“O Dia do Galo”: 4 de novembro de 2016, às 22h, Canal Brasil. facebook.com/odiadogalo
Estreou em BH, Contagem, Sete Lagoas, Uberlândia e Montes Claros, o filmeO Dia do Galo, sobre a rotina de 10 atleticanos na conquista da Copa Libertadores atleticana. A de 2013. A do “Eu Acredito”. A do “caiu no Horto, tá morto”, embora no terreiro do Mineirão, o Galo também tenha feito milagres.
Confira o trailer dentro do post. Continuar lendo ““O Dia do Galo”. Em cinemas de Minas Gerais – e estádios da América.”→
As livrarias receberam um caminhão de novidades e relançamentos sobre futebol e em especial Copa do Mundo. Tem muito livro bom.
O Sesc Pompeia faz uma exposição multimídia sobre futebol & música (Música de Chuteiras) e no Rio tem um musical (“Samba Futebol Clube”) – vamos falar deles ainda. Estes dias antes da Copa são ótimos tempos para quem gosta de filmes sobre futebol.
Uma excelente notícia é o lançamento em DVD da animação 3D “Um Time Show de Bola” (“Metegol”), filme dirigido por um craque argentino do cinema, Juan José Campanella, a partir de um conto de Fontanarossa, que era maluco por futebol. Bonequinhos de pebolim (totó) ganham vida e saem da mesa de jogo nesse filme pra agradar a família toda.
A gorduchinha também rola redonda nos cinemas.
O goleiro Beto (Lucas Alexandre), em “Meninos de Kichute”
Uma produção brasileira que passou numa edição anterior do festival CINEfoot finalmente entra em circuito em 5 de março. “Meninos de Kichute“, de Luca Amberg. Kichute? A molecada de hoje nem sabe o que é isso, mas esse é um filme com potencial para agradar o público infanto-juvenil e ainda mais os marmanjos que vão se emocionar com as lembranças da infância nos anos 70. Como o kichute, chuteirinha algo tosca que era objeto do desejo de 10 entre 10 boleirinhos dos 70.
E a edição 2014 do CINEfoot – que já terminou no Rio – continua em São Paulo (Espaço Itaú de Cinema e CCSP) e em BH com uma programação espetacular. Pena que se o torcedor/espectador perde uma sessão de um filme em especial dificilmente terá uma segunda chance agora.
Confira a programação dos próximos dias de CINEfoot em SP. Tem filme sobre a Copa de 50, Corinthians, Palmeiras, Boca Juniors, a Holanda de 74 nas lentes do Canal 100 e mais uma chance para ver os imperdíveis “A Copa Perdida / Il Mundial Dimenticato”, “Os Rebeldes do Futebol” e “O Ano em que meus pais saíram de férias”, o favorito do blogueiro. Espaço Itaú de Cinema |Augusta (Rua Augusta, 1.475 e 1.470 – Consolação)
Domingo 01/06
19h – HOMENAGEM: JOGADORES DA COPA DE 1950 & FAMILIARES
GARRA CHARRÚA, ficção de Felipe Bravo (Espanha, 2012)
Nos últimos meses, os torcedores do Galo conjugaram o verbo acreditar à beça, não? A gente já mencionou aqui o livro que os jornalistas Leonardo Bertozzi, Mário Marra e Mauro Beting escrevem, sobre a primeira Libertadores atleticana. Chama-se “Nós Acreditamos” e sai no mês que vem, pela BB Editora.
A editora Panda Books e a rádio I t a t i a i a, de Belo Horizonte, preparam um audiolivro. “Eu Acredito! Atlético Campeão da Libertadores 2013“. São 3h de áudio, com a narração de todos os 29 gols da campanha campeã, as defesas milagrosas que levaram à beatificação e canonização de Victor para os atleticanos, e a íntegra da emocionante final contra o Olimpia, no Mineirão. Narração de Mário Henrique Caixa. Capa abaixo. Fica pronto em 12 de agosto e já está em pré-venda no site da Panda.
_ Galooo!
É praticamente impossível passar um tempo em Belo Horizonte sem ouvir esse grito, às vezes do nada.
Imagine nesta semana em que o Atlético ganhou de forma indiscutível sua primeira Copa Libertadores. Indiscutível barra emocionante barra épica!
Antes da estranha e política unificação dos títulos nacionais, que misturou campeonatos e copas, o Atlético Mineiro era considerado o campeão do primeiro Brasileirão. Em “1971 – O Ano do Galo”, o jornalista Marcelo Baêta relata essa campanha, de um Galo comandado por Telê Santana. Pé frio? O mestre foi campeão brasileiro no começo da carreira! E resolveu pagar uma promessa com uma caminhada de quase 80 quilômetros entre Belo Horizonte e Congonhas do Campo, interior de Minas Gerais. Só que não. O mestre não conseguiu completar o percurso a pé, não. Também está na linda biografia de Telê escrita por André Ribeiro, “O Fio de Esperança”.
Dizem por aí que alguns torcedores estão terminando de pagar, agora em 2013, a promessa que o mestre Telê inventou em 1971… De BH a Congonhas do Campo!
E não é pra menos. Tem mais é que agradecer a graça alcançada, mesmo, conquistar essa pantera… Libertadores, sua linda! Obscuro objeto do desejo não só de Luís Buñuel como de todos os sul-americanos. Na primeira fase, o “Galo Doido” tocou um metal arrasa-quarteirão. Venceu o São Paulo (campeão da Sul-Americana 2012) no Horto, goleou duas vezes o Arsenal (campeão do Clausura 2012 na Argentina) , superou o Strongest outras duas vezes, só perdeu para o São Paulo no Morumbi quando a classificação e a melhor campanha já estavam garantidas.
