A fantástica fábrica Ibrahimovic de gols. Neymar, rumo ao bi? E um gol escorpião.

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Que azar da lista de gols mais bonitos do ano, divulgada pela Fifa, hein? Bastou sair a relação dos indicados ao prêmio Puskas para o Ibra aprontar no amistoso entre a Suécia e Inglaterra, que inaugurou a Friends Arena, sucessora do estádio Råsunda. Jogo de duas viradas, e quatro golsdo atacante sueco hoje no PSG. O segundo foi cheio de estilo. Matou no peito e bateu cruzado.

Agora, o último… fala sério… Um gol de bicicleta do meio da rua! Confira tudo no replay.

Bela inauguração para a Friends Arena… mas precisava demolir o Råsunda?

Sem Ibra, Neymar caminha rumo ao bi do Puskas? É um golaço o modelo 2012 dele contra o Internacional… O segundo, no hat-trick contra o Colorado, pela Libertadores 2012, na Vila famosa. Confira nas imagens da Santos TV, canal oficial do Peixe. Continuar lendo “A fantástica fábrica Ibrahimovic de gols. Neymar, rumo ao bi? E um gol escorpião.”

Atlético de Madrid, supercopeiro!

“Banderín” (flâumula) do Atlético de Madrid, supercampeão europeu pela segunda vez (a primeira Uefa Supercup ‘rojiblanca’ foi a de 2010). Os ‘colchoneros’, bicampeões da Europa League, golearam o poderoso Chelsea, atual dono da Champions: 4×1. Com direito a triplete, hat-trick, pedir música no ‘show da vida’ etc… três gols de Falcao García.
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Sarrià, 5 de julho de 1982

Poster do Mundial de 1982

Há 30 anos, o Brasil enfrentou a Itália no estádio Sarrià, que era o campo do RCD Espanyol de Barcelona. A seleção Canarinho treinada pelo mestre Telê Santana poderia empatar, para garantir a vaga na semifinal. Mas acabou voltando para casa. A Itália de Enzo Bearzot não ficou atrás no placar. O bambino Paolo Rossi abriu o marcador aos 5. Sócrates empatou sete minutos depois.  Paolo Rossi desempatou aos 25. No segundo tempo, o Brasil empatou novamente com um golaço de Falcão. O resultado classificaria o Brasil. Mas o camisa 20 da Squadra Azzura marcou seu terceiro gol a 11 minutos do apito final.

A chamada ‘tragédia do Sarrià’ foi retratada numa foto de Reginaldo Manente, que captou o choro de um menino com a camisa amarelinha, nas arquibancadas do estádio do Espanyol. A foto ocupou quase toda a primeira página do Jornal da Tarde, do grupo Estadão, no “day after” – o dia seguinte da tragédia. Uma capa histórica (veja aqui).

Sarriá-82 – O Que Faltou ao Futebol-Arte?” é o nome de um livro lançado esta semana pela Maquinária Editora, em que Gustavo Roman e Renato Zanata Arnos tentam explicar o que aconteceu com o escrete que encantou o mundo. Continuar lendo “Sarrià, 5 de julho de 1982”

Jogaço em Nova Jersey. À altura do “maior clássico do futebol mundial”.


Se é verdade que a Eurocopa é uma Copa do Mundo sem Brasil e Argentina, então, o melhor jogo internacional deste fim de semana foi ‘off-cup’, por enquanto. Quem foi ao Metlife Stadium, contruído no lugar do Giants Stadium, em Nova Jersey,  se deu muito bem. Brasil e Argentina fizeram um excelente jogo, com três viradas, sete gols – três do melhor jogador do mundo, Lionel Messi (hat-trick contra o Brasil!). No final, 4 a 3 para eles, mas valeu pelo espetáculo.  Melhor do que os quatro jogos da Eurocopa até agora (mesmo sabendo amistoso é difrente de copa,  ainda mais numa fase de grupos de 4 times, 6 jogos, apenas 2 classificados, o futebol tende a ser mais comedido do que num amistoso).

Canarinhos e alvicelestes fazem o que os autores do livraço Brasil x Argentina” chamam de “o maior clássico do futebol mundial“. No excelente blog “Literatura na Arquibancada”, o professor Newton César de Oliveira Santos justifica o subtítulo do volume e conta os bastidores de sua pesquisa e produção. Deu vontade de comprar o livro (lançado pela Scortecci), que ainda falta na minha coleção.

