Esta foto acima é de uma instalações mais interessantes que o Rolê do FutPopClube encontrou no Museu do Barça, em 2010: torcedores das “penyas” barcelonistas do mundo todo cantam o hino do clube catalão. Demais! Na frente do telão, pequenas telas com imagens dos jogadores. Como se fosse uma plantação. Certamente, uma homenagem às “canteras”, as divisões de base do Barcelona, Na final do Mundial de Clubes 201, a aula de futebol nos 4×0 sobre o Santos, Guardiola mandou a campo inicialmente 9 (nove!) jogadores que de uma forma ou outra passaram pela base “blaugrana”: Valdés, Piqué, Puyol, Xavi, Busquets, Thiago Alcântara, Messi, Cesc Fàbregas e Iniesta. Outros dois “canteranos” entraram no decorrer da partida: Pedro e Fontás. O Flamengo que ganhou do Liverpool em 1981 tinha 7 jogadores da base: Leandro, Mozer, Júnior, Andrade, Adílio, Zico e Tita.
O aproveitamento dos atletas da base certamente é um dos “segredos” mais manjados do Barcelona campeão de tudo (só não venceu 3 dos 16 últimos campeonatos e copas de que participou).
Como era do Flamengo de Cláudio Coutinho / Carpegiani, Zico e companhia também campeã de tudo começo dos anos 80, tema de quatro livros recentes. Era a época do “craque o Flamengo faz em casa”, lema que inspira o título deste post. Entre os titulares do Fla na goleada sobre o Liverpool, só Raul, Marinho, Nunes e Lico não “nasceram” na Gávea.
Outra razão do sucesso pode ser a direção do “mais que um clube” catalão, assunto do livro “A Bola Não Entra por Acaso” (ver post anterior), de Ferran Soriano.