Muito prazer, FUT POP CLUBE

Para você que está visitando o blog pela primeira vez, uma mensagem de boas-vindas. Fut Pop Clube está na área desde 8 de fevereiro de 2009. Nasceu para celebrar duas grandes paixões minhas e de muitos brasileiros: o futebol e a música, em todos os formatos. Música sobre futebol? Tem sim, senhor, com ajuda do amigo Beto Xavier (aliás, seu livro Futebol no País da Música é assunto da capa do Caderno2 do Estadão em 22/03/10). Aqui no blog, Beto deu entrevista e indicou uma música sobre bola para 11 ritmos diferentes.
Livros sobre futebol? Também publico muitas dicas, com toques de letra do Domingos D´Angelo e pessoal do MemoFut, grupo que estuda memória e literatura da bola.
Filmes sobre esporte? Outra paixão minha, seja em documentário ou melhor ainda, na forma de ficção. E sempre que algum filme me entusiasma, corro para compartilhar (palavra na crista da onda) com os visitantes do blog, especialmente se tiver alguma menção ao futebol, como o grande vencedor do Oscar de produção estrangeira, O Segredo dos Seus Olhos.
Quanto ao futebol jogado nas 4 linhas, às vezes não me contenho com uma grande vitória, ligo a corneta ou vuvuzel – afinal, sou um dos 192 milhões de “técnicos” do Brasil- mas tenho procurado deixar esse tipo de análise para quem é do ramo, como os cronistas cujos blogs você pode encontrar nos links à direita (Décio Lopes, Mário Marra, Nori, Vitor Birner, PVC, Mauro Beting – “Mauro, obrigado pela carona que me dá”, para citar o locutor esportivo de rádio, outro tema aqui do blog).
Acompanhei via Fut Pop Clube grandes shows de rock em 2009. Este ano, numa tentativa de deixar esta muvuca mais organizada, criei uma Coluna de Música para concentrar os textos só sobre música – especialmente rock, hard, heavy, indie, mas também, MPB, samba rock, chorinho etc.  Hoje por exemplo publiquei lá um texto sobre a primeira sessão do doc sobre a banda/dupla White Stripes – num festival de documentários musicais que recomendo para todo mundo que estiver em SP, o In-Edit Brasil. Filme aliás que eu também poderia comentar aqui, já que o refrão de Seven Nation Army, maior hit do White Stripes, ganhou os estádios do mundo e do Brasil há muito…
Independentemente de times do coração,  sejam todos muito bem-vindos. Boa navegação! As “Categorias” e “tags” facilitam a viagem. Você pode seguir o blog pelo twitter e/ou ainda “acompanhar as novidades do blog por e-mail”, deixando seu mail na lacuna lá embaixo, no canto inferior direito do blog. Aproveite, taí uma assinatura que não custa nada – e prometo não lotar sua caixa de mensagens. Valeu!

Uma casa para o “soccer” em NY-NJ

Foto da arena para futebol em NJ no excelente site WorldStadiums.com

Um amistoso entre New York Red Bull e um mistão do Santos Futebol Clube inaugurou hoje a primeira arena moderna construída especialmente na área de Nova York/Nova Jersey para o “soccer”, como os americanos chamam o “nosso” futebol. A Red Bull Arena fica em Harrison, NJ e tem capacidade para 25 mil torcedores sentados (gozado, parece comportar muito mais, vendo as imagens do Sportv e a foto acima, do interessantíssimo site WorldStadiums (navegação indicada para todos os loucos por estádios). Continuar lendo “Uma casa para o “soccer” em NY-NJ”

Mata-mata virtual

Concorrida a noite de lançamento dos dois golaços dos jornalistas Mauro Beting e Milton Leite, As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos e As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos ambos da Contexto. Aproveito a colher de chá do Blog do Mauro Beting para publicar os atalhos para os confrontos imaginários que o comentarista de tantos veículos menciona.

Hungria de 54 x Brasil de 58! Que jogaço seria!

Brasil de 62 x Inglaterra de 66!

Outra partidaça: Brasil de 70 x Holanda de 74!

Alemanha de 74 x Brasil de 82 !

Argentina de Maradona (86) x Brasil de Romário (94) !

Revanche: França 98 x Brasil 2002 !

Outros Links:

Primeiro texto do blog sobre os livros das maiores seleções brazucas e gringas.

Entrevista com Mauro Beting, dividida em 3 posts, em junho de 2009, época do lançamento de Os Dez Mais do Palmeiras. Ele falava de favoritos para Copa, Seleção, Dunga, torcidas, sobre alguns desses 10 mais do alviverde, os maiores Palmeiras da história e música!

“Brasil nas Copas”, 3º gol

As Copas de 58 e 62 são o tema das 3ª das 8 palestras da série Brasil nas Copas, parceria do Museu do Futebol com o MemoFut, que vai até 29 de maio.

“1958 – O Ano Em Que o Mundo Descobriu o Brasil”

Já saiu em DVD o filme sobre a 1ª Copa do Mundo que a Seleção conquistou
Já saiu em DVD o filme sobre a 1ª Copa do Mundo que a Seleção conquistou.

