Artilheiros. E mais: ligas francesa, inglesa, espanhola…

No Morumbi, Washington fez mais um pra gente ver.
No Morumbi, Washington fez mais um pra gente ver. FOTO: Divulgação VIPCOMM

Nove mil pessoas viram o São Paulo vencer mais uma pelo Paulistão. 2×1 sobre o MAC, o Marília. Chutaço de Hernanes e toquezinho maroto do W9. Na rodada, também venceram Palmeiras, Santos e Lusa. Sem Ronaldo, o Corinthians ficou no 0x0 em Santo André.

Taça Rio. Bom público no Maraca (25 mil pessoas) para ver a estreia de Fred no Fluminense, que virou pra cima do Macaé. Fred começou bem: 2 gols e 90 minutos em campo. Que eu me lembre, Ronaldo, Washington, Keirrison, Kléber e Tardelli também estrearam em seus times fazendo o que sabem. Bola no barbante. Está em segundo no grupo A, coladinho no Vasco, que venceu o Boavista e não perde há 10 jogos.

Por falar em Fred, seus primeiros clubes, América e Cruzeiro empataram sem gols no Mineirão. Cruzeiro líder do Mineiro, 1 ponto acima do Galo, do artilheiro Diego Tardelli.11 gols! Éder Luís, devolvido pelo São Paulo ao Atlético, já marcou seis!

Último clube de Fred, o Lyon perdeu em casa para o Auxerre (0x2). O PSG, que tinha tudo para passar à liderança da liga francesa, escorregou em Paris diante do Olympique de Marselha (1×3). E foi passado pelos rivais. Lyon: 53 pontos, Marseille: 52; PSG: 52.

Na Espanha, o Barça passou pelo Almeria e mantém 6 pontos de vantagem sobre os arquirrivais de Madri.

Na Série A italiana, Inter segue líder. Que novidade!

Com gol de Essien, o Chelsea venceu o Manchester City e pôs mais pimenta no reino do campeonato inglês. Mesmo com o chocolate que tomou do Liverpool ontem (1×4), o Manchester United de Cristiano Ronaldo lidera, com 65 pontos – e 1 jogo a menos que seus principais competidores: Chelsea e Liverpool, 61 pontos. Olha aí Steve Harris: seu West Ham venceu fora de casa o Wigan (1×0) e ocupa a sétima posição.

Iron Maiden, Apoteose, 14/03/2009

maidenapoteosePara quem estava em 11 de janeiro de 1985 no Rock in Rio I, é impossível se esquecer do concerto do Iron Maiden, para trocentas mil pessoas. O impacto do primeiro gigante do metal mundial a pisar no Brasil – e logo quem? Iron Maiden!- bem na turnê de um disco clássico, o Powerslave. E é esse álbum que inspira boa parte da turnê Somewhere Back in Time. Do cenário ao repertório (4 das 16 músicas são da safra 1984).

Mas pode colocar uma tag de showzão no concerto do Iron Maiden, na noite de sábado, na praça da Apoteose. Saíram as escolas de samba, entrou o Iron Maiden, um exército de três guitarras (Dave, Adrian, Janick), mais o baixo que Steve Harris toca como se fosse guitarra, a superbateria de Nicko e um vocalista que já foi comparado à sirene de ataque aéreo. Saíram os carros alegóricos, entrou Eddie, em duas versões, uma gigantesca, uma Eddie de Itu, enquanto rola  Iron Maiden, e a outra, operada por controle remoto, durante The Evil That Men Do. Dessa vez, Eddie trouxe um grande cenário, com direito a muitos fogos no palco e panos de fundo que se revezam conforme a música. Os caras prometeram trazer uma produção maior e cumpriram.

O som foi muito bom, alto, cristalino, praticamente sem embolar. Dava para ouvir bem os instrumentos, reparar em detalhes como um novo dedilhado aqui, outro acolá. Um teclado aqui, ao fundo de Powerslave, com  seu imortal riff de guitarra, outro ali, em Fear of the Dark, um dos grandes momentos da noite, com o público em coro. Aliás, com o passar do tempo, o grupo perdeu (só um pouquinho) do peso e da velocidade, mas isso permite que o espectador escute melhor o trabalho dos músicos. É impressionante como o Bruce Dickinson continua cantando muito bem, isso apesar do duplo emprego agora, como piloto de aviões.

Show do Iron Maiden: sempre um grande espetáculo. Como o pessoal que foi comigo comentou na saída. Impressionante como o Iron faz uma turnê dessa, centrada em 8 discos, e ainda deixa um bocado de música boa desses mesmos discos de fora. Em 2011 tem mais, promete Bruce (e ano que vem, novo álbum de inéditas). Vá e veja.

Leia sobre o filme do Iron, Flight 666. Se você quer saber qual foi o setlist, clique aqui ao lado. Continuar lendo “Iron Maiden, Apoteose, 14/03/2009”

Maiden 9.0: “Fear of the Dark”, 11/05/92

fearofthedark Nono disco de estúdio do Maiden, Fear of the Dark chegou ao nº2 da parada inglesa. Quem poderia imaginar que quando o grupo anunciou  turnê no Brasil em 1992 – a primeira da Donzela por aqui desde o show único do Rock in Rio – aquele seria o último trabalho de Dickinson no Maiden até o ano 2000, hein?

O disco está representado na atual turnê – muito bem representado – pela música Fear of the Dark. Um dos pontos altos do show de ontem à noite no Rio, com alta interação banda e público.

E olha que Fear of the Dark, o álbum, outro nº2 nas paradas, teve outras escolhas anteriores como singles. Continuar lendo “Maiden 9.0: “Fear of the Dark”, 11/05/92″

Maiden 8.0: “No Prayer for the Dying”, 1/10/90

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O oitavo álbum de estúdio da Donzela de Ferro marcou a estréia do guitarrista Janick Gers, que acabara de participar do primeiro disco-solo de Bruce Dickinson, lançado meses antes. Janick está no Iron até hoje. Só que No Prayer for the the Dying não tem nenhuma canção no repertório da atual turnê. Aproveito para lançar a enquete: quero saber qual é seu álbum preferido entre os discos de estúdio do Iron fase Bruce Dickinson, representados na turnê Somewhere Back in Time. É só clicar. Pode escolher mais de um.

Curiosamente, No Prayer… rendeu o único compacto nº1 do Maiden. Continuar lendo “Maiden 8.0: “No Prayer for the Dying”, 1/10/90″

Maiden 7.0: “Seventh Son of a Seventh Son”, 11/04/1988

7thsonofa7thsonO sétimo disco de estúdio do Iron vem sendo representando na atual turnê por The Evil that Men Do. No show, é um dos momentos que Eddie aparece – na versão que lembra o visual Blade Runner da capa de Somewhere in Time. Boneco gigante, como diz o blog Realejo, operado por controle remoto. O álbum  Seventh Son of a Seventh Son, foi nº1 na Inglaterra, platina nos EUA e gerou quatro singles (ouça trechinhos no ironmaiden.com). Marcou um até breve do guitar hero Adrian Smith, que só voltaria à banda a partir de Brave New World, 12 anos depois. Continuar lendo “Maiden 7.0: “Seventh Son of a Seventh Son”, 11/04/1988″