Num 14 de junho, o mundo do blues rock perdeu o espetacular guitarrista irlandês Rory Gallagher. Ele morreu com apenas 47 anos, devido a complicações após um transplante de fígado, em 1995.
Deixou uma pá de bons discos, como Photo-Finish, de 1978, gravado no estúdio alemão do produtor Dieter Dirks, que trabalhou com o Scorpions. Ouvi neste domingo. Gravado por um power-trio. É um blues eletrizante, com muita slide guitar, harmônica de vez em quando, batida sincopada, recomendado para quem gosta de Stevie Ray Vaughan, por exemplo. Certamente, os dois saudosos guitarristas tiveram muitos ídolos em comum – a bio do irlandês no site All Music diz que ele era um grande colecionador de discos e cita Leadbelly, Albert King, Freddie King, Buddy Guy, Muddy Waters e John Lee Hooker como influências – quase todos com clássicos regravados por SRV! Procure Shadow Play ou a balada bluesy Fuel to the Fire na internet. São dois dos destaques do disco. Para sorte de quem vive no século XXI, Rory Gallagher também fez grande shows, registrados em discos ao vivo ou DVDs (leia meu texto anterior). Dica de blog em inglês: Shadow Plays. Tem notícias de vários shows e festivais em tributo ao guitar hero irlandês.
Mês: junho 2009
Dois reis, uma coroa
Muito boa a charge de Leo Martins, da seção Sinais Particulares, página 2 da edição deste sábado do Estadão. Debaixo da coroa (parte do distintivo do REAL Madrid), dois reis da bola (alguém pode achar melhor dizer príncipes da bola, já que ainda não ganharam Copa do Mundo como titular): Kaká e Cristiano Ronaldo. Será que vai dar certo? Combinaram com Raúl, xodó da torcida do Madrid? Pessoalmente, acho que a aquisição do português diminui o impacto da contratação do brasileiro.
O Manchester United confirma que aceitou a oferta de 80 milhões de libras(!) pelo avançado português nascido no Funchal,Ilha da Madeira. Pelo Manchester, Cristiano Ronaldo estreou em 16/08/2003, num 4×0 sobre o Bolton. O Stretford End, site de estatísticas do ManUtd, informa que o camisa 7 fez 244 jogos como titular, entrou durante 48 jogos e marcou 118 golos pelos Red Devils (veja alguns).
11 perguntas para Mauro Beting
Fut Pop Clube entrevista um cracaço do texto criativo, cronista esportivo de opinião respeitada mesmo sem esconder sua preferência clubística (ou talvez por isso mesmo). O jornalista Mauro Beting comenta futebol na rádio e TV Bandeirantes, tem programa no canal pago Band Sports (Beting e Beting, com o pai, Joelmir), escreve coluna no diário Lance!, atualiza seu blog no Lancenet, colabora para revistas como a Fut, também do Lance!, e outros sites, dá aulas, agora brinca de DJ…
Em março, Mauro lançou o livro Os Dez Mais do Palmeiras [saiba quem são os 10 e quem escolheu ] (coleção Ídolos Imortais, Maquinária Editora). E entre um jogo e outro, ainda encontrou um tempinho para conversar via e-mail com Fut Pop Clube. Na rede, Copa do Mundo, Seleção, Dunga, violência das torcidas, ídolos imortais, música. Dividi as 11 perguntas em 3 posts, numa formação 4-3-3. Atrás da defesa que ninguém passa, claro, Oberdan Cattani ou SÃO Marcos.
1) Fut Pop Clube – A um ano da Copa do Mundo, já tem seleção se garantindo na África do Sul. Você somaria a Espanha, campeã da Euro, à lista de usuais favoritos? Copa das Confederações serve de referência ou não?
