Começou com o grande documentário sobre João Saldanha a segunda edição da Mostra CINEfoot, no Canal Brasil. Até o fim de novembro, toda quinta-feira, às 19h, tem longas, médias e curtas selecionados por Antônio Leal, do CINEfoot – com reapresentação às terças-feiras, 13h30.
Um belo esquenta para a edição 2017 do festival CINEfoot nos cinemas! No Rio, de 23 a 28 de novembro. Em SP, deve ser no começo de dezembro.
Completa esta primeira sessão, hoje, às 13h30, o curta “Três no Tri”.
Dentro do post, as sinopses dos filmes de acordo com o site do Canal Brasil.
O que Tim Maia (torcedor do América-Rio), o vascaíno Martinho da Vila, o flamenguista Ary Barroso, o Jack White do White Stripes e um sucesso de Bonnie Tyler têm a ver com os times da cidade de São Paulo? Músicas de artistas como esses (mais Luiz Gonzaga, Adoniran e até fado etc etc etc) foram adaptadas por torcidas paulistanas. A relação entre música popular e futebol, os hinos, os cantos,os mantras, as batidas das torcidas são assunto da sérieSom das Torcidasque depois de 70 podcasts chegou ao vídeo. Cinco curtas sobre as torcidas de times paulistanos estão na primeira temporada do Som das Torcidas, que teve uma pré-estreia no CINEfoot e desde 1º de dezembro pode ser vista na íntegra no site do programa. O pessoal da Central3 começou a série visitando estádios e conversando com torcedores deCorinthians, Juventus, Palmeiras, Portuguesa e São Paulo para tratar da história, da origem e das referências das músicas cantadas nas arquibancadas. Bem legal o trabalho de pesquisa feito para os curtas por Leando Iamin, Matias Pinto e Paulo Júnior (Leandro e Paulo apresentam a versão em vídeo do Som das Torcidas). A direção dos 5 curtas é de Pedro Asbeg (premiado diretor de “Geraldinos”, “Democracia em Preto e Branco”). Que venham outras temporadas, em outras cidades, estados e, quem sabe, países!
O que leva o torcedor do Clube Atlético Juventus a ser tão apaixonado pelo time da rua Javari? Qual a diferença entre torcer por um grande e pelo Juve? E a relação do time grená e branco com o bairro da Mooca?
Este é o trailer de um documentário em vídeo de 2010, “As Travessuras dos Moleques da Mooca”, que foi o TCC de seis jornalistas que se formaram pela Universidade Anhembi Morumbi. A dica foi do Ricardo Bochini, um dos integrantes do sexteto, ao lado de Carlos Augusto Dourador, Guilherme Cardoso, Gustavo Ferreira, Marcel Pedroza e da Marcela Branco.
Flâmula do Juventus, disponível na loja oficial do clube, Grená e Branco.
Neste domingo, o Clube Atlético Juventuscompleta 90 anos. O Moleque Travesso foi fundado em 20 de abril de 1924 como Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube – resultado da fusão do Extra São Paulo FC e do Cavalheiro Crespi FC, clube dos trabalhadores da empresa de Rodolfo Crespi, que entrou com a sede social. As cores eram as do Extra São Paulo: vermelho, branco e preto. O terreno da rua Javari foi doado por Rodolfo Crespi um ano e quatro dias depois da fundação. Só em 19 de fevereiro de 1930 o clube adotou seu atual nome. Clube Atlético Juventus – homenagem ao time de coração de Rodolfo Crespi na Itália.
A Vecchia Signora emprestou seu nome ao Moleque Travesso.
Já as cores… como havia muitos alvinegros na liga paulista (Corinthians, Santos, Ypiranga), o #bianconero da Juve original da Itália foi trocado no clube paulistano pelo grená e branco do outro grande de Turim: o Torino. O apelido Moleque Travesso surgiu em setembro de 1930, cortesia do jornalista Tomaz Mazzoni. São explicações que estão em painéis na entrada social do clube, na Mooca, tradicional bairro paulistano.
Nos anos 80, o Moleque Travesso da Mooca conquistou um título nacional. A Taça de Prata, de 1983, equivalente a uma segunda divisão.
Nos 2000, papou a segundona – mas a estadual, em 2005. Depois do título da Copa Paulista, em 2007, que valeu vaga na Copa do Brasil, o Juventus começou uma fase de queda. Da série A-1 do estadual paulista para a A-2 (sem eufemismos, a segundona), para a A-3, sobe para a segunda divisão,cai de novo para a terceirona. O time da zona leste da capital já terminou sua participação no estadual 2014. Ficou em 13º lugar,entre 20 clubes. Ou seja, disputará a terceira divisão paulista novamente em 2015. Jogo do Juventus na Javari, agora, só no segundo semestre, na Copa Paulista. Quem sabe, hein?
