Grupo D da Eurocopa 2012

Fut Pop Clube

Atualizado em 15/06/2012

Dureza para a outra dona da casa. A Ucrânia pegou Inglaterra, Suécia e França (vencedora em 1984 e 2000).
Eis a tabela:

  • 11 de junho (segunda-feira, 13h) – França 1×1 Inglaterra – na Donbas Arena, belo estádio do Shakhtar Donetsk
  • 11 de junho (segunda-feira, 15h45)- Ucrânia 2×1 Suécia – no estádio Olímpico de Kiev
  • 15 de junho (13h)- Ucrânia 0x2 França – em Donetsk
  • 15 de junho (15h45)- Suécia 2×3 Inglaterra – em Kiev
  • 19 de junho (15h45)- Suécia x França – em Kiev
  • 19 de junho (15h45)- Inglaterra x Ucrânia – em Donetsk

Escudinhos do site Distintivos.com.br.

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Eurocopa

Capa da edição especial sobre a Euro 2012, da ‘Four Four Two’ brasileira

Começa nesta sexta-feira com Polônia x Grécia e Rússia x República Tcheca a décima-quarta edição da Eurocopa. Pra quem curte guias impressos de competições, está nas bancas uma revista especial sobre a Euro 2012, com o selo da “Four Four Two” (editora Alto Astral). Bem interessante. Alguns jogões para ver, nesta primeira rodada:

  • Holanda x Dinamarca, sábado, 13h de Brasília
  • Alemanha x Portugal, sábado, 15h45. Enfim, todos do grupo B!
  • Espanha x Itália, domingo, 13h
  • França x Inglaterra, segunda-feira, 13h

Confira a lista das seleções campeãs da Eurocopa, o campeonato europeu de futebol, que começou em 1960 como Copa das Nações Europeias.

  • 1960 – União Soviética
  • 1964 – Espanha
  • 1968 – Itália
  • 1972 – Alemanha Ocidental
  • 1976 – Tchecoslováquia
  • 1980 – Alemanha Ocidental
  • 1984 – França
  • 1988 – Holanda
  • 1992 – Dinamarca
  • 1996 – Alemanha
  • 2000 – França
  • 2004 – Grécia
  • 2008 – Espanha

Abaixo, uma fichinha da Eurocopa de 1980 (vencida pela Alemanha Ocidental), feita na época por um garoto maluco por futebol, que hoje vos bloga. A Euro 1980 foi a primeira a ter 8 seleções na fase final, disputada na Itália (em Roma, Milão, Turim e Nápoles). Na frente da ficha, o time-base das 8 seleções. Repare na escalação da Squadra Azzurra, treinada por Enzo Bearzot: Zoff, Scirea, Gentile, Baresi, Cabrini; Tardelli, Antognoni e Orialli; Causio, Bettega e Graziani. Base do time que em 1978 perdeu a decisão do 3º lugar no Mundial argentino para o Brasil – e arrepios nos fãs de Telê Santana como eu- da Squadra que enfrentou a seleção Canarinho, no velho estádio Sarrià do RCD Espanyol de Barcelona. Oito “calciatori” da Euro 1980 participaram daquela (para nós brasileiros) fatídica tarde de julho de 1982.


No verso, digo, dentro do post, os resultados das oito partidas da Eurocopa 80 (as seleções foram dividadas em dois grupos de quatro; as vencedoras de cada grupo jogariam a final, no Olímpico de Roma; as segundas de cada grupo disputariam o 3º lugar, no San Paolo, em Nápoles). Continuar lendo “Eurocopa”

O frevo do bi (III). A dupla Mané e “Possesso” funcionou.


Naquele 6 de junho, o Brasil entrou com a campeã camisa Canarinho, de mangas longas, calção e meiões brancos, contra La Roja, a Espanha, numa partida crucial do grupo 3 da Copa do Mundo de 1962, no Sausalito, em Viña del Mar. Por causa do empate contra os tcheco-eslovacos, a Seleção Brasileira não podia perder para continuar a luta pelo bi. Aymoré Moreira mandou o escrete a campo com Gylmar, Djalma, Mauro Ramos, Zózimo e Nilton Santos; Zito, Didi e Zagallo; Garrincha, Vavá e a novidade: Amarildo, “o possesso”. O jovem jogador do Botafogo, de 21 anos, entrou no lugar de outro jovem. Um jovem que já era Rei Pelé – que sentiu uma contusão n0 0x0 contra a Tchecoeslováquia. Continuar lendo “O frevo do bi (III). A dupla Mané e “Possesso” funcionou.”

