Ballon d´Or | Bola de Ouro 2011

Casillas, Daniel Alves, Piqué, Vidić e Sergio Ramos; Xabi Alonso, Xavi e Andrés Iniesta; Cristiano Ronaldo, Wayne Rooney e Lionel Messi. Melhor técnico: Pep Guardiola. Timaço essa seleção mundial, o melhor 11 de 2011 para o colégio eleitoral da Bola de Ouro / Ballon d´Or da Fifa / France Football. Só um brasileiro… Dani Alves, um dos 5 barcelonistas do escrete, fora o “mister” – Guardiola, colecionador de copas. O Real Madrid “emprestou” quatro de seus galáticos. E o Manchester United, dois: o zagueiro sérvio Vidić e Wayne Rooney.

  1. Ballon d´Or de melhor jogador, que surpresa, Messi! Mas foi a terceira Bola dourada seguida, digamos, um hat-trick. Valeu flâmula do craque argentino do Barça aqui no Fut Pop Clube!
  2. Bola de Prata: Cristiano Ronaldo
  3. Bola de Bronze: Xavi

Mas o futebol brasileiro – e o torcedor do Santos, em particular – tem do que se orgulhar.
Joia da Vila Belmiro, Neymar, muito jovem ainda, ganhou o prêmio de gol mais bonito do ano (confira a crônica do jornalista Walace Lara, testemunha ocular da história – do gol que fez história – especial para o blog. Belo depoimento, vale ler).
É o Prêmio Puskas. Leva o nome do húngaro que foi um dos maiores craques da história, um senhor goleador! Olha a responsa, hein, “moleque“? Prêmio Puskas!!!
Os outros prêmios: Continuar lendo “Ballon d´Or | Bola de Ouro 2011”

Ele viu o golaço de Neymar ao vivo, na Vila.

O DIA EM QUE ENTENDI A EXPRESSÃO: “O ESTÁDIO CALOU”
Por Walace Lara

Era uma quarta-feira. Meio chuvosa. Meio nebulosa. O clima estava a cara de São Paulo. Os meus dias de férias estavam acabando. Já tínhamos viajado com um grupo de amigos para Fortaleza; já tínhamos ido para Poços de Caldas e Alfenas, no Sul de Minas. E como estou passando por uma fase “paulistanês” decidi, junto com a minha família, aproveitar os últimos dias de descanso, nessa fantástica capital, que está se tornando a residência mais fixa de toda a minha vida (são oito anos morando aqui, um recorde para alguém que tem no sangue um DNA nômade).
Naquela quarta, haveria um jogo do Santos na Vila Belmiro. Sabia que não era fácil convencer a minha mulher e o meu filho a descerem até a Baixada (moro num bairro perto da Imigrantes, mas o trânsito sempre desafia qualquer plano em São Paulo). Naquele dia, no entanto, sabe-se lá porque, estávamos muito animados.
Compramos o ingresso pela internet. O jogo era contra o Flamengo de Ronaldinho Gaúcho. Na chegada ao estádio, logo vimos que não éramos os únicos empolgados. A torcida aguardava ansiosa a volta do time – que se não me falha a memória, voltava da histórica conquista do tricampeonato da Taça Libertadores.
A bola rolou. O ataque do Santos estava ligado a 220 por hora. Logo saíram os primeiros dois gols. Um deles, uma jogada muita rápida do artilheiro Borges.
O placar elástico para um começo de partida só animava a torcida. Os lugares que compramos ficavam do lado esquerdo do ataque do Santos. Em frente aquelas enormes “janelas” de vidro, que a diretoria instalou nessa parte do estádio. Você fica muito próximo a qualquer jogada.
De repente a bola cai no pé de Neymar. A torcida se levanta – um ritual que sempre acontece quando o “moleque” pega na bola. Um, dois, lá se vai o zagueiro Angelim. E o “moleque” sai na frente de Felipe, goleiro do Flamengo. Sem chance para a defesa. A bola entra…
Curiosamente, eu não ouço o grito da torcida. O estádio emudece. Durou cinco segundos. Olhei de volta para o campo, à procura de alguma sinalização do árbitro. Será que valeu? Ele não fez nada de irregular? O bandeirinha não marcou um daqueles malditos impedimentos (que no passado, já nos tiraram um título…)?
E finalmente: Goooooooollllll…
Quando comecei a carreira no Mantiqueira, na página de Esportes, sempre algum repórter mais velho comentava comigo que determinado gol do Pelé, por exemplo, havia calado o estádio. Eu sempre achei isso um exagero. Como poderia um estádio ficar calado? Chorando (como no Maracanã na Copa de 50) talvez. Aos berros com o zagueiro, sempre. Ou
xingando o árbitro? Ah, isso é quase natural (não é correto, hein?).
Esse jogo foi tão impressionante, que no final da partida, quando estávamos todos chateados pela maneira que terminou (a partida foi 5 a 4 para o Flamengo com um show de Ronaldinho Gaúcho), eu dizia para a minha mulher e o meu filho, numa tentativa de levantar o moral da tropa: “não esquentem, pensem que hoje nós vimos uma das maiores
partidas do ano”.
E abusando do futebolês (porque hoje tudo é permitido), eu ainda disse: “olha, só o gol do Neymar, valeu o ingresso”.
E como valeu!!!!!

  • * Walace Lara é jornalista.