“1958 – O Ano em que o Mundo Descobriu o Brasil” já saiu em DVD (e vira série no Canal Brasil a partir de 8 de junho deste ano de Copa).
Você sabia?”… O lateral-direito Djalma Santos, bicampeão do mundo pela Seleção, só jogou uma partida na Copa de 1958 (o são-paulino De Sordi sentiu uma contusão antes da final, contra os suecos, donos da casa). Djalma, então atleta da Portuguesa (jogaria ainda no Palmeiras e Atlético Paranaense), teria que marcar o ótimo ponta sueco Skoglund. Entrou e deu conta do recado tão bem que acabou escolhido para a seleção da Copa. Essa é uma das histórias contadas no documentário “1958 – O Ano em que o Mundo Descobriu o Brasil”, de José Carlos Asbeg, que estreou nos cinemas em 2008 (cinquentenário da conquista). Continuar lendo ““1958 – O Ano Em Que o Mundo Descobriu o Brasil””

Livro: “Os 11 Maiores Laterais do Futebol Brasileiro”

Nosso futebol produziu um monte de grandes jogadores pelas bordas dos gramados (hoje em dia Dunga tem até duas opções muito boas para a direita). Está chegando às livrarias Os 11 Maiores Laterais do Futebol Brasileiro. O jornalista Paulo Guilherme, editor do portal de notícias G1, escalou Djalma Santos, Nilton Santos, o capita Carlos Alberto Torres, Nelinho, Wladimir, Júnior, Leandro, Branco, Leonardo, Cafu e Roberto Carlos. Noite de autógrafos: terça-feira, 13 de abril, a partir de 18h30, na livraria Cultura do Conjunto Nacional. Dá para ler a apresentação do livro aqui, no site da editora Contexto.
A mesma editora acabou de lançar o livro Os 11 Maiores Camisas 10  do Futebol Brasileiro, escrito pelo Marcelo Barreto, do Sportv.
A série começou no ano passado, com Os 11 Maiores Técnicos do Futebol Brasileiro, de  Maurício Noriega, do Sportv e Blog do Nori.
Não demora, e lá vem os atacantes… O dos goleiros já está no prelo (leia texto anterior).

Livro: “Os 11 Maiores Goleiros do Futebol Brasileiro”

Publicado em 18 de março de 2010
Dizem que onde eles jogam não nasce nem grama. Sim, eles jogam com a camisa 1. Um deles foi inscrito com a 3 na Copa do Mundo de 1958. Outro, que costuma ser comparado a santo, atua com a 12, que o consagrou. E um contemporâneo desse santo goleiro, de tanto fazer gols na linha de frente, adotou o número 01 nas costas. Sim, vem aí Os 11 Maiores Goleiros do Futebol Brasileiro. Texto de Luís Augusto Símon, o Menon, repórter da Revista ESPN  que já lançouTricolor Celeste e Nascido para Vencer!. Menon convocou Barbosa, Castilho, Gylmar, Raul, Leão, Taffarel, Zetti, Rogério Ceni, Marcos, Júlio César e Dida. Muito boas as escolhas. Continuar lendo “Livro: “Os 11 Maiores Goleiros do Futebol Brasileiro””

Quem pode impedir o bi do Barça?

Você viu o show do Messi hoje à tarde? Dá pra ver aqui os gols do 4×0 do Barcelona sobre o bom Stuttgart. E o Barça caminha para tentar o bi/tetra da Liga dos Campeões em 22 de maio, decisão que será na casa do Real arquirrival de Madri, o estádio Santiago Bernabéu. O Bordeaux é mais um clube francês nas quartas da Champions: derrotou o Olympiakos. Ontem avançaram o CSKA (que dobrou o Sevilla de Luís Fabiano na Andaluzia!) a Internaziole de Milão e  Eto´o Maravilha, Júlio, Lúcio, Maicon & José Mourinho (um a zerinho muito reclamado pelos azuis do Chelsea). Já estavam classificados o todo poderoso Manchester United, Arsenal, Bayern e Lyon (que tirou o Real).  

Portanto, entre os 8 melhores da Europa em 2009/2010, estão dois times ingleses, dois franceses, 1 espanhol que fala catalão, um italiano, um alemão e um russo. Será que alguém impedirá o Barça de fazer a festa no Santiago Bernabéu? Pode votar na enquete acima. Os confrontos das quartas de final na Europa serão definidos por sorteio na sexta-feira.

