“Heleno”, o filme. Golão do cinema brasileiro.


Estreou um grande filme brasileiro sobre futebol, ou mais exatamente sobre a fama e a decadência de Heleno de Freitas, badalado jogador dos anos 40. “Heleno”, dirigid0 por José Henrique Fonseca, é uma cinebiografia livre, inspirada no livro “Nunca Houve um Homem como Heleno“, de Marcos Eduardo Neves – embora com algumas licenças poéticas. Continuar lendo ““Heleno”, o filme. Golão do cinema brasileiro.”

Ah, é Edmundo!

FOTO Marcelo Sadio / http://www.vasco.com.br

Quarta-feira, 28 de março de 2012. Edmundo, o “animal” (copyright: Osmar Santos), se despediu oficialmente do futebol, num amistoso em que o Vasco -que o revelou e onde parou- goleou o Barcelona de Guayaquil (9×1, 2 gols de Edmundo, fora a reboladinha), num “remake da final da Libertadores de 1998. Não faltaram títulos -e confusões – na carreira do genial e genioso camisa 7, que hoje foi nota 10:

  1. Campeão invicto do estadual do Rio em 1992
  2.  Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1993, já pelo Palmeiras
  3. Campeão paulista 1993
  4. Campeão brasileiro 1993
  5. Bicampeão paulista em 1994
  6. Bicampeão brasileiro 1994
  7. Copa América 1997 – pela Seleção Brasileira
  8. Campeão Brasileiro 1997 – pelo Vasco. Edmundo fez 29 gols, recorde do campeonato que só foi batido em 2003 (Dimba, do Goiás, 31 gols)

Todo mundo tem seus defeitos. Dentro do campo -que é o que interessa aqui-, com a bola no pé, no período entre 1992 e 1997, o “animal” foi um dos melhores do mundo. Boa sorte e felicidades para Edmundo, na continuidade de sua vida.

Dentro do post, republico as lembranças de um torcedor do Vasco e do Palmeiras, e consequentemente, um superfã de Edmundo: Luiz Reginaldo Lima, “irmão do blog”. O texto de Reginaldo sobre o “animal” foi publicado no meu blog anterior, em 2008: Continuar lendo “Ah, é Edmundo!”

Faça humor. Não faça guerra.

Roberval Taylor no gol, camisa 1; Jovem (depois Bento Carneiro), Azambuja, Fumaça e Bozó; Divino, Justo Veríssimo, Professor Raimundo (depois Pantaleão) e Alberto Roberto (depois Popó); Gastão e Nazareno.
Com todo o respeito (e todo o bom humor), essa foi a escalação do Clube de Regatas Chico City, digo, do Vasco da Gama, que empatou com o Resende  em 1×1 neste domingo. Nazareno, ou melhor, Alecsandro, marcou o gol vascaíno. E claro, Roberval Taylor era Fernando Prass. Dedé jogou de Azambuja. Juninho Pernambucano deu uma de Professor Raimundo. Diego Souza entrou de Alberto Roberto; Felipe substituiu Professor Raimundo, digo, Juninho, como Pantaleão. Abelairas entrou de Popó, Eder Luis chegou como Bento Carneiro. Bela homenagem do Vasco a um de seus torcedores ilustres, o genial Chico Anysio, que nos deixou estes dias.

FOTO: Marcelo Sadio | Vasco.com.br
FOTO: Marcelo Sadio | http://www.Vasco.com.br
Símbolo institucional dos tempos de Palestra Itália
FONTE Palmeiras.com.br

