Atualizado em 9 de junho, depois dos cortes de Sergio Romero e Manuel Lanzini
A Seleção Albiceleste convocada por Jorge Sampaoli só tem três atletas de clubes argentinos (mesmo número da Seleção Brasileira e também o mesmo número da Argentina vice de 2014 – gracias, Paladar Negro). As ligas mais representadas são a inglesa (cinco jogadores), italiana (cinco), espanhola (três), portuguesa (dois), francesa (dois), holandesa, chinesa e, agora, mexicana. ARQUEROS:
Sergio Romero (Man United)
* Chiquito foi cortado por lesão e substituído por Nahuel Guzmán, do Tigres, do México
O selecionador nacional de Portugal, Fernando Santos, convocou hoje os 23 futebolistas da equipa para o Mundial 2018, na Rússia. Treze convocados foram campeões da Euro 2016, na França.
FIGURINHAS COM ASTERISCO – Ficaram de fora do plantel os médios André Gomes, do Barcelona, e Danilo Pereira (Porto), machucado, o avançado Nani (Lazio) e o defesa Eliseu (Benfica) – que entraram no álbum da Panini. Porém, André Gomes, Semedo, também do Barça, Nani e Éder (autor do gol da taça) estão na lista de 35 nomes.
Na geopolítica do futebol globalizado, seis disputam a liga portuguesa (4 do Sporting, 1 do Benfica, 1 do Porto, novo campeão), quatro militam no futebol inglês (1 do Southampton, 1 do Leicester, 1 do West Ham, 1 do campeão Manchester City), dois são da liga francesa (1 do Lyon, 1 do Monaco), três do futebol turco (2 do Besiktas e 1 do Goztepe), um na Bundesliga (Dortmund), dois estão no calcio (Napoli, Milan), um no futebol chinês, um do campeonato escocês (Rangers), um vem da Rússia (Lokomotiv) e dois de La Liga: Gonçalo Guedes, do Valencia, e a grande estrela da equipa, o avançado Cristiano Ronaldo, do Real Madrid.
Portugal está no grupo B e vai enfrentar Espanha, Marrocos e Irã.
… e homenagens ao eterno capitão dos melhores anos do West Ham. Bobby Moore morreu em 1993, com apenas 51 anos. Câncer no intestino. Em 2018, um minuto de palmas. Respeito ao ídolo também da seleção inglesa, campeã mundial em 1966.
E terminou com muita confusão.
Um dos invasores do campo pegou a bandeirinha de córner e levou pro meio de campo… sem marcação nenhuma…
Capinha do DVD do doc sobre a despedida a Boleyn Ground : facebook.com/IRONMEN2017
Que bom saber: a senhora Mabel Arnold, uma espécie de torcedora-símbolo do West Ham United, acabou de completar 101 anos! Cento e um! Oitenta e três como torcedora do claret and blue da zona leste de Londres. De 1968 a 2016, ela se sentou na mesma cadeira de Boleyn Ground | Upton Park, estádio do West Ham entre 1904 e 2016. “Iron Men“, documentário de Paul Crompton e Suri Krishnamma (este, torcedor de carteirinha dos “Irons”) sobre os últimos dias dos 112 anos de história de Boleyn Ground e a (polêmica) mudança para o London Stadium, é um filme de personagens. O capitão do time, Mark Noble, o técnico Slaven Bilic, os donos do clube (David Gold, David Sullivan, Karren Brady)… mas são os torcedores como a centenária hammer Mabel Arnold que roubam o show. Ainda bem! Continuar lendo ““Iron Men”: documentário emocionante sobre a despedida do West Ham a Boleyn Ground.”→
Revista mensal (“Inside United”) e programa oficial de jogo do ManUtd (“United Review”), março de 2017.
Na gigantesca cultura de futebol na Inglaterra, alguns dos itens altamente colecionáveis são os programas oficiais dos jogos – revistas bacanudas que os clubes mandantes vendem a cada partida, seja de Premier League, de Copa da Inglaterra ou de Champions League. Estatísticas, histórico, tabelas, recados dos torcedores (como aniversários), lista dos jogadores relacionados para a partida em foco, as cores dos uniformes, reportagens – inclusive sobre o time adversário. É de babar para o torcedor de um “país do futebol” que praticamente só publica um jornal esportivo de alcance nacional (“Lance!”) e duas revistas de futebol (“Placar”, “Corner”).
A maioria dos grandes clubes também conta com revistas mensais, como você vê aqui na fotos com publicações do Man United e do Liverpool. Sem falar nas revistinhas independentes, editadas por torcedores, praticamente fanzines.
Revista mensal do Liverpool e programa oficial (“This is Anfield”) do jogão contra o Arsenal – março de 2017.
O Chelsea foi o primeiro clube a produzir um programa oficial consistente para dias de partida, segundo um painel informativo no museu de Stamford Bridge, que o blog visitou em março. Isso, já em setembro de 1905! Chelsea FC Chronicle era o nome do programa, editado por Fred Parker. A revista da partida de Copa da Inglaterra contra o Brentford, em janeiro de 2017, fez uma homenagem ao Chronicle de Fred Parker, com uma capa retrô. Muito legal.
O programa oficial do jogo do Chelsea contra o Brentford pela Copa da Inglaterra teve capa retrô – 28 de janeiro de 2017.