Nas oitavas, o Galo atropelou o confuso São Paulo de Ney Franco, que entrou em crise que parece interminável.
Nas quartas, o imponderável começou a entrar em campo. Na partida de ida, no México, o Tijuana saiu na frente, chegou a abrir um confortável 2×0, mas o Galo empatou. O Atlético e um ofensivo Tijuana empatavam em 1×1 na partida de volta, no Horto, o que dava a classificação para o Galo. Pênalti para o Tijuana no finalzinho do jogo. Se convertido, teria o peso de um “gol de ouro” para os mexicanos, morte súbita para os mineiros. A defesa que elevou o goleiro Victor a categoria de santo valeu como um goooooolllllll!!!!!!!!
Semifinais: em Rosário, o Newell´s de Gerardo Tata Martino (agora o novo técnico do Barcelona) fez 2×0. Você pensa: ferrou para o Galo. Qual o quê? No jogo do Yes We C.A.M., Bernard marcou logo. Aí você pensa. Vai ser mais fácil do que se esperava. Qual o quê? O segundo gol, que levava a partida para os pênaltis, só saiu nos acréscimos. Jô e Richarlyson isolaram… mais os argentinos também desperdiçaram… e Victor operou o segundo milagre! Na primeira partida da final, no Paraguai, R10 pouco jogou. O Galo parecia contente com 0x1, aí tomou o segundo gol nos últimos instantes. O mosaico da torcida do decano Oimpia – “El Rey de Copas quiere la quarta [Copa Libertadores] – parecia mais real que mosaico 3D de time alemão.
Só que a massa atleticana disse “Eu Acredito” e lotou não o Horto, mas o Mineirão, que comporta o triplo de crédulos. Os gols saíram no segundo tempo… Jô logo no começo da etapa final. E quando Leonardo Silva marcou o segundo, parecia que o terceiro era questão de tempo. Qual o quê? Cuca, Alexandre Kalil e o grito de Galooooooo tiveram que esperar mais 30 minutos de prorrogação e os pênaltis. Ô boca a minha no Twitter: “Hora de Victor entrar em ação”.
Essa saga – a história louca do Galo campeão da Libertadores 2013, que deixou o técnico lelé da Cuca na beira do gramado, festejando como ‘jogador’ de video-game – será muito melhor contada, com muito mais informação, detalhes e graça no livro que os jornalistas Leonardo Bertozzi, Mário Marra e Mauro Beting estão escrevendo. Vai se chamar “Nós Acreditamos” e deve sair pela BB Editora em agosto.
Pela terceira vez, o Mineirão recebe a última partida de uma Libertadores – a primeira com o Atlético. O Olimpia sai com uma vantagem de 2×0, ampliada no último minuto da partida de ida, no Defensores del Chaco. O Galo, se não conta com o papo de “caiu no Horto, tá morto”, terá a maioria das quase 65 mil vozes. Quem leva a melhor? O Rey de Copas, que quer a quarta taça, como dizia o imenso mosaico em Assunção? Ou o “Yes, We C.A.M.“da torcida do Clube Atlético Mineiro, que também deve ter mosaico? Veremos, a partir de 22h.
Marcos Rocha, Diego Tardelli e outros jogadores do Clube Atlético Mineiro chegaram ao Independência com a camiseta “Yes, We C.AM.” – foto posta por Tardelli no Instagram.
Achei divertido o slogan da camiseta usada pelo treinador Cuca, do Galo: “Yes, We C.A.M.” – o trocadilho do “Yes, we can” da campanha de Barack Obama e das quadras esportivas americanas com as iniciais do Clube Atlético Mineiro. Lembro que “Sí, se puede” também já foi usado por torcidas nos países de língua castelhana, em estádios e ginásios do mundo, e foi o refrão da torcida do Málaga, na Champions League 2012/2013 – uma bela campanha, em que o clube andaluz eliminou o FC do Porto e só caiu diante do Borussia, que seria vice-campeão, num jogo inesquecível de quartas de final.
E aí, você acha que o C.A.M. pode chegar à sua primeira final de Libertadores, contra o Olimpia? Do outro lado, o Club Atlético Newell´s Old Boys vem com uma vantagem de 2×0 aberta em Rosário – e babando para voltar à final da copa, depois de 21 anos. Continuar lendo “Yes, We C.A.M.”→
“Vencer, vencer, vencer, esse é o nosso ideal”, canta o hino do Atlético (veja mosaico da torcida na foto abaixo). “Victor, Victor, Victor”, podemos dizer hoje. A defesa que Victor Leandro Bagy fez aos pés de Piceño já tinha valido por um gol. O que dizer do pé (esquerdo) quente que impediu o gol de pênalti (mal cobrado) pelo ótimo Riascos? Se o Galo de Kalil, Cuca, Ronaldim, Réver, Jô, Tardelli, Bernard e cia for campeão da Libertadores pela primeira vez, esse moço de Santo Anastácio (extremo oeste de São Paulo), que começou no Paulista e defendeu o Grêmio por 4 anos, não pode ser esquecido. Herói! São Victor.
A bela camisa do Fluminense finalmente estampará o “scudetto” de campeão brasileiro de 2012. Na próxima partida da Copa Libertadores, de quartas de final, o tricolor estreia o selo, padronizado pela CBF. O “scudetto” poderá ser aplicado nas camisas dos torcedores a partir da semana que vem. Continuar lendo “Scudetto”→