Camiseta do Peñarol preparada a noite de gala. IMAGEM: facebook.com/OficialCAP/
O River Plate atravessou o rio da Prata para participar da inauguração do estádio Campeón del Siglo, o alçapão novinho em folha do Peñarol. E que festa linda em ouro e negro fez a hinchada manya. Bola rolando, o porteromillonarioBarovero se machucou e o dono da casa nova foi aproveitando. Tal qual um filme de Hollywood, coube exatamente a um ídolo carbonero, o camisa 10 Diego Forlán, filho de outro ídolo do Peñarol, Pablo Forlán, inaugurou o placar, aproveitando jogada de Murillo e com uma certa colaboração do goleiro reserva do time de Buenos Aires, Julio Chiarini. Depois, Forlán retribuiu e Murillo marcou o segundo. O River descontou, mas acabou levando uma goleada. Placar final do histórico jogo de inaguração: Penãrol 4×1 River.
Talvez seja tarde demais pra influenciar na campanha da Libertadores 2016. A situação aurinegra é complicada, como a de outros grandes sul-americanos. Mas certamente pode ter uma influência nas próximas copas.
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Capacidade: 40 mil carboneros
Custo: 40 milhões de dólares, 146 milhões de reais (valor de março de 2016), pechincha para os padrões das “arenas” brasileiras da Copa de 2014.
O aurinegro inaugura o seu estádio Campeón del Siglo no fim deste mês. Dia 27 tem a festa de inauguração. Em 28 de março, o primeiro jogo: um amistoso entre Peñarol e River Plate (o da Argentina). Retribuição do convite que o River fez pros manyas, na inauguração do Monumental de Nuñez, em 1938 (deu Millo, 3×1). Continuar lendo “Vem aí o estádio Campeón del Siglo”→
Camiseta do Peñarol, campeão do torneio Apertura 2015 do futebol uruguaio. O aurinegro bateu o Juventud por 1 a 0 e ficou um pontinho acima do arquirrival.
Este é um domingo de muitos clássicos no planeta #gorduchinha. Derby della Capitale (Roma x Lazio) no Stadio Olimpico, Klassieker na Holanda (Feyenoord x Ajax), North London Derby (Arsenal x Spurs), Revierderby (Borssia Dortmund x Schalke) na Alemanha… e #clásico no Uruguai. O Penãrolchega ao grande clássico uruguaio na liderança do Apertura 2015, 2 pontos acima do Nacional. 25 a 23. O jogão começa às 17h (de Brasília) no estádio Centenario e vai passar na TV (por assinatura) no Brasil.
Em caso de vitória aurinegra, o Peñarol abre 5 pontos de vantagem. Depois do dérbi, vão faltar apenas três rodadas pro fim do Apertura 2015. Os manyas sairiam do Centenario hoje com uma mão na taça.
Vai ser o primeiro Peñarol x Nacional de Diego Forlán como profissional, já que o filho de don Pablo Forlán só tinha jogado na base do carbonero e do Danúbio, antes de estrear pelo Indepediente, na Argentina, e de lá para Manchester United, Villarreal, Atlético de Madrid, Inter de Milão, Inter de Porto Alegre, Cerezo Osaka e, enfim, Peñarol, em 2015.
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Estão relacionados Forlán e outro jogador de Celeste bem conhecido dos brasileiros, el Loco Abreu, do Nacional. Semana passada, Loco Abreu não jogou.
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Por falar em clássico, no Centenario, se vende um alfajor do Peñarol… as embalagens vem com cards e adesivos de jogadores aurinegros. Vende pouco????Mania dos manyas!
Post originalmente publicado em novembro de 2015
O museu do Club Atlético Peñarol existe desde 2001. Atualmente está localizado no Palácio Peñarol, calle Magallanes, não muito longe da Intendência (prefeitura) de Montevidéu. É a sede do clube, que tem ainda um ginásio onde joga o time de basquete dos carboneros e a loja oficial. Aos domingos, a loja não abre por causa da feira de Tristán Navarja, a maior feira de antiguidades da capital uruguaia. Mas o museu abre, sim.