Ainda segundo o museu do Chelsea, na temporada 1912-13 o clube vendeu mais de 341 mil cópias. Em 1948, o programa chegou a 16 páginas. E segundo o Chelsea as vendas na temporada 1972-73 atingiram 99 por cento dos espectadores de Stamford Bridge. E isso o que representa para um clube de futebol? Recurso$$$$$$, claro. Desde 1905! Os clubes brasileiros certamente considerariam apenas uma despesa.
Programa oficial de um jogo de Champions que o torcedor do Arsenal certamente quer esquecer.
Cada programa custa entre 3 e 3,50 libras nas megalojas dos clubes ou em stands na frente dos estádios. E claro, na era da internet é possível baixar versões digitais dos programas, por um preço mais em conta. No fim do post, publico os sites de alguns programas dos clubes mostrados aqui.
Folheando revistas inglesas, a gente descobre sites especializados em revender essas revistinhas. Como escrevi no começo do post, uma memorabilia altamente colecionável. Bela lembrança de um jogaço, de uma grande vitória, de uma campanha campeã.
Programa do jogo do City contra o Huddersfield Town pela Copa da Inglaterra – março de 2017
Quinta-feira é dia deCasual Football, o programa sobre futebol gringo da loja Atrox Casual Club, que vende exclusivamente camisas e outros produtos de times internacionais (veja post anterior).
O primeiro programa da série Casual Football falou do glorioso West Ham United, desde a fundação, como Thames Ironworks FC, a mudança das cores, os ídolos, as revelações da “academia de futebol”, a paixão de roqueiros como o Steve Harris, o baixista mais rápido da zona leste de Londres, e os punks do Cockney Rejects e uma coisa que não sabia: o mestre do suspense, Alfred Hitchcock, era um torcedor dos hammers!
Os times ingleses entram em campo na rodada deste fim de semana com um símbolo de papoula nas camisas. Clique na galeria abaixo para ver em detalhe as camisas do Everton, Manchester United, Newcastle e West Ham usadas neste sábado, véspera do Remembrance Sunday – o segundo domingo de novembro é dedicado à memória dos mortos nos combates.
Quanto um torcedor gasta para ver uma temporada toda do time de coração no estádio? A BBC Sport divulgou esta semana Price of Football, sua pesquisa anual sobre o custo de acompanhar um time no futebol europeu: ingresso para um jogo, carnê para a temporada toda, camisas oficiais, programas de jogos, chá e até um pedaço de torta, nos estádios britânicos (diferentes divisões, futebol feminino inclusive) e também custos para torcedores de outros 27 times europeus (da Espanha, Alemanha, Itália, Portugal, França, Noruega, Dinamarca e Suécia). O Swansea City foi o único time britânico que não quis participar da pesquisa da BBC.
Na Premier League, o torcedor do Arsenal é o que paga mais pra acompanhar os gunners no Emirates: 1.014 libras custa o carnê mais barato pra temporada e 2.013 libras o mais caro (o season ticket mais caro da liga inglesa). Custo de ingresso para um jogo só no Emirates Stadium: de 27 libras (12% abaixo da média da Premier League) a 97 libras (o ingresso mais caro do campeonato inglês).
O season ticket mais em conta é o oferecido pelo Stoke City, 294 libras, um pouco menos que o carnê de temporada mais barato pro torcedor citizen: 299 libras pra ver o Manchester City o ano todo.
Já as camisas variam de 40 libras (Bournemouth) a 60 libras (as novas do Manchester United).
Na segundona inglesa, a Championship, o ingresso pra temporada mais em conta varia de 135 (Reading) a 531 libras (Hull City).
Entre os 27 times da Europa continental pesquisados pela BBC Sport, o Barça e o Benfica apresentam os carnês mais baratos, um pouco menos de 74 libras por sócio pra acompanhar a #época completa. Enquanto isso, o torcedor da Juve paga no mínimo o equivalente a 320,90 libras pra entrar no Juventus Stadium durante toda a Serie A.
No Santiago Bernabéu, o sócio madridista paga o equivalente a 166,42 libras (no mínimo) até 1.305,99 libras (máximo) pelo carnê da temporada toda de La Liga.
No Camp Nou, chama a atenção o preço mais caro de ingresso para um único jogo: o equivalente a 275,38 libras (o mais barato custa 17,16 – certamente lá no alto do imenso estádio). Lembrando que todos os dados são da pesquisa Price of Football 2015 da BBC Sport.
Que fabricante de material esportivo patrocina mais times na milionária Premier League? A alemã Adidas fornece uniformes para 6 clubes: pro campeão Chelsea, de novo pro Manchester United, pro Southampton, Sunderland,Swansea City e West Brom Albion. Outra marca de origem alemã, a Puma, é a fornecedora de quatro times: Arsenal, Leicester City, Newcastle e da volta do Watford. A tradicional fábrica de origem inglesa Umbro produz os kits do Evertone agora do West Ham. A americana New Balance sucede a marca Warrior vestindo LiverpooleStoke City. A italiana Macron veste o Aston Villa e o Crystal Palace. A loja JD Sports está fazendo o uniforme do caçula Bournemouth. Enquanto o Norwich City volta pra cima com a italiana Erreà. A gigante Nike estampa seu logo nas camisas do Manchester City. E outra americana, a Under Armour, está com o Tottenham Hotspur.