O Mallorca comemora a importante vitória contra o Tenerife (14/05/2016}
Foi por pouco! O Real Club Deportivo Mallorca é de 1916 e, no ano do centenário, escapou do rebaixamento para o terceiro nível do futebol espanhol (a Segunda B) na última rodada! Em maio, o blog Fut Pop Clube acompanhou uma vitória importante do Mallorca na luta para se salvar, o sofrido 1×0sobre o Tenerife, em casa – o estádio de Son Moix, hoje rebatizado Iberostar Stadi.
Um sol para cada um dos 7.000 espectadores em Mallorca. Um público maior do que muitos jogos de primeira divisão do Brasileirão. Foi no sábado 14 de maio em que o Barça conquistou o título de La Liga, ao vencer o Granada por 3×0. Antes do jogo, parte dos torcedores do Mallorca acompanharam os momentos decisivos da primeira divisão.
Uma das atrações dentro do estádio foi uma pequena banda, que empurrou o Mallorca o tempo todo, inclusive uma ótima versão instrumental de “Seven Nation Army”, super hit dos estádios do White Stripes.Continuar lendo “Iberostar Estadi | Real Club Deportivo Mallorca”→
O que Tim Maia (torcedor do América-Rio), o vascaíno Martinho da Vila, o flamenguista Ary Barroso, o Jack White do White Stripes e um sucesso de Bonnie Tyler têm a ver com os times da cidade de São Paulo? Músicas de artistas como esses (mais Luiz Gonzaga, Adoniran e até fado etc etc etc) foram adaptadas por torcidas paulistanas. A relação entre música popular e futebol, os hinos, os cantos,os mantras, as batidas das torcidas são assunto da sérieSom das Torcidasque depois de 70 podcasts chegou ao vídeo. Cinco curtas sobre as torcidas de times paulistanos estão na primeira temporada do Som das Torcidas, que teve uma pré-estreia no CINEfoot e desde 1º de dezembro pode ser vista na íntegra no site do programa. O pessoal da Central3 começou a série visitando estádios e conversando com torcedores deCorinthians, Juventus, Palmeiras, Portuguesa e São Paulo para tratar da história, da origem e das referências das músicas cantadas nas arquibancadas. Bem legal o trabalho de pesquisa feito para os curtas por Leando Iamin, Matias Pinto e Paulo Júnior (Leandro e Paulo apresentam a versão em vídeo do Som das Torcidas). A direção dos 5 curtas é de Pedro Asbeg (premiado diretor de “Geraldinos”, “Democracia em Preto e Branco”). Que venham outras temporadas, em outras cidades, estados e, quem sabe, países!
Nada de “Touradas em Madri” no olé 2013 que a Seleção Brasileira deu na Espanha, desta vez na final da Copa das Confederações. Diz a lenda que os espanhóis ficaram tão chateados, depois que o clássico do repertório de Alberto Ribeiro e Braguinha foi cantado pela massa que lotou o Maracanã na penúltima rodada da Copa de 50 (Brasil 6×1 Espanha). que a então Fúria ficou anos e anos sem jogar amistosos com nossa seleção (o fato é que só se reencontraram na Copa de 1962). A trilha sonora da noite em que o Brasil do Felipão fez 3×0 nos atuais campeões do mundo teve hino nacional à capella, funk dos morros cariocas e sambas campeões: “O Campeão (Meu Time)”, sucesso do Neguinho da Beija-Flor, hino dos estádios brasileiros; e a volta do samba-enredo do Salgueiro (“Peguei um Ita no Norte”), que foi muito cantado nos estádios brasileiros nos anos 90: “explode coração, na maior felicidade…”.
Mas as seleções entraram em campo no Maracanã – que está no coração da capital do samba, tão perto do morro da Mangueira e sua Estação Primeira – ao som de um rock do AC/DC, “Thunderstruck” (como nas outras partidas da Copa das Confederações). Sobe o som.
Se o gol não sai e o seu time precisa de um empurrãozinho… pode recorrer a um rock muito usado pelas torcidas. “Seven Nation Army”, cartão de visitas do White Stripes de Jack White, já foi adaptado por várias torcidas lá fora e no Brasil, como a do Brasil de Pelotas, do Inter, do São Paulo. Ôôôô!
Ou então adapte outra canção “levanta-estádio”: Coldplay, “Viva La Vida”. Só das torcidas cariocas ganhou 2 versões distintntas. Uma de alvinegros. Outra de rubro-negros. (veja post anterior).
