Filme saboroso, divertido, criativo do Woody Allen, de volta à boa forma. Recomendo altamente Meia-Noite em Paris(Midnight in Paris, trailer no site oficial). Lembra algo de A Rosa Púrpura do Cairo. O Owen Wilson está muito bem naquele papel que o Woody Allen gostava de interpretar, do intelectual atrapalhado, às voltas com problemas no relacionamento.
Inspirado em conversas de bar depois do filme, resolvi fazer um post em que proponho uma interação ao leitor. Se você pudesse voltar no tempo, que time/jogador/competição/década do futebol gostaria de ver, de testemunhar?
Eu começo!
Continuar lendo “Já viu “Meia-Noite em Paris”?”
Mês: junho 2011
“A Bola Não Entra por Acaso”
Imagine Santos de Neymar, Ganso e companhia x Barcelona de Messi, Xavi, Iniesta e co. na final do Mundial de Clubes, que em 2011 volta ao Japão. Seria show, seria 10… Fãs do futebol ofensivo do Barça e do futebol “discotèque, livre, leve e solto” (copyright Osmar Santos) dos Meninos da Vila 3G devem estar esfregando as mãos de contentamento, esperando uma eventual decisão como essa – e os torcedores do Peixe começando economizar para atravessar o mundo e torcer pelo tri também do Mundial, in loco. Pois bem: que golaço aço aço marcou o Santos ao fazer o possível e o impossível para segurar Neymar e Paulo Henrique Ganso na Vila famosa. Deu no que deu: Taça Libertadores nas mãos do capitão Edu Dracena – e no Memorial das Conquistas do Santos. Tomara que consigam manter o 10 e 11 alvinegros pelo menos até enfrentar o 6, o 8 e 10 blaugranas…
Feito do clube a ser ainda mais louvado se a gente notar que o Santos não tem a maior torcida do Brasil, não tem os maiores patrocínios, não tem as maiores verbas de TV. Por outro lado, os 77 km de distância do eterno rame-rame de briguinhas do Trio de Ferro da capital talvez ajudem o Santos Futebol Clube a fazer o que faz melhor: revelar e aproveitar jogadores da base e jogar bola. Jogar muita bola.
O título deste post é uma referência a um livro -mais de gestão e negócios do que sobre bola-, mas muito interessante para saber como um dos adversários do Santos no Mundial de Clubes 2011 saiu da 13ª posição entre os times mais ricos da Europa para disputar o topo desse ranking com o arquirrival madrilenho. Sim, porque em Ligas Espanholas e Champions League, o Barcelona tem nadado de braçada nos últimos anos. Editado aqui pela Larousse, A Bola Não Entra por Acaso (La Pilota No Entra per Atzar, no título original, em catalão) foi escrito pelo empresário e consultor Ferran Soriano, vice-presidente econômico do Barça, nos cinco primeiros anos da retomada. Ajudou-me a entender como o Más que un Club que eu vi festejar como título um quarto lugar na liga espanhola 2000/2001, com um show de Rivaldo nos 3×2 sobre o Valencia (porque representava classificação para a Champions) se tornou esse bicho-papão de títulos na Espanha e Europa. Continuar lendo ““A Bola Não Entra por Acaso””
O Santos é o novo tricampeão
Flâmula do Santos Futebol Clube, campeão absoluto da Libertadores deste ano. Tricampeão da taça: 1962, 1963, 2011. Parabéns, Rafael, Danilo, Edu Dracena, Durval, Léo, Alex Sandro, Arouca, Adriano, Elano, Ganso, Pará, Neymar, Zé Eduardo Love. Merecem tags aqui no blog. Parabéns, Muricy “isso aqui é trabalho, meu filho” Ramalho. Parabéns à torcida do Peixe. Continuar lendo “O Santos é o novo tricampeão”
Aqui se decide a Libertadores 2011!
Santos x Peñarol no Pacaembu. Que vença quem jogar mais bola, mostrar espírito de Libertadores e bater menos!

E quando eles pendurarem as luvas?


Como serão o dia, a semana, os meses seguintes ao que Marcos aposentar a camisa 12 de goleiro do Palmeiras?
O que será do São Paulo no dia em que o Rogério Ceni pendurar a camisa 01, de goleiro-artilheiro? Confesso que, se fosse possível, torceria para esses dias nunca chegarem… Continuar lendo “E quando eles pendurarem as luvas?”
Sou Libertadores.com.br!

Imagem do estádio Centenário, em Montevidéu, do excelente site WorldStadiums, onde daqui a pouco Peñarol e Santos começam a grande final da Libertadores 2011! Como diz um amigo meu, santista, é “jogo pra ver deitado na maca, dentro de uma ambulância, com soro e médico do lado”. Continuar lendo “Sou Libertadores.com.br!”
A Década de Ouro do Peixe
Publicado em 14 de junho de 2011
Uma dica para quem devora tudo sobre o Santos. A Década de Ouro é um livro repleto de dados sobre os anos 60, em que o Santos foi campeão e bicampeão de tudo – em alguns casos, até pentacampeão… Pudera: seu autor, Guilherme Gomez Guarche, é coordenador do Centro de Memória e Estatística do Santos Futebol Clube. Está lá a campanha da Libertadores de 62, decidida contra o Peñarol. Estão no livro de Guilherme Guarche os detalhes da confusa segunda partida da final, na Vila Belmiro. O Santos empatou, o que já lhe daria a taça, deu volta olímpica, no dia seguinte os jornais abriram manchete… mas o juiz botou na súmula que tinha encerrado o jogo por falta de segurança quando o Peñarol vencia por 3×2… Continuar lendo “A Década de Ouro do Peixe”
Verdugo
Publicado em 14 de junho de 2011
Gostaria de aproveitar o começo da decisão da Libertadores 2011 para mencionar um ótimo perfil de um dos maiores artilheiros dessa copa. Pedro Virgílio Rocha Franchetti, o Pedro Rocha, ídolo do Peñarol nos 60, do São Paulo nos 70 e da Celeste Olímpica é o garoto da capa do nº 5 da revista brasileira Football(capinha ao lado). É um pouco difícil achar Football nas bancas (quando encontro na Cultura ou na La Selva, já vou pegando), mas dá para ler o perfil escrito por Moacir Japiassu no site da revista. Continuar lendo “Verdugo”
Corneta

Entreouvido na arquibancada do Morumbi, no começo da noite deste sábado, da quarta rodada do Brasileirão 2011:
– Tira a mão das cadeiras, Dagoberto!
– Ô Rodrigo “Preso” (referência ao volante Rodrigo Souto)
– Vai, aleijado! (????). Manco!
– Carpegiani, tira o “filho do presidente”!
“Filho do presidente”, entre aspas, mesmo, foi uma referência do folclórico torcedor ao Marlos, autor do gol de desempate. Que como Dagoberto, Rodrigo Souto, “aleijado”, “manco”, mais os jovens Lucas, Casemiro e companhia ajudaram o São Paulo a vencer a quarta seguida, contra um Grêmio mais tímido do que o normal, e manter a ponta no Brasileirão 2011.
A bem da verdade, diga-se que os pouco menos de 15 mil pagantes no Morumbi aplaudiram Marlos quando o jogador foi substituído.
Terceiro uniforme do Cruzeiro