O Palmeiras, por quem Chico Anysio torcia fervorosamente desde os tempos de Palestra Itália, também usou sua camisa para um tributo aos personagens do humorista. Justamente no dia em que se lembraram os 70 anos da última partida do clube como Palestra Itália, antes de virar Palestra de São Paulo, e enfim, Palmeiras. E foi o Professor Raimundo, digo, Marcos Assunção, que marcou o primeiro gol do grande derby paulistano e paulista deste domingo. Lá de cima, Chico Anysio certamente ficou triste ao ver a rápida virada do Corinthians, no sonolento começo de segundo tempo alviverde. Mas deve ter gostado de ver Deola com a inscrição “Chico Anysio Eterno” no uniforme de goleiro. Cicinho de “Tim Tones”. Henrique, de “Azambuja”, como o zagueiro Dedé, do Vasco. Valdívia, com a 10 de Ademir da Guia, levava na camisa o nome do personagem “Divino”. Maikon Leite, “Sudênio”. Barcos, “Pantaleão”. Ricardo Bueno entrou como “Coalhada” (pena que o Ortigoza não está mais no elenco alviverde…). E por aí vai.
O Palmeiras perdeu o Derby e a invencibilidade de 22 partidas. O Vasco só empatou com o Resende em casa. Mas a iniciativa dos dois times do coração de Chico Anysio foi de arrepiar. Podem não ter ganho os três pontos, mas ganharam a admiração de muita gente. Independentemente de vitórias, a vida não termina – ou não deveria terminar- num domingo, mesmo que seja um domingo de clássico, um domingo de Derby, um domingo de final. Perdeu hoje? Aprende e ganha amanhã, ganha no ano que vem, ou no outro…
E é isso que as torcidas “organizadas” deveriam aprender. Seja em São Paulo,em Campinas, no Rio, em Buenos Aires, na Itália…
A vida não termina num domingo, ou no fim do campeonato. Não deveria.   Continuar lendo “Faça humor. Não faça guerra.”

Derby. Dérbi. Dérbis para todos os gostos.

Depois do post sobre apelidos de clássicos brasileiros, abri esta lista, só com os nomes e sobrenomes dos dérbis (ou derbies) do futebol internacional (EM OBRAS).

  • Atlantic Cup: DC United x New York Red Bulls. Vale taça, Atlantic Cup.
  • Clásico Rosarino: o clássico de Rosário, entre Newell´s Old Boys e Rosario Central.
  • Clásico Tapatío: é o clássico de Guadalajara entre, o Chivas e o Atlas.
  • Clásico de los medianos: Danubio x Defensor, de Montevidéu, tema do programa Som das Torcidas #75 
  • Clásico del Sur: Banfield x Lanús, bairro e cidade no sul da região de Buenos Aires.
  • Clásico de Villa Crespo: Atlanta x Chacarita Juniors, tema de um bem humorado curta-metragem argentino: “Lo Llevo En La Sangre”
  • Clásico Univesitario: Universidad de Chile e Universidad Católica fazem o dérbi universitário em Santiago. 
  • Derbi de La Communitat: Valencia x Villareal. Este vídeo da série Derby Days, do canal Copa90 no You Tube, explica a rivalidade e tem ótimas imagens do Madrigal e especialmente do mítico Mestalla.
  • Derby del Sole: Napoli e Roma jogam o dérbi do sol, ou ou sul.
  • Derbi Galego: Celta de Vigo e Deportivo La Coruña disputam desde 1929 O Noso Derbi (na língua galega).
  • Derbi Madrileño: Atlético de Madrid x Real Madrid.
  • Derbi de Valencia, Valenciano ou Derbi del Turia (nome do rio que cortava a cidade): Valencia x Levante
  • Derby Eterno: Benfica x Sporting. O clássico de Lisboa também é chamado de Derby da Capital ou Derby da Segunda Circular, referência a uma avenida que passa perto dos estádios Alvalade XXI e da Luz.
  • Derby Eterno de Belgrado: Estrela Vermelha x Partizan Belgrado.
  • Derby della Capitale: Lazio x Roma
  • Derby della Lanterna: Genoa x Sampdoria
  • Derby della Madonnina – Internazionale x Milan.
  • Derby della Molle: Juventus x Torino. Tem esse nome por causa de um cartão postal da bela Turim, a Molle Antonelliana, que hoje abriga o Museu Nacional do Cinema.Jpeg
  • Derby D´Italia – Juventus x Internazionale.
  • Derby sevillano: Real Bétis x Sevilla FC.
  • Der Klassiker: Bayern x Borussia Dortmund.
  • El Clásico: Barcelona x Real Madrid. Uma dica de blog sobre o Real Madrid em inglês: http://therealdealblog.co.uk/. E um sobre o Barça: http://soccernet.espn.go.com/blog/_/name/barcelona?cc=3888
  • Friendly Derby ou Merseyside Derby– Everton x Liverpool era considerado um “friendly derby”, por causa da mistura de torcedores azuis e vermelhos nas famílias de Liverpool, mas há controvérsias… e a rivalidade cresceu nos últimos anos.
  • Klassieker: Ajax x Feyenoord.
  • Le Classique: Olympique de Marselha x PSG.
  • Hudson River Derby: o novo clássico de Nova York, entre o New York City FC (que joga no estádio dos Yankees, no Bronx) New York Red Bulls (que joga em Harrison, New Jersey).
  • Manchester Derby – Manchester City x Manchester United
  • M62 Derby: é o nome do clássico entre os dois maiores campeões ingleses, Liverpool e Manchester United, por causa da estrada que passa pelas duas cidades.
  • North London Derby: Arsenal x Tottenham Hotspur
  • Old Firm – Rangers x Celtic, o grande duelo escocês, que opõe protestantes e católicos.
  • Revierdervy: Borussia Dortmund e Schalke 04 fazem o clássico do Vale do Ruhr.
  • Rhein Derby: Bayer Leverkusen e Colônia fazem o clássico do rio Reno.
  • Second City Derby: Aston Villa e Birmingham fazem o clássico da segunda maior cidade inglesa;
  • South Coast Derby (ou Hampshire Derby): Portsmouth x Southampton fazem o clássico do sul da Inglaterra.
  • Steel City Derby:  o clássico de Sheffield, entre United e Wednesday
  • SuperClásico: Boca Juniors x River Plate
  • SuperClásico de Avellaneda: Independiente x Racing Club
  • Superclásico (Chile): Colo-Colo x Universidad de Chile
  • Tyne-Wear Derby: Newcastle United x Sunderland fazem o clássico da região de Tyne Wear, no noroeste da Inglaterra.

