As melhores seleções de todos os tempos

Publicado em 8 de fevereiro de 2010
“As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos” é do jornalista Milton Leite, narrador do Sportv desde 2005.  “As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos“, do jornalista Mauro Beting, rádio e TV Bandeirantes, diário Lance!, entre muitos outros canais.  Ambos lançamentos da editora Contexto.

As capas já mostram quais foram os escretes escolhidos pelos autores. No alto, à esquerda, os  capitães Bellini, Mauro, Carlos Alberto Torres, Sócrates, Dunga e Cafu. Cinco levaram a Taça do Mundo, que aliás está em turnê pelo Brasil; o doutor, não. Preparado para as polêmicas, Milton Leite soma na sua seleção de seleções brasileiras o time que encantou o mundo na Copa da Espanha, em 1982. Brilhou, mas não levou,infelizmente. Aquela derrota do time de Telê Santana provavelmente foi a última vez em que eu fiquei muito triste com uma derrota da Seleção em Copas (em 86, 90, 98, 2006, fiquei passado, pra não dizer outra coisa, ou indiferente). Comecei a ler agorinha e acho que pode ser uma boa leitura para quem tem interesse na história da seleção brasileira. Em cada um dos 6 capítulos, muitos bastidores das conquistas (ou da derrota), sempre um box com um jogador que ficou de fora da lista final e um verbete sobre os convocados a cada Copa abordada.
Para “As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos“, Mauro Beting escolheu a Hungria de 1954,a laranja mecânica da Holanda de 74 que, como o time de Telê de 82, encantaram, mas não ergueram a Copa, a Inglaterra campeã de 66, a Alemanha que dobrou o carrossel holandês em 74, a Itália de Bearzot que eliminou o Brasil de 82, a Argentina da mão e pé esquerdo de Deus e de Maradona em 86 e a França multirracial de Zidane em 98. Continuar lendo “As melhores seleções de todos os tempos”

Renner: “Uma vez Para Sempre”

Mais uma dica do colecionador Domingos D´Angelo, do MemoFut, grupo que discute a memória e literatura do futebol. Saiu  “Uma Vez para Sempre”, novo livro de Francisco Michielin, sobre o extinto Grêmio Esportivo Renner, campeão gaúcho em 1954. O time de Porto Alegre revelou o goleiro Valdir Joaquim de Moraes (mais tarde, da Academia do Palmeiras, grande treinador de goleiros), Ênio Andrade (meio-campo e depois grande treinador) e Breno Mello (artilheiro, participou até de filme). Depois da taça do Renner, em 54, apenas a dupla Ca-Ju andou tirando o Gauchão da hegemonia colorada e tricolor (o Juventude em 98 e o Caxias em 2000). Fut Pop Clube tem imenso interesse e respeito pela história dos clubes extintos ou que fecharam o departamento de futebol. Parabéns ao autor, Michielin, médico e escritor apaixonado por futebol. E obrigado ao pessoal do MemoFut pela dica.

P.S. – Existe um documentário sobre o Renner, “Papão de 54”, filmado pela Estação Elétrica. Dá para ver o trailer no You Tube. Lembro-me também que o Renner e seus ídolos apareceram numa série de reportagens do Tino Marcos para o Globo Esporte, em 2007: “Órfãos da Arquibancada”.

Taça Fut Pop Clube

http://www.thewho.com

Intervalo do Super Bowl, a grande noite da NFL, a liga do futebol americano que faz o chamado esporte bretão virar soccer nos EUA. No meio do estádio de Miami, palco da final que os Saints de New Orleans venceram, um belíssimo palco é montado. Parece uma nave espacial. Tudo para um show relâmpago do The Who, que manda 5 clássicos da banda em 12 minutos (veja quais foram as músicas e lembre outras feras que já participaram do halftime show na minha Coluna de Música). Fico pensando se um dia teremos algo tão organizado numa grande final no nosso futebol… Poderia ser numa Copa do Brasil reforçada com os times que disputam a Libertadores, ou num encontro do campeão brasileiro (por pontos corridos)  contra o campeão da Copa do Brasil (mata-mata).

O nome do troféu desse nosso SuperBowl? Taça Fut Pop Clube, claro! Hahaha!