Eis que na despedida dos dérbis madrilenhos (pelo menos os de Liga) do atual estádio do Atlético de Madrid, o Vicente Calderón, a festa foi do visitante, foi uma fiesta madridista.
Mosaico da torcida culé em Berlim : facebook.com/fcbarcelona
O Barça é o primeiro clube europeu a ganhar duas vezes o triplete – campeonato nacional, copa e Liga dos Campeões. Foi assim em 2008-09 (na final da Champions, 2-0 sobre o Man United, em Roma). E o bis, agora, no belo estádio Olímpico de Berlim. 3-1 sobre uma guerreira Juve. Piqué, Xavi, Iniesta, Messi, Busquets participaram dos dois tripletes, o da era Guardiola em 2009 e o de nova era Luis Henrique, neste 6 de junho de 2015.
Quem ganhou o triplete europeu?
O Celtic de Jock Stein, em 1966-67
O Ajax de Rinus Michels, 1971-72
O PSV Eindhoven de Guus Hiddink, 1987-88
O Manchester United de Sir Alex Ferguson, 1998-99
O Barça de Guardiola, 2008-09
A Internazionale de Mourinho, 2009-10
O Bayern de Jupp Heynckes, 2012-13
E agora, o Barça de Lucho, 2014-15
Quinto título de Copa/Liga dos Campeões do Barça. Foi uma senhora decisão! Num futuro, a diferença de dois gols pode fazer pensar que foi fácil pro campeão. Nada disso. Ok, a mão santa de Buffon evitou pelo menos 2 gols. Mas se o juiz dá pênalti naquela abraço do Dani Alves no Pogba… o jogo ainda estava 1 a 1. Bravo, Juve.
Mas o Barça tinha o MSN. Messi, Neymar (artilheiros), Suárez. Decisivos. E mais: Iniesta, Rakitic, Piqué, Busquets, Dani Alves, Jordi Alba, Mascherano … e Xavi, levantando sua 25ª Copa.
Pelo menos três verbetes de um virtual dicionário do “futebolês” em castelhano foram contemplados hoje com o concerto do Barcelona em cima do Levante, sob a regência do maestro Lionel Messi. O 23º triplete (hat-trick, três gols num jogo só) do argentino, o golaço de chilena (gol de bicicleta, ou pelo menos meia bicicleta, vá lá) do uruguaio Suárez e a manita, a mãozinha, que representa a goleada com 5 gols. Um gol quase sem querer de Neymar abriu o caminho para a goleada com toque sul-americano.
Messi e Neymar parecem muito entrosados. O argentino e o brasileiro falam a mesma língua: a dos monstros da bola.
E o Barça conseguiu sua 11ª vitória seguida, computado La Liga e La Copa (do Rei). Marca igual a uma de Guardiola.
As estatísticas de Messi, então, são para dar e vender. Pode escolher.
300 jogos de Liga. 269 gols. Média: 0,89 por partida!
106 passes (novo recorde da Liga, ultrapassando o português Luís Figo, que você sabe, jogou no Barça e depois no Real).
O argentino marcou pelo menos um gol nas últimas 10 partidas no Camp Nou, somando 17.
Tripletes na Liga: Messi 23 x Cristiano Ronaldo 23. Di Stéfano: 22. Telmo Zarra (mito do Athletic): 22. Em todas as competições, Messi tem 31 hat-tricks. Zarra também. Continuar lendo “Triplete, chilena, manita.”→
Torcida do Botafogo na goleada contra o Deportivo Quito pela Copa Libertadores da America, no Maracanã. 05 de fevereiro de 2014. Foto: Vitor Silva/SSPress. http://www.flickr.com/photos/botafogooficial/
Meio desajeitadão, Piquè marcou o gol 1.00o do Barça em partidas internacionais. E com um triplete (hat-trick. 3 gols) de Neymar, mais um de Pedro e outro de Tello, o Barça goleou o Celtic por 6 a 1 e já chegou ao 1.005 gols internacionais.
Como nas outras partidas da Champions, houve homenagens a Madiba. Nelson Mandela, para sempre em nossos corações e mentes.
Estão classificados para as oitavas da Champions: os ingleses Manchester United,Chelsea, Man City e Arsenal; os alemães Bayern de Munique, Borussia Dortmund, Schalke 04, Bayer Leverkusen, os espanhóis Real Madrid, Atlético de Madrid, Barça, o francês PSG, o grego Olympiacos, o russo Zenit, o italiano Milan e o turco Galatasaray. Surpresa: a Juve foi eliminada, vai ter que tentar a Liga Europa, com a decisão em Turim.
Argélia, Croácia, França, Gana, Grécia , Portugal e México virão à Copa do Mundo. Algumas classificações foram heroicas, como a dos franceses, que em casa, reverteram o 0x2 do primeiro jogo. E a dos portugueses, fora de casa, com show de Cristiano Ronaldo.
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Só falta o Uruguai confirmar. O que deverá acontecer hoje à noite no Centenário lotado.
Brasil, Itália, Alemanha, Argentina, Espanha, Inglaterra, França, certamente o Uruguai (ufa!) … presentes todos os campeões mundiais!
Dentro de campo, a Copa vai ser do caramba! Esperemos que o Brasil não dê vexame fora dos estádios. Que a polícia deixe de bater primeiro antes de perguntar.
“Banderín” (flâumula) do Atlético de Madrid, supercampeão europeu pela segunda vez (a primeira Uefa Supercup ‘rojiblanca’ foi a de 2010). Os ‘colchoneros’, bicampeões da Europa League, golearam o poderoso Chelsea, atual dono da Champions: 4×1. Com direito a triplete, hat-trick, pedir música no ‘show da vida’ etc… três gols de Falcao García. Continuar lendo “Atlético de Madrid, supercopeiro!”→
Há 30 anos, o Brasil enfrentou a Itália no estádio Sarrià, que era o campo do RCD Espanyol de Barcelona. A seleção Canarinho treinada pelo mestre Telê Santana poderia empatar, para garantir a vaga na semifinal. Mas acabou voltando para casa. A Itália de Enzo Bearzot não ficou atrás no placar. O bambino Paolo Rossi abriu o marcador aos 5. Sócrates empatou sete minutos depois. Paolo Rossi desempatou aos 25. No segundo tempo, o Brasil empatou novamente com um golaço de Falcão. O resultado classificaria o Brasil. Mas o camisa 20 da Squadra Azzura marcou seu terceiro gol a 11 minutos do apito final.
A chamada ‘tragédia do Sarrià’ foi retratada numa foto de Reginaldo Manente, que captou o choro de um menino com a camisa amarelinha, nas arquibancadas do estádio do Espanyol. A foto ocupou quase toda a primeira página do Jornal da Tarde, do grupo Estadão, no “day after” – o dia seguinte da tragédia. Uma capa histórica (veja aqui).
Tive a oportunidade de ver (pela TV) o finalzinho da carreira de Pelé, no galático NY Cosmos. Como todos de minha geração, vi muita coisa de Maradona pela seleção argentina e, especialmente, pelo Nápoli, em jogos que passavam nas manhãs de domingo (embora em dado momento o Milan tenha armado um time tão legal com o trio de holandeses que a minha simpatia mudou do Sul para o Norte da Itália). Também vi a geração de Zico, Sócrates, Platini, os timaços de Telê Santana, Romário, os Ronaldos, Rivaldo Maravilha, o nosso carrasco Zidane… Vi um goleiro superar a marca de 100 gols! É um prazer ter a chance de acompanhar também o auge de um jovem gênio da bola. Lionel Messi. Continuar lendo “O dono do “balón””→