Álbum de figurinhas do Palmeiras

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Saiu um álbum de figurinhas do Verdão: Palmeiras – Centenário de Glórias é um lançamento da Panini. São ao todo 400 cromos adesivos (100 metalizados ou em tecido) pra preencher o álbum de 66 páginas.

Caricatura de Julinho Botelho
Caricatura de Julinho Botelho

Palmeiras – Centenário de Glórias conta a fundação do Palestra, o primeiro campo, a primeira conquista e o primeiro gol. Inclui raridades como reproduções das primeiras carteirinhas de títulos de sócio.

Tem espaço para autógrafos e fotos que o colecionador quiser acrescentar e, entre as 100 figurinhas especiais, estão a do Time dos Sonhos: caricaturas de Marcos, Djalma Santos, Luiz Pereira, Waldemar Fiúme, Roberto Carlos, Dudu, Ademir da Guia, Jair Rosa Pinto, Heitor, Rivaldo e Julinho Botelho ( veja ao lado).

Timaço!
Timaço!

Um encarte duplo de seis páginas traz o índice da publicação em formato de linha do tempo, registrando no verso a evolução dos escudos do Palmeiras. E mais: tem a história do estádio desde seus primeiros tijolos até a reconstrução total inaugurada em 2014, os grandes goleiros, as estatísticas  e todas as camisas que fazem parte da história do time, além de uma página dedicada a artistas do cartum palmeirenses.marcos(1)
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Pra quem gosta da história do futebol brasileiro e tiver paciência de colecionar figurinhas, vale a pena até se não torcer pro time.
A edição simples tem capas em acabamento especial dourado e verde metálico, com o escudo em alto relevo e inclui ainda um encarte especial duplo de seis páginas. Uma versão em capa dura já está disponível, com preço sugerido de R$ 36,90 em um kit incluindo 10 envelopes (50 figurinhas).

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Palestra Itália

http://www.cruzeiro.com.br/

O celeste Cruzeiro e o alviverde Palmeiras têm algo em comum, além de estarem com 9 dedos e meio na taça das duas principais divisões do Campeonato Brasileiro. Ambos têm origens ligadas à comunidade italiana, embora tenham atravessado e muito o limite das colônias. E ambos se chamaram Palestra Itália.

O Cruzeiro nasceu Societá Sportiva Palestra Itália em 1921, foi Sociedade Sportiva Palestra Itália, Palestra Mineiro, Ypiranga (por 1 jogo) e enfim, Cruzeiro –  virtual grande campeão da Série A em 2013.

O Palmeiras nasceu Palestra Itália em 1914, virou Palestra de São Paulo e, afinal, Sociedade Esportiva Palmeiras – a um pontinho do título da Série B. Continuar lendo “Palestra Itália”

Palmeiras, 99.

1915
O blog Fut Pop Clube saúda toda a torcida do Palmeiras. O alviverde foi fundado em 26 de agosto de 1914. O primeiro jogo foi só no começo de 1915. No escudo da camisa, as iniciais P.I., de Palestra Itália. Tem livro que conta a evolução dos distintivos, do Palestra ao Palmeiras.

No ano do centenário, os palmeirenses vão ganhar de presente o novo estádio.

23 de agosto : http://www.allianzparque.com.br/blog/
Foto de 23 de agosto : http://www.allianzparque.com.br/blog/

O Allianz Parque está sendo construído (ou reformado, como diz o alvará) no mesmo lugar do Parque Antarctica, cuja história (que se confunde com a do Palestra Itália / Palmeiras ) é contada num livro em quadrinhos, com jeito de graphic novel. Será que vai ser um alçapão como o Independência? Caiu no Parque, sofreu enfarte? Chance grande. Continuar lendo “Palmeiras, 99.”

Personagem: o torcedor.

Segunda-feira, 17 de setembro de 2012, shopping-center na zona sul de São Paulo. Um dia depois de uma doída derrota – uma derrota no Derby, diante do arquirrival -, o jovem torcedor não deixou de sair na rua com a camisa do seu time. Não uma camisa de treino, uma polo, mas o manto sagrado, o uniforme número 1. Verde.

Na 19ª posição do Brasileirão, 20 pontos, apenas uma vitória acima do lanterna, o Atlético Goianiense; e 8 pontos abaixo do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Flamengo,  que tem um jogo a menos.

Fiquei pensando. Será que esse verdadeiro torcedor do Palmeiras partiria para violência, quebraria cadeiras no estádio, arriscando o clube a perder mandos de campo na reta final? Duvido. O que ele achou da decisão de cortar na própria carne, demitindo o técnico e ídolo Felipão? Imagino que não concordou. Pensando bem, talvez tenha concluído que não tinha mais jeito. Um tratamento de choque pode dar certo e preservar o ídolo de uma tristeza maior.

Uma coisa é certa. Esse torcedor não abandonou o Palmeiras na Série B. E não abandonará se  o alviverde imponente cair de novo para a Segundona.

Mas aposto também que esse e outros torcedores que saíram de camisa verde na segunda-feira, mesmo depois da derrota no Derby para o grande rival, que deixou o time de coração em penúltimo lugar, acredita.

