Pracinha Futebol Clube | O Tricolor das Seringueiras

… todos devem concordar que criança brincando é igual em qualquer lugar, seja na frente da televisão com o joystick na mão, seja no campinho de terra com a bola no pé. O que conta é aquele momento de imaginação e fantasia, quando o mundo está de boca aberta assistindo o mais forte dos lutadores vencer o inimigo intergalático ou gritando o nome do maior craque de todos os tempos (VOCÊ)…

Altamente recomendado pelo Ugo Giorgetti no Estadão, o livro “Pracinha Futebol Clube – O Tricolor das Seringueiras” foi lançado pela Scortecci. O autor, o palmeirense Rubens Antonio Filippetti Vieira, conta suas lembranças de um time de meninos da zona oeste de São Paulo. Quero ler. E voltar ao assunto.

Sampaio Corrêa, campeão brasileiro da Série D.

FOTO Bruno Alves – GE MA

Parabéns ao Sampaio Corrêa, que já estava classificado para a Série C 2013 e neste fim de semana levantou o título da quarta divisão do futebol nacional.
A “Bolívia Querida” foi campeã da série B em 1972, da Série C em 1997 e, agora, da série D – título invicto. Continuar lendo “Sampaio Corrêa, campeão brasileiro da Série D.”

A paixão pela “banda” vermelha do River Plate

Quem acompanha o futebol argentino pela TV ou na internet já deve ter reparado na lindíssima camisa alternativa ao clássico uniforme nº1 que o River Plate tem usado, mesmo nos jogos em casa. É toda vermelha, mas dá para ver a tradicionalíssima “banda” (faixa) diagonal num tom diferente. Na semana de lançamento, esse uniforme foi o mais vendido pela fornecedora do River em todo o mundo. E olha que a Adidas tem Real Madrid, Bayern, Chelsea… Deu no Clarín.
Veja o vídeo comemorativo, publicado pelo canal oficial dos “Milionários” no Tube:

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“O dia em que a poesia derrotou um ditador”. O belo filme “No”. E a flâmula de La U.

  • Atualizando: este sábado, 3 de novembro, é a última chance para ver o belo filme chileno “No”, citado no fim do post. 21h40, no CineSesc, na rua Augusta.
Flâmula da U de Chile

Flâmula da Universidad de Chile, time de coração do estudante Nico, personagem central do livro “O dia em que a poesia derrotou um ditador“, do escritor chileno Antonio Skármeta (o mesmo de “O Carteiro e o Poeta”, que rendeu aquele lindo filme). No romance, que se passa em 1988, Nico é filho do professor Santos, levado pela polícia do ditador Pinochet. E namora a filha do publicitário desempregado que vai bolar a campanha do “Não” a Pinochet. Vale a pena ler o belo romance de Skármeta (será que ele também é “hincha” da U de Chile? Se alguém souber, me dá um alô, por favor). Não eram bons anos para o time, que recentemente virou o bicho-papão chileno: na última temporada, ganhou Clausura, Apertura e Copa Sul-Americana. “O dia em que a poesia derrotou um ditador” ganhou o Prêmio Ibero-Americano de Narrativa.

Por sinal, a campanha pela democracia também é tema de um dos principais filmes da 36ª Mostra de Cinema de São Paulo: “No”, de Pablo Larraín, com Gael García Bernal (P.S.: o filme é emocionante, consegue prender a atenção, fazer suspense, mesmo sabendo o resultado). Confira as próximas sessões aqui.

  • “No” ganhou do público da Mostra de SP o prêmio de melhor ficção estrangeira. Site oficial do filme: http://nolapelicula.cl/

O Brasileirão fica fora do Top 10 dos campeonatos de maior público no mundo.


O campeonato é bom. Nas rodadas sem clássicos de tradicional rivalidade estadual, o telespectador com acesso ao pay per view tem até dificuldade para escolher que confronto interestadual vai ver. Hoje por exemplo: Flu 2×2 Grêmio, Bahia 0x1 Palmeiras, Inter 2×3 Figueira ou Coritiba 2×1 Náutico? Santos 2×2 Atlético ou Cruzeiro 2×0 Corinthians ou ainda Portuguesa 0x0 Flamengo? Quando a briga não é pelo título ou por vaga na “Liberta”, é para fugir do rebaixamento.

No entanto, o Brasileirão não passa do 13º lugar no ranking dos 20 campeonatos nacionais com maior média de público do mundo, divulgado esta semana pela Pluri Consultoria. Segundo o relatório, que levou em conta a última temporada completa das principais ligas nacionais do planeta bola, a Bundesliga lidera o ranking, com um público total de 13.795.286 torcedores. Média de público por jogo estrondosa: 45.083. Taxa de ocupação dos estádios na primeira divisão alemã alcança acachapantes 93%, superados apenas pela Premier League inglesa (97%).

A Allianz Arena está sempre toda lotada nos jogos do Bayern de Munique
A Allianz Arena está sempre toda lotada nos jogos do Bayern de Munique…
Mas os ingressos que não vão ser usados são recolocados à venda…
… é a chance de ver um jogo do Bayern em casa, na Bundesliga

Segundo o ranking da Pluri Consultoria, os cinco campeonatos com maior público são:

  1. Campeonato Alemão
  2. Campeonato Inglês
  3. Campeonato Espanhol
  4. Campeonato Mexicano
  5. Campeonato Italiano, que caiu bem nas últimas décadas (apenas 51% de ocupação dos estádios)

A Major League Soccer americana, o futebol holandês, o campeonato francês e até as segundonas inglesa e alemã (ambas muito bem organizadas), o campeonato chinês (país mais populoso do planeta, é bom lembrar) e a liga japonesa levam mais gente aos estádios do que o Brasileirão, que em 2011 teve média de 14.897 torcedores por jogo (44% dos lugares nos estádios foram ocupados).