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Domingão do Waldir


Bem legal a ideia do evento “Tarde com o Ídolo”, do restaurante COPA, que fica no portão 5 do estádio do Morumbi. Neste domingo em que o São Paulo joga em Mirassol, às 18h30, o COPA convidou o ex-goleiro Waldir Peres para a programação especial, que terá mini-tour pelo estádio, tábua de frios, jogo na TV e brindes. Começa às 16h30 e adultos pagam 60 reais.
“O único goleiro na história do futebol mundial que hipnotizava os cobradores nas horas dos pênaltis”, definiu Conrado Giacomini, tricolor roxo, no livro “Dentre os Grandes, és o Primeiro” (da coleção Camisa 13). Continuar lendo “Domingão do Waldir”

Um minuto de silêncio para o criador do Coalhada

Lamento a passagem do humorista Chico Anysio, torcedor do Palmeiras e do Vasco (embora antes tenha torcido para Flamengo e  América). Era pai de de uma incrível galeria de mais de 200 personagens, como o craque Coalhada, o Azambuja, o Baiano (do grupo Baiano e os Novos Caetanos, que chegaram até a lançar discos!) etc etc etc.

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Coluna de Música | J.R. Lima

A sirene de ataque aéreo – apelido do vocalista  Bruce Dickinson -começou a funcionar pra valer no terceiro disco do Iron Maiden, estreia do cantor na banda inglesa. The Number of the Beast (ouça trechos aqui) foi o primeiro álbum  nº1 do Iron (nas paradas inglesas). Primeiro Top 40 nos EUA. É aquele disco que  mesmo revistas e livros não especializados em rock pauleira elegem para falar do Maiden. Não é à toa que Number mereceu um programa da série Classic Albums, já lançado em DVD no Brasil. Aqui não tem Prodigal Son nem instrumentais. É pauleira pura, desde a faixa 1, Invaders, até a última, Hallowed Be Thy Name, um clássico de Steve Harris, cheio de mudanças de ritmo e clima, sobre um homem no corredor da morte.  Agora, além do apelo da capa (Derek Riggs), teve dois singles fortíssimos.

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O jornal argentino “Olé”. “Culé” por um dia. Por causa de Messi.

www.ole.com.ar
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Boa sacada do diário esportivo argentino. A capa de hoje do “Olé” mudou a logomarca do jornal, em homenagem ao feito de Messi, maior artilheiro da vida do Barça em partidas oficiais. “Olé” virou “Culé”, referência e reverência ao singular apelido dos torcedores do Barcelona. Continuar lendo “O jornal argentino “Olé”. “Culé” por um dia. Por causa de Messi.”