Outra preciosa dica do seu Domingos D’Angelo, do Memofut, chega ao e-mail do Fut Pop Clube. A Giselda Bellini lança nesta quinta-feira, 18 de junho, seu livro sobre o seu marido, o homem que levantou a primeira Taça Jules Rimet verde-amarela. “Bellini – O Primeiro Capitão Campeão” (Prata Editora) tem 208 páginas e custa R$39,90. A noite de autógrafos desta biografia que já sai com duas estrelas de título mundial no peito começa às 19 h na livraria Saraiva do Shopping Higienópolis (Av. Higienópolis, 618 , São Paulo). Combinado? Nesta quinta, então.
Dentro do post, a sinopse de “Bellini – O Primeiro Capitão Campeão”.
Continuar lendo “Lançamento: “Bellini – O Primeiro Capitão Campeão”.”
Tag: Taça Jules Rimet
O 4º festival CINEfoot começa com o lema “Futebol é mais que um jogo”.

A bola vai rolar nas telas do CINEfoot, festival de cinema de futebol, já na quarta edição. A sessão de abertura no Rio, nesta quinta-feira, 23 de maio, 20h30, no Espaço Itaú de Cinema, da Praia de Botafogo, faz uma homenagem a Sócrates. Exibe o filme “Os Rebeldes do Futebol”, ancorado por Eric Cantona, que tem o doutor como um dos cinco personagens (veja post anterior). E ainda tem o elogiado curta de Anna Azevedo sobre o extinto setor mais popular e folclórico do Maracanã: “Geral”. “The Heart of the Stadium”, o título em inglês, ajuda quem nunca ouviu falar em geral, que está sendo banida dos estádios, digo, arenas.
O festival CINEfoot segue no Rio até terça-feira, 28 de maio, no Espaço Itaú, no CCJF (Centro Cultural Justiça Federal), Ponto Cine (em Guadalupe) e no projeto Cinemão, em Manguinhos e na Cidade de Deus (confira aqui a programação carioca, dia a dia, sala por sala, sessão por sessão). Em 6 de junho, começa a seleção paulista do CINEfoot, no Museu do Futebol e no Espaço Itaú de Cinema da rua Augusta. Em Sampa, ai até dia 11 (confira aqui a programação de São Paulo). Durante a Copa das Confederações, rola um CINEfoot extraordinário em Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza.