O excelente blog Futebol de Campo citou um dado da mesma Pluri: 7 milhões de ingressos encalharam no Brasileirão 2011 (menos 200 milhões de reais nos cofres dos clubes).

A saída não é mudar a fórmula, claro que não. Deixo claro que sou “pontoscorridos.com.br”, no caso do campeonato mais longo. Mata-mata? Já temos: a Copa do Brasil. A saída é oferecer mais conforto ao torcedor, promover muito mais o espetáculo (que é bom), como os programas tipo sócio-torcedor e acima de tudo, ter um calendário mais racional.

Acredito que a partir da (re)inauguração de estádios populares como Maracanã e Mineirão, que ficarão muito mais modernos, e a entrega das novas arenas do Grêmio e do Corinthians, essa média do Brasileirão vai subir e muito. Mas é preciso se preparar para fazer com que o torcedor vá e volte, sempre. Que os estádios continuem a receber grandes públicos depois que passar o cheiro de novo das cadeiras.

Mas será que o Brasil é mesmo o país do futebol?

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(500) Jogos com Ele (II): Rogério Ceni no Morumbi.


O goleiro-artilheiro completou neste domingo 500 jogos no estádio do Morumbi.
Se a maioria dos 105 gols de Rogério Ceni foi anotada no estádio do tricolor, algumas das melhores atuações do capitão são-paulino se deram fora de casa. Como a heroica final contra o Liverpool, no Mundial de Clubes 2005, o 2×2 contra o Cruzeiro no Mineirão, pelo Brasileirão 2006 (um pênalti defendido e dois gols marcados), e a partidaça contra o Vasco, na última quarta-feira, em São Januário.

O Canal do São Paulo FC no You Tube publicou um vídeo com os bastidores dessa partida, o que é sempre interessante. A chegada, a mistura dos sons que cada jogador gosta de ouvir, o aquecimento, a cordial confraternização com os adversários e as palavras de Rogério Ceni, que deixam no ar se o ídolo da torcida são-paulina vai pendurar as luvas e as chuteiras ou não no fim da atual temporada: “Se eu for embora, quero que vocês estejam na Libertadores. Se eu estiver aqui, eu quero estar junto com vocês na Libertadores”. A palestra de Ceni está lá pelos 4:10 do vídeo, confira dentro do post: Continuar lendo “(500) Jogos com Ele (II): Rogério Ceni no Morumbi.”

Futebol de botão do Neymar

Quantos campeonatos de futebol de botão joguei na infância e adolescência!
Hoje, o botão perde feio pro futebol virtual dos games… Mas não perco uma oportunidade de divulgar pra molecada de hoje o futebol de mesa.

Vi nas lojas de brinquedos uns times de botão com a marca do Neymar. Tem Santos – claro-, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Vasco, seleções do Brasil, Argentina, Alemanha, Espanha, França, Itália. Em várias embalagens (um time só, dois, quatro, seis ou doze).

O curioso é que todos os times vêm com uma cartela com adesivos do Neymar. Mesmo nos times dos rivais paulistas. Já pensou Neymar no time de botão do corintiano, do palmeirense ou do são-paulino? Repare na imagem abaixo.
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50 anos do 1º título mundial do Santos

Réplica da camisa do alvinegro praiano em 1962, quando foi campeão mundial, presente no Memorial das Conquistas do Santos, tema de um Rolê do Fut Pop Clube.

No post anterior, mostrei a nova camisa 2 do Santos, a listrada com fundo preto (à la Juventus de Turim) para o número (laranja) nas costas.
Este post aqui é a minha homenagem – ainda que tardia – ao jogadores campeões mundiais de clubes em 1962. Uma conquista que precisa ser lembrada, reverenciada, homenageada (como Coutinho, Pepe, Lima e Dalmo foram homenageados na Vila Belmiro, neste domingo, antes de Santos x Vasco).
Em 11 de outubro de 1962, o Santos goleou o campeão europeu, o glorioso Benfica de Eusébio, Coluna e Simões: 5 x 2 em pleno estádio da Luz (versão anterior da ‘catedral’ encarnada, que foi reerguida ao lado para a Euro 2004), e levantou o seu primeiro Mundial de Clubes (você sabe, o bi viria no ano seguinte, contra o Milan). Pelé (hat-trick, triplete, três gols), Pepe e Coutinho marcaram para o então campeão da Libertadores. Eusébio e Santana diminuíram para os águias.

O Santos tinha vencido a primeira partida por 3×2 no Maracanã. Isso mesmo.No Rio de Janeiro. Com todo apoio da torcida carioca. Brasileira.

Diz a história que o glorioso Benfica estava tão certo que venceria na catedral da Luz que já começava a vender ingressos para um jogo desempate. Deu no que deu. O certo é que os portugueses reconheceram a superioridade santista e aplaudiram os novos campeões do mundo de clubes (lembrando que a Seleção Brasileira já era bicampeã do mundo, com muitos craques desse “Santástico”).

Quer uma ideia da repercussão da conquista? Neste sábado li na seção “O Globo Há 50 anos”, do jornal carioca, que em 13 de outubro de 1962, a rádio Globo do Rio retransmitiu a gravação integral da final contra o Benfica. Dois dias depois do decisão. Uma reapresentação da transmissão radiofônica. Sensacional!

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