Cinquenta e nove anos depois de ganhar o campeonato espanhol e a Copa dos Campeões, o Real Madridrepetiu o #doblete nacional e europeu, ao golear espetacularmente a Juve, hexacampeão italiana. Foi a terceira dobradinha dos blancos:
1956-1957: Di Stéfano e cia ganharam a 5ª liga espanhola e 2ª orelhuda
1957-1958: de novo, la saeta rubia levou liga espanhola (6ª) e orelhuda (3ª)
e agora, 2016-2017: 33ª liga espanhola e 12ª orelhuda
Os #blancos conquistaram a orelhuda ainda em 1955-56, 1958-59, 1959-60 (ou seja, com os dois dobletes da geração Di Stéfano acima mencionados , ganhou as cinco primeiras Copas dos Campeões), 1965-66, 1997-98 (também contra a Juve), 1999-2000, 2001-02, 2013-14, e o primeiro bicampeonato no formato Champions, 2015-16 e 2016-17. Continuar lendo “Madrid League”→
Em 1958, a Copa dos Campeões da Europa (competição que é hoje a Champions League) estava na sua terceira edição – que acabaria sendo a terceira conquista do Real Madrid. O campeão inglês, um jovem time do Manchester United tinha acabado de eliminar o Estrela Vermelha na fase quartas de final (vitória em Old Trafford, empate em Belgrado) e, na volta pra casa, o avião teve que fazer uma escala para reabastecer, em Munique. Duas tentativas para decolar, nada feito. Na terceira, um desastre. Vinte e três pessoas morreram (entre jornalistas, torcedores, o copiloto, uma aeromoça, 8 jogadores e 3 funcionários dos Red Devils).
A tragédia de Munique, 6 de fevereiro de 1958, é o tema do telefilme “United”, dirigido por James Strong para a BBC em 2011 (aqui pode ser visto no canal Now, da Net, pra quem assina o pacote Claro Vídeo). No roteiro de Chris Chibnall, também estão a formação daquela equipe, que ficou conhecida como Busby Babes, e a reconstrução do Manchester United, que voltou a campo 13 dias depois da tragédia – o programa do jogo contra o Sheffield Wednesday foi impresso com a escalação do time em branco. O artilheiro Bobby Charlton, o goleiro Harry Gregg e Sir Matt Busby foram alguns dos sobreviventes. O assistente de Busby, Jimmy Murphy, que não viajou a Belgrado por outros compromissos, tem papel importante no filme “United” -que também deixa a leitura “nas entrelinhas” que o presidente da liga inglesa foi cruel ao bater o pé na questão do obedecimento ao calendário inglês. Continuar lendo “Dica de filme: “United”.”→
O Notthingam Forest, que comemora 150 anos em 2015, anunciou a pré-estreia mundial do filme “I Believe in Miracles”, sobre o time treinado por Brian Clough, que conquistou a Copa dos Campeões (hoje Liga dos Campeões), na temporada 1978-79 (1-0 sobre o Malmö, no estádio Olímpico de Munique) e um ano depois foi bicampeão europeu (outro 1 a 0, sobre o Hamburgo, no Bernabéu). A “avant premiere” do filme – que está sendo muito elogiado por quem viu, segundo relatos que chegam de Nottingham – vai ser num domingo, 11 de outubro, no estádio do Forest (hoje na segunda divisão inglesa), o City Ground (foto abaixo).
Quinze mil pessoas são esperadas no estádio pra ver o documentário produzido por Jonny Owen. Depois, “I Believe In Miracles”vai passar em alguns cinemas ingleses (entra em circuito em 13 de outubro). Sai em DVD e Blu-Ray na terra da rainha em novembro.
Não foi um passeio sem emoção, como no futuro pode parecer o placar da prorrogação.
Até os 92 minutos de decisão na “catedral” da Luz, em Lisboa, os rivais de Madrid, os bravos rojiblancos de Diego Simeone, venciam os vizinhos galáticos e conquistavam pela primeira vez a copa sonhada.
O gol de Sergio Ramos foi um autêntico gol de ouro, que praticamente jogou contra as cordas os extenuados atléticos. Simeone teve que queimar uma substituição com menos de 10 minutos de jogo.
Faltaram pernas para os guerreiros de Manzanares. Não faltou coração.
Um vice-campeão que valoriza demais a décima copa da Europa do Real Madrid.
Você sabia que durante a Segunda Guerra, o Bayern de Munique (que tinha presidente e técnico judeus) foi obrigado a usar o escudo do Partido Nacional Socialista, dos nazistas?
Por que o FCB do distintivo do Barça virou CFB entre 1939 e 1974?
Em que período da vida política italiana a Internazionale de Milão virou Ambrosiana e usou uma camisa branca com a cruz vermelha símbolo da cidade, depois relançada em 2007?
Você sabia que o durante o período fascista na Itália, o Milan (nome da cidade de Milão em inglês, em homenagem aos fundadores do clube) foi obrigado a “italianizar” o nome, para Milano, e teve que ostentar um distintivo fascista em amistosos internacionais?
E que o Corinthian inglês (que inspirou nome e camisa do Corinthians Paulista) também influenciou a escolha da camisa, branca, do Real Madrid, em 1902?
E que o Arsenal, fundado em 1886, só começou a usar o tradicional uniforme vermelho com as mangas brancas em 1933?
Quando o Manchester United adotou seu uniforme vermelho?
Quais eram as cores do Liverpool, quando foi fundado, em 1892?
Que clube inglês influenciou o uniforme “bianconero” da Juve, depois que a Vecchia Signora usou uma ‘malha rosa’, em seus primeiros passos?
“Blue is the colour, football is the game”. Mas em que ano o Chelsea, fundado em 1905, adotou o azul-royal?
Tudo isso está no livraço “A História das Camisas dos 10 Maiores Times da Europa” (Panda Books), de Mauricio Rito e Rodolfo Rodrigues, que acaba de chegar às livrarias.
Cada mudança importante no “manto” dos clubes citados, desde o ano de suas fundações, é mostrada pelas ilustrações de Mauricio Rito e pesquisa de Rodolfo Rodrigues, no padrão de lançamentos anteriores da Panda, como “A História das Camisas dos 12 Maiores Times do Brasil” e “A História das Camisas de Todos os Jogos das Copas do Mundo”. Mais de 1.400 camisas foram reproduzidas – já tem os uniformes da temporada 2013/2014, como as cores da ‘senyera’ no uniforme 2 do Barça. Detalhes como mudanças de escudo, de fornecedores de material esportivo e patrocinadores não são esquecidos. Há ainda um capítulo especial sobre as decisões da Copa/Liga dos Campeões, desde 1956 – com o desenho dos uniformes usados pelos finalistas, claro!
Em 20 de maio de 1992, o Barcelona do técnico Johan Cruyff conquistou a Copa dos Campeões da Europa, ao derrotar a Sampdoria por 1×0 em Wembley, gol do holandês Koeman, na prorrogação. Foi o primeiro dos quatro títulos máximos europeus do Barça, na última edição do rico torneio continental interclubes com o nome de Copa dos Campeões (Taça dos Campeões em Portugal). A partir da temporada 1992/93, a competição se chamaria Champions League.
Esta semana, os 20 anos da grande conquista da equipe “blaugrana” conhecida como Dream Team foram lembrados no Troféu Joan Gamper, que leva o nome do suíço que fundou o Barcelona. A Sampdoria (que está de volta à Série A italiana) venceu por 1×0 o mistão dos donos da casa, no dia seguinte da primeira rodada da liga espanhola, e três dias antes da Supercopa de Espanha 2012, que Barça e Real Madrid começam a decidir nesta quinta-feira, no Camp Nou. Então, em 2012, a Samp levou o troféu de verão para a linda Gênova.
Em 1992, deu Barça. Que jogou com o segundo uniforme, laranja (na pose já como campeão, aparece de azul e grená)e entrou para a história com Zubizarreta, Nando, Koeman, Ferrer, um certo Pep Guardiola (depois Alesanco), Eusebio, Bakero, Rodriguez, Salinas (depois Goikoetxea), Laudrup e Stoitchkov. A Samp, de branco, tinha jogadores como Pagliuca, Vierchowod, Toninho Cerezo, Lombardo e Viali. Continuar lendo “20 anos da grande vitória do Dream Team do Barça”→
“Galhardete” (flâmula) do Futebol Clube do Porto, que está comemorando 25 anos da Taça dos Campeões – “época” 1986/87. Taça dos Campeões é como os portugueses se referiam/se referem à Copa dos Campeões Europeus, a atual Champions League. Em 27 de maio de 1987, o Porto venceu o Bayern por 2×1, em Viena. O argelino Madjer fez o primeiro gol dos dragões. De calcanhar, numa decisão! Veja e reveja o golão! Madjer cruzou e o ex-santista Juary, um dos meninos da Vila no final dos 70, fez o segundo. E o capitão João Pinto levantou a taça e não queria que ninguém pegasse… No fim do 1987, o Porto seria campeão do mundo no Japão. E já com um tal de José Mourinho, ganharia sua primeira Taça/Liga dos Campeões, na “época” 2003/04 (já na fase Champions – aqui, a lista de todos os campeões europeus).
O clube comandado por Roman Abramovich nos bastidores e por Di Matteo no campo entrou neste sábado para a galeria dos campeões europeus. O Chelsea saiu perdendo contra o Bayern (por acaso e competência o dono da casa), empatou com Drogba, viu Cech pegar um pênalti batido por Robben no 1º tempo da prorrogação, e virou nos pênaltis.
Como se defende bem o Chelsea de Di Matteo, ex-meio-campista de times como o Zürich, a Lazio e o próprio Chelsea! Defesa faz parte do jogo… Também, com um gigante como Cech no gol, fica tudo mais fácil… Parabéns a esses heróis e aos brasileiros David Luiz e Ramires (decisivo nas semifinais com o Barça) pelo primeiro título da Liga dos Campeões do Chelsea. Merecido.
No começo do mês, os azuis de Londres já tinham conquistado a FA Cup, a tradicional Copa da Inglaterra, ao derrotar o Liverpool. Aliás, o clube de Abramovich ganhou quatro das últimas seis FA Cups, já na “era Abramovich”, magnata russo do petróleo, que contrata e manda embora com a mesma facilidade. Nesse período, os Blues também faturaram três campeonatos ingleses (o bi da Premier League em 2004-05 e 2005-06 e depois em 2009-10).
O Chelsea jogou no4-2-3-1 da moda com : Cech; Bosingwa, Cahill, David Luiz, Cole; Mikel, Lampard; Kalou (Torres 83), Mata, Bertrand (Malouda 72); Drogba.
O Bayern Munich também usou o 4-2-3-1: Neuer; Lahm, Tymoshchuk, Boateng, Contento; Schweinsteiger, Kroos; Robben, T Muller (Van Buyten 85), Ribéry (Olic 96); Gomez.