Gostaria de recomendar neste aniversário um documentário de média-metragem, “Paixão Grená“, trabalho de conclusão de curso das jornalistas Carolina Garcia e Isabela Labate. O doc trata da relação do Juventus com a Mooca. Entrevista ex-jogadores (o ex-atacante Wilson Buzzone), funcionários (Elias Pássaro, massagista do clube há décadas), jornalistas (Fernando Galuppo, coautor do livro “Glórias de um Moleque Travesso”, o pessoal da Web Rádio Mooca) e torcedores: professor Pasquale, Hamilton Kuniochi, colecionador de camisas do clube e autor do blog Manto Juventino, pessoal das torcidas Ju-Jovem e Setor 2. Dá pra ver o documentário de cerca de 40 minutos neste link.
O Moleque Travesso completa 90 anos no domingo, 20 de abril. No último fim de semana, o mesmo em que o Clube Atlético Juventus terminou sua participação na série A-3 do futebol paulista em 2014 (sem subir, mas também sem cair, ufa!), torcedores cederam sua coleção para uma exposição. “As Camisas do Juventus”, no espaço cultural da sede social do clube, no tradicional bairro paulistano da Mooca.
Foram mais de 100 camisas do grená e branco, dos anos 70 para cá, incluindo uniformes de goleiro, de treino, algumas de futsal e abrigos.
A maior parte veio da coleção de Hamilton Kuniochi, que publica o blog Manto Juventino. Ele tem uns 120 uniformes do Juve.
A peça mais antiga da coleção é um abrigo, da década de 60, com “gola CBD” – semelhante aos abrigos da seleção naquele tempo.
Uma das preferidas do colecionador é a camisa das fotos abaixo, fabricada pela Hering, do começo dos anos 70.
Hamilton Kuniochi, do blog Manto Juventino…
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Do jogo pra mostra: a camisa atual…
… com um patch comemorativo dos 90 anos
Da 1ª edição da Copa Paulista
Esta abaixo é do título da Copa Paulista, de 2007, tema do filme “Juventus Rumo a Tóquio“. Com faixa e tudo.
É campeão!Rumo a Tóquio!Lula Noel?
Alguns uniformes juventinos da mostra pertencem a Glauco Kruth, presidente da torcida Ju-Jovem.
Glauco e as camisas de goleiro da exposição.
A camisa do Juventus chama atenção pela linda cor grená. Mas devo confessar que o uniforme nº 2, branco, com detalhes em grená, também é maneiríssimo. Veja dentro do post. Continuar lendo “Exposição: “As Camisas do Juventus”.”→
Este é o trailer do filme “Voltaremos”. Um documentário de longa-metragem sobre os 90 anos do Clube Atlético Juventus, tradicionalíssimo clube do bairro da Mooca, completados agora em abril. Começou como um doc de 40 minutos. Mas entrevistas renderam tanto (torcedores, jogadores, ex-jogadores, jornalistas) que a produção achou melhor fazer um filme de uma hora e quarenta minutos. A ideia é lançar o filme num teatro. Continuar lendo “#Voltaremos. Doc sobre o Juve da Mooca, meu.”→
Juventus Football Club bicampeã italiana… gancho para falar dos 89 anos do “nosso” Clube Atlético Juventus, que eu deixei passar no mês passado. O clube hoje grená e branco foi fundado em 20 de abril de 1924, como Cotonifício Rodolfo Crespi FC – resultado da fusão do Extra São Paulo FC e do Cavalheiro Crespi FC, clube dos trabalhadores da empresa de Rodolfo Crespi, que entrou com a sede social. As cores eram as do Extra São Paulo: vermelho, branco e preto. O terreno da rua Javari foi doado por Rodolfo Crespi um ano e quatro dias depois da fundação. Só em 19 de fevereiro de 1930 o clube da Mooca adotou seu atual nome. Clube Atlético Juventus – homenagem ao time de coração de Rodolfo Crespi na Itália.
A Vecchia Signora emprestou seu nome ao Moleque Travesso.
Já as cores… como havia muitos alvinegros na liga paulista (Corinthians, Santos, Ypiranga), o bianconero da Juve original da Itália foi trocado no clube paulistano pelo grená e branco do outro grande de Turim: o Torino. O apelido Moleque Travesso surgiu em setembro de 1930, cortesia do jornalista Tomaz Mazzoni. São explicações que estão em painéis na entrada social do clube, na Mooca, tradicional bairro paulistano.
Já falei aqui do emocionante curta-metragem da Oka Comunicações sobre um dia de jogo na Javari, “Juventus Rumo a Tóquio”. O Juventus também é tema de “Glórias de um Moleque Travesso (BB Editora), de Angelo Eduardo Agarelli, Fernando Razzo Galuppo e Vicente Romano Netto. É o primeiro livro a contar a vida esportiva do Juve. E olha que a demanda foi boa. Um dos autores, Fernando Galuppo, me informa que o livro está esgotado. Agora, só pedindo à editora, que deve fazer nova edição.
Em 2014 o Moleque Travesso aprontará na Série A-3 do futebol paulista. Forza, Juve! Continuar lendo ““Glórias de um Moleque Travesso””→