Galhardete da Portuguesa e gagliardetto do Juventus, dois tradicionais clubes paulistanos. A equipa do Canindé e a squadra da Mooca estão na série A-2, a na real a segunda divisão do futebol paulista. Na rodada deste meio de semana, Lusa e Juve fizeram o Dérbi dos Imigrantes no Canindé. Continuar lendo “Dérbi dos imigrantes”
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Na rede: “Som das Torcidas”, primeira temporada.
O que Tim Maia (torcedor do América-Rio), o vascaíno Martinho da Vila, o flamenguista Ary Barroso, o Jack White do White Stripes e um sucesso de Bonnie Tyler têm a ver com os times da cidade de São Paulo? Músicas de artistas como esses (mais Luiz Gonzaga, Adoniran e até fado etc etc etc) foram adaptadas por torcidas paulistanas. A relação entre música popular e futebol, os hinos, os cantos,os mantras, as batidas das torcidas são assunto da série Som das Torcidas que depois de 70 podcasts chegou ao vídeo. Cinco curtas sobre as torcidas de times paulistanos estão na primeira temporada do Som das Torcidas, que teve uma pré-estreia no CINEfoot e desde 1º de dezembro pode ser vista na íntegra no site do programa. O pessoal da Central3 começou a série visitando estádios e conversando com torcedores de Corinthians, Juventus, Palmeiras, Portuguesa e São Paulo para tratar da história, da origem e das referências das músicas cantadas nas arquibancadas. Bem legal o trabalho de pesquisa feito para os curtas por Leando Iamin, Matias Pinto e Paulo Júnior (Leandro e Paulo apresentam a versão em vídeo do Som das Torcidas). A direção dos 5 curtas é de Pedro Asbeg (premiado diretor de “Geraldinos”, “Democracia em Preto e Branco”). Que venham outras temporadas, em outras cidades, estados e, quem sabe, países!
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Bateu saudade de ver jogo no Pacaembu, que acabou de completar 75 anos?
Olha aí, Canindé interditado, a Portuguesa volta a jogar pela Série C nacional neste sábado, 23 de maio, contra o Brasil de Pelotas, no simpático estádio municipal Paulo Machado de Carvalho. Sete da noite.
O nome dele era Enéas


Ao contrário do xará da política, que falava rapidinho, seu futebol era mais cadenciado.
Enéas Camargo, camisa 8 eterno da Portuguesa, foi lembrado pela Lusa com o lançamento de um modelo retrô, no clássico contra o Santos. Aliás, o primeiro lote já está esgotado. Informações na página oficial da Portuguesa no Facebook.
Clássico que decidiu o campeonato paulista de 1973. Santos e Lusa dividiram o título porque o juiz Armando Marques errou na conta da decisão por pênaltis, que o Peixe ia vencendo.
Ídolos da Portuguesa forte dos anos 70, que era um time de chegada, como Dicá, Wilsinho, o capitão Badeco e Xaxá participaram da homenagem ao rei Enéas.
Devo confessar que vários desses jogadores estavam num time de futebol de botão, de plástico que eu tive.
A foto do jogador (colorida) era colocada entre um disco parecido com uma palheta e o botão propriamente dito, transparente. Dava para trocar facilmente e montar vários times, recortando fotos dos jornais ou da “Placar”, Continuar lendo “O nome dele era Enéas”
Mantos sagrados. E centenários.
Os uniformes dos centenários de clubes do Brasil e do exterior foram o tema do 10º Encontro de Colecionadores de Camisas de Futebol, no foyer do Museu do Futebol, no estádio do Pacaembu. Várias dessas camisas ficaram penduradas nos varais – as fotos estão no slideshow acima.
Camisas comemorativas dos primeiros 100 anos de clubes brasileiros são o forte da coleção de Luiz Domingos Romano. Como a do Guarany de Bagé, que seu Luiz mostra, na foto abaixo.

