River retrô

Bela a camisa retrô que a Adidas Originals lançou numa linha pro torcedor do River Plate, em homenagem ao título argentino do Apertura 1994 (invicto).12009710_784334581713298_6270212183947416955_n
O distintivo do CARP ficava no lado direito, fora da “banda roja” que caracteriza a camiseta titular dos Millonarios. O River Plate era treinado por Rubén Gallego, que substituiu o Passarela. Com a volta do principito Enzo Francescoli (ídolo de Zidane), tinha ainda no plantel Burrito Ortega e Marcelo Gallardo (hoje o técnico do campeão da Libertadores).  Os três ídolos riverplatenses marcaram num 3×0 sobre o Boca em plena Bombonera. Dentro do post, mais imagens da coleção casual lançada pela Adidas Originals (tem tênis, abrigo e camiseta). Continuar lendo “River retrô”

Parabéns, River Plate!

Fantasma da B? Fantasma da segunda divisão? Sim, o River Plate caiu em 2011. Levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima. E vai dar uma volta ao mundo agora.
Em quatro anos, o River saiu da segundona argentina para o topo da Libertadores, que reconquistou depois de 19 anos. O Museo River vai receber sua terceira Copa Libertadores dos millonarios. 1986, 1996 e agora 2015.

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Recampeón

Flâmula dos tempos de La Maquina.

 

River Plate é campeão da Recopa Sul-Americana pela primeira vez. Os campeões da Sul-Americana 2014  derrotaram em duas partidas o San Lorenzo, campeão da Libertadores 2014 – ambas por 1×0.

É a sétima copa do River, que tem na sua galeria as Libertadores de 1986 e 1996, a Intercontinental (Mundial) de 1986, a Interamericana 1987, a Supercopa 1997, enfim a Sul-Americana 2014 e agora a Recopa 2015. Continuar lendo “Recampeón”

Catedrais da bola: Monumental de Nuñez

http://www.cariverplate.com.ar/estadio-monumental/
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O estádio Antonio Vespucio Liberti, o Monumental de Nuñez, foi inaugurado em 26 de maio de 1938 (La Máquina, como era chamado o River de Bernabé Ferreyra, Moreno e Pedernera, bateu o Peñarol por 3×1). Nos 70, chegou a receber perto de 100 mil.  Hoje comporta 61.321  torcedores. A cancha do River também é a casa preferida da Seleção Argentina. Foi o principal palco da estranha Copa do Mundo de 1978 – com o tempo aprendi que aquele Mundial não foi vencido apenas por ídolos (meus, inclusive) como o 10 Kempes, o goleiro Fillol e o técnico Menotti; mas também pelo ditador Jorge Videla. No Mundial 78, o Monumental recebeu nove jogos, incluindo a abertura, a decisão do 3º lugar (Brasil 2×1 Itália, golaço de Nelinho) e a grande final, em que a dona da casa derrotou a Holanda na prorrogação.

Em 2013, o River Plate teve média de 49.400 por jogo – segundo a Pluri Consultoria, a maior das Américas e 14ª do mundo. 73% de ocupação do Monumental.

É um dos orgulhos dos Millonarios, apelido mais família dos hinchas do River.

O Museo River, ao lado do estádio (confira aqui o giro do blog por lá)– também bate palmas para os concertos de rock no Monumental. A imensa torcida do rock and roll e da música pop em geral na Argentina pode curtir Paul Mc Cartney (1993 e 2010), Bruce Springsteen (1989), Michael Jackson (1993), Madonna (1993, 2008 e 2012), Kiss (2012), Rolling Stones (1995, 1998 e 2006), ACDC_RIVERPLATE_COVERAC/DC (1996 e 2009 – tem até CD, DVD/Blu-Ray, “Live at River Plate”), Bob Dylan (1988), David Bowie (1990), Eric Clapton (1990, 2001 e 2011), Shakira  (2003), Guns´N Roses (1992, 1993 e 2011), Ramones (1996), The Police (2007 – outro show lançado em CD e DVD), U2  (1998 e 2006 – este passou no cinema, como U2 3D), Red Hot Chili Peppers (2002 e 2011), Metallica (1999 e 2010), Oasis (2009)  Coldplay (2010), Iron Maiden (2013), Roger Waters (9 shows da turnê “The Wall Live”, em 2012, para um total de 360 mil espectadores. Mas o recorde de público pertence à saudosa banda argentina Soda Stereo – os 6 shows da turnê “Me Verás Volver”, em 2007, reuniram 390 mil fãs. Essa turnê que reuniu o trio (popularíssimo na Argentina) foi gravada e lançada em 2 CDs e DVD (aqui cabe uma nota triste: o vocal e guitarrista soda stereo Gustavo Cerati morreu em setembro de 2014, depois de anos em coma).

