Saudamos o Deportivo Alavés, que na temporada 2016-2017 voltará a participar de La Liga, a primeira divisão do futebol espanhol, depois de 10 anos! O Alavés é da cidade basca de Vitoria-Gasteiz e fez bonito no começo dos anos 2000, chegando a disputar uma final de Copa Uefa (hoje “Sevilla League”, digo, Liga Europa) contra o Liverpool.
Ainda há duas vagas em jogo na elite espanhola. Uma delas é direta. E o Leganés, da região de Madri, está mais perto dessa vaga. A terceira, confirmada só depois de um play-off envolvendo os clubes que ficam de 3º a 6º da segundona espanhola (Liga Adelante), está entre o Nástic Tarragona (Catalunha), Real Zaragoza (Aragão), Córdoba (Andaluzia), Girona (Catalunha), Osasuna (Navarra) e Alcorcón (outro da região de Madri). Continuar lendo “Para o alto e avante”→
Em janeiro, saiu o relatório Deloitte Football Money 2016 e, pela 11ª vez, o Real Madrid liderava a ‘liga do dinheiro’ no planeta bola. Os galáticos tiveram na temporada 2014-15 uma receita de 577 milhões de euros – hoje, mais de dois bilhões e trezentos milhões de reais, sem contar com a venda de jogadores. Só grana de TV, receita comercial e dias de jogos. Média de público: quase 73 mil merengues por partida no Bernabéu.
O Barça, campeão de quase tudo na temporada 2014-15, pulou do quarto pro segundo lugar neste ranking, com uma receita de 560 milhões de euros, mais de 2 bilhões e duzentos milhões de reais pela cotação de hoje (receita comercial sem considerar venda de atletas, grana da TV e movimento nos dias de jogos). Média de público: mais de 77 mil culés por partida no Camp Nou, maior estádio da Europa.
#GràciesJohan: No clássico deste sábado 2 de abril de 2016, o Camp Nou vai ter um mosaico em homenagem ao ídolo Cruyff, que morreu semana passada.
E quem ganha El Clásico nas redes sociais: a página do Barcelona no Facebook tem mais de 91 milhões de seguidores, enquanto o Real Madrid tem mais de 87 milhões de fãs no Facebook. O Real Madrid ganha o dérbi no Twitter: só a conta em castelhano tem 18,7 milhões de seguidores. O maior Twitter do Barça é em inglês: 17,1 milhões de seguidores.
Quase todos os times da primeira divisão do futebol espanhol já divulgaram suas novas camisetas para a temporada 2015-16. Confira, em ordem alfabética.
A primeira camisa do Athletic Clubdesta temporada vem com listras beeeem mais largas. Confira mais aqui.
Camiseta principal do Athletic 2015-16 (Nike)
A segunda camisa dos leones de Bilbao é preta e cinza.
Será que algum clube brasileiro teria coragem de fazer o que o Rayo Vallecano de Madrid faz?
O primeiro uniforme do bravo time do bairro de Vallecaspara 2015-16 é o tradicional. Faixa vermelha (“franja roja“) diagonal. A marca do patrocinador Qbao estraga um tanto. Uniforme feito pela Kelme, que já vestiu o vizinho multimilionário Real Madrid no tempo que jogava lá o Zé Roberto (hoje no Palmeiras),
Primeira “equipación” do Raio para 15-16
Agora, o segundo uniforme é uma revolução em termos de clubes de futebol.
A ousadíssima segunda camiseta do Rayo para a temporada 15-16.
O Rayo Vallecano, que já é conhecido como uma time bem mais à esquerda do que os outros, um dos mais antifacistas, como o hamburguês St. Pauli, adotou o arco-íris na faixa que costuma ser vermelha quando os uniformes alternativos são pretos, adotou um arco-íris. Cada cor tem um significado. O Rayo quer dizer que está ao lado dos heróis anônimos.
Ao lado dos que lutam contra o câncer.
Ao lado dos que lutam contra a Aids
Ao lado dos que lutam para integrar as pessoas com deficiências físicas.
