Últimos capítulos da era Luis Enrique no Barça

Últimos capítulos da era Luis Enrique no Barça
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Esta cobrança do Messi bateria na trave.

CAMP NOU, março de 2017 – Uma notícia esperada, mas que no dia do seu anúncio pegou todo mundo de surpresa. Depois da tranquila goleada contra o Sporting de Gijón – com direito a golaços de Messi, Suárez e Neymar (numa bela cobrança de falta), Luis Enrique avisou que não será o treinador do Barça na temporada 2017-18.

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Está chegando ao fim a era Lucho, que em três temporadas de contrato já conquistou oito títulos (em dez possíveis) – em 2015 o time comandado por Luis Enrique foi campeão de quase tudo:

  • La Liga 2014-2015
  • Copa do Rei 2014-2015
  • Champions 2014-2015
  • Supercopa da Europa 2015
  • Mundial de Clubes 2015
  • La Liga 2015-2016
  • Copa do Rei 2015-2016
  • Supercopa de Espanha 2016

Três ainda podem ser conquistados: La Liga Espanhola (Barça lidera com 1 ponto e 1 jogo a mais que o Rel Madrid), a Copa do Rei (decide a copa contra o Deportivo Alavés, 27 de maio, Vicente Calderón) e a Champions … bem, esta é uma missão muito complicada, já que o Barça perdeu a primeira partida das oitavas para o PSG por 4 a 0.

Aos 17:19 de cada tempo, a torcida organizada puxa o grito pela independência da Catalunha.
Aos 17:19 de cada tempo, a torcida organizada puxa o grito pela independência da Catalunha.

Estiveram no Camp Nou 56.605 espectadores, para ver Barcelona 6-1 Sporting de Gijón (onde o asturiano Luís Enrique começou a jogar).

Camp Nou, 01/03/2017. Quando está
Camp Nou, 01/03/2017. Quando está “vazio”, tem 56 mil pessoas!
Três vira...
Três vira…

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Giro do @FutPopClube pelo estádio do Rayo Vallecano

Giro do @FutPopClube pelo estádio do Rayo Vallecano

Publicado em 28 de maio de 2015

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Cadeira cativa pra sempre?
Cadeira cativa pra sempre?

Um dos times mais #guerreiros do futebol espanhol é o Rayo Vallecano de Madrid . Que nesta sexta-feira, 29 de maio, faz 91 anos de peleia.
Aliás, em maio, o Rayo Vallecano renovou o contrato por mais um ano com o técnico Paco Jémez, uma figuraça. Que não tem medo de encarar os grandes times como o Barça e o Real da maneira mais corajosa possível. Joga pra frente, não se fecha na defesa, mesmo que isso pareça uma solução quase suicida. Mostra ousadia e combina com a filosofia do time de Vallecas, um bairro madrilenho que é considerado politicamente mais “à esquerda”. Não faz muito tempo, o Rayo ajudou financeiramente uma moradora idosa, ameaçada de despejo. Que time de futebol a gente vê fazendo isso?

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Acompanhei minha segunda partida do Rayo em casa, o Campo de Fútbol de Vallecas, no começo de abril de 2015, justamente contra o primo mais rico da cidade, o Real Madrid. Contraste maior com os franjirrojos, difícil.DSC06433

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Mapinha do Campo de Vallecas

O campo de Vallecas pode receber umas 15 mil pessoas, não estava totalmente lotado, não, mas teve um bom público naquela noite friazinha de primavera, meio de semana. Confesso que fiquei surpreso por encontrar ingressos no dia na bilheteria, para um jogo em Madri, com o Real ainda na briga pelo pelo título da Liga. Os ultras do Real Madrid ficaram (e cantaram o tempo todo) num canto da tribuna alta lateral – veja o mapinha na foto acima. Mas havia também madridistas (alguns turistas… algumas fãs do Cristiano Ronaldo)- misturados com os simpatizantes do time da casa. Um torcedor do Rayo lá da “lateral cubierta” passou o primeiro tempo todo provocando os madridistas que estavam no andar de cima. Uma coisa meio chata, porque tinha gente do lado dele só querendo ver o jogo. Foi advertido por seguranças e, no intervalo, retirado do lugar. Atrás do gol “fondo”, só os ultras do Rayo, sempre animados. DSC06438
Torcida pequena, mas que faz um belo espetáculo com suas bandeiras, cantos e gritos de guerra. Não desanima nem com um 0 a 2 no marcador, como eles chamam placar.DSC06468

