Liga extraordinária (atualizado em 2009)

Liverpool, Chelsea, Villareal e Bayern já estão nas quartas-de-final da Champions League. Em Liverpool, os Reds golearam o Real Madrid por 4×0. El Ninõ Fernando Torres, cria do Atlético de Madrid, vibrou muito com o primeiro gol, como se extravasse uma raiva entalada há muito tempo. Ok, os de Madri podem reclamar de falta no lance do Torres e que não houve pênalti no segundo, mas o Liverpool chegou a à área fácil, com muitas jogadas pelas pontas, ambas as pontas. O goleiro Casillas, que evitou um desastre ainda maior, deixou o gramado aos prantos. Na soma das duas partidas,  Liverpool 5×0 Real Madri. E agora, Juande?

Em Turim, Juventus 2×2 Chelsea. A Juve abriu o placar com uma jogada espetacular de Trezeguet e Iaquinta. O Chelsea pressionou e no fim do primeiro tempo empatou com Essien. Belletti entrou em campo, fez pênalti, convertido por Del Piero com muita marra, mas deu passe para Drogba empatar e acabou com as esperanças da velha senhora. Belleti, 8 ou 800, ainda deu passe para Ballack perder chance e também teve oportunidade para marcar gol. No confronto entre Fiat x Roman Abramovich, Cláudio Rainieri x Guus Hiddink, Buffon x Cech, Del Piero x Lampard, Drogba x Iaquinta (ou Amauri, que entrou no fim) os azuis de Londres se deram melhor.

Em Atenas, Panathinaikos 1x 2Villarreal (agregado, submarino amarelo 3×2). Pela primeira vez, um time espanhol venceu o Panathinaikos em sua casa. Na Arena de Munique, mais uma vexame sportinguista: Bayern 7×1 Sporting (no maior placar agregado da história da Champions, Bayern 12 a 1! ). Continuar lendo “Liga extraordinária (atualizado em 2009)”

Iron Maiden 1.0

The Soundhouse Tapes, o primeiro compacto:  Iron Maiden/Invasion, Prowler
The Soundhouse Tapes, o primeiro compacto: Iron Maiden/Invasion, Prowler

O Iron Maiden do baixista Steve Harris passou por umas seis formações até chegar à que gravou a demo tape, no finalzinho de 78, num estúdio perto de Cambridge, com o vocal Paul Di´Anno, um guitarrista só (Dave Murray) e o batera Doug Sampson, além de Harris. Os caras gastaram toda a grana na gravação e não puderam comprar o resultado final. Depois, quando voltaram com dinheiro para levar a fita equalizada, ela já tinha sido apagada. Harris e cia tiveram que se contentar com fita k7 não mixada com 4 músicas: Iron Maiden, Invasion, Prowler e Strange World. Quase um ano depois, as três primeiras foram lançadas num compacto bancado pela própria banda: “The Soundhouse Tapes”. Vendeu as 5 mil cópias, mas a lenda dizia que 15 mil unidades voaram, o que ajudou a banda a ser contratada pela EMI. NO DVD The Early Years, um executivo da gravadora na época diz que a EMI teve que escolher entre Iron Maiden e Def Leppard. Não dava para contratar os dois. Escolha certa.

Running Free/Burning Ambition, 1º single pela EMI
Running Free/Burning Ambition, 1º single pela EMI

Pouco antes da 1ª sessão de gravações para EMI, novas mudanças: saiu o batera Doug Sampson, entrou Clive Burr. E a guitarra de Dave Murray ganhou a companhia – ou a competição, algumas fontes dizem – de Dennis Stratton. “Running Free” foi a canção eleita para o segundo compacto do grupo, o primeiro pela EMI. Música tocada em shows de quase todas turnês posteriores. No lado B, “Burning Ambition” mostrou o interesse de Harris pelo rock progressivo.  O single superou as expectativas e pintou o convite para tocar “Running Free” na parada “Top of The Pops”, da TV inglesa. O que a BBC não imaginou é que a Donzela de Ferro fez questão de tocar ao vivo, sem playback, “ousadia” perpretada pelo The Who 8 anos antes. Rock é rock mesmo. A performance dessa música no Top of the Pops é um dos extras do já mencionado DVD The Early Years.

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