Que bonito é…


A terceira edição do CINEfoot terminou em São Paulo com uma sessão em homenagem ao Canal 100, à conquista da Jules Rimet e ao bi mundial do Santos em 1962 e 63 e a premiação aos vencedores do festival (mantendo o mistério neste começo do post, um filme sobre o Bahia, um sobre a democracia corintiana e outro sobre um pequeno time da Catalunha).

A primeira atração foi um curta do clássico acervo do Canal 100 sobre o Santos bicampeão do mundo, com as imagens dos jogões contra o Benfica em 1962, da final da Libertadores de 1963, contra o Boca, em plena Bombonera (os boquenses já comemoravam com avalanche, atrás do gol), e das duas partidas realizadas no Maracanã, contra o Milan em 1963 (o Santos perdeu em Milão, venceu a partida de volta no Maracanã -sem Pelé-e também o jogo-desempate, 48 horas depois). Sempre bom ver e rever os gols geniais de Pelé, em jogadas cheias de força, arte e raça (como ele vibrava, com cada gol, pulando e dando o soco no ar), e todo o timaço do Santos. E dá-lhe “Que Bonito É (Na Cadência do Samba)”.  O segundo filme da noite também foi uma produção do Canal 100, o longa “Brasil Bom de Bola”, que conta a história do futebol tricampeão em 70. Continuar lendo “Que bonito é…”

“Meninos de Kichute” e uma chuva de gols, na rodada dupla do CINEfoot.

O goleiro Beto (Lucas Alexandre), em "Meninos de Kichute"
O goleiro Beto (Lucas Alexandre), em “Meninos de Kichute”

(x) Gol de placa
( ) Gol bonito
( ) Bateu na trave
( ) Bola murcha
O espectador do festival CINEfoot recebe na entrada das sessões um cupom com essas opções para marcar em cada um dos filmes da mostra competitiva. E bola pro mato que o jogo é de campeonato e vale a Taça CINEfoot. “Meninos de Kichute”, longa-metragem de Luca Amberg que fechou a rodada dupla da penúltima jornada do festival em São Paulo, ganha fácil a cotação (x) Gol de placa.

O filme inspirado no livro de mesmo nome de Márcio Américo se passa nos anos do “Eu te amo meu Brasil” e parece até feito nos anos 70, de tão cuidada a reconstituição de época. Quem está na faixa dos 40 anos vai se lembrar dos tempos de aulas de Moral e Cívica, álbuns de figurinhas, revistas de mulher pelada, Magiclik, carros Brasília, Kharman Ghia, Dodge Dart, futebol, Canal 100, sonorizado com a versão instrumental de”Na Cadência do Samba (Que Bonito É)”, e claro, a chuteira Kichute do título – e antes que alguém identifique a primeira música do trailer e do filme com o ufanismo do “Brasil gigante”, noto que é possível identificar no papel do pai o Estado violento, repressor e mentiroso. Mesmo para uma criança criada em apartamento como este que vos bloga, é impossível não se identificar com as desventuras desses “guris”.  Ótimos diálogos, factíveis, ótimas atuações (especialmente de Werner Schünemann, Vivianne Pasmanter, Arlete Salles e o protagonista Lucas Alexandre, bem dirigido como todo o elenco “juvenil), boa trilha sonora da época, a cargo de Netinho, dos Incríveis. É certamente um dos nossos melhores filmes sobre futebol – e sobre amizade e descobertas. Referências fora do Brasil: “Conta Comigo”, clássica sessão da tarde, e a nostalgia de “Adeus Lênin”.

Veja aqui o trailer de “Meninos de Kichute”. Vida longa a este filme.

cartaz-divunet

  • “Que belo time/que belo esquadrão. Juventus amigo/do meu coração”, canta a torcida Ju-Jovem do clube grená da Mooca, presente na segunda sessão desta noite. Que belo filme, digo eu, sobre o curta “Juventus Rumo a Tóquio”, que assisti na telona pela segunda vez. E mesmo tendo visto outras vezes na internet, sinto o suspense do documentário, mesmo sabendo o resultado. Muito bom!
  • Ah, sim: o CINEfoot convidou o Divino camisa 10 Ademir da Guia para receber uma placa em homenagem aos 100 anos de nascimento do pai dele, Domingos da Guia, o Divino Mestre. Bacana!