Não fosse o Casillas...
Não fosse o Casillas…

O Rayo pressionou bem no primeiro tempo, não abriu o placar por azar do time da casa e ótima atuação de Casillas. Mas cansou e não resistiu aos galáticos. O Real fez 2×0 no segundo tempo.

... o placar não teria passado sem pelo menos um gol do Rayo
… o placar não teria passado sem pelo menos um gol do Rayo

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Noite de Derbi del Turia em Mestalla. Valencia x Levante, 2015.

Noite de Derbi del Turia em Mestalla. Valencia x Levante, 2015.

DSC0663713 de abril é feriado em Valência, dia de Sant Vicent Ferrer, padroeiro dos valencianos. Cidade vazia, lojas fechadas, algumas procissões em homenagem ao padroeiro e, à noite, um dérbi entre os dois principais clubes de futebol da cidade. O Valencia, brigando ponto a ponto com o Sevilla por uma das quatro vagas espanholas na Champions, e o Levante, brigando lá embaixo, pra não cair.DSC06638

Os torcedores do Levante chegam escoltados pela polícia, como também pode acontecer no Brasil com torcidas visitantes, e ficam lá no alto do imponente Mestalla, que é como um “prédio” altíssimo, com um campo embaixo.  Uma espécie de Bombonera mediterrânea. DSC06673

Valencianistas e levantinos trocam gozações o tempo todo. E é claro que os granotas, os visitantes, não se intimidam nem com o 2×0 do primeiro tempo, construído em jogadas aéreas.

A #afición do Valencia, uma das mais animadas da Espanha, dá seu show à parte. O jogo todo.
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No segundo tempo, o Levante tentou ir pra cima, exigiu umas duas boas defesas do brasileiro Diego Alves.DSC06651

Mas no finzinho o atacante Negredo (que sempre tem entrado no decorrer do segundo tempo, no lugar de Paco Alcácer) teve tempo para deixar o seu. Um golaço. Valencia 3×0.

Negredo entrou e marcou um golaço.
Negredo entrou e marcou um golaço.

Os blanquinegres sobem, os azulgranas podem afundar.DSC06677 Continuar lendo “Noite de Derbi del Turia em Mestalla. Valencia x Levante, 2015.”

Museu da Real Sociedad: Real 100 Museoa.

Museu da Real Sociedad: Real 100 Museoa.

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O museu da Real Sociedad, da belíssima cidade de San Sebastián (em basco, Donostia), abriu suas portas exatamente no centenário dos txuri-urdin, em 7 de setembro de 2009.

Um dos antecedentes da Real foi o San Sebastián FC, que usava camisa branca, mas já tinha as iniciais do nome da cidade em azul no peito.DSC04844

O Real100 Museoa, ou Museo Real100, está dentro do estádio Anoeta, o terceiro campo dos azuis reais. À direita de quem olha de frente para a entrada.

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O Museu Real100 tem uma parte dedicada ao futebol e outra para as demais modalidades.
Não faltam camisas cheias de história – e até de suor e marcas do tempo.

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Os torcedores ganham homenagem num mosaico de fotos e as coleções de carteirinhas dos sócios, figurinhas e memorabilia sempre chamam a atenção.DSC04865

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Destaque para as participações da Real em competições europeias…DSC04858

… e os troféus, como o bicampeonato espanhol (1980-81 e 1981-82), duas Copas do Rei (1909 e 1987) e uma Supercopa de Espanha (1982). Foram muito boas as campanhas da Real naquele começo dos 80.

