35 anos do Paulistão 75

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Waldir Peres, Nelsinho (depois treinador), Paranhos, Arlindo (Samuel jogou as finais) e Gilberto Sorriso; Chicão e Pedro Rocha; Terto, Muricy Ramalho, Serginho Chulapa e Zé Carlos. Foi com esse time-base que o São Paulo treinado pelo argentino José Poy (ex-goleiro/ídolo do tricolor) conquistou o campeonato paulista de 1975. A grande final, há exatamente 35 anos, foi disputada no Morumbi e decidida nas cobranças de pênaltis. Tricolor campeão invicto do primeiro turno, disputado em pontos corridos.  Portuguesa campeã do segundo turno, depois de um hexagonal decisivo com os cinco grandes e o América de São José do Rio Preto (deu pra ter uma ideia do confuso regulamento, dois em um? era assim, naqueles tempos). A Portuguesa de Otto Glória tinha na decisão Zecão (com sua chamativa camisa amarela), Cardoso, Mendes Calegari e Santos; Badeco, Antonio Carlos, DicáEnéas, Tatá e Wilsinho – nada menos do que  7 jogadores do título paulista de 1973, dividido com o Santos, que também foi (mais ou menos) decidido nos pênaltis. O São Paulo ganhou a primeira partida da final por 1×0. Gol do uruguaio Pedro Rocha, o grande camisa 10. Em 17 de agosto, na segunda partida, deu Lusa no tempo normal. Gol de Enéas. Muricy Ramalho, o habilidoso e então cabeludo camisa 8 do São Paulo, foi expulso ainda no primeiro tempo. O São Paulo se segurou. Waldir Perez brilhou com grandes defesas, contam Luís Augusto Simon, o Menon, e Marcelo Prado no livro da coleção Paixão entre Linhas. Veio a prorrogação e… nada de gols. Como em 1973, decisão na marca do cal, de novo a Lusa na parada. Pedro Rocha, Serginho Chulapa e Chicão acertaram as três primeiras cobranças do tricolor. Waldir Perez lançou mão de toda sua experiência, provocação e malandragem para decidir o primeiro dos seus dois grandes títulos nos pênaltis (o outro seria O Brasileirão de 1977). Defendeu as cobranças de Dicá e Tatá (Wilsinho isolou). 3×0. São Paulo campeão paulista de 1975, depois de uma campanha sensacional, com apenas duas derrotas – essa para a Lusa, e para o Santos, em 7 de agosto – que acabou com uma invencibilidade de 47 partidas, iniciada depois de uma derrota para o Palmeiras em 10 de novembro de 74. Foram dez meses sem derrota – recorda Luís Agusto Simon, no livro Tricolor Celeste, que conta a história dos uruguaios Pedro Rocha, Pablo Forlán, Darío Pereyra e Diego Lugano. 36 vitórias, 11 empates, 81 gols marcados, 17 sofridos. Nesses 47 jogos, em 33 a defesa não tomou gol. Serginho Chulapa foi o artilheiro do período: 28. Rocha anotou 15. Gracias, Tricolor Celeste.

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8 comentários sobre “35 anos do Paulistão 75

  1. Drago, coincidência ou não, a última Libertadores conquistada pelo São Paulo foi depois de vencer o Paulista: 2005. Acho que é fundamental para dar tranquilidade ao grupo. Abraços!

  2. Será que denuncia muito a idade se eu disser que lembro desse time?
    Estava começando a me libertar das garras de um pai corinthiano sofredor e a torcer para o tricolor!!!
    tempo bom em que, como diziam por aí, era fácil torcer pro São Paulo.
    saudade desse tempo!!

  3. ‘vc vai errar…’
    ‘pqp!!!”

    se nao me engano , foi assim que o waldir secou o tatá, que isolou a cobrança… é o tatá que é auxiliar do muricy, né não?

  4. Ah, com um camisa 10 como Pedro Rocha, um 8 como Muricy, um 5 valentão como Chicão fica um pouco mais fácil, não, Biazinha?

  5. Não acompanhei tão de perto, mas o Pedro Rocha elogiava para caramba o futebol do então cabeludo. Incluindo o fato de Muricy ajudar o time.

  6. Que saudade ! ! ! Acorda diretoria… Vamos trazer o Tricolor de tantas glórias de volta…

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