Roberval Taylor no gol, camisa 1; Jovem (depois Bento Carneiro), Azambuja, Fumaça e Bozó; Divino, Justo Veríssimo, Professor Raimundo (depois Pantaleão) e Alberto Roberto (depois Popó); Gastão e Nazareno.
Com todo o respeito (e todo o bom humor), essa foi a escalação do Clube de Regatas Chico City, digo, do Vasco da Gama, que empatou com o Resende em 1×1 neste domingo. Nazareno, ou melhor, Alecsandro, marcou o gol vascaíno. E claro, Roberval Taylor era Fernando Prass. Dedé jogou de Azambuja. Juninho Pernambucano deu uma de Professor Raimundo. Diego Souza entrou de Alberto Roberto; Felipe substituiu Professor Raimundo, digo, Juninho, como Pantaleão. Abelairas entrou de Popó, Eder Luis chegou como Bento Carneiro. Bela homenagem do Vasco a um de seus torcedores ilustres, o genial Chico Anysio, que nos deixou estes dias.


FONTE Palmeiras.com.br
O Palmeiras, por quem Chico Anysio torcia fervorosamente desde os tempos de Palestra Itália, também usou sua camisa para um tributo aos personagens do humorista. Justamente no dia em que se lembraram os 70 anos da última partida do clube como Palestra Itália, antes de virar Palestra de São Paulo, e enfim, Palmeiras. E foi o Professor Raimundo, digo, Marcos Assunção, que marcou o primeiro gol do grande derby paulistano e paulista deste domingo. Lá de cima, Chico Anysio certamente ficou triste ao ver a rápida virada do Corinthians, no sonolento começo de segundo tempo alviverde. Mas deve ter gostado de ver Deola com a inscrição “Chico Anysio Eterno” no uniforme de goleiro. Cicinho de “Tim Tones”. Henrique, de “Azambuja”, como o zagueiro Dedé, do Vasco. Valdívia, com a 10 de Ademir da Guia, levava na camisa o nome do personagem “Divino”. Maikon Leite, “Sudênio”. Barcos, “Pantaleão”. Ricardo Bueno entrou como “Coalhada” (pena que o Ortigoza não está mais no elenco alviverde…). E por aí vai.
O Palmeiras perdeu o Derby e a invencibilidade de 22 partidas. O Vasco só empatou com o Resende em casa. Mas a iniciativa dos dois times do coração de Chico Anysio foi de arrepiar. Podem não ter ganho os três pontos, mas ganharam a admiração de muita gente. Independentemente de vitórias, a vida não termina – ou não deveria terminar- num domingo, mesmo que seja um domingo de clássico, um domingo de Derby, um domingo de final. Perdeu hoje? Aprende e ganha amanhã, ganha no ano que vem, ou no outro…
E é isso que as torcidas “organizadas” deveriam aprender. Seja em São Paulo,em Campinas, no Rio, em Buenos Aires, na Itália…
A vida não termina num domingo, ou no fim do campeonato. Não deveria. No Ceará, estado onde Chico Anysio nasceu, também teve homenagem, no Clássico-Rei, entre o Ceará e o Fortaleza.