Mauro Beting – Primeiramente, como diria Vicente Matheus, um prazer trocar ideias contigo, Lima. A Espanha está sempre entre as favoritas a ser a primeira das favoritas a ser eliminada. Mas, desta vez, numa Copa sem favoritos destacados, num continente “neutro”, é a maior favorita. A Copa das Confederações ajuda para saber quem será a maior decepção no ano seguinte. O que é normal: a Copa não diz quem é o melhor time do mundo por 4 anos. Mas quem foi o melhor daquele mês.
2) Fut Pop Clube – Quando chegarmos perto do 11 de junho de 2010, estará de novo nas ruas, no ar, a pátria de chuteiras, a corrente pra frente, aquele clima de Copa?Está na hora de pegar menos no pé do Dunga?
Mauro Beting – Está. Ele não é o Felipão, não é o Luxemburgo. Mas também não é mais um qualquer. São três anos melhores que a encomenda até agora. Quanto ao espírito de Copa, também pela Seleção que não ajuda, não será o clima que foi em 2006. Uma pena. Então, que a Seleção surpreenda. Se é que existe “surpresa” em uma boa participação brasileira em Mundial.
3) Fut Pop Clube – Você vai a estádios. Parte das torcidas que fazem aquele espetáculo bonito dentro dos estádios, apoiando os times, é parte das facções que brigam, vandalizam, ferem e matam nas ruas? Acha que a proposta de torcida única em jogo de alto risco é solução?
Mauro Beting – Torcida única institucionaliza a intolerância. Nem em tempos de guerra – como agora – pode e deve ser adotada. É atestado da incompetência da (falta) de autoridade. A esmagadora maioria das torcidas organizadas é gente boa. Mas a gente ruim está ligada 171% a ela. Uma lástima que as uniformizadas acabaram desuniformizando os estádios e as cidades. Pior ainda quando torcem mais por elas mesmas que pelos clubes. Ainda pior quando se tornam profissionais, como as grandes que vivem dos clubes, e vivem ganhando dinheiro com tudo.
4) Fut Pop Clube – Brasileirão que não para com jogo da seleção…Partidas decisivas de Copa do Brasil e Libertadores na mesma data… o calendário do futebol brasileiro precisa mudar?
Mauro Beting – Muda para muito melhor se for adaptado ao europeu, evitando a sangria dos clubes durante o Brasileirao. Os treinadores são obrigados a trocar motores com o avião em andamento – e trocam turbinas por hélices. Além disso, 23 datas para os estaduais é demais para tão pouco futebol. É muito jogo para pouca bola.

SÃO Marcos! FOTO: Fabio Menotti 5) Fut Pop Clube – Entre os 10 mais do Palmeiras e do seu livro, estão dois goleiros. Dois pegadores de pênaltis. Oberdan Cattani e Marcos. Até o dia que o seu livro fechou, SÃO Marcos catou 31 pênaltis, Já são 34, impressionante. É igual a imensa importância dos dois para a história do Palestra / Palmeiras?Mauro Beting – É demais. O Palmeiras, desde Oberdan, ou mesmo desde Jurandyr, é uma academia de goleiros. Raros os anos em que não esteve bem protegido. Difícil explicar o porquê.
Entrevista com Mauro Beting (parte II)
Abaixo, a segunda parte da e-entrevista que o cronista esportivo Mauro Benting gentilmente concedeu aqui para o Fut Pop Clube.
6 – Fut Pop Clube – Dos 10 eleitos para seu livro, algum poderia ter mudado o rumo do Brasil em alguma Copa? Ou quem sabe aquele time da Academia que com a camisa da Seleção goleou uruguaios em 65? Dudu e Ademir não foram pra a Copa de 66…
Mauro Beting – Ademir, certamente, poderia ter qualificado o Brasil-74. Mas não passaria pela Holanda. Em 70, não foi preciso. Em 66, nem ele daria jeito naquela zona. Jair Rosa Pinto fez o que pôde pelo Brasil-50. Oberdan era goleiro do mesmo nível de Barbosa. Julinho fez quase tudo em 54, e só não poderia mais que Garrincha em 1958 e 1962. Dudu estava muito bem em 1966, possivelmente melhor que Denílson – como Servílio era o melhor do time brasileiro e foi inexplicavelmente cortado por Feola.