Ao lado dos que nunca perdem a esperança.
Ao lado dos que lutam para proteger o meio-ambiente.
Ao lado dos que lutam contra os abusos sexuais de crianças.
Ao lado dos que lutam contra a violência doméstica
Pelo menos três verbetes de um virtual dicionário do “futebolês” em castelhano foram contemplados hoje com o concerto do Barcelona em cima do Levante, sob a regência do maestro Lionel Messi. O 23º triplete (hat-trick, três gols num jogo só) do argentino, o golaço de chilena (gol de bicicleta, ou pelo menos meia bicicleta, vá lá) do uruguaio Suárez e a manita, a mãozinha, que representa a goleada com 5 gols. Um gol quase sem querer de Neymar abriu o caminho para a goleada com toque sul-americano.
Messi e Neymar parecem muito entrosados. O argentino e o brasileiro falam a mesma língua: a dos monstros da bola.
E o Barça conseguiu sua 11ª vitória seguida, computado La Liga e La Copa (do Rei). Marca igual a uma de Guardiola.
As estatísticas de Messi, então, são para dar e vender. Pode escolher.
300 jogos de Liga. 269 gols. Média: 0,89 por partida!
106 passes (novo recorde da Liga, ultrapassando o português Luís Figo, que você sabe, jogou no Barça e depois no Real).
O argentino marcou pelo menos um gol nas últimas 10 partidas no Camp Nou, somando 17.
Tripletes na Liga: Messi 23 x Cristiano Ronaldo 23. Di Stéfano: 22. Telmo Zarra (mito do Athletic): 22. Em todas as competições, Messi tem 31 hat-tricks. Zarra também. Continuar lendo “Triplete, chilena, manita.”→
Diego Alves é pegador. Pegador de pênaltis, bem entendido. O goleiro do Valencia(e da Seleção Brasileira) está sendo considerado o maior “para-pênaltis” (“futebolês” castelhano) da liga espanhola nos últimos 25 anos.
Segundo as contas do Valencia, Diego Alves já salvou 15 cobranças, passando na frente de Cañizares (13 pênaltis), Palop (12) e César (11) – que também defenderam em algum momento a baliza #che.
Foram 10 defesas como goleiro do Almería (pegou cobranças de jogadores como Cristiano Ronaldo, Llorente e Kanouté)…
e já são cinco como goleiro do time de Mestalla (a mais recente, de Bacca, do Sevilla) pelo campeonato espanhol. Sem falar numa cobrança de Messi em partida da Copa do Rei (Messi), uma na Champions League (Mandzukic) e outra Europa League (Bezjak).
Até janeiro de 2015, em 38 cobranças de pênalti desde que Diego Alves chegou à Espanha, o goleiro pegou 18, duas foram pra fora e 18 foram convertidas pelos batedores.
É uma batalha psicológica entre o goleiro e o batedor“, define o brasileiro.
É uma técnica impressionante. Ele fica se movimentando sobre a linha até o último momento, parece esperar o batedor escolher o canto e salta. Espetacular. Confira.
Eba! La Liga voltou! Ontem o Atlético de Madrid continuou sua dura luta pelo bicampeonato ao vencer o Levante por 3×1, muito por causa da arma letal do time de Simeone: a jogada aérea. Hoje os colchoneros apresentam um esperado reforço: el niño Fernando Torres, de volta pra casa. Neste primeiro domingo de 2015, tem um jogão no Camp de Mestalla. O Valencia, quinto colocado, recebe o campeão do mundo, o Real Madrid, que lidera o campeonato (14h, horário de Brasília). Hoje o Mestalla é o mais antigo estádio espanhol e acabou de ganhar uma nova fachada, que destaca a paixão de sua fanática torcida e o símbolo da cidade, o morcego.
Mais tarde (18h de Brasília), o vice-líder Barcelona vai ao País Basco enfrentar a Real Sociedad, no estádio Anoeta. Nas últimas quatro visitas a San Sebastián, o Barça não venceu La Realnenhuma vez. Perdeu três e empatou uma.
