Bela fachada do estádio do Sevilla FC, onde a seleção do mestre Telê Santana estreou no Mundial de 1982, contra a União Soviética, há exatos 30 anos. Não foi uma tarde feliz para o arqueiro Waldir Peres. Mas o Brasil venceu. 2 a 1. Voa Canarinho! Pena que no caminho havia um Paolo. Paolo Rossi, o último jogador a fazer um hat-trick na Seleção, antes do triplete (3 gols) de Messi, no último sábado.
No slideshow abaixo, veja mais fotos das fachadas do estádio Ramón Sánchez-Pizjuán – numa delas, um mosaico criado pelo artista Santiago del Campo reproduz flâmulas de clubes do mundo – do rolê do Fut Pop Clube pelo estádio, num dia de Europa League.
Derbi Madrileño: Atlético de Madrid x Real Madrid.
Derbi de Valencia, Valenciano ou Derbi del Turia (nome do rio que cortava a cidade): Valencia x Levante
Derby Eterno: Benfica x Sporting. O clássico de Lisboa também é chamado de Derby da Capital ou Derby da Segunda Circular, referência a uma avenida que passa perto dos estádios Alvalade XXI e da Luz.
Derby Eterno de Belgrado: Estrela Vermelha x Partizan Belgrado.
Derby della Capitale: Lazio x Roma
Derby della Lanterna: Genoa x Sampdoria
Derby della Madonnina – Internazionale x Milan.
Derby della Molle: Juventus x Torino. Tem esse nome por causa de um cartão postal da bela Turim, a Molle Antonelliana, que hoje abriga o Museu Nacional do Cinema.
Friendly Derby ou Merseyside Derby– Everton x Liverpool era considerado um “friendly derby”, por causa da mistura de torcedores azuis e vermelhos nas famílias de Liverpool, mas há controvérsias… e a rivalidade cresceu nos últimos anos.
Klassieker: Ajax x Feyenoord.
Le Classique: Olympique de Marselha x PSG.
Hudson River Derby: o novo clássico de Nova York, entre o New York City FC (que joga no estádio dos Yankees, no Bronx) New York Red Bulls (que joga em Harrison, New Jersey).
Manchester Derby – Manchester City x Manchester United
M62 Derby: é o nome do clássico entre os dois maiores campeões ingleses, Liverpool e Manchester United, por causa da estrada que passa pelas duas cidades.
North London Derby: Arsenal x Tottenham Hotspur
Old Firm – Rangers x Celtic, o grande duelo escocês, que opõe protestantes e católicos.
Revierdervy: Borussia Dortmund e Schalke 04 fazem o clássico do Vale do Ruhr.
Rhein Derby: Bayer Leverkusen e Colônia fazem o clássico do rio Reno.
Second City Derby: Aston Villa e Birmingham fazem o clássico da segunda maior cidade inglesa;
South Coast Derby (ou Hampshire Derby): Portsmouth x Southampton fazem o clássico do sul da Inglaterra.
Steel City Derby: o clássico de Sheffield, entre United e Wednesday
SuperClásico: Boca Juniors x River Plate
SuperClásico de Avellaneda: Independiente x Racing Club
Superclásico(Chile): Colo-Colo x Universidad de Chile
Tyne-Wear Derby: Newcastle United x Sunderland fazem o clássico da região de Tyne Wear, no noroeste da Inglaterra.
No Brasil, a gente valoriza muito a rica Champions League, a Liga dos Campeões. Agora, não imagina a festa que um clube tradicional como o Sevilla faz para receber um mata-mata de eliminatórias da Europa League, ou Liga Europa. Estupenda festa. Os alemães entraram cedo no estádio. Vieram cerca de dois mil. Alguns viajaram 30 horas. Os sevillistas foram chegando, com camisas, cachecóis, bandeiras e cantos de apoio.
Pena que para os simpatizantes do ex-time de Luís Fabiano, os 90 minutos não foram tão felizes. O Hannover 96 venceu o primeiro jogo por 2 a 1. E no estádio Ramón Sánchez Pizjuán saiu na frente, num contragolpe fulminante. O Sevilla empatou pouco depois. Mas foi só. Muita ligação direta, muito chuveirinho pra área. . . mais a excelente marcação dos alemães. . . Hannover segue na Liga Europa.
Sensacional fachada do estádio do Sevilla, palco da segunda partida de uma das eliminatórias da Europa League, entre o time da casa e o Hannover 96. Nos azulejos, em volta do emblema do Sevilla FC, estão desenhadas flâmulas de vários times, inclusive sul-americanos como Santos, Peñarol e Newell’s Old Boys.
