Dead Fish: hardcore mesmo. Foto: Luringa/divulgação
Inauguro hoje uma nova seção do blog, FLYER. Para falar de agenda de shows, peças de teatros e o que mais der na telha.
Neste fim de semana, o Dead Fish, bom grupo cabixaba de hardcore, lança seu sexto disco de estúdio, ContraTodos. A página da banda no MySpace, que tem 14 sons. Paulada pura, sem frescura. Só que o vocalista Rodrigo sabe cantar.
O Décio Lopes chamou atenção domingo no blog Expresso da Bola: o centroavante Filippo Inzaghi (hoje o camisa 9 do Milan) chegou à marca de 300 gols. Vale a pena ler o texto do Décio, entitulado “Elogio ao artilheiro pereba”.
Talvez por torcer para um time que ainda tem Serginho Chulapa como o maior goleador de sua história, eu me identifico bastante com Pippo Inzaghi, que já vi salvar o Milan em várias oportunidades. 300 tentos em 562 partidas, média de 0,53 gol/jogo. Nada mal para quem nem sempre atua 90 minutos.
Buddy Guy, em foto de capa do CD anterior, Bring ´Em In (2005)
Ele detona na canja no filme Shine a Light, tocando com os Stones uma música de Muddy Waters, seu ídolo. O bluesman Buddy Guy (da Lousiana, mas radicado em Chicago desde 1957) está voltando ao Brasil. Toca dias 26 e 27 em São Paulo e dia 28 no Rio. Uma pena que seja tudo tão caro, porque esse Pelé do blues rasgado sempre faz shows de placa.
Tem letras que falam de mulheres que o deixaram, que alguém mais está dormindo na sua cama, mas você não acredita que esse setentão sorridente, que aparenta alto astral nos shows, dono de bar chique em Chicago, tenha algum problema com isso, acredita? É só temática blues.
A guitarra, ele costuma tocar alto – diz a lenda que Jimi Hendrix matava concertos para ver Buddy tocar. Mas também pode ser suave (Eric Clapton o adora). E ainda canta muito, muito bem.
O disco da foto à esquerda é de 2005. Mas Buddy já lançou outro álbum, Skin Deep (ouça canções no MySpace). A faixa-título é uma balada linda. Em dueto com a blueswoman Susan Tedeschi, Too Many Tears é cheia de soul. Best Damn Fool é um típico bluesão com a guitarra alta de Buddy (que solo!). Clapton participa de Everytime I Sing the Blues (mais de 7 minutos de espetáculo!). Skin Deep está sendo considerado um dos grandes discos de Buddy, e olha que ele fez vários: Damn Right! I´ve Got the Blues…Feels Like Rain (um dos meus prediletos), Sweet Tea, Blues Singer…
(este autógrafo aí à direita foi um mano meu que trouxe de visita ao Legend´s, bar de Buddy em Chicago)