As Melhores Seleções Brasileiras x As Melhores Seleções Estrangeiras

Estamos a menos de 3 meses da Copa 2010! Dois livros onde desfilam personagens que fizeram história nos Mundiais dos últimos 56 anos estão sendo lançados pela Contexto nesta terça-feira, 16 de março, 18h30, na Saraiva do shopping Eldorado. Milton Leite, locutor do Sportv, escolheu As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos (a saber, as de 58, 62, 70, 82, 94 e 2002). Mauro Beting, comentarista de rádios e TVs Bandeirantes, colunista do Lance!, entre outros veículos, convocou As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos (para Beting, Hungria 54, Inglaterra 66, Holanda e Alemanha 74, Itália 82, Argentina 86 e França 98). Ambos volumes já estão nas livrarias, leituras altamente recomendadas a quem Come, Bebe e Dorme História das Copas do Mundo. Fut Pop Clube propôs um desafio aos dois jornalistas. Imaginar como seriam jogos entre as 6 seleções brasileiras convocadas pelo livro do Milton Leite e 6 dos 7 escretes gringos escolhidos por Mauro Beting. Esqueci da Itália de 82, que fez chorar não só aquele menino da capa do Jornal da Tarde – deve ser trauma de fã de mestre Telê Santana. Mas quem sabe, caso o Brasil de Dunga fature o hexa, se a gente não volta à brincadeira?
Vamos começar essas pelejas virtuais com um jogo de sonhos: Brasil campeão de 58 e Hungria vice de 54, na imaginação de Milton Leite e Mauro Beting.

Milton Leite: Brasil 5×4 Hungria
“Jogo de muitos gols, muitos gênios em campo. Mas com Pelé e Garrincha, a turma de Puskas não teria chances. Brasil 5 x 4.”

Mauro Beting: Brasil 6×5 Hungria
“Que jogo!!!! Aposto em duplo: vitória do Brasil, vitória da Hungria. Nenhum dos dois empataria. Muito menos perderia. Time por time, o Brasil era um pouco mais técnico, e melhor no aspecto defensivo. A qualidade da marcação brasileira acabaria garantindo a vitória, além do Pelé no auge, diferentemente do Puskas baleado pelo zagueiro alemão. Jogo para 6 x 5 Brasil. Claro, 2 x 0 Hungria no inicio, como sempre, com 9 minutos: Kocsis faria 1 a 0 aos 3, de cabeça; Hidekguti entraria tabelando e ampliaria, aos 9. O Brasil diminuiria com Garrincha, aos 11, depois de driblar três vezes Lantos e bater entre Grosics e a trave esquerda. A Hungria faria 3 a 1 aos 16 minutos. Boszik, da meia direita, uma bomba no ângulo de Gilmar. O Brasil fecharia os 20 minutos mais fabulosos do futebol diminuindo aos 19, com Vavá, depois de cruzamento de Zagallo, e confusão dentro da área, e empataria aos 20, com Pelé, passando por Boszik, Zakarias e, na saída do goleiro, batendo cruzado, no canto direito. O Brasil viraria o placar aos 39 do primeiro tempo. Lance de Garrincha com Pelé, que meteu entre as pernas de Lorant, driblou Grosics, e rolou de pé esquerdo. 4 x 3.
No segundo tempo, Nilton Santos e Boszik seriam expulsos, repetindo a Batalha de Berna. A Hungria empataria aos 15, com Puskas, depois de tabelar com Kocsis. Os húngaros passariam à frente aos 21, novamente com Kocsis, de cabeça. 5 x 4. Aos 30, Garrincha entraria em diagonal e chutaria de canhota, no ângulo de Grosics. 5 x 5. Pelé definiria o placar, em lance polêmico: ele fez a falta em Lantos, mas o juiz não viu. Ele seguiu, driblou três e tocou por cobertura, na saída de Grosics, aos 43 minutos. Ah, sim. Aos 44min, Puskas bateu um pênalti que Gilmar defendeu. Pênalti também duvidoso, de Bellini em Hidekguti.”

Quem venceria? Brasil´62 ou Inglaterra´66?

Os autores de As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos e de As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos jogam agora mais um futebol virtual, imaginário, de sonho, entre o Brasil bi de 62, de Garrincha, Vavá, Amarildo etc, e a Inglaterra campeã de 66, de Gordon Banks, Bobby Moore e Bobby Charlton. Com a palavra, os jornalistas Milton Leite e Mauro Beting.

Milton Leite: 2×2
“Se fosse na Inglaterra, acho que os ingleses venceriam. Pelé machucado, Brasil envelhecido… Neste aqui vou colocar empate: 2 a 2.”

Mauro Beting: Brasil 3×1
“Brasil. 3 x 1. Muito mais time e mais experiente,teria problemas pelo preparo físico inglês, mas ganharia no entrosamento e na técnica. Garrincha faria 1 x 0, aos 40mim. De cabeça, relembrando 1962. Bobby Charlton empataria em grande arrancada, desde o meio-campo, aos 12 do segundo tempo. Vavá desempataria, em lance de raça, aos 22. Zagallo, em grande lance de Garrincha e Amarildo, faria 3 a 1, aos 40, quando a Inglaterra mais pressionava. O time inglês era um dos mais fracos de todos os campeões do mundo. O Brasil era envelhecido em 1962. Mas foi o único bicampeão com a base mantida. A Itália de 1938 só tinha dois titulares campeões mundiais em 1934.”