As 13 taças da “Era Guardiola”

Pep Guardiola foi o melhor treinador do mundo, na votação da Fifa, referente a 2011, ano em que o técnico do Barça conquistou nada menos do que cinco das treze copa de sua carreira de “mister” (campeonato espanhol 2010/11, Champions 2010/11, Supercopa de Espanha, Supercopa da Europa e Mundial).

Lembra qual foi a primeira taça da Era Guardiola? A Copa do Rei, na temporada 2008/09, com uma virada + goleada sobre o sempre raçudo e lutador Athletic Bilbao. Marcaram para o Barça naquele 13/05/2009 no estádio Mestalla, em Valência: Yaya Touré, Messi, Bojan e Xavi (leia mais sobre esta conquista em post anterior).

  • GALERIA DOS TÍTULOS DO BARCELONA NA ERA GUARDIOLA

(clique nos links para ler o post da época)

  1. Copa do Rei 2008/09
  2. Liga espanhola 2008/09
  3. Champions League 2008/09
  4. Supercopa de Espanha 2009/10
  5. Supercopa da Europa 2009/10
  6. Mundial de Clubes 2009/10
  7. Bi da Liga espanhola 2009/10
  8. Supercopa de Espanha 2010/11
  9. Tri da Liga espanhola 2010/11
  10. Champions League 2010/11
  11. Supercopa de Espanha 2011/12
  12. Supercopa da Europa 2011/12
  13. Mundial de Clubes 2011/12

Fonte: Site do Barça


Ballon d´Or | Bola de Ouro 2011

Casillas, Daniel Alves, Piqué, Vidić e Sergio Ramos; Xabi Alonso, Xavi e Andrés Iniesta; Cristiano Ronaldo, Wayne Rooney e Lionel Messi. Melhor técnico: Pep Guardiola. Timaço essa seleção mundial, o melhor 11 de 2011 para o colégio eleitoral da Bola de Ouro / Ballon d´Or da Fifa / France Football. Só um brasileiro… Dani Alves, um dos 5 barcelonistas do escrete, fora o “mister” – Guardiola, colecionador de copas. O Real Madrid “emprestou” quatro de seus galáticos. E o Manchester United, dois: o zagueiro sérvio Vidić e Wayne Rooney.

  1. Ballon d´Or de melhor jogador, que surpresa, Messi! Mas foi a terceira Bola dourada seguida, digamos, um hat-trick. Valeu flâmula do craque argentino do Barça aqui no Fut Pop Clube!
  2. Bola de Prata: Cristiano Ronaldo
  3. Bola de Bronze: Xavi

Mas o futebol brasileiro – e o torcedor do Santos, em particular – tem do que se orgulhar.
Joia da Vila Belmiro, Neymar, muito jovem ainda, ganhou o prêmio de gol mais bonito do ano (confira a crônica do jornalista Walace Lara, testemunha ocular da história – do gol que fez história – especial para o blog. Belo depoimento, vale ler).
É o Prêmio Puskas. Leva o nome do húngaro que foi um dos maiores craques da história, um senhor goleador! Olha a responsa, hein, “moleque“? Prêmio Puskas!!!
Os outros prêmios: Continuar lendo “Ballon d´Or | Bola de Ouro 2011”

Ele viu o golaço de Neymar ao vivo, na Vila.

O DIA EM QUE ENTENDI A EXPRESSÃO: “O ESTÁDIO CALOU”
Por Walace Lara

Era uma quarta-feira. Meio chuvosa. Meio nebulosa. O clima estava a cara de São Paulo. Os meus dias de férias estavam acabando. Já tínhamos viajado com um grupo de amigos para Fortaleza; já tínhamos ido para Poços de Caldas e Alfenas, no Sul de Minas. E como estou passando por uma fase “paulistanês” decidi, junto com a minha família, aproveitar os últimos dias de descanso, nessa fantástica capital, que está se tornando a residência mais fixa de toda a minha vida (são oito anos morando aqui, um recorde para alguém que tem no sangue um DNA nômade).
Naquela quarta, haveria um jogo do Santos na Vila Belmiro. Sabia que não era fácil convencer a minha mulher e o meu filho a descerem até a Baixada (moro num bairro perto da Imigrantes, mas o trânsito sempre desafia qualquer plano em São Paulo). Naquele dia, no entanto, sabe-se lá porque, estávamos muito animados.
Compramos o ingresso pela internet. O jogo era contra o Flamengo de Ronaldinho Gaúcho. Na chegada ao estádio, logo vimos que não éramos os únicos empolgados. A torcida aguardava ansiosa a volta do time – que se não me falha a memória, voltava da histórica conquista do tricampeonato da Taça Libertadores.
A bola rolou. O ataque do Santos estava ligado a 220 por hora. Logo saíram os primeiros dois gols. Um deles, uma jogada muita rápida do artilheiro Borges.
O placar elástico para um começo de partida só animava a torcida. Os lugares que compramos ficavam do lado esquerdo do ataque do Santos. Em frente aquelas enormes “janelas” de vidro, que a diretoria instalou nessa parte do estádio. Você fica muito próximo a qualquer jogada.
De repente a bola cai no pé de Neymar. A torcida se levanta – um ritual que sempre acontece quando o “moleque” pega na bola. Um, dois, lá se vai o zagueiro Angelim. E o “moleque” sai na frente de Felipe, goleiro do Flamengo. Sem chance para a defesa. A bola entra…
Curiosamente, eu não ouço o grito da torcida. O estádio emudece. Durou cinco segundos. Olhei de volta para o campo, à procura de alguma sinalização do árbitro. Será que valeu? Ele não fez nada de irregular? O bandeirinha não marcou um daqueles malditos impedimentos (que no passado, já nos tiraram um título…)?
E finalmente: Goooooooollllll…
Quando comecei a carreira no Mantiqueira, na página de Esportes, sempre algum repórter mais velho comentava comigo que determinado gol do Pelé, por exemplo, havia calado o estádio. Eu sempre achei isso um exagero. Como poderia um estádio ficar calado? Chorando (como no Maracanã na Copa de 50) talvez. Aos berros com o zagueiro, sempre. Ou
xingando o árbitro? Ah, isso é quase natural (não é correto, hein?).
Esse jogo foi tão impressionante, que no final da partida, quando estávamos todos chateados pela maneira que terminou (a partida foi 5 a 4 para o Flamengo com um show de Ronaldinho Gaúcho), eu dizia para a minha mulher e o meu filho, numa tentativa de levantar o moral da tropa: “não esquentem, pensem que hoje nós vimos uma das maiores
partidas do ano”.
E abusando do futebolês (porque hoje tudo é permitido), eu ainda disse: “olha, só o gol do Neymar, valeu o ingresso”.
E como valeu!!!!!

  • * Walace Lara é jornalista.

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