Brasil e Argentina voltam a se enfrentar em setembro e outubro, pelo Superclássico das Américas, novo nome da Copa Roca. As datas:

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50 anos do bicampeonato europeu do Benfica

Bem lembrado pela seção “Há 50 anos”, do jornal “O Globo”. Em 2 de maio de 1962, o Sport Lisboa e Benfica faturou o bi da Copa dos Campeões da Europa, a Liga dos Campeões da época. Na final, os encarnados treinados por Béla Guttmann viraram para cima do poderoso Real Madrid de Di Stéfano, Gento e Puskas. O Real tinha sido pentacampeão entre 1956 e 60. Em 61, o Madrid caiu nas oitavas diante do Barça, que perdeu a final para o Benfica.
O craque húngaro fez 1×0… e 2×0 para o Real. José Águas diminuiu e Domiciano Cavém empatou para os águias. Puskas fez o seu terceiro no jogo. Mário Coluna e Eusébio (2 vezes) viraram de novo para o Benfica. 5×3. Imagina que jogaço foi esse, no estádio Olímpico de Amsterdã! Na rede, dá pra ver os oito gols da decisão da Taça dos Campeões (como os portugueses se referiam ou ainda se referem à Copa dos Campeões).


Peixe, de braçada, rumo a mais um tri. Com “hat-trick” de Neymar.

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Com a bela camisa azul comemorativa do centenário, o Santos mais uma vez eliminou o São Paulo numa semifinal de Paulistão e nada de braçada para o tricampeonato estadual, algo que não acontece desde o Peixe de Pelé (1967-68-69). Jogo que começou a ser decidido bem cedo. Menos de dois minutos de jogo, e Paulo Miranda já fazia pênalti. Continuar lendo “Peixe, de braçada, rumo a mais um tri. Com “hat-trick” de Neymar.”

Mata-mata

  1. Mata-mata nos dicionários da Língua Portuguesa: é uma brincadeira de bola de gude, em que o participante ganha a bolinha do outro se conseguir atingí-la.
  2. Mata-mata nos glossários de futebol, como a Lancepédia. “Campeonatos em que os times se enfrentam em jogos de ida e volta ou não. Apenas o vencedor prossegue na luta pelo título.

Pois começou a fase de mata-mata nos principais campeonatos estaduais do país. Em muitos casos, é mata, só. Só jogo de ida. Jogo de volta só nas finais. Continuar lendo “Mata-mata”

O dono do “balón”

image Tive a oportunidade de ver (pela TV) o finalzinho da carreira de Pelé, no galático NY Cosmos. Como todos de minha geração, vi muita coisa de Maradona pela seleção argentina e, especialmente, pelo Nápoli, em jogos que passavam nas manhãs de domingo (embora em dado momento o Milan tenha armado um time tão legal com o trio de holandeses que a minha simpatia mudou do Sul para o Norte da Itália). Também vi a geração de Zico, Sócrates, Platini, os timaços de Telê Santana, Romário, os Ronaldos, Rivaldo Maravilha, o nosso carrasco Zidane… Vi um goleiro superar a marca de 100 gols! É um prazer ter a chance de acompanhar também o auge de um jovem gênio da bola. Lionel Messi.   Continuar lendo “O dono do “balón””

Noite de gala. Épica!

Que rodada foi essa do Brasileirão!?!? Às 11 e pouco da noite, eu tuitava: “Superquarta no #Brasileirão, hein? Ótimos públicos nos estádios, muitos gols . . . Mal podia esperar pelos segundos tempos. Que jogaço aço aço o clássico nacional, continental, mundial na Vila Belmiro. O Santos de Muricy abriu 3×0. Com gol de placa de Neymar e tudo.  O Flamengo de Luxemburgo encostou. Elano perdeu pênalti. O rubro-negro empatou. No segundo tempo, o Santos fez 4×3. Mas o Fla empatou e virou, com show e hat-trick de Ronaldinho Gaúcho. A despeito do resultado adverso, torcedores do Peixe que foram à Vila vão ter muita história para contar sobre esse jogão, destaque na imprensa mundial – só o site do Marca reserva quatro destaques na capa! E vale repetir a máxima: os quase 13 mil espectadores poderiam sair e pagar de novo o ingresso depois do 1º gol do Neymar. Gol de placa, jogo de enciclopédia.

Um olho na Vila, outro no Couto Pereira. O São Paulo de Adílson virou com 3 a zero. Belos gols. A torcida do Coxa não deixou de apoiar. Impressionante. O tricolor chegou ao quarto gol com Lucas. Com um a menos, o Coritiba foi encostando, fazendo gols… E olha… se tivesse mais 5 minutos de jogo, era capaz de empatar e virar. O São Paulo conseguiu outra boa vitória fora, mas não dá para dizer que o Coritiba saiu derrotado. Continuar lendo “Noite de gala. Épica!”