Fla-Flu em Sampa: clássico das multidões levou 30 mil ao Pacaembu.

Fla-Flu em Sampa: clássico das multidões levou 30 mil ao Pacaembu.

DSC07772O samba campeão de Neguinho da Beija-Flor poderia ter sido alterado neste 20 de março de 2016:

Domingo/eu vou ao … Pacaembu

IMG_20160320_180339E trinta mil pessoas foram ao Pacaembu para torcer pelo time de que são fãs, ou simpatizantes, ou ainda para testemunhar um Fla-Flu histórico. Sem Maracanã nem Engenhão, Flamengo e Fluminense jogaram pela segunda vez na história no estádio Paulo Machado de Carvalho, a mais de 400 km do Rio. Um clássico que mostrou o potencial de atração do futebol carioca. Seja no Maraca, em Brasília, Manaus ou Sampa.

IMG_20160320_212144As torcidas deram as caras, especialmente a rubro-negra. Mas sem as bandeiras que fazem a colorida festa no Maraca – os mastros são proibidos nos estádios de Sampa, o futebol ficou devendo. Verdade que tinha um sol para cada jogador, pra cada torcedor, numa tarde de Pacaembu carioca – faltou o mate e o biscoito Globo. E gols, ao menos. Um 0x0 como em 1942.

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Rodada dupla

No sábado, o blogueiro teve o prazer de participar de dois eventos, dentro do estádio do Pacaembu.
Logo cedo, no auditório do Museu do Futebol, a 74ª reunião do pessoal do Memofut, grupo que estuda, preserva e divulga a literatura do futebol. Depois, uma taça Libertadores de futebol de mesa, dos Botões Clássicos, no bar  do Pacaembu.20160130_144454
O encontro do Memofut fez com Gustavo Carvalho um apanhado da carreira do mestre Telê Santana, especialmente o técnico Telê. O ano de 2016 marca duas efemérides tristes relativas ao Fio de Esperança. Dez anos da morte e vinte anos da última partida como treinador. O Memofut falou (via Sergio Miranda Paz) também de futebol nas novelas. E Domingos D’Angelo, que tem uma coleção gigantesca de livros de futebol, fez uma apresentação sobre grandes cronistas que escreveram sobre futebol no Brasil. Entre eles, Mário Filho.

Aliás, no livro “As Coisas Incríveis do Futebol – As Melhores Crônicas de Mário Filho” (editora Ex Machina, 2014), tem um belo texto do criador do Jornal dos Sports sobre o futebol de botão. Mário Filho chegou a patrocinar campeonato de futebol de mesa!

20160130_113109Do outro lado, no bar O Torcedor, começava uma Libertadores de botão – coisa do Luciano Araújo, dos Botões Clássicos, com 36 times, pré-Libertadores e tudo. Regra paulista: no máximo, 3 toques por jogador, 12 coletivos. Continuar lendo “Rodada dupla”

Na rede: “Som das Torcidas”, primeira temporada.

O que Tim Maia (torcedor do América-Rio), o vascaíno Martinho da Vila, o flamenguista Ary Barroso, o Jack White do White Stripes e um sucesso de Bonnie Tyler têm a ver com os times da cidade de São Paulo? Músicas de artistas como esses (mais Luiz Gonzaga, Adoniran e até fado etc etc etc) foram adaptadas por torcidas paulistanas. A relação entre música popular e futebol, os hinos, os cantos,os mantras, as batidas das torcidas são assunto da série Som das Torcidas que depois de 70 podcasts chegou ao vídeo. bannermenor_SDT_estreia-730x360Cinco curtas sobre as torcidas de times paulistanos estão na primeira temporada do Som das Torcidas, que teve uma pré-estreia no CINEfoot e desde 1º de dezembro pode ser vista na íntegra no site do programa. O pessoal da Central3 começou a série visitando estádios e conversando com torcedores de Corinthians, Juventus, Palmeiras, Portuguesa e São Paulo para tratar da história, da origem e das referências das músicas cantadas nas arquibancadas. Bem legal o trabalho de pesquisa feito para os curtas por Leando Iamin, Matias Pinto e Paulo Júnior (Leandro e Paulo apresentam a versão em vídeo do Som das Torcidas). A direção dos 5 curtas é de Pedro Asbeg (premiado diretor de “Geraldinos”, “Democracia em Preto e Branco”). Que venham outras temporadas, em outras cidades, estados e, quem sabe, países!


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Dois toques, duas dicas para o sabadão em Sampa e “Pira”.