No supersábado de futebol no Brasil, Espanha, Inglaterra… dobradinhas de Cristiano Ronaldo, Messi, Villa, gol e assistência de Loco Abreu, parabéns para um nota 10 nos gramados. Diego Armando Maradona. Coletei dicas de filmes, músicas e livros sobre o segundo maior jogador dos últimos tempos. Continuar lendo “# Maradona 50”→
Não, não dá para ficar indiferente à Maradona, El Diego de La Gentecomo diz o título de sua autobiografia, cuja capinha ilustra o post. O cara está sempre no fio da navalha. Gosta de viver perigosamente. Quando mergulhou nas drogas, quando pulava alucinadamente quase pra fora do camarote na Bombonera, quando escalou uma Argentina super ofensiva e se descuidou da defesa no Mundial 2010. Deu no que deu. Por mais amado pelo povo que seja, Maradona caiu do comando da albiceleste esta semana. Lembro de pelo menos mais um livro sobre Don Diego:Hand of God – The Life of Diego Maradona, Soccer’s Fallen Star, do Jimmy Burns (que também fez um livro sobre o Barcelona, “A Paixão de um Povo”). Dá para ler um trechinho aqui.
Quem pode garantir que o Brasil ganharia mesmo o tetra na Copa de 94 SE Maradona não tivesse sido pego no exame antidoping?
Filmes? Pelo menos dois, exibidos em recentes mostras de cinema. Maradona de Kusturica, documentário totalmente pessoal, como se fosse um fanzine, um blog, do diretor sérvio Emir Kusturica. Foi lançado recentemente em DVD pela Europa Filmes e pode ser alugado em locadoras. Em 2006, vi na Mostra o extremo Amando a Maradona(cartaz abaixo), com direito a esquisitices como a Igreja Maradoniana, casamentos no estádio … Não basta tatuar a fé…
Mas bem que esse personagem de predileção dos jornalistas poderia voltar a acertar uns golaços, para o bem dele… e do futebol.
Ah, sim, Diego poderia parar com a ladainha Maradona x Pelé, quem foi melhor… É claro que foi Leônidas da Silva… Hahaha! Brincadeira, tá, pessoal?
Capa do MARCA, de MadriDa Espanha ao céu – manchete do AS.Na Argentina, o OLÉ pediu que os campeões sigam tocando a bola.
¡Campeones! Casillas (Real Madrid) – capitão, eleito “O” goleiro da Copa. Sérgio Ramos (Real Madrid). Puyol e Piqué (Barcelona). Capdevilla (Villarreal). Xabi Alonso (Real Madrid). Busquets e Xavi (Barcelona). Villa (ex-Valencia, já apresentado pelo Barça). Pedro (Barcelona). Navas (Sevilla). Torres (Liverpool). Fàbregas (Arsenal). Albiol e Arbeloa (Real), Marchena, Mata e David Silva (Valencia), Valdés (Barça), Llorente e Martinez (Athletic Bilbao), Reina (Liverpool) e, claro, Iniesta (Barcelona) e o bonachão Vicente Del Bosque são os legítimos campeões do mundo em 2010, depois de faturar também a Euro 2008.
Andrés Iniesta, nascido em Fuentealbilla, na província de Albacete, na comunidade de Castilla-La Mancha, ídolo do Barcelona, autor do único gol da nervosa decisão contra a Holanda, já no 2º tempo da prorrogação, foi eleito o melhor em campo. A segunda final europeia seguida em Copas foi amarrada, pegada, violenta demais. Ganhou quem jogou mais. A Espanha, que abusou um pouco do direito de perder chances. Nas duas maiores oportunidades holandesas, Robben esbarrou em Casillas, gigante.
E essa Holanda, hein? Só mesmo o excesso de nervosismo, talvez uma mistura de já-ganhou com revanchismo e vocês-vão-ter-que-me-engolir antes da hora pode explicar a derrota de uma seleção brasileira com uma defesa considerada excelente e jogadores como Kaká e Robinho para esse time laranja, que dá saudade dos tempos de Gullit, Van Basten e Rikjaard e da Laranja Mecânica de 78, para não falar do Carrossel Holandês de Cruyff. Bate demais da conta essa Holanda. Ainda bem que a Espanha ficou com a taça.
Flâmula do “Jabuca” fabricada por AMW, em Santos
Inspirado por uma reportagem de André Argolo na ESPN Brasil, também publico a maneiríssima flâmula do Jabaquara Atlético Clube, o Jabuca, que nasceu Hespanha Foot Ball Club em 15/11/1914 – foi um dos fundadores da Federação Paulista de Futebol. Durante a Segunda Guerra, o Hespanha passou a se chamar Jabaquara, nome do bairro de Santos onde o clube foi criado. E o estádio do Jabuca chama-se Espanha até hoje.
