Neymar, Messi, Xavi e Iniesta viraram “personagens” dos Simpsons. Pelo menos numa linha que o Barça e a Fox (que tem os direitos da série) vão lançar até 2015. Até 10 jogadores do clube #blaugrana podem ganhar produtos com visual inspirado pela animação de Matt Groening, que está comemorando 25 temporadas. Continuar lendo “Barça à la Simpsons”→
Via Futebol Marketing, fiquei sabendo do filme El Otro Superclásico, um curto e divertido documentário sobre o encontro entre a Sociedade Esportiva River Plate e a Sociedade Boca Júnior Futebol Clube, que disputaram o campeonato estadual de Sergipe em 2013. O River Plate (o de Carmópolis, não o de Buenos Aires) tem dois títulos sergipanos. Foi bi em 2010 e 2011 e vice em 2013, mas anda mal das pernas, à beira da falência. O Boca Júnior (assim mesmo, no singular) é da cidade de Estância e voltará à segundona estadual em 2014. El Otro Superclásico – filme sobre este Boca x River a mais de 4.000 km do bairro La Boca, onde os dois arquirrivais portenhos foram fundados- nasceu de um bate-papo entre o publicitário argentino Santiago Dulce e o seu colega brasileiro Erick Mendonça, que é de de Sergipe. Dulce dirigiu o doc, e escreveu o roteiro ao lado de Erick. Na equipe do filme (que ficou pronto em setembro) , há outros argentinos, paulistanos, uma produtora sergipana e um peruano. Logo abaixo, você vê um teaser.
O publicitário Erick Mendonça ressalta a necessidade de uma rivalidade sadia. “Um clube não existe sem um rival. Um rival te deixa mais forte, te fortalece. A ideia do documentário também é passar uma mensagem de paz. Para as pessoas cuidarem também dos seus rivais”. No que o blog Fut Pop Clube aqui concorda totalmente. Já imaginou Flamengo sem Vasco, Grêmio sem o Inter, Cruzeiro sem Galo, Barça sem Real, Boca sem River? No site oficial, ElOtroSuperclásico.com, a equipe de produção busca o apoio de millonarios e xeneizes ao River e ao Boca sergipanos, respectivamente. A ideia é que os torcedores que se filiarem tenham carteirinhas virtuais e entrem de graça nos jogos dos times adotados, quando porventura estiverem em Sergipe . Continuar lendo ““El Otro Superclásico”: filme sobre um Boca x River em Sergipe!”→
Estreou nos EUA e repercutiu no jornal inglês Guardian um grande filme brasileiro sobre futebol, ou mais exatamente sobre a fama e a decadência de Heleno de Freitas, badalado jogador dos anos 40. No Brasil, já está disponível em DVD e Blu-Ray.“Heleno”, dirigid0 por José Henrique Fonseca, é uma cinebiografia livre, inspirada no livro “Nunca Houve um Homem como Heleno“, de Marcos Eduardo Neves – embora com algumas licenças poéticas.
E faz poesia com o jeito de contar o drama do temperamental craque que “abalou “gramados e noites cariocas, pegou sífilis e foi enlouquecendo, enlouquecendo, até a morte. Rodrigo Santoro – que desde “O Bicho de Sete Cabeças” prova que não é só um galã, mas um excelente ator – acertou novamente num grande papel. Impressionante sua caracterização do Heleno de Freitas doente, em Barbacena. Santoro dá show o filme todo, contracenando com a deslumbrante Alinne Moraes, que faz a mulher; Angie Cepeda, a amante; Othon Bastos, como o cartola botafoguense Carlito Rocha. Veja o trailer.
Eis que na partida de volta do tumultuado Superclássico das Américas (novo nome da antiga Copa Roca), o Brasil finalmente estreia numa das “arenas” mais míticas do mundo, o estádio Alberto J.Armando, a temida “cancha” do Boca Juniors, a vibrante La Bombonera! Engraçado, não? Quase 100 partidas na história do maior clássico do futebol mundial entre seleções… e não tinha rolado ainda na Bombonera.