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“You´ll Never Walk Alone”. 120 anos do Liverpool FC.

store.liverpoolfc.tv
A loja online do Liverpool tem em estoque várias flâmulas comemorativas de conquistas e de ídolos históricos: http://store.liverpoolfc.tv/pennant/31/s/k/pgs

3 de junho de 2012. 120 anos da fundação oficial do Liverpool FC (a página dos “reds” na web lista 120 momentos marcantes, como 18 ligas inglesas, 5 Copas/Ligas dos Campeões europeus -a popular “the Champions”!-, 7 Copas da Inglaterra, 8 Copas da Liga Inglesas, 3 Copas da Uefa, entre outras taças – eta time copeiro!).
Por coincidência ou não, Fut Pop Clube teve o prazer de assistir, na rodada deste domingo do festival CINEfoot, em São Paulo, um divertidíssimo filme curto que tem muito a ver com o Liverpool e seu hino, “You´ll Never Walk Alone”. É o curta-metragem (17 minutos) “Home, Away” (“Dentro, Fora”), uma produção que veio das Ilhas Maurício! Sinopse: Alex é fanático pelo Manchester United e encomenda uma daquelas pequenas antenas parabólicas de TV para ver um clássico entre o Man United dele e o Liverpool, time preferido de Kenny, o menino vizinho de Alex. Para não estragar a surpresa de quem não viu, só digo que “You´ll Never Walk Alone” tem destaque no roteiro, muito bem bolado por Wassim Sookia. E mais não posso contar, para não ser “spoiler”! Mas dá pra ver o curta na íntegra aqui, olha. Ah, o diretor, roteirista e produtor executivo Wassim Sokia é um torcedor do Liverpool, como a maioria dos integrantes de sua equipe, nos informam os créditos finais. Bacana, isso! Nota dez para o curta! Continuar lendo ““You´ll Never Walk Alone”. 120 anos do Liverpool FC.”

“Reblogo” o rolê do Fut Pop Clube pelo estádio Centenário de Montevidéu. O Uruguai, campeão da Copa da América, joga em casa hoje e também na próxima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas.

Fut Pop Clube

O estádio Centenario foi desenhado por  Juan Antonio Scasso e construído a toque de caixa -9 meses- para o primeiro Campeonato Mundial de Futebol. O nome é uma referência aos 100 anos da primeira Constituição uruguaia. Foi inaugurado já em meio à Copa do Mundo, em 18 de julho de 1930, com a vitória da Celeste (então bicampeã olímpica) sobre o Peru por 1×0. Gol de Héctor “Manco” Castro, que também marcaria o quarto gol contra a Argentina, na final da Copa (4×2, de virada).

As tribunas Colombes e Amsterdam fazem referência a esses títulos olímpicos do Uruguai, nos Jogos Olímpicos de Paris, em 1924, e de Amsterdam, em 1928.
O Centenário também abrigou os campeonatos Sul-Americanos de 1942, 1956, 1967 e 1995, já como Copa América. Todos vencidos pela dona da casa, a Celeste.
Também foi a sede do Mundialito , que eles chamam de Copa de Oro

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O frevo do bi (II): o Rei deixa a Copa.

Eta frevo pé quente! Uma das regravações do “Frevo do Bi” (composição de Bráz Marques e Diógenes Bezerra celebrizada por Jackson do Pandeiro em 1962) foi a que Silvério Pessoa lançou no disco “Batidas Urbanas”. Um “Frevo do Bi” hardcore, a tempo da Copa de 2002. Frevo Penta!

O Brasil voltou ao estádio Sausalito, em Viña del Mar, em 2 de junho de 1962 para seu segundo jogo no Grupo 3, contra a Tchecoslováquia. Foi a primeira das duas partidas da seleção contra os tchecos no Mundial. Nesta, um empate sem gols. Pior do que o 0x0, foi a contusão de Pelé. O Rei sentiu uma distensão depois de um chute na trave do goleiro Schroif, aos 27 minutos do primeiro. Naquela Copa, ainda não era permitido fazer substituições durante as partidas. Pelé ficou na ponta, fazendo número em campo. Fim da Copa para o Rei. Amarildo, “o possesso”, entrou na partida seguinte e segurou o rojão. E tínhamos Mané. Continuar lendo “O frevo do bi (II): o Rei deixa a Copa.”

A Celeste, de vermelho, no Mundial de 1962.


Está no curioso livro “A História das Camisas de Todos os Jogos da Copa do Mundo” (Panda Books), de Paulo Gini e Rodolfo Rodrigues, atualizado até a Copa de 2006. O Uruguai usou uma camisa vermelha (às vezes, é a cor da número 2 da Celeste; atualmente, a camisa reserva é branca) pela primeira vez numa Copa do Mundo na sua estreia no Chile, em 1962. Explica o livro “A História das Camisas de Todos os Jogos da Copa do Mundo” que o uniforme vermelho da Celeste surgiu em 1932, num amistoso contra a rival alviceleste, a Argentina; e que no Sul-Americano de 1935, o Uruguai jogou sempre de vermelho – e levou o que hoje é a Copa América. Continuar lendo “A Celeste, de vermelho, no Mundial de 1962.”