Luís Pereira dificilmente faria melhor que Oscar e Amaral em 1978. Djalma Santos sempre fez tudo. Evair poderia ter feito parte do grupo de 94. Mas não seria titular. Marcos poderia ter sido reserva em 2006. Também não mudaria.
7 – Fut Pop Clube –Agora, dois dos 10 mais do Palmeiras também poderiam entrar num livro sobre os 10 mais da Portuguesa. Tiveram passagens muito boas pela Lusa antes do Palmeiras, não?
Mauro Beting – Certamente. Djalma é quem mais jogou pela Lusa, Julinho deve ter sido o maior craque da Lusa. Luís Pereira também jogou muito, já em fim de carreira, em 1985. O interessante, Lima, é que muitos dos dez poderiam ter feito história em outros rivais. Djalma não foi aceito no Corinthians. Julinho não foi notado no Parque São Jorge. Ademir quase treinou lá, e fez um treino ótimo no Santos. Oberdan só não jogou no Corinthians porque não quis. Marcos foi reserva do sub-20 alvinegro. Evair quase foi para o Timão em 1995, e não passou na peneira do São Paulo, em 1984. Ufa!
8 – Fut Pop Clube – Sempre que você dá entrevistas, lembra da mulher e filhos. Como você administra seu tempo dedicado à família com tanto jogo, trabalho em rádio, TV, coluna de jornal, blog, colaboração em revistas e ainda como professor de jornalismo?
Mauro Beting – Não administro. Amo. Eles sentem, claro. Mas, dentro do possível, coloco no colo, levo pra cabine, pro estúdio, pro treino, pro jogo, pra vida. E, graças a Deus, eles não querem ser jornalistas. Meu pai me levava junto e deu no que não deu. Hahahaha. Mas, de fato, faço tudo por eles, e para eles. Infelizmente, falta apenas mai tempo para curti-los. Mas também, amo o que faço.
Entrevista com Mauro Beting (final)
Seguimos com o papo via e-mail com o jornalista Mauro Beting. Abaixo, a linha atacante de raça, digo, as três últimas perguntas. Ele fala do pai, Joelmir Beting, de música -brinca de DJ!-e futebol, claro.
9 – Fut Pop Clube – Seu pai trabalhou no jornalismo esportivo antes de mudar para as páginas de economia. O estilo do Joelmir influenciou seu texto?
Mauro Beting – Muito. Por DNA, não por cópia. Mas, claro, sem a mesma qualidade. O que é bom é que sempre soube que eu não estava à altura dele. Nunca pretendi chegar perto. Mas, de fato, tem alguma coisa. No início de carreira, até fiz alguns textos que ele assinou. Uma baita honra. E sei que, desde o início, até sempre, as pessoas vão comparar, vão achar que ele me botou nos lugares em que trabalhei… sou tão burro que só fui trabalhar com ele depois de 17 anos de ofício. Ele é o pior nepotista que existe, embora nós façamos há 5 anos o programa mais nepotista da história da TV brasileira: “Beting & Beting” [canal Band Sports].
10 – Fut Pop Clube – Você escrevia sobre música pop no começo dos anos 90, no jornal FT, do grupo Folha, que depois virou Agora. Que som você gosta de ouvir hoje? Que show te tiraria de casa?
Mauro Beting – Gosto desde música napolitana até rock bem alternativo.
Não pude ir ao Radiohead, mas é um show que me tiraria de casa. Como Oasis[NdaR: site reformulado!]. Como REM. Como Pink Floyd. U2. Travis. Stevie Ray Vaughan (in memorian). Beatles. Kinks. João Gilberto. Tom Jobim. 10.000 Maniacs. Cowboy Junkies. Ih… tanta gente e tanto gênero. Menos breganejo e pagode, tudo eu escuto. Discothèque, blues, chorinho, hinos de clubes e de países. Nos últimos tempos, tenho até brincado de DJ, numa festa do Simoninha de MPB, e de rock lá na Funhouse, em São Paulo. É o meu maior prazer depois do futebol. por mim, tocaria todas as noites, vendo jogos antigos no telão.