  • No Museu do Futebol, em São Paulo, o sábado é de 17º Encontro de Colecionadores de Camisas, das 10h às 17h. Trocas liberadas. Sempre tem um varal temático (já teve de clubes centenários, de e alviverdes e alvinegros, por exemplo). Desta vez, o tema é o futebol feminino. Vai ter lançamento do livro “As Camisas da Seleção Brasileira desde 1914”, de Duda Sampaio (editado pela Contato Comunicação). O local é o foyer do Museu do Futebol, na monumental fachada do estádio do Pacaembu. No auditório do museu, das 10h às 13h, rolam debates sobre como o futebol feminino pode ter mais visibilidade. A entrada é de graça. image001
  • O Memofut – Grupo de Literatura e Memória do Futebol – faz uma reunião extra neste sábado, 29 de agosto, em Piracicaba. Na agenda, a partir de 10h, imagens de álbuns de figurinhas com times históricos do XV de Piracicaba. Às 10h30, tem bate-papo com o publicitário e professor Adolpho Queiroz, coautor, com Pedro Sakr, do livro “Gatão: Do XV ao Corinthians – Tributo à Trajetória de um Vencedor”. Vicente Naval Filho, o artilheiro Gatão, foi ídolo do XV de Piracicaba, campeão da Lei do Acesso, e no Corinthians, ganhou o título paulista de 1954. E das 11h15 ao meio-dia, a palestra “Foot Ball: como tudo começou”, com o pesquisador José Roberto Fornazza.
    Local: Auditório do Armazém 14 (Salão de Humor) do Parque Engenho Central – Av. Maurice Allain, 454 – Piracicaba – SP. Aproveite e veja a exposição temporária Museu do Futebol Na Área.

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Rolê do FutPopClube pelo Pacaembu em noite de …

Rolê do FutPopClube pelo Pacaembu em noite de …

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O Palmeiras e a Fiorentina jogaram neste meio de semana no Pacaembu, num jogo que valeu a Taça Julinho Botelho, contou pontos pra Copa EuroAmericana e também fez parte das comemorações do centenário do clube brasileiro, que estreou seu novo uniforme, azul – homenagem às raízes italianas do Palestra, meu! O alviverde ganhou por 2 a 1 no sufoco e ficou com a taça que levou o nome de um craque que jogou muita bola no Parque Antactica e em Firenze.
Que delícia é ver jogo no Pacaembu, que anda um tanto abandonado. Com um mínimo de boa vontade de todas as partes, este clássico estádio paulistano poderia ter voltado a sediar alguns jogos de Copa, 64 depois do Mundial de 1950. Confira a galeria de fotos dentro do post. Continuar lendo “Rolê do FutPopClube pelo Pacaembu em noite de …”

Origens do Futebol em Sampa

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A seção Flyer informa: o professor Sérgio Miranda Paz (Poli da USP e PUC-SP) dá uma aula sobre as origens do futebol na cidade de São Paulo, nesta quarta-feira, às 19h30, no auditório do Museu do Futebol. Grátis. Entrada sujeita à lotação da sala, que comporta 180 pessoas. Haverá distribuição de senhas meia hora antes. Sem stress, porque também vai ser uma vídeo-aula, com transmissão simultânea pelo site http://www.museudofutebol.org.br/. Continuar lendo “Origens do Futebol em Sampa”

Uma homenagem ao ataque dos sonhos do Santos

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Capa do livro “Santos Futebol Clube x O Mundo”, de José Roberto Brandi dos Santos: a trajetória internacional”

Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. No sábado 12 de outubro, o ataque dos sonhos do Santos vai ser o tema da 50ª reunião do Memofut, grupo que discute a literatura e a memória do futebol. O encontro é aberto ao público em geral, a partir de 8h30, no auditório do Museu do Futebol, à esquerda da entrada do Pacaembu.
Duas estrelas desse ataque de sonhos foram convidadas pelo Memofut para participar do bate-papo, às 9h: o ponta-direita Dorval e o goleador Coutinho.
Às 11h30, o economista Humberto Mariano, torcedor do Santos e cronista, faz a apresentação sobre os números do quinteto mágico.
ÀS 12h10, o administrador de empresas José Roberto Brandi dos Santos, que é conselheiro do Peixe, bate papo sobre o livro que acaba de lançar: “Santos Futebol Clube x O Mundo“, sobre a trajetória internacional do alvinegro praiano. A coleção do Brandi dos Santos sobre o time de coração (e sobrenome!) tem mais  de 3.000 itens.

Como o encontro é aberto ao público e grátis, torcedores santistas e do jogo bonito devem chegar com certa antecedência.

Leônidas: 100 anos de histórias.

A programação dos encontro do Memofut sobre o Diamante Negro neste sábado.
Flyer do encontro do Memofut sobre o Diamante Negro, que rolou sábado, 14/09.

Os 100 anos do Diamante Negro renderam uma manhã repleta de informações – e de emoção – no encontro mensal do Memofut, grupo que discute a memória e a literatura do futebol, do qual este blogueiro tem orgulho de participar. Por ironia do destino, o Memofut costuma se reunir no auditório do Museu do Futebol, que fica dentro do estádio do Pacaembu – onde Leônidas brilhou com as camisas de seleções estaduais (carioca e paulista) e do São Paulo FC, cinco vezes campeão paulista com o “crack”: 1943, 45. 46, 48 e 49. Sua estreia com a camisa tricolor, num majestoso 3×3 contra o Corinthians, em 1942 é recorde de público do estádio até hoje: mais de 70 mil presentes.

Os palestrantes (oops): o são-paulino Michael Serra, o flamenguista Antonio Carlos Meninéa, o consultor Max Gehringer e o jornalista André Ