Nada especial

Devo dizer que não tenho nenhuma simpatia pelo treinador apelidado de “especial”. Reconheço sua competência em títulos europeus e nacionais, mas não me agrada o jeito pouco gentil com que lida com os arquirrivais. Vamos combinar que dérbis como “El Clásico” não precisam de mais combustível. Condenar jogadores do Real Madrid porque se dão bem com atletas do Barcelona, colegas de seleção que são, é algo que nem os barras mais bravas, ou melhor, os mais ultras deveriam fazer.
Barrar o capitão dessa seleção espanhola, o goleiro Iker Casillas, jogador da base, ídolo natural, tem toda pinta de revanchismo.
E não adiantou nada. O Málaga venceu pela primeira vez o Real Madrid, que ficou 16 pontos atrás do líder, o maior rival.
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Só dá Espanha!


Pé-quente a canção do Estopa, “Showtime 2.0”, música oficial da seleção da Espanha, neste bicampeonato consecutivo da Europa – terceiro título de La Roja na Eurocopa (1964 + 2008 + 2012). O Estopa, grupo de Cornellà (Catalunha) formado pelos irmãos David e José Muñoz, lançou pouco antes da Euro 2012 a versão “futbolera” de “Showtime”, que foi hino da seleção espanhola de basquete, também composto e gravado pela dupla. O dinheiro será revertido para projetos de apoio a jogadores desempregados e em situação de risco social, da associação espanhola dos futebolistas. A letra do Estopa fala do futebol ´tiki-taka’ – aquele toque de bola envolvente e eficiente, que torra a paciência de certos torcedores – do Barça e da seleção La Roja, que depois de ganhar a Euro 2008, levantou a Copa do Mundo 2010 e agora a Euro 2012. Um feito inédito.

Se bem que nos acachapantes 4×0 da final sobre a Itália, o torcedor cantou mesmo o “ôôôôô” de “Seven Nation Army”, do White Stripes, o ‘rock das torcidas’.

Iniesta, Villa e Busquets no estúdio com os irmãos Muñoz, do Estopa | http://www.estopa.com

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Estopa e La Roja: uma música pra seleção da Espanha, rumo ao bi da Eurocopa

Iniesta, Villa e Busquets no estúdio com os irmãos Muñoz, do Estopa | http://www.estopa.com

A Espanha, seleção campeã do mundo e da Europa, já tem música oficial na sua luta pelo bicampeonato continental, que seria o terceiro título de La Roja na Eurocopa. O Estopa, grupo de Cornellà (Catalunha) formado pelos irmãos David e José Muñoz, lançou no domingo pela rádio do diário esportivo “Marca” a canção “Showtime 2.0” – versão “futbolera” de “Showtime”, que foi hino da seleção espanhola de basquete, também composto e gravado pela dupla.  E hoje saiu a versão digital do single de “Showtime 2.0”, disponível para compra digital no iTunes. O dinheiro será revertido para projetos de apoio a jogadores desempregados e em situação de risco social, da associação espanhola dos futebolistas (caramba, isso vale uma reportagem!). Continuar lendo “Estopa e La Roja: uma música pra seleção da Espanha, rumo ao bi da Eurocopa”

Real Madrid grita “Campeones”pela 32ª vez na liga espanhola (2011-2012)

Bom, depois da vitória no grande “Clásico” em pleno Camp Nou, ficou fácil advinhar…
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Banderín (flâmula) do  Real Madrid Club de Fútbol, campeão espanhol pela 32ª vez. Já venceu 30 partidas. Marcou 115 gols… (46 de CR7, 22 de Higuaín e 20 de Benzema). Ainda faltam 2 rodadas para Cristiano Ronaldo tentar passar na frente de Messi (que tem assombrosos 46 gols no campeonato). A tradicional comemoração dos “blancos” na fonte de Cibeles, em Madri, será amanhã (quinta-feira), às 19h.

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Ballon d´Or | Bola de Ouro 2011

Casillas, Daniel Alves, Piqué, Vidić e Sergio Ramos; Xabi Alonso, Xavi e Andrés Iniesta; Cristiano Ronaldo, Wayne Rooney e Lionel Messi. Melhor técnico: Pep Guardiola. Timaço essa seleção mundial, o melhor 11 de 2011 para o colégio eleitoral da Bola de Ouro / Ballon d´Or da Fifa / France Football. Só um brasileiro… Dani Alves, um dos 5 barcelonistas do escrete, fora o “mister” – Guardiola, colecionador de copas. O Real Madrid “emprestou” quatro de seus galáticos. E o Manchester United, dois: o zagueiro sérvio Vidić e Wayne Rooney.

  1. Ballon d´Or de melhor jogador, que surpresa, Messi! Mas foi a terceira Bola dourada seguida, digamos, um hat-trick. Valeu flâmula do craque argentino do Barça aqui no Fut Pop Clube!
  2. Bola de Prata: Cristiano Ronaldo
  3. Bola de Bronze: Xavi

Mas o futebol brasileiro – e o torcedor do Santos, em particular – tem do que se orgulhar.
Joia da Vila Belmiro, Neymar, muito jovem ainda, ganhou o prêmio de gol mais bonito do ano (confira a crônica do jornalista Walace Lara, testemunha ocular da história – do gol que fez história – especial para o blog. Belo depoimento, vale ler).
É o Prêmio Puskas. Leva o nome do húngaro que foi um dos maiores craques da história, um senhor goleador! Olha a responsa, hein, “moleque“? Prêmio Puskas!!!
Os outros prêmios: Continuar lendo “Ballon d´Or | Bola de Ouro 2011”

Uma seleção do mundo

Casillas, Julio Cesar, Maicon, Daniel Alves, Lahm, Puyol, Xavi, Xabi Alonso, Iniesta, Fabregas, Sneijder, Özil, Schweinsteiger, Cristiano Ronaldo, Diego Forlán, Robben, Messi, Klose, Thomas Müller, Drogba, Gyan, Eto´o e Villa Maravilla.
Uma seleção da última Copa do Mundo diz presente na pré-lista dos 23 que concorrem à Bola de Ouro 2010, agora oferecida em conjunto pela Fifa e France Football. Em 6 de dezembro, serão anunciados os 3 finalistas. E em 10 de janeiro, o grande vencedor. No feminino, pode dar Marta.
Só faltaram a musa Larissa Riquelme, a Jabulani e a Vuvuzela…

Vuvuzela, Jabulani, Larissa, polvo…

No último suspiro das vuvuzelas (pelo menos no Mundial 2010), um rápido balanço da Copa.

Troféu E que golaços para golões, surpresas e jogaços da Copa:

  • o futebol coletivo e a linha de passe da Espanha campeã (veja a campanha no post anterior), de Casillas (Luva de Ouro) a Villa, um dos artilheiros, sem esquecer dos monstros sagrados do meio-campo em nosso tempo, Xavi e Iniesta (que calcanhar no começo da jogada do gol!)
  • o jovem time da Alemanha e sua linda camisa preta, uniforme 2 que fez sucesso de público e bilheteria. Thomas Müller, melhor jogador jovem e Chuteira de Ouro. Sem esquecer de Khedira, Scheinsteiger, Özil etc.
  • a campanha do Uruguai, 4º colocado, melhor seleção sul-americana da Copa, jogando bola, sem apelar tanto para a violência, mas com raça de sobra – e sorte, como no último lance da prorrogação contra Gana. Diego Forlán, o 10, Bola de Ouro. Fez golaços e deu assistências.  O bom atacante Suárez virou goleiro na seleção semanal feita pelo caderno Outlook do jornal Brasil Econômico
  • Sneijder, o que joga boa bola na Holanda tri vice-campeã.
  • o espírito de festa e a alegria dos sul-africanos, donos da casa.
  • o show de Maradona à beira do campo, porque como técnico, desperdiçou uma excelente geração.
  • Candidatos a jogos para sempre, ou que sejam lembrados pela emoção ao menos: Estados Unidos 2×2 Eslovênia; Eslováquia 3×2 Itália, na 1ª fase. Alemanha 4×1 Inglaterra, apesar do maior erro de arbitragem desde 1966… A decisão por pênaltis entre Paraguai e Japão. Gana 1x 1 Uruguai. Alemanha 4×0 Argentina. Paraguai 0x1 Espanha, outro jogo de arbitragem confusa. Holanda 3×2 Uruguai. Espanha 1×0 Alemanha. Alemanha 3×2 Uruguai. Espanha 1×0 Holanda, apesar da violência dos laranjas.
  • and last but not the least, as musas (holandesas, dinamarquesas – pena que voltaram para casa tão cedo! – Larissa Riquelme, Sara Carbonero – Casillas, você está de parabéns!)

Lances duvidosos: vuvuzela e Jabulani.

Gols contras:

  • os inúmeros erros de arbitragem.
  • a economia de cartões vermelhos.
  • a violência dos holandeses, especialmente na final.
  • a classificação da França para a Copa com gol de mão, a participação ridícula na África do Sul,  o barraco na delegação e a grosseria de Domenech com Parreira, que é um gentleman.
  • Wayne Rooney, Cristiano Ronaldo, Squadra Azzurra.

Futebol-arte: “Zidane – Um Retrato do Século XXI”

Publicado em junho de 2009

zidaneZidane, Ronaldo, Figo, Roberto Carlos, Beckham, Casillas, Raúl, Guti… Não faz tanto tempo que todas essas feras jogavam no Real Madrid. Em 23 de abril de 2005, os galáticos receberam o Villarreal. Jogo escolhido pela produção do filme Zidane, Um Retrato do Século XXI para um documentário hi-tech sobre o cracaço de bola. Nada menos que 17 câmeras foram usadas pelo escocês Douglas Gordon e pelo Philppe Parreno, argelino radicado em Paris.  Continuar lendo “Futebol-arte: “Zidane – Um Retrato do Século XXI””