Tem longa-metragens como o hilário “documentário” [preste atenção nas aspas] A Copa Perdida/Il Mundial Dimenticato, curtas bacanas, trailers de novos filmes, concurso de vídeos sobre clubes objetos de paixão há 100 anos, até cópia restaurada de um clássico do cinema de futebol nacional: “Tostão, a Fera de Ouro” (que teve como trilha sonora o clássico samba “Aqui É o País do Futebol”, de Milton Nascimento e Fernando Brant). Tostão é outro dos homenageados nas noites de futebol no cinema, como os 60 anos de Zico, os centenários do clássico Botafogo x Flamengo, do título carioca de 1913 do América e de clubes como o Bonsucesso, os 80 anos do profissionalismo no futebol, os radialistas esportivos, o capitão Carlos Alberto Torres, o produtor Luiz Carlos Barreto…
Quanto custa a entrada? Nada! É de graça. Você só paga o refri, a pipoca e a camisa do seu time. Bola pro mato que é filme de campeonato. A Taça CINEfoot está em jogo para 13 filmes da Mostra Competitiva de Longa-Metragem (5 brasileiros e 8 internacionais). Participam da Mostra Competitiva de Curta-Metragem 20 filmes: 12 brasileiros e 8 internacionais. Confira os “convocados” dentro do post.
Continuar lendo “O 4º festival CINEfoot começa com o lema “Futebol é mais que um jogo”.”
O frevo do bi (final). Há 50 anos, o “primeiro-ministro” Mauro Ramos erguia a Taça Jules Rimet.
“Não há, em toda a história das Copas, uma equipe tão bicampeã como aquela nossa. Tão gloriosa. E provo o que digo, Porque a Itália, bi em 1934 e 1938, repetiu apenas dois jogadores. Já o Brasil foi praticamente o mesmo”. Didi, bicampeão em 1958 e 1962, no livro “Didi – O Gênio da Folha-Seca”, de Péris Ribeiro.
A seleção brasileira foi bicampeã do mundo em 17 de junho de 1962 com 8 titulares da final de 1958 (“O Ano em que o Mundo Descobriu o Brasil”, belo documentário). As novidades eram: Amarildo, o “Possesso”, que substituiu Pelé a partir da terceira partida, contra a Espanha. Zózimo, reserva do zagueiro Orlando na Suécia. E seu companheiro de zaga, Mauro Ramos, reserva do capitão Bellini quatro anos antes, em 1962 virou titular na marra – e capitão do time.
Capitão, nada, primeiro-ministro, como Carlos Drummond “propôs” na deliciosa crônica “Seleção de Ouro”, publicada no extinto jornal carioca “Correio da Manhã”, em 20 de junho de 1962 (três dias depois do bicampeonato), um dos gols de letra compilados por dois netos do poeta no livro “Quando É Dia de Futebol”, editado em 2002 pela Record. Drummond também “escalou” o “velhinho sabido” Nilton Santos (o craque “enciclopédia do futebol tinha 37 anos em 1962) no ministério da Justiça. Na Fazenda, Gylmar (“defendeu a meta como o Tesouro”, justificou CDA). Carlos Drummond de Andrade definiu Zagallo como “ministro para várias pastas… dada a sua capacidade de estar em todas”. Para Garrincha, Drummond lembrou o ministério da Aeronáutica, “pois com suas fintas, dribles e arrancadas impossíveis, atravessar o mundo campo entupido de adversários é o mesmo que voar em céu desimpedido, qual passarinho”. Gol como os de Pelé, Drummond!
Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia
Estádio Nacional – Santiago, Chile, 17/06/1962
Público: 69.000 pessoas
Brasil – Gylmar, Djalma Santos, Mauro Ramos, Zózimo e Nilton Santos; Zito, Didi e Zagallo; Garrincha, Vavá e Amarildo.
Tchecoslováquia – Schroiff, Tichy, Popluhar, Pluskal e Novak; Masopust e Pospichal; Scherer, Kvasnak, Kadabra e Jelinek.
Gols: Masopust abriu o placar para os tcheco-eslovacos; Amarildo empatou para o Brasil logo depois; no segundo tempo, o volante Zito subiu, literalmente, e marcou de cabeça; Vavá aproveitou a bobeada de Schroiff para definir a volta olímpica.
Dentro do post, a numeração dos 22 bicampeões do mundo e o clube que defendiam em 1962. Continuar lendo “O frevo do bi (final). Há 50 anos, o “primeiro-ministro” Mauro Ramos erguia a Taça Jules Rimet.”
El Centenario de Montevideo
O estádio Centenario foi desenhado por Juan Antonio Scasso e construído a toque de caixa -9 meses- para o primeiro Campeonato Mundial de Futebol. O nome é uma referência aos 100 anos da primeira Constituição uruguaia. Foi inaugurado já em meio à Copa do Mundo, em 18 de julho de 1930, com a vitória da Celeste (então bicampeã olímpica) sobre o Peru por 1×0. Gol de Héctor “Manco” Castro, que também marcaria o quarto gol contra a Argentina, na final da Copa (4×2, de virada).

As tribunas Colombes e Amsterdam fazem referência a esses títulos olímpicos do Uruguai, nos Jogos Olímpicos de Paris, em 1924, e de Amsterdam, em 1928.
O Centenário também abrigou os campeonatos Sul-Americanos de 1942, 1956, 1967 e 1995, já como Copa América. Todos vencidos pela dona da casa, a Celeste.
Também foi a sede do Mundialito , que eles chamam de Copa de Oro. Deu Uruguai, em mais uma final contra o Brasil (já de Telê Santana).
Ainda bem que o Uruguai preserva suas memórias. valoriza conquistas e ídolos. Visitar o Centenario é visitar a história. Voltar no tempo e imaginar como foi a decisão de 1930. De arrepiar. Dentro do post, as fotos do rolê do blog pelo setor chamado Tribuna Olímpica, a que tem acesso os visitantes do museu. Entrei no clima de túnel do tempo e publico as fotos em preto e branco. Espero que você curta, meu caro leitor. Continuar lendo “El Centenario de Montevideo”