“11 Metros 9 Meses”: Víctor Valdés dá canja no curta de Juanma Arizmendi.

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Martijn é holandês e nasceu no dia em que o carrossel da “Laranja Mecânica” perdeu a Copa do Mundo de 1974 para a dona da casa, a Alemanha. Agora mora em Barcelona e sua mulher está grávida. Só que Martijn pagou 2 mil euros pelo direito de bater um pênalti em Víctor Valdés – ele mesmo, em pessoa. O holandês está decidido a se livrar do karma da seleção de seu país nas decisões por pênaltis (a derrota na semifinal da Copa de 98 para o Brasil está na lista). Assim é o divertido curta-metragem “11 Metros 9 Meses”, de Juanma Arizmendi. Veja abaixo o curta, falado em castelhano, que dura um pouco menos de 10 minutos e conta com uma ponta do goleiro do Barça e de La Roja, a seleção espanhola.


Há uma versão com legendas em inglês (clique aqui). Tomara que “11 Metros 9 Meses” passe em algum festival de cinema no Brasil. Vamos torcer.

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A primeira Supercopa de Neymar e Tata Martino.

Decisão é (quase) sempre assim. Nervos à flor da pele, jogadores à beira de um ataque de nervos, jogo truncado, muitas faltas, marcadas, inventadas e não marcadas.
Se faltou gol, não faltou luta na decisão da Supercopa espanhola entre o poderoso Barcelona (ainda se acertando com Tata Martino) e o bravo Atlético de Madrid de Simeone.  E apesar do domínio de bola do Barça, o Atleti teve algumas das mais cristalinas chances com bola rolando, paradas pelo goleiro do Barça. Não é à toa que o site do diário esportivo “As”, de Madri, manchetou: “A Supercopa de Valdés”. Pena que o “portero” blaugrana não apareça no banner divulgado pelo clube nas redes sociais (abaixo). Merecia.

Cadê o Valdés?
Iniesta, Neymar, Cesc, Messi, Piqué, Dani Alves supercampeões. Mas … cadê o Valdés? IMAGEM: https://www.facebook.com/fcbarcelona

Achei legal que o Daniel Alves não entrou na pilha do seu conterrâneo Filipe Luís e ao invés de revidar mais asperamente às entradas violentas, jogo bola. Parabéns aos brasileiros do Barça. O gol de empate Neymar no Vicente Calderón acabou sendo o gol do título. Continuar lendo “A primeira Supercopa de Neymar e Tata Martino.”

Barça, 22 vezes campeão da liga das estrelas

Primeiro escudo do Barcelona
Primeiro escudo do Barcelona

Alirón, alirón, el Barça és campeón!

DSC01953 (2)“Alirón” com 3 rodadas de antecipação na liga espanhola. O Espanyol deu uma ajudinha involuntária ao rival regional. Com o empate entre Espanyol e Real Madrid (1×1), o Barcelona agora de Tito Vilanova entra em campo neste domingo no Vicente Calderón já como campeão da temporada 2012/2013 da Liga BBVA. É o quarto título de liga do Barça em cinco anos; o sexto nos últimos 10. Devemos ter o “pasillo”, um corredor em que os jogadores campeões passam aplaudidos por um corredor dos atletas adversários, no caso, do Atlético de Madrid. E “alirón”, que diabos é isso? Um termo que veio de Bilbao, terra do Athletic, e sua origem não começa nos campos de futebol, mas nas minas. Quando os trabalhadores achavam mineral, gritavam “All iron, all iron”. Os trabalhadores locais adaptaram: “alirón, alirón”. E isso foi parar no futebol. Do País Basco (que recebeu muita influência da Inglaterra, a terra dos inventores do futebol) e de toda a Espanha (outra acepção diz que o “alirón” vem de um termo hispano-arábico, “al´ilan”, que quer dizer proclamação). Continuar lendo “Barça, 22 vezes campeão da liga das estrelas”

Só dá Espanha!


Pé-quente a canção do Estopa, “Showtime 2.0”, música oficial da seleção da Espanha, neste bicampeonato consecutivo da Europa – terceiro título de La Roja na Eurocopa (1964 + 2008 + 2012). O Estopa, grupo de Cornellà (Catalunha) formado pelos irmãos David e José Muñoz, lançou pouco antes da Euro 2012 a versão “futbolera” de “Showtime”, que foi hino da seleção espanhola de basquete, também composto e gravado pela dupla. O dinheiro será revertido para projetos de apoio a jogadores desempregados e em situação de risco social, da associação espanhola dos futebolistas. A letra do Estopa fala do futebol ´tiki-taka’ – aquele toque de bola envolvente e eficiente, que torra a paciência de certos torcedores – do Barça e da seleção La Roja, que depois de ganhar a Euro 2008, levantou a Copa do Mundo 2010 e agora a Euro 2012. Um feito inédito.

Se bem que nos acachapantes 4×0 da final sobre a Itália, o torcedor cantou mesmo o “ôôôôô” de “Seven Nation Army”, do White Stripes, o ‘rock das torcidas’.

Iniesta, Villa e Busquets no estúdio com os irmãos Muñoz, do Estopa | http://www.estopa.com

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Craque, o Barcelona faz em casa

Esta foto acima é de uma instalações mais interessantes que o Rolê do FutPopClube encontrou no Museu do Barça, em 2010: torcedores das “penyas” barcelonistas do mundo todo cantam o hino do clube catalão. Demais! Na frente do telão, pequenas telas com imagens dos jogadores. Como se fosse uma plantação. Certamente, uma homenagem às “canteras”, as divisões de base do Barcelona, Na final do Mundial de Clubes 201, a aula de futebol nos 4×0 sobre o Santos, Guardiola mandou a campo inicialmente 9 (nove!) jogadores que de uma forma ou outra passaram pela base “blaugrana”: Valdés, Piqué, Puyol, Xavi, Busquets, Thiago Alcântara, Messi, Cesc Fàbregas e Iniesta. Outros dois “canteranos” entraram no decorrer da partida: Pedro e Fontás. O Flamengo que ganhou do Liverpool em 1981 tinha 7 jogadores da base: Leandro, Mozer, Júnior, Andrade, Adílio, Zico e Tita. Continuar lendo “Craque, o Barcelona faz em casa”