As origens carboneras estão ligadas ao setor ferroviário. A primeira camisa do Central Uruguay Railway Cricket Club(fundado em 28/9/1891) era assim.
Peñarol virou nome de um lugar – e uma estação – em Montevidéu por causa do nome de um imigrante italiano, Pineirolo, que virou Piñeirol no Uruguai. Mas o pessoal acabou pronunciando Peñarol. Pegou. Em 12 de março de 1914, o time adotou a denominação atual, Club Atlético Peñarol.
Estão em destaque no museu as 5 Copas Libertadores e os três mundiais de clubes (Copa Intercontinental) conquistados pelos manyas.
Recebem tratamento especial os ídolos aurinegros, como Obdulio Varela, grande capitão da Celeste campeã de 1950…
O goleiro campeão no Rio, em 1950, Roque Máspoli…
Schiaffino, outro heroi uruguaio do Maracanazo…
… o goleiro Mazurkiewicz…
Don Pedro Rocha, campeão da Libertadores e mundial de clubes em 1966…
A nova edição da bela camisa aurinegra do Peñarol já é usada pelo novo 10 carbonero, Diego Forlán.
O atacante que nunca tinha jogado pelo Peñarol realiza assim um sonho da família. O pai, o lateral Pablo Forlán, foi ídolo do Peñarol antes de jogar no São Paulo.
Pai e filho carboneros: Pablo e Diego Forlán, domingo, no Centenario.
O Peñarolganhou o Clausura, vai tentar o título uruguaio e já está na Libertadores 2016. Os carboneros planejam jogar a Copa no novo estádio do clube, em obras há 16 meses.
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A moderna arena deve receber uns 40 mil manyas – que no mítico estádio Centenário costumam fazer uma linda festa em ouro e negro, além de muitas provocações ao pessoal do bolsillo (o Nacional) – confira no filme “Manyas – La Película”.
O São Paulo fez um tributo a um deus da raça antes do clássico Majestoso, neste domingo, no Pacaembu. Todos os jogadores entraram com camisas com o nome do ídolo uruguaio Pedro Rocha e o número 70. El Verdugo completa 70 anos nesta segunda-feira, 3 de dezembro, e luta contra uma doença incurável.
Natural que os jovens torcedores tricolores tenham como ídolos Rogério Ceni, Lucas, Luís Fabiano. Mas também é legal conhecer a importância deste conterrâneo de Lugano.
saopaulofc.net
Rocha chegou ao São Paulo com 28 anos, já campeão de tudo pelo Peñarol (8 títulos uruguaios, 3 Libertadores, 2 Mundiais). Foi comprado por 280 mil dólares (muita grana na época, mas os patamares eram outros, não?) logo depois da Copa de 70 (a terceira das quatro que disputou com a camisa celeste). Estreou em 27 de setembro de 1970 (num São Paulo 0x2 Flamengo, válido pelo Robertão/Taça de Prata, no Morumbi), primeiro com a 8 – o São Paulo já tinha Gerson. Marcava muitos, muitos gols para um meia. De falta, de pênalti, de cabeça, em chutes fortes de fora da área. Foram 119 pelo tricolor, segundo o site do São Paulo. Foi artilheiro do Brasileirão de 72, ao lado de Dadá Maravilha, um centroavante nato, com 19 gols. Com o São Paulo, foi campeão paulista em 1971 e em 1975. no belo time comandado por outro ídolo estrangeiro, o técnico José Poy. Na Libertadores de 1974, bateu na trave. Perdeu a final para o copeiro Independiente.
Outro blog, o Futebol de Campo, publicou em 21/11 que há uma petição para que São Paulo e Penãrol façam um amistoso para Pedro Rocha(clique aqui para saber como assinar a petição). Nada mais justo (atualizando com a dica do seu Domingos: no programa “Mesa Redonda”, diretor de futebol do tricolor, Adalberto Baptista, disse que os clubes conversam pra acertar o amistoso no começo de 2013, com renda revertida para a família).