Brasilzão metálico

somewhereintimeA Donzela de Ferro quer te pegar, more você no Norte, Nordeste, Sudeste ou Centro-Oeste. Manaus abriu a excursão. Bruce Dickinson prometeu voltar em 2011 e Steve Harris ganhou um “happy birthday to you”. Para o grande show de amanhã, na praça da Apoteose, o Rio armou até um esquema especial do Metrô: a estação Praça Onze vai funcionar até 1 hora depois do último bis.  A volta a São Paulo é no domingo. Agora, imagine o frisson do grande fã-clube nordestino, que tem que esperar a Eddie passar por BH, Brasília, Chile, Peru e Argentina, até o show do dia 31, no Jockey do Recife? O blog Realejo, do coleguinha João Carvalho, tem texto que mostra bem essa expectativa. Modestamente, Fut Pop Clube segue o especial sobre os discões repassados na turnê Somewhere Back in Time. Chegamos ao sexto álbum de estúdio, lançado em 29/06/86: Somewhere in Time (ouça trechinhos aqui) atingiu o 2º lugar nas paradas (inglesas) e foi uma grande pena que sua excursão não tenha passado pelo Brasil, porque o disco trouxe uma novidade: pela primeira vez, o Maiden usou guitarras sintetizadas. 200px-wastedyears O single da autobiográfica Wasted Years foi o primeiro do ano (6/9/86). A composição de Adrian Smith deve representar Somewhere in Time na atual turnê. Gosto de sua melodia e longos trechos instrumentais. No lado B, o guitar hero faz os backing vocals (também bem melódicos) da surpreendentemente pop Reach Out, de autoria de um amigo de Adrian.

200px-stranger_in_a_strange_landAlguma coisa mudou no Iron em 86. E um exemplo é o segundo single, Stranger in a Strange Land, que um amigo definiu na época como um heavy funk rock. Outra canção de Adrian. No lado B, outras duas jóias, as deliciosas That Girl e Juanita, novamente escrita por amigos do guitar hero.

Voltando ao álbum propriamente dito, gosto muito da tradicional abertura arrasa-quarteirão, Caught Somewhere in Time. E encerra com mais uma composição épica de Harris: Alexander the Great.  Bruce Dickinson não escreveu nenhuma, mas caprichou nas melodias vocais de Sea of Madness, Heaven Can Wait, Deja Vu e The Loneliness of the Long Distance Runner. É um disco bem melódico, que eu poderia indicar a quem me lê e torce o nariz para heavy metal por causa do barulho.

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3 comentários sobre “Brasilzão metálico

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