Outra coleção de respeito é a de Hamilton Kuniochi, que publica o Manto Juventino, “o blog da camisa do Juventus” – que já foi personagem de um post do blog Futebol de Campo. Ele levou parte das dezenas de camisas do simpático clube grená da Mooca para o encontro. No varal, uma das preferidas de Hamilton é a camiseta 5, de 1972, usada e autografada pelo volante Brida. Sensacional.
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Portuguesa de Desportos, 92 anos

A torcida rubro-verde comemora hoje os 92 anos da Associação Portuguesa de Desportos. A querida Lusa foi fundada em 14 de agosto de 1920, com a fusão de cinco clubes da comunidade portuguesa em São Paulo: Portugal Marinhense, A.A. Marquês de Pombal, E.C. Lusitano, A.A. 5 de Outubro e Lusíadas F.C . Depois, haveria uma fusão com a Associação Atlética do Mackenzie College e por um tempo o time foi conhecido como Portuguesa-Mackenzie (fonte: site oficial). Continuar lendo “Portuguesa de Desportos, 92 anos”
Torneio Rio-São Paulo
Na superquarta com três clássicos entre times cariocas e paulistas, lembro do Torneio Rio-São Paulo, que teve muitas idas e vindas. Vamos à lista dos campeões:
- 1933 – Palestra Itália (o Palmeiras a partir de 1942)
- 1950 – Corinthians
- 1951 – Palmeiras
- 1952 – Portuguesa de Desportos
- 1953 – Corinthians
- 1954 – Corinthians
- 1955 – Portuguesa de Desportos
- 1957 – Fluminense
- 1958 – Vasco da Gama
- 1959 – Santos
- 1960 – Fluminense
- 1961 – Flamengo
- 1962 – Botafogo
- 1963 – Santos
- 1964 – Botafogo e Santos
- 1965 – Palmeiras
- 1966 – Botafogo, Corinthians, Santos e Vasco
- 1993 – Palmeiras
- 1997 – Santos
- 1998 – Botafogo
- 1999 – Vasco da Gama
- 2000 – Palmeiras
- 2001 – São Paulo – brilhou a estrela do “molequinho” Kaká: na camisa nº30, “Cacá“.
- 2002 – Corinthians Continuar lendo “Torneio Rio-São Paulo”
Portuguesa, campeã brasileira da Série B em 2011!
Legal ver confirmada a volta da Portuguesa à primeira divisão nacional e, tão ou mais importante, o título nacional da simpática Lusa. Clube que revelou craques como Djalma Santos, Pinga, Julinho Botelho, Leivinha, Enéas Camargo, Denner, Zé Roberto, Ricardo Oliveira e outros! Parabéns, @Barcelusa! O “comboio de alta velocidade do Canindé” partiu para a primeira!
Veja o vídeo da campanha do sócio-torcedor da Portuguesa Continuar lendo “Portuguesa, campeã brasileira da Série B em 2011!”
Comboio de alta velocidade do Canindé rumo à primeira divisão
Vídeo da campanha do sócio-torcedor da Portuguesa de Desportos, que está muito perto de confirmar sua passagem de volta à série A do Brasileirão em 2012. Continuar lendo “Comboio de alta velocidade do Canindé rumo à primeira divisão”
35 anos do Paulistão 75

Waldir Peres, Nelsinho (depois treinador), Paranhos, Arlindo (Samuel jogou as finais) e Gilberto Sorriso; Chicão e Pedro Rocha; Terto, Muricy Ramalho, Serginho Chulapa e Zé Carlos. Foi com esse time-base que o São Paulo treinado pelo argentino José Poy (ex-goleiro/ídolo do tricolor) conquistou o campeonato paulista de 1975. A grande final, há exatamente 35 anos, foi disputada no Morumbi e decidida nas cobranças de pênaltis. Tricolor campeão invicto do primeiro turno, disputado em pontos corridos. Portuguesa campeã do segundo turno, depois de um hexagonal decisivo com os cinco grandes e o América de São José do Rio Preto (deu pra ter uma ideia do confuso regulamento, dois em um? era assim, naqueles tempos). A Portuguesa de Otto Glória tinha na decisão Zecão (com sua chamativa camisa amarela), Cardoso, Mendes Calegari e Santos; Badeco, Antonio Carlos, Dicá, Enéas, Tatá e Wilsinho – nada menos do que 7 jogadores do título paulista de 1973, dividido com o Santos, que também foi (mais ou menos) decidido nos pênaltis. Continuar lendo “35 anos do Paulistão 75”