Anoeta, casa da Real Sociedad, maio de 2014.
Dia de #ElClásico, o grande dérbi espanhol e mundial. Bom gancho para indicar o Efeito Fúria, o melhor blog sobre o futebol na terra do rei – e ainda por cima, esse blog é em português, publicado por uma brasileira, a jornalista Tatiana Mantovani, que vive na Espanha.
No blog da Tatiana Mantovani, você acompanha as principais novidades sobre galáticos, blaugranas, rojiblancos e demais cores de camisas espanholas, tanto na liga das estrelas, quanto nas competições europeias, como a Champions e a Europa League. E claro, sobre a Roja, a seleção campeã de 2010, que tenta se reerguer depois da decepção no Mundial aqui no Brasil 2014.
O post sobre o Rayo Vallecano de Madrid no blogEfeito Fúria, da jornalista brasileira Tatiana Mantovani, destaca o orçamento do clube de Vallecas para a temporada: apenas 7 milhões de euros, contra as centenas de milhões do Barça e dos vizinhosReal, campeão europeu pela décima vez, e Atlético de Madrid, campeão e supercampeão espanhol.
Em 2014, o Rayo comemorou 90 anos (veja os uniformes comemorativos)- foi fundado em 29 de maio de 1924. É um time de bairro, alternativo, simpático, que (à maneira do Juventus da Mooca no Paulistão de até alguns anos atrás), de vez em quando apronta uma travessura e arranca pontos preciosos dos três grandes, como aconteceu com o Atlético multicampeão de Diego Simeone no começo da temporada 14-15.
>IN>: Léo Baptistão, atacante brasileiro que já goleou pelo Rayo, volta a Vallecas emprestado pelo Atlético de Madrid, é um dos principais reforços de um ‘time de operários’. Emiliano Insúa (lateral-esquerdo, também emprestado pelo Atleti).
<OUT<: o argentino Joaquín Larrivey (Celta) foi uma das perdas.
Técnico: o ‘figuraça’ Paco Jémez, no Rayo desde 2012.
Estádio: Campo de Fútbol de Vallecas. Estação do Metrô de Madri: Portazgo (linha 1). Capacidade: 14.708. Para a temporada 14-15, já são mais de 10 mil rayistas ‘abonados’. Torcedores de carteirinha, com direito a entrar em todos os jogos.
Passada a fase de play-offs contra o Napoli, enfim, o Athleticdo técnico Ernesto Valverde pode comemorar para valer a volta à Champions League, depois de uma década e meia. O time é guerreiro, daqueles que não desiste nunca, e tem espírito de equipe. Conta com a força da torcida e da nova #catedral de San Mamés, um dos estádios mais bonitos do mundo – um cartão postal de Bilbao perfeitamente integrado à vida da cidade. Fica ao lado do rio que dá o nome à cidade, do lado da rodoviária, de estação do metrô, de paradas do moderno bonde (“tram”) de Bilbao. E San Mamés joga junto. Aupa!
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>IN>: Borja Viguera (atacante, Aavés)e o zagueiro Jon Aurtenetxe (estava emprestado ao Celta).
<OUT<: Ander Herrera (Man United) foi a principal perda.
Estrelas da companhia: Iraizoz, Gurpegui, Iraola, San José, De Marcos, Iturraspe, Susaeta, Toquero, Arduriz.
Jovens: Muniain, titular há algumas temporadas, renovou contrato com os Leones.
Técnico: Ernesto Valverde
Estádio: o novo San Mamés, erguido ao lado do local onde estava a velha “catedral”, está todo pronto agora. As fotos que mostram a impactante nova fachada são do rolê do blog por Bilbao em maio de 2014. Capacidade: 53.332 torcedores. Média de público na última liga espanhola: 32.850, a 48ª da Europa. Essa média deve subir agora, com o estádio todo pronto.
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Uniformes: a Nike já apresentou os kits 1 e 2. Abra a galeria para ver os detalhes.