A força do Boca e sua torcida, “a metade mais um” da Argentina, faz do Museo de la Pasión Boquense mais visitado que todos os outros museus argentinos juntos, segundo texto de Elias Perugino em Placar de julho de 2009.
O museu do Boca fica dentro da caixa de bombons, digo, do alcapão que é o mítico estádio Alberto J.Armando. La Bombonera.
Um documentário muito doido sobre o “Pibe”, exibido anos atrás na Mostra de Cinema de São Paulo, “Amando a Maradona” é o cartaz da sessão Cone Sul, do Canal Brasil. Na madrugada de domingo para segunda, à 0h02, com reprise na terça, também de madruga, às 04h03.
É importante não confundir com o filme do Kusturika, que deu sua visão pessoal sobre “El Diez”.
Este, de Javier Vázquez, é de 2005 e ainda mais radical na paixão pelo personagem. Você já viu o “Flight 666”, sobre o Iron Maiden? Lembra da cena de um padre brasileiro todo tatuado? É mais ou menos por aí. Igreja Maradoniana, casamento no estádio Diego Armando Maradona, do Argentino Juniors, o clube que revelou Diego, torcedores completamente fissurados por vida e obra do “Pibe”.
“Banderín” (flâmula) do Boca Juniors, que conquistou a Copa Argentina 2011-2012, ao bater o bravo Racing Club por 2×1, em San Juan. O tanque Santiago Silva e Viatri marcaram para os xeneizes; Viola diminuiu para La Academia. O Boca também ganhou a primeira Copa Argentina, em 1969. Em 1970, o torneio não terminou (a fonte é o site oficial). A competição (re)nasceu com esse nome para ser ser uma “torneio nacional”, com participação de 186 times de todo o país vizinho, inspirada por copas em formato mata-mata como a Copa da Inglaterra (FA Cup), a Copa do Rei (Espanha), Copa da França, a Coppa Itélia … – até a Copa do Brasil é lembrada no texto.
Estádio Alberto J. Armando, La Bombonera, bairro de La Boca, Buenos Aires. É aqui que começa o que pode ser a maior final da Copa Libertadores. Boca Juniors x Corinthians. O time do povo da Argentina recebe o time do povo de São Paulo, com enorme torcida em muitos outros estados. O Corinthians tenta seu primeiro título da copa, justo quando não tem galáticos no time, mas jogadores experientes, com “cancha” de Libertadores, como Danilo e Alex. E logo contra um dos maiores colecionadores de copas. O Boca tem 6 Libertadores (taças que valoriza de montão no seu museu) e quer igualar o número de conquistas do Independiente, de Avellaneda, ao lado de B.Aires (para ter uma ideia da obsessão hermana por essa copa, o estádio do Independiente hoje se chama Libertadores de América).
Este é um filme sobre a paixão dos torcedores do Boca Juniors, que tem como subtítulo “em nome do pai, do filho e de Diego Maradona”. É uma produção dinamarquesa dirigida por Ole Bendtzen, que foi exibida no recente festival CINEfoot no Rio e S.Paulo. Ole Bendtzen acompanha um operário fanático por Maradona (Pablo), uma senhora que a gente pode comparar àquelas torcedoras-símbolo, Paula, conhecida por todos no Boca como La Tia. E um jornalista, Hernán, que trabalha para o site do clube ‘xeneize’. A fotografia é excelente. Chegam a arrepiar as tomadas que mostram La Bombonera. E os personagens são muito bons – e por incrível que pareça, o melhor é o que é menos “povão”, Hernán. São hilários seus diálogos no divã do terapeuta. Também é muito boa a história da lembrancinha de aniversário que La Tia decide comprar para Martín Palermo. Aperto o botão curtir para este filme.