“Onde a Moeda Cai em Pé – A História do São Paulo Futebol Clube”.

“Onde a Moeda Cai em Pé – A História do São Paulo Futebol Clube”.

8 de novembro de 2018

A história do São Paulo virou filme: “Onde a Moeda Cai em Pé”. Estreia nesta quinta, 8 de novembro, na rede Cinemark. No roteiro, os grandes títulos (no futebol e em outros esportes), a construção do Morumbi, os anos de ‘vacas magras’, os ídolos, os torcedores famosos. Direção de Alexandre Boechat, André Plihal e Pedro Jorge. Produção: Canal Azul (que já fez uma série de documentários sobre feitos de outros grandes clubes paulistas), Tocha Filmes e ESPN.


O título é uma referência a uma expressão dos anos 40. O São Paulo só seria campeão paulista se a moeda caísse em pé. Não acreditaram no Leônidas, né?

De acordo com o site oficial do clube, “Onde a Moeda Cai em Pé” vai passar em 20 cinemas de 19 cidades, sempre às sete da noite. Torcedor, é bom ficar esperto e correr pra bilheteria logo se quiser ver o doc na tela do cinema. Confira as salas que exibem o filme na semana da estreia: Continuar lendo ““Onde a Moeda Cai em Pé – A História do São Paulo Futebol Clube”.”

Um 2 de outubro tricolor

Um 2 de outubro tricolor
Arquivo Histórico do São Paulo FC : http://www.saopaulofc.net/noticias/noticias/morumbi/2013/10/2/morumbi-53-anos-se-e-um-sonho,-que-seja-grande!/
Arquivo Histórico do São Paulo FC | http://www.saopaulofc.net/

Com um gol de peixinho, de Peixinho (o jogador batizou o gol de mergulho), o São Paulo ganhou do Sporting Clube de Portugal por um a zero, no primeiro amistoso da inauguração da primeira parte do estádio do Morumbi, em 2 de outubro de 1960. O São Paulo tinha Poy, o artilheiro Gino Orlando, o ponta Canhoteiro… Sete dias depois, teve um segundo amistoso. O São Paulo enfrentou o Nacional do Uruguai. E fato impensável hoje em dia, teve o reforço de Djalma Santos e Julinho Botelho (emprestados pelo Palmeiras) e Almir Pernambuquinho (emprestado pelo Corinthians!). E quase que Pelé também foi emprestado, segundo o livro comentado neste post aqui. Canhoteiro e Gino Orlando (duas vezes) definiram a vitória do tricolor reforçado contra os #bolsos. 3×0.

Aliás, esta semana o departamento de comunicação do São Paulo publicou mais um e-book maneiro cheio de curiosidades sobre o Morumbi, como os shows que rolaram no estádio – pesquisa de Michael Serra.

Essa história toda é apenas um gancho para propor uma enquete para o torcedor são-paulino.

O Morumbi, que dá os sinais dos seus 54 anos de vida, apesar das recauchutagens, deveria ser demolido e reconstruído? Passar por uma reforma radical? Ou basta ganhar uma cobertura contra a chuva e um estacionamento? Vote na enquete e /ou deixe seu comentário.

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Muricy 4.0

Arte: LAIS SOBRAL
Arte: LAIS SOBRAL para o @FutPopClube

Muricy Ramalho completa em 2013 quarenta anos de “isso aqui é trabalho, meu filho”, digo, de futebol profissional. Foi em 1973 que o jovem meia cabeludo e rebelde revelado pelo futebol social do São Paulo Futebol Clube estreou no time de cima do tricolor paulista – mais exatamente em 21 de agosto de 1973, num amistoso contra o União Bandeirante, no interior do Paraná, informa Michael Serra, do arquivo histórico do São Paulo e do site SPFCpédia.
Muricy foi campeão paulista de 1975 na belíssima campanha comandada pelo técnico José Poy. Estava no elenco campeão brasileiro de 1977, mas às voltas com contusões, não era titular de Minelli (grande e assumida influência na futura função). Acabou indo pro México, onde foi campeão e ídolo vestindo a camisa do Puebla. Lá mesmo começou a carreira de técnico… De volta ao São Paulo, trabalhou com o mestre Telê Santana treinando o chamado expressinho – campeão da Copa Conmebol 1994. O resto é história.

É o Muricy camisa 8 dos anos 70, cabeludo, que andava de macacão e tamanco (para desapontamento do querido durão José Poy), amigão de Serginho Chulapa, fã do som de Rita Lee e seu Tutti Frutti, o homenageado desta arte – a primeira colaboração para o Fut Pop Clube da artista plástica Lais SobralContinuar lendo “Muricy 4.0”

35 anos do Paulistão 75

http://spfcpedia.blogspot.com/

Waldir Peres, Nelsinho (depois treinador), Paranhos, Arlindo (Samuel jogou as finais) e Gilberto Sorriso; Chicão e Pedro Rocha; Terto, Muricy Ramalho, Serginho Chulapa e Zé Carlos. Foi com esse time-base que o São Paulo treinado pelo argentino José Poy (ex-goleiro/ídolo do tricolor) conquistou o campeonato paulista de 1975. A grande final, há exatamente 35 anos, foi disputada no Morumbi e decidida nas cobranças de pênaltis. Tricolor campeão invicto do primeiro turno, disputado em pontos corridos.  Portuguesa campeã do segundo turno, depois de um hexagonal decisivo com os cinco grandes e o América de São José do Rio Preto (deu pra ter uma ideia do confuso regulamento, dois em um? era assim, naqueles tempos). A Portuguesa de Otto Glória tinha na decisão Zecão (com sua chamativa camisa amarela), Cardoso, Mendes Calegari e Santos; Badeco, Antonio Carlos, DicáEnéas, Tatá e Wilsinho – nada menos do que  7 jogadores do título paulista de 1973, dividido com o Santos, que também foi (mais ou menos) decidido nos pênaltis. Continuar lendo “35 anos do Paulistão 75”