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“São” Marcos, camisa 12 eterno do Palmeiras

http://www.mundopalmeiras.com.br

Oriente (é o nome da cidade do) rapaz (não tão mais rapaz assim).
Ele está no poster da seleção brasileira pentacampeã do mundo na Copa de 2002, do outro lado do planeta da redondinha.
Ele está no poster do Palmeiras campeão da Libertadores de 1999 e de muitas outros títulos (veja dentro do post).
Breve, terá um busto no novo Palestra.
[530] Jogos com Ele. Por uma só camisa, aquela que tem um “P” no distintivo. Que defendeu até em momentos difíceis, pouco depois do penta, no Japão
Marcos, “São” Marcos para a torcida do Palmeiras, com toda a razão.
Ele defendeu 33 pênaltis.
E mesmo que algumas dessas defesas tenham impedido o Corinthians de alcançar a Libertadores, Marcos recebeu homenagem do arquirrival: “… Fora as rivalidades cotidianas, o Corinthians ressalta que sempre teve esse brilhante atleta como um rival respeitoso, desafiador e muito difícil de ser batido” (veja a íntegra da nota aqui). Demonstração de grandeza. De ambos.

Horas depois, o site do São Paulo publicou uma notícia, com declarações do atacante Luís Fabiano, do vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, e de Rogério Ceni:  “O Marcos foi um grande companheiro de Seleção e um grande adversário, de tantos clássicos. Ele sempre foi uma referência nos grandes jogos, eles valiam mais, pois contavam com atletas como ele”, disse o goleiro tricolor (veja a íntegra no site do São Paulo)

Obrigado, Marcos. Por fazer do futebol aquele esporte que nós, torcedores de todas as cores, amamos tanto, independentemente de vitórias ou títulos. E que sem caras como você perde um bocado da graça. Obrigado, “São” Marcos.

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U de Chile | La U

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Flâmula da Universidad de Chile, La U, campeã invicta da Copa Sul-Americana 2011, como a gente sabe, e também dos torneios Clausura e Apertura do Chile, no ano passado. Ou seja, dominou o futebol chileno e conquistou sua primeira taça continental.
Pena que já esteja perdendo craques para o futebol da Europa – ou sorte dos adversários na Libertadores. . .

De Palestra Itália a Cruzeiro

http://www.cruzeiro.com.br/

“91 anos de páginas heroicas imortais”, comemorou o site oficial da Raposa, que neste 2 de janeiro de 2012 publicou a evolução dos distintivos do clube celeste, fundado como Societá Sportiva Palestra Itália. Que virou Sociedade Sportiva Palestra Itália, depois Palestra Mineiro, Ypiranga por uma partida e, finalmente Cruzeiro Esporte Clube – campeão da Taça Brasil de 1966 (hoje equiparada ao Brasileirão),cruzeiro campeão da Libertadores em 1976 e em 1997, bicampeão da Supercopa dos Campeões da Libertadores da América em 1991/92, campeão de tudo que disputou de importante em 2003 (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro – a tríplice coroa do atual escudo), vencedor da Copa do Brasil também em 1993, 1996 e 2000. Sem falar no bi da Sul-Minas (2001/02) e em 36 títulos mineiros.
Alguns dos responsáveis por tantas taças estão no livro que o jornalista Cláudio Arreguy lançou em maio/2010: “Os Dez Mais do Cruzeiro”, o oitavo da coleção Ídolos Imortais, da Maquinária Editora.

Arreguy escreveu os perfis dos 10 craques azuis escolhidos por um júri de especialistas em Cruzeiro.

Os eleitos: os atacantes Niginho, Tostão, o meia Dirceu Lopes, o meio-campo Piazza, o goleiro Raul, o atacante Natal, o lateral direito Nelinho, de famosa bomba no pé, o ponta-esquerda Joãozinho, o ala Sorín e o meia Alex. Continuar lendo “De Palestra Itália a Cruzeiro”

Amor em Jogo | Fever Pitch

Que tal pegar leve no começo de 2012, antes de esquentar os motores para o ano? A comédia romântica Amor em Jogo (Fever Pitch) [FoxFilm] é inspirada no livro Febre de Bola, de Nick Hornby. Fala da conciliação entre um relacionamento amoroso e a paixão de um torcedor por um time.

imdb.com
Cartaz do filme de 1997: “Febre de Bola”. IMAGEM: “imdb.com

No livro de Hornby, que virou o filme inglês “Febre de Bola” em 1997 com Colin Firth, o tema é o futebol e o time é o do coração do escritor, o Arsenal.

Na produção americana Amor em Jogo, o esporte é o beisebol, e o time do personagem é o Boston Red Sox, da Major League Baseball.

“Sessão da tarde” total.

E não me lembro de ter visto a Drew Barrymore tão gatinha.

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Tuna Luso Brasileira, 109 anos


A Tuna Luso Brasileira, tradicional clube do Pará, completou 109 anos neste começo de ano. O clube foi fundado em 1º de janeiro de 1903 como Tuna Luso Caixeral por 21 caixeiros-viajantes portugueses, com o objetivo de difundir a música da “terrinha”. Em 1906, foi criado o departamento náutico. Em 1915, os “cruzmaltinos” entraram no esporte pra valer. Em 1926, o clube passou a se chamar Tuna Luso Comercial. O nome atual apareceu em 1968.

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