, fundado poucos anos atrás por então estudantes de Jornalismo.
  • Agora, saiu o nº 1 da revista eletrônica para iPad, que também pode ser baixada em PDF e lida em qualquer computador. 
  • O pessoal promete uma edição nova na primeira segunda-feira de cada mês. Eis a capa de estreia.
www.tricolormaisquerido.com.br/tmq/
http://www.tricolormaisquerido.com.br/tmq/

Como a capa indica, o grande tema da Revista TMQ nº 1 é a obsessão pela Copa Libertadores, que o tricolor volta a disputar – ou como diz o slogan são-paulino “a Copa é que volta a ser disputada”. Há uma entrevista com Palhinha, artilheiro da Libertadores 1992 /  anti-herói (pra boa parte da torcida) da decisão por pênaltis em 1994; uma das memórias de torcedor é da final de 1974, perdida para o Independiente no 3º jogo (confesso que nunca tinha visto a foto de Waldir Peres com a cabeça enfaixada). Tem um perfil de Lucas (o “garoto vermelho, preto e branco” do título de capa, o furacão da Copa Sul-Americana – não tinha me tocado que Rogério Ceni marcou de falta contra o Bahia o primeiro gol da campanha campeã. E mais: textos sobre Pedro Rocha, Gustavo Matosas (outro uruguaio) e colunas que devem ser fixas sobre os shows realizados no Morumbi e livros sobre o São Paulo.  Continuar lendo “Uma revista eletrônica feita por e para são-paulinos: TMQ (Tricolor + Querido).”

“Bola no barbante” e um CD inteiro sobre o São Paulo

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Ê São Paulo! Ê São Paulo! O mais querido da terra bandeirante.
Ê São Paulo! Ê São Paulo! Com o tricolor é bola no barbante.
Entramos em campo confiantes. Nossa defesa joga com valor.
Vão pra frente os avantes. Aumentar o placar do tricolor
Grita a torcida delirante. Com o tricolor é BOLA NO BARBANTE (Oswaldo Molles / Sylvio Mazzuca)

25 de janeiro – aniversário da cidade de São Paulo – é também a data magna do tricolor paulista. Nesse dia, em 1930, boleiros insatisfeitos com o fim do futebol no Club Athletico Paulistano (alvirrubro) e na AA das Palmeiras (alvinegra) fundaram o primeiro São Paulo Futebol Clube, campeão paulista já em 1931. O clube ficou conhecido como  São Paulo da Floresta por causa do estádio que herdou da AA das Palmeiras – a Chácara da Floresta, Zona Norte, que chegou a ser o maior estádio da cidade. O time tinha escudo e uniforme iguais aos do tricolor de hoje (fundado em dezembro de 1935), que se considera “preservador das glórias e tradições do São Paulo Futebol Clube, da Floresta”.

Parte da curta história do São Paulo da Floresta e do tricolor renascido em 1935 está num disco lançado em 2009, de olho nos filhos, sobrinhos e netos dos são-paulinos: o CD ‘Coração de 5 Pontas’. O músico Hélio Ziskind (autor da trilha do Cocoricó, entre outros programas infantis) compôs e gravou o disco, idealizado por Rui Branquinho, desde o final de 2012 o diretor de marketing do São Paulo. É como um disco conceitual, que conta uma história, que lida com bom humor tempos de crise financeira e jejum (“de faquir”), e atinge seus melhores momentos nos refrões e nas recriações de canções, como essa que abre o texto, “Bola no Barbante”, popular na torcida tricolor nos anos 40 (!) e duas versões do hino oficial do São Paulo.
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