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É campeã!
É campeã! E bicampeã também!

O passeio pelo Real100 Museoa lembra os dois primeiros estádios da Real. Continuar lendo “Museu da Real Sociedad: Real 100 Museoa.”

Uruguai 2×1 Inglaterra. Partidaça. E show de Luisito Suárez.


IMG_20140620_081509_785-1Segundo jogo do Mundial 2014 em Sampa. A Arena Corinthians viveu uma tarde de uma espetacular atmosfera de futebol, antes, durante e depois do jogão que foi Uruguai x Inglaterra. Mais de 62 mil presentes.
Milhares de torcedores da Celeste, que ocuparam basicamente a arquibancada norte e também se misturaram com os brasileiros em outros setores, menos no gol sul, onde predominaram os fãs do English Team, presentes em menor número, muitos com figurinos caprichados. Também vi torcedores da Venezuela. Tinha gente de todo o Brasil e de muitos outros países, certamente, Na paz.
Os moradores de Sampa City se dividiram.
Obviamente, os são-paulinos apoiaram o Uruguai, país de origem de ídolos tricolores / celestes como o saudoso Pedro Rocha, o bravo lateral Pablo Forlán, dos zagueiros Darío Pereyra e Diego Lugano e do raçudo ateral Álvaro ‘Palito’ Oliveira – que hoje se recusou a ser substituído, depois de levar uma joelhada na cabeça. Garra charrúa.
Parte dos corintianos, donos da casa nova em folha, apoiou a Inglaterra (pelo menos onde estava). Talvez uma homenagem ao Corinthian Casuals, da Inglaterra, que inspirou o nome do clube.

Tinha gente fantasiada de Fantasma de 50, na boa, com humor, ciente de que se perdesse, o fantasminha pegaria seu lençol azul e se mandaria de volta para o Centenário.

Os torcedores uruguaios, muitos com chapéus celestes e/ou enrolados na bandeira do país, chegaram cantando:

Poster oficial da cidade de São Paulo como sede da Copa 2014
Poster oficial da cidade de São Paulo como sede da Copa 2014

Volveremos, volveremos,, volveremos otra vez, volveremos a salir campeones, como la primera vez“.…

Confiança na estreia do endiabrado Luisito Suárez. Por ironia, artilheiro do Liverpool, tradicional clube inglês que chegou perto do título na última temporada.

E Suárez arrebentou. Posicionamento perfeito, técnica, velocidade, taça, malandragem. Sabe tudo.

Impressionante como o Uruguai foi outro time hoje, em relação à decepcionante estreia, em Fortaleza, contra a Costa Rica (derrota por 3×1). Não mexeria no time que jogou hoje, professor Tabárez.

O show de Suárez também teve ótimas participações de Cavani (cruzamento perfeito para o primeiro gol de Luisito), do goleiro Muslera, que teve muita sorte em alguns lances, fez uma defesaça vital e começou o lance do gol da vitória celeste…

…e pelo lado inglês, Wayne Rooney, que enfim marcou seu primeiro gol em Copas, e Sturridge, colega de Suárez no Liverpool.
Jogo para não esquecer. Nunca mais.

Sou Celeste / Celeste soy yo…” – saíram festejando os #uruguayos.

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Espetáculo da torcida do Atlético de Madrid.

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Ontem vi um show de uma banda espanhola chamada Baron Rojo. Quase 3 horas de rock and roll pesado (fotos, pitacos e setlist breve na Coluna de Música). Hoje o concerto foi da torcida do Atlético de Madrid. Que joga junto com o time de Simeone. Por si, o estádio Vicente Calderón já tem uma das melhores atmosferas pro futebol que já vi. Clima de Copa sem as frescuras do Mundial.

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A festa só não foi maior porque o travessão e o goleiro do Málaga impediram a vitória do Atleti. Willy Caballero é argentino como Cholo Simeone, técnico e grande ídolo dessa equipe.