11 – Fut Pop Clube -Pra terminar, uma pegadinha. Qual é o maior Palmeiras da história? O da Arrancada Heróica de 1942? O campeão da Copa Rio, em 1951? A primeira Academia que disputava com o Santos de Pelé? A segunda Academia, bicampeã brasileira? O time que saiu da fila em 93/93 e também foi bi brasileiro? O do ataque de 100 gols? Ou o campeão da América? Difícil, hein?
Mauro Beting – o que mais marcou é o de 12 de junho de 1993. Por culpa de tudo que não fizeram desde 18 de agosto de 1976, excetuando 9 de dezembro de 1979 [Nota do blog: ficou curioso? veja que jogo foi esse no Futpédia]. O futebol mais lindo que vi de verde, e dos mais lindos que vi na vida, é o do primeiro semestre de 1996. O que mais prendeu a respiração foi o de 16 de junho de 1999. Mas aquele que vi em 20 de fevereiro de 1974 ser bi brasileiro é uma rima que foi uma seleção do Brasil em 1974. Enfim, todos esses, e muito mais. Pelo futebol, o de 1996, mas durou pouco. Pela bola, fico com a segunda academia. Técnica, tática e física. E tinha Ademir. Tinha Luisão Pereira. Tinha Leivinha. Tinha Leão. Tinha Dudu. Tinha César Maluco. E tinha um moleque de seis anos que curtia o primeiro e último amor além da família. E, entre nós, tem família melhor que a do nosso time?
Fut Pop Clube -Valeu, Mauro Beting. Muito obrigado!
América do Sul-África do Sul
O gol de Cabanãs assustou, mas a seleção virou com Robinho e Nilmar. Vai tranquila para a Copa das Confederações. Se as Eliminatórias terminassem agora, estariam na Copa 2010: o Brasil, o Chile de Valdivia, o Paraguai e a Argentina. O Equador disputaria repescagem. Dois pontos atrás, a Celeste Olímpica está a perigo. Aliás, a ESPN deu uma estatística impressionante. A última vitória do Uruguai em Copas do Mundo foi em 1990. 1 a 0 sobre a Coreia do Sul. A Celeste ficou fora em 94, 98 e 2006; em 2002 empatou 2 e perdeu 1. Enquanto isso, os paraguaios podem ir à sua quarta Copa seguida. Mas ainda faltam quatro rodadas. No primeiro fim de semana de setembro, tem “só” Argentina x Brasil, na cancha do River Plate, em Buenos Aires. Maradona x Dunga. Messi x Kaká e cia! Em seguida, o Brasil recebe o Chile em Salvador. Em outubro, as duas últimas rodadas dessas Eliminatórias, que são longas, mas lotam estádios. Possivelmente já classificado, o Brasil pega a Bolívia nas alturas e depois a Venezuela, em casa.
75 anos da primeira Copa da Azzurra
Há 75 anos, a seleção italiana levantou sua primeira Copa do Mundo. O Mundial de 34 foi disputado na própria Itália, sob o fascismo de Mussolini.

A finalíssima, virada da Squadra Azzurra sobre a Tchecoslováquia por 2 a 1, gol decisivo de Schiavio na prorrogação, num 10 de junho como hoje, figura em 34º lugar no livro Os 50 Maiores Jogos das Copas do Mundo, do jornalista Paulo Vinícius Coelho. Segundo PVC, o técnico italiano, Vittorio Pozzo, sabia que vencer a Copa era questão de sobrevivência. Pouco antes do Mundial, o treinador contornou o pedido do ditador, que queria os jogadores num desfile militar. “Que Deus o proteja se Seleção fracassar”, ameaçou Mussolini, de acordo com o relato de PVC.