A última dica pode até ser manjada, mas que torcedor não quer poder cantar, depois da última rodada, este hit do Queen?
O São Paulo lançou na internet, via canal do clube no You Tube, um documentário sobre o título da Sul-Americana 2012, de final polêmica. #ElCampeónVolvió, produzido pela Guru Filmes, traz os melhores momentos e todos os gols da campanha invicta, desde o tento de falta de Rogério Ceni contra o Bahia, em Pituaçu. Há cenas de bastidores, com direito a muitas preleções da comissão técnica, de Rogério e até de Lucas – o furacão daCopa Sul-Americana. Como filme oficial, logicamente não questiona o que aconteceu nos vestiários do Morumbi na final contra o Tigre. “Vamos jogar futebol”, disse Ney Franco antes do jogo decisivo. Não era bem isso que o clube argentino queria, como ficou demonstrado no primeiro e único tempo da final. Destaque para as partidas contra a Universidad de Chile, a festa da torcida que lotou o Morumbi em dezembro e o brilho de Lucas, em sua despedida do país – quase tudo ao som de uma versão estilizada e soturna de “Seven Nation Army”, o rock das torcidas – a versão tricolor foi a trilha sonora da conquista. Até os jogadores aprenderam a letra (“Sou, sou tricolor…”) Continuar lendo “Um filme sobre a Copa Sul-Americana tricolor para a internet: #ElCampeónVolvió.”→
Pacaembu, 7/11/2012: São Paulo 5×0 Universidad de Chile
Eis que uma tradicional melô dos estádios, inspirada pelo riff (frase) de guitarra do rock mais conhecido do White Stripes, “Seven Nation Army”, do quarto álbum da dupla, ressurge com uma provocadora letra de torcedores do São Paulo (“Sou, sou tricolor/ tenho Libertadores/não alugo estádio/sou hexa brasileiro / nunca fui rebaixado…”). Foi cantada no clássico dos tricolores, o 1×1 contra o Fluminense, no Morumbi, com recorde de público do Brasileirão 2012 (54 mil pagantes). Foi cantada no Pacaembu quase lotado (32 mil pagantes) nesta quarta-feira, na goleada do São Paulo contra La U de Chile, pela Copa Sul-Americana. No You Tube, achei registros de 3 anos atrás, por outra torcida tricolor.
É bom lembrar que a melô de “Seven Nation Army” rola nos estádios europes e brasileiros há alguns anos (a música é de 2003). No Brasil, a primeira torcida (ou uma das primeiras) a adaptar o rock para as arquibancadas foi a do Brasil de Pelotas, segundo o radialista Beto Xavier, que pesquisa futebol x música.
“Seven Nation Army” também ganhou adaptações das torcidas do Internacional…
… do Cruzeiro…
Nós somos Cruzeiro. Tricampeão Brasileiro. Nada mais interessa. Nós somos a festa.”
e do Flamengo…
Nós queremos respeito. E comprometimento. Isso aqui não é Vasco Isso aqui é Flamengo!”
O Fut Pop Clube dá a maior força para rock no estádio! O que será que o guitarrista Jack White acha de seu riff ser entoado nos estádios? Ele aprova, saca só aqui.
É dessa galera que vem a nova versão “futbolera” de “Seven Nation Army”
Quarta-feira é dia de futebol. 13 de julho é o dia do rock. Talvez você não ligue o nome, mas se frequenta estádios, já deve ter ouvido alguma versão de “Seven Nation Army”, do White Stripes, um hit nas arenas esportivas. O rock do disco Elephant, de 2003, logo foi adotado por torcidas europeias, virou hino não-oficial da galera na Euro 2008 (aquela que a Espanha ganhou) e há algum tempo chegou a estádios brasileiros. A melô do “ô ô ô ô ô ô”, no ritmo da batida de Meg White e da guitarrada de Jack White (uma das três estrelas do filmeA Todo Volume), ganhou letras que declaram amor a times, como o Internacional de Porto Alegre, entre muitos outros. Lá fora, o argentino Javier Mascherano, “o chefe”, ganhou uma homenagem de uma torcida do Liverpool, no ritmo da grande melô do White Stripes. Por tudo isso, nesta quarta-feira de rock e bola rolando, “Seven Nation Army” é o Som do Dia do FutPop Clube /Coluna de Música. Se você gosta, pode se interessar pelo documentário sobre o White Stripes (saiba mais aqui). Ô ô ô ô ô ô…