Acredita que Barcos vai dar uma de Fred e o Palmeiras vai repetir o time de guerreiros do Fluminense que conseguiu escapar de uma degola.

Acredita numa arrancada… como a arrancada heroica alviverde de 1942, que ontem completou 40 anos – tema do novo livro do jornalista e historiador Fernando Razo Galuppo, “Morre Líder, Nasce Campeão!” – título inspirado pela frase de Armando Del Debbio, treinador do “Palestra que morreu líder” e “Palmeiras que nasceu campeão”.

Se eu fosse Nelson Rodrigues, cujo centenário também inspira este texto, meu personagem da semana seria o torcedor. Que vestiu uma camisa verde e saiu por aí. Continuar lendo “Personagem: o torcedor.”

“Morre Líder, Nasce Campeão!”

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Vem aí o livro do jornalista e historiador Fernando Razzo Galuppo sobre a Arrancada Heroica do Palestra/Palmeiras, rumo ao título do Campeonato Paulista de 1942: “Morre Líder, Nasce Campeão!”, pela BB Editora. Galuppo é autor de outros livros sobre o Verdão (“Alma Palestrina”,“Palmeiras Campeão do Mundo 1951“,  “O Time do Meu Coração”) e um sobre o Juventus, da Mooca (“Glórias de um Moleque Travesso”, sai ainda este ano).
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Livro: “Do Palestra ao Palmeiras”

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Fiquei sabendo no Loucos por Futebol. A designer Patrícia dos Santos Silva lançou o livro “Do Palestra ao Palmeiras – Relações entre o Design da Identidade Visual e o Contexto Histórico da SEP“. Parece interessante, ainda mais neste ano em que os alviverdes lembram os 70 anos da mudança de nome e distintivos do Palestra Itália, primeiro para Palestra de São Paulo, e enfim, para Sociedade Esportiva Palmeiras.

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Faça humor. Não faça guerra.

Roberval Taylor no gol, camisa 1; Jovem (depois Bento Carneiro), Azambuja, Fumaça e Bozó; Divino, Justo Veríssimo, Professor Raimundo (depois Pantaleão) e Alberto Roberto (depois Popó); Gastão e Nazareno.
Com todo o respeito (e todo o bom humor), essa foi a escalação do Clube de Regatas Chico City, digo, do Vasco da Gama, que empatou com o Resende  em 1×1 neste domingo. Nazareno, ou melhor, Alecsandro, marcou o gol vascaíno. E claro, Roberval Taylor era Fernando Prass. Dedé jogou de Azambuja. Juninho Pernambucano deu uma de Professor Raimundo. Diego Souza entrou de Alberto Roberto; Felipe substituiu Professor Raimundo, digo, Juninho, como Pantaleão. Abelairas entrou de Popó, Eder Luis chegou como Bento Carneiro. Bela homenagem do Vasco a um de seus torcedores ilustres, o genial Chico Anysio, que nos deixou estes dias.

FOTO: Marcelo Sadio | Vasco.com.br
FOTO: Marcelo Sadio | http://www.Vasco.com.br
Símbolo institucional dos tempos de Palestra Itália
FONTE Palmeiras.com.br

O Palmeiras, por quem Chico Anysio torcia fervorosamente desde os tempos de Palestra Itália, também usou sua camisa para um tributo aos personagens do humorista. Justamente no dia em que se lembraram os 70 anos da última partida do clube como Palestra Itália, antes de virar Palestra de São Paulo, e enfim, Palmeiras. E foi o Professor Raimundo, digo, Marcos Assunção, que marcou o primeiro gol do grande derby paulistano e paulista deste domingo. Lá de cima, Chico Anysio certamente ficou triste ao ver a rápida virada do Corinthians, no sonolento começo de segundo tempo alviverde. Mas deve ter gostado de ver Deola com a inscrição “Chico Anysio Eterno” no uniforme de goleiro. Cicinho de “Tim Tones”. Henrique, de “Azambuja”, como o zagueiro Dedé, do Vasco. Valdívia, com a 10 de Ademir da Guia, levava na camisa o nome do personagem “Divino”. Maikon Leite, “Sudênio”. Barcos, “Pantaleão”. Ricardo Bueno entrou como “Coalhada” (pena que o Ortigoza não está mais no elenco alviverde…). E por aí vai.
O Palmeiras perdeu o Derby e a invencibilidade de 22 partidas. O Vasco só empatou com o Resende em casa. Mas a iniciativa dos dois times do coração de Chico Anysio foi de arrepiar. Podem não ter ganho os três pontos, mas ganharam a admiração de muita gente. Independentemente de vitórias, a vida não termina – ou não deveria terminar- num domingo, mesmo que seja um domingo de clássico, um domingo de Derby, um domingo de final. Perdeu hoje? Aprende e ganha amanhã, ganha no ano que vem, ou no outro…
E é isso que as torcidas “organizadas” deveriam aprender. Seja em São Paulo,em Campinas, no Rio, em Buenos Aires, na Itália…
A vida não termina num domingo, ou no fim do campeonato. Não deveria.   Continuar lendo “Faça humor. Não faça guerra.”