Em 2009, o blog acompanhou o primeiro jogo no Monumental de Maradona como técnico da seleção argentina. Um 4×0 contra a Venezuela. Com Messi e Carlitos Tevez em campo.JR LIMA JUNHO - 00002

O Monumental de Nuñez, bela
O Monumental de Nuñez, bela “cancha” do River Plate

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112 anos de River Plate. 75 do Monumental de Nuñez.

http://www.cariverplate.com.ar/estadio-monumental/
http://www.cariverplate.com.ar/estadio-monumental/

O Club Atlético River Plate comemora neste 25 de maio de 2013 o 112º aniversário de fundação do clube (no bairro La Boca, perto de onde hoje é a cancha do maior rival) e os 75 anos do estádio Antonio Vespucio Liberti, o Monumental de Nuñez.

Se bem que a primeira partida foi em 26 de maio de 1938. O Club Atlético River Plate – com peças do time conhecido como La Máquina: Bernabé Ferreyra, Moreno e Pedernera– derrotou o Peñarol por 3 a 1. Hoje, o Monumental comporta 61.321 hinchas.

FOTO Prensa River
FOTO Prensa River

Ao lado do estádio, fica o sensacional Museo River, que neste sábado exibe uma coleção de 80 camisas históricas. Curioso é que para comemorar os dois aniversários, o clube da faixa vermelha entra em campo amanhã contra o Atlético de Rafaela com uma camisa especial, escura. Parece bonita. Mas mexe com a história. E como sempre, isso divide opiniões dos torcedores.

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https://www.facebook.com/riverplateoficial

Mas se a estratégia é chamar atenção, mesmo que contrarie muita gente, certamente terá êxito. Gosto mais da camiseta toda vermelha.

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Um “bandeirão” do River Plate é o tema do filme “Esos Colores que Llevás”.

Cartaz feito pelo ilustrador Federico Raiman: http://www.frillustrations.portfoliobox.net/
Cartaz feito pelo ilustrador Federico Raiman para a estreia do filme: http://www.frillustrations.portfoliobox.net/

No começo de maio, estreou na Argentina o doc Esos Colores que Llevás”, que conta a história de uma bandeira recordista. 8 quilômetros (!) com as cores do time da “banda roja“: o River Plate. E não é que o lançamento do filme de Federico Peretti também foi mega? 12 mil pessoas no ginásio Luna Park, em 3 de maio. Vejam a foto. O que é a paixão por um time de futebol, minha gente!?!?
Abaixo, o trailer.

  • Veja também:
  1. Rolê do blog pelo Museo River
  2. História da camiseta da “banda roja”
  3. Camiseta alternativa do River em 2012
  4. Sítio oficial do filme Esos Colores que Llevás
  5. Página do filme no Facebook
EsosColoresQueLlevas.com/
EsosColoresQueLlevas.com/

A paixão pela “banda” vermelha do River Plate

Quem acompanha o futebol argentino pela TV ou na internet já deve ter reparado na lindíssima camisa alternativa ao clássico uniforme nº1 que o River Plate tem usado, mesmo nos jogos em casa. É toda vermelha, mas dá para ver a tradicionalíssima “banda” (faixa) diagonal num tom diferente. Na semana de lançamento, esse uniforme foi o mais vendido pela fornecedora do River em todo o mundo. E olha que a Adidas tem Real Madrid, Bayern, Chelsea… Deu no Clarín.
Veja o vídeo comemorativo, publicado pelo canal oficial dos “Milionários” no Tube:

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River Plate, campeão da segundona, está de volta à primeira.

River Plate é o campeão da Primera B Nacional, na prática a segundona argentina. Os “millionarios” estão de volta à primeira divisão. A flâmula, que eu comprei este ano na loja do clube, recorda um tempo em que o River era chamado de Máquina (saiba mais sobre essa “locomotiva” no post anterior). Vamos ver se depois de passar um ano inteiro no “inferno”, o River retoma o caminho vitorioso, como aconteceu com alguns grandes clubes brasileiros que desceram, logo subiram e cresceram muito. A primeira diferença é que a conquista do título da segundona foi muito mais dramática para o River do que para alguns grandes brasileiros. E nesse drama, um dos personagens de destaque é o Trezeguet, que voltou ao país de origem para defender a camisa do time de coração. Trezegol! Ele fez os 2 da vitória dos da “banda roja” contra o Almirante Brown no Monumental de Nuñez. Bravo!

Dentro do post, capa de uma edição especial da revista “El Gráfico”, de junho/2008, comemorativa do último título de primeira divisão do River, o Clausura 2008.
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