O livro do comentarista trata a semifinal com o Wunderteam (time-maravilha) da Áustria como decisão antecipada e posiciona em 23º lugar na lista dos jogões dos Mundiais as duas partidas entre Itália e Espanha pelas quartas-de-final (como houve empate no primeiro jogo, foram necessários mais 90 minutos, no dia seguinte! E a Fúria não contou aí com o mítico goleiro Zamora, atingido por um azzurri na véspera).
A campanha italiana começou com goleada. 7 a 1 sobre os Estados Unidos. Deste “match”, participou o oriundi Amphilócchio Guarisi, que antes de se naturalizar italiano e defender a Lazio, jogou como Filó, na Lusa, Paulistano, Corinthians e Seleção Brasileira. A Azzurra contou com outros oriundi… Continuar lendo “75 anos da primeira Copa da Azzurra”
365 dias para a Copa do Mundo 2010

Para você, quem são os favoritos? Na hora H, você vai vestir aquela camisa amarela e torcer para a Seleção?
Blues e jazz
Para quem não está nem aí pro jogo da Seleção contra o Paraguai hoje, gosta de blues e tem 75 reais no bolso, uma bela dica é o show do guitarrista Coco Montoya no Bourbon Street, em São Paulo, às 22h30. O bluesman tocou com Albert Collins e foi um dos Bluesbreakers de John Mayall, grande revelador de guitarristas.
Melhor ainda na quarta que vem: o show é do quarteto de John Hammond – os dois guitarristas tocam ainda no festival de blues e jazz de Rio das Ostras, neste feriadão. Há alguns anos, assisti a um showzaço do John Hammond no próprio Bourbon Street. Na base da guitarra acústica e harmônica (gaita). Na época, a MTV fez um especial com ele, quase um ABC para quem gosta de blues acústico. Mas nem só de blues desplugado vive o “Robert Johnson branco”. Tenho um disco chamado Trouble no More, em que ele também arrebenta no blues elétrico e eletrizante. Coco Montoya(veja) toca esta sexta e sábado no Rio das Ostras Jazz e Blues. John Hammond (veja) manda seu blues no sábado e domingo no festival fluminense, que ainda tem o pianista Ari Borger, muito jazz e música instrumental.
“O herdeiro de Zico”
Publicado em 2009
É assim que o site do Real Madrid define seu mais novo reforço galático. Ricardo Izecson dos Santos Leite já aparece numa ficha técnica em página dedicada ao elenco do Real. “Um exemplo de qualidade e elegância sobre o terreno de jogo”. O menino começou a mostrar sua estrela ao entrar no segundo tempo da final do Torneio Rio-São Paulo de 2001 – apelido grafado como Cacá e o número 30 às costas,- e marcar dois golaços que confirmaram o título para o São Paulo. Pelo tricolor, que revelou Kaká e teve que negociá-lo “a preço de banana” no meio do Brasileiro 2003 para não perder o prata da casa de graça no fim do contrato, o jovem e já brilhante camisa 8 jogou 129 vezes e marcou 48 gols, informa o Almanaque do São Paulo, trabalho deAlexandre da Costa para a editora Abril. Em seis anos de Milan, as marcas são ainda mais impressionantes. 70 gols na Série A, 23 na Champions League, 1 na Supercopa da Europa e 1 no Mundial de Clubes, contra o Boca, em 2007. Total: 95 gols! Veja a lista completa, gol a gol, no site do Milan. Com o rubro-negro de Milão, ganhou um Mundial de Clubes, uma Champions, 1 campeonato italiano, uma Supercopa da Itália e duas Supercopas europeias. Fut Pop Clube deseja que a estrela de Kaká siga brilhando na Seleção e agora no Real Madrid. Vai pegar fogo o campeonato espanhol 2009/2010!