Ok, mas a Copa do Brasil não pode ser considerada somente isso. É a segunda competição mais importante do nosso futebol, atrás do Brasileirão. Um barato o Palmeiras jogar contra o Flamengo – do Piauí – no Albertão de Teresina. o Vasco encarar o Sousa no Almeidão, o Grêmio pegar o Araguaia, o Bota encarar o São Raimundo em Santarém. Faz um agrado nos simpatizantes desses times na região visitada – e só deve aumentar o fã-clube. Para alguns, é o nosso torneio mais democrático. Só que a Copa do Brasil poderia ser mais valorizada. Primeiro, se não rolasse nas mesmas datas da Libertadores. Segundo, se tivesse os clubes que disputam a competição continental. Se o Barça, campeão de tudo, tentava o bi da Copa do Rei na Espanha até ser eliminado pelo Sevilla; se Manchester United, Arsenal, Chelsea que também estão na Champions, disputam tudo quanto é Copa na Inglaterra, por que Flamengo, Inter, São Paulo, Cruzeiro e Corinthians não podem disputar a Copa do Brasil? Por que o campeão da Copa do Brasil nunca pode tentar o bi? Ah, faltam datas? Simples. Reforme-se o calendário. Estaduais muito mais curtos, com uma fase de grupos e depois mata-mata. Copa em datas nobres, finais em fins de semana, sem concorrer com Libertadores.
Para variar, deixo aqui a dica do livro cuja capa ilustra o post. “20 Anos da Copa do Brasil – De Kaburé a Cícero Ramalho”, de Alex Escobar e Marcelo Migueres, foi lançado no começo do ano passado pela editora Viana e Mosley, portanto, não inclui a conquista de 2009 pelo Corinthians. E uma dica de blog. O curiosíssimo Bola de Meia, Bola de Gude, no Globo Online, compilou uma série de mascotinhos dos clubes envolvidos na edição 2010 da Copa do Brasil.