“Banderín” (flâmula, em espanhol) do Sevilla, grande campeão da Copa do Rei da Espanha 2009/2010. Mesmo desfalcado do “delantero” Luís Fabiano, que já se trata no Reffis do São Paulo Futebol Clube (e não somos apenas nós que admiramos Luís Fabigol; os jornalistas espanhóis o consideram o craque do time andaluz), o copeiro Sevilla superou o Atlético de Madrid, do delantero Diego Forlán, campeão da Europa League semana passada. 2×0, num Camp Nou (leia post anterior) superlotado, com maioria de fãs do Atleti. Por sinal, o Sevilla eliminou o poderoso Barcelona na campanha de sua quinta Copa do Rei (equivalente à nossa Copa do Brasil, só que mais tempo de história e participação dos times que disputam a competição continental, como se percebe). Parabéns ao Sevilla, em especial aos brasileiros Adriano, Renato e Luís Fabiano, que marcou 4 gols na Copa. Em agosto, tem Supercopa da Espanha: Barça x Sevilla. Jogaço.
Pintou o campeão? Talvez ainda seja precipitado cravar, a 11 rodadas do fim. Mas essa virada alviverde sobre o Santos, na Vila Belmiro, justifica o cabeçalho do post. Muricy Ramalho caminha, sim, a passos largos para o feito inédito: o quarto título brasileiro consecutivo como técnico. Muricy teve uma baita sorte de pegar um time formado, com dois meias bem acima da média do Brasileirão: Diego Sousa, camisa 7, e CX10, Cleiton Xavier – dupla por que passam cerca de 75% dos gols palmeirenses . Teve a sorte de ganhar um grande reforço, o 9 que faltava: Vágner Love e seus adereços verdes na cabeça. Teve a sorte de contar sempre com Marcos, livre de contusões. Um paredão. Mas não é só sorte ou coincidência que time dirigido por Muricy traga tantos tantos pontos importantes de partidas decisivas fora de casa. Foi assim em 206, 07, 08. Começa a ser assim em 2009: empate com o São Paulo no Morumbi, Cruzeiro batido no Mineirão, Santos na Vila.
Fla-Flu rubro negro, 2 a 0, duas vezes Adriano. Goiás 1×3 Bota. Coxa 2 a 0 sobre o Inter. Grêmio 3×3 Sport… Rodada maravilhosa para Palmeiras e boa para São Paulo, Galo e Mengo.
CAMPEONATO ESPANHOL – O Sevilla fez 2 a 1, quebrou a série invicta do Real Madrid, empatou em número de pontos ganhos com os galáticos e ajudou o Barcelona a ficar sozinho na ponta. Mas na próxima rodada (18/10) o Barça vai a Valência, o Sevilla visita a La Coruña… enquanto o Real recebe o Valladolid.
PREMIER LEAGUE – O Chelsea faturou o clássico contra o Liverpool (2a0) e se isolou na liderança com 21 pontos. Com uma ajuda do Sunderland, que provocou tropeço do Manchester United, 19 pontos. Mas que golaço o do Berbatov!ue golaço o do Berbatov! E olha que mais uma vez os Red Devils foram salvos pelo relógio. Gol de empate já nos acréscimos. 2 a 2. O Arsenal passeou contra o Blackburn(6 a2) e, com 15 pontos em 7 jogos, se aproxima do Tottenham, 16 pontos em 8 jogos.
Três vitórias dos times mandantes, três empates e duas goleadas aplicadas por visitantes. Assim foi a terça-feira da segunda rodada da fase de gruposda Liga dos Campeões da Europa. O Barcelona, atual detentor do título, fez 2×0 no Dynamo de Kiev. Dois belos gols, pra variar. Pelo mesmo Grupo F, a Inter de Milão voltou com empate da Rússia: 1 a 1 com o Rubin Kazan. Barça soma 4 pontos, os ucranianos 3, Inter, 2, e o time russo de Kazan apenas 1. No Grupo E, o Lyon chegou aos 6 pontos ao golear o Debrecen, na Hungria. A Fiorentina venceu em casa o Liverpool por 2 a 0 – ambos têm 3 pontos. No Grupo G, de camisa rubro-negra, o Sevilla 100% goleou o Rangers e em Glasgow (4 a1: Adriano e Luís Fabiano deixaram um cada) e chegou a 6 pontos. Na Romênia, Unirea 1×1 Stuttgart. Enfim, pelo Grupo H, o Arsenal venceu por 2 a 0 o Olympiakos, novo time treinado por Zico. O goleiro Nikopolidis (campeão da Euro 2004 com a seleção grega) conseguiu segurar por 78 minutos o ataque dos “Gunners” de Londres. O Arsenal de Van Persie e Arshavin (toque de letra, embora em impedimento) soma 6 pontos, contra 3 dos gregos. Campeões da Holanda e Bélgica, AZ Alkmar e Standard Liège marcaram o 1º pontinho ao empatar por 1 a 1. Bonita movimentação do ataque no gol holandês. Lançamento do goleiro dos belgas quase na linha do meio de campo terminou com gol de empate.