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O hino, as músicas de estádios e um refrão com o nome de outro técnico ídolo, Luis Aragonés, ajudam a empurrar esse time.
Agora ficou tudo pra última rodada. Continuar lendo “Espetáculo da torcida do Atlético de Madrid.”

La Rosaleda e museu do Málaga Club de Fútbol

  • Publicado em 3 de abril de 2013, 109 anos de história do Málaga.

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Aproveito a histórica participação do Málaga na Champions League 2012/2013 para publicar o rolê do Fut Pop Clube pelo estádio La Rosaleda e pelo museu do time, que tive a oportunidade de fazer no dia seguinte à vitória #malaguista sobre o Porto, que valeu a classificação. Foi a noite do “Sí, se puede“.DSC01208DSC01385 Continuar lendo “La Rosaleda e museu do Málaga Club de Fútbol”

Rolê do Fut Pop Clube pelo centenário San Mamés, em dia de jogo do Athletic.

Rolê do Fut Pop Clube pelo centenário San Mamés, em dia de jogo do Athletic.

Contagem regressiva. Atenção para o top de 5 partidas para a despedida de um campo sagrado do futebol europeu e mundial.

athletic-club.net/
athletic-club.net/

O Athletic botou à venda uma linha de produtos comemorativa dos 100 anos do estádio San Mamés, que será demolido depois da atual temporada da Liga das Estrelas, para a conclusão do novo San Mamés Barria, já bem adiantado.

Bom gancho para atualizar o blog com fotos do rolê do Fut Pop Clube pela “catedral”, num domingo de Athletic 1 x 0 Valencia.

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Mais fotos – muito mais – dentro do post. Continuar lendo “Rolê do Fut Pop Clube pelo centenário San Mamés, em dia de jogo do Athletic.”

Capitão Messi

FOTO Miguel Ruiz - FCB
FOTO Miguel Ruiz – FCB

BARCELONA – Messi comandou mais uma vitória do Barcelona, uma assistência e dois tentos (o segundo, um golaço) contra um valente Rayo Vallecano. 3 a 1. Até aí, nenhuma graaande novidade. A nova é que pela primeira vez numa partida de campeonato, o craque argentino usou a braçadeira de capitão, após a substituição de Iniesta.
Depois de um começo morno, vi no Camp Nou um jogo franco e aberto. Apesar da ousada atuação do Rayo, a impressão que dá é que o Barça poderia ter feito mais gols.
Quantas nacionalidades estão representadas no Camp Nou? Talvez seja mais fácil ver quais não estão… No superlotado metrô após o jogo, se escuta  inglês dos 2 lados do Atlântico. Italiano. Japonês. Chinês. Russo, Alemão. Português de Portugal. Catalão, claro. No minuto 17:14 de cada tempo, os torcedores locais gritam pela independência da Catalunha.
Tinha até brasileiro dentro do estádio com um cartaz onde se lia” “Mamãe, estou no Camp Nou”.

Verso de flâmula comemorativa dos 50 anos do Camp Nou, em 2007
Flâmula do Rayo Vallecano

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Rolê do Fut Pop Clube pelo Mestalla, em noite de Valencia vs Bétis

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IMG_20130315_212050VALÊNCIA – Minha “estreia” no Mestalla foi com esse jogo, disputado na noite de sábado. Cidade cheia por causa das Fallas, festa valenciana que atrai gente de quase todos os cantos. Estádio com excelente público, mas não lotado.
No primeiro tempo, só deu Valencia, que teve Diego Alves no gol (muito esperto na reposição de bola). E o juiz deu um pênalti bastante contestado pelo Bétis. Soldado converteu.
Show do intervalo: uma banda de música deu uma volta olímpica, tocando pra galera.
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No segundo tempo, o Bétis voltou muito mais ligado. Esteve muito perto do gol de empate.
Com o revezamento de jogadores, o Valencia chegou ao segundo gol. O brasileiro Jonas fez um belo gol no último lance da partida. 3×0, placar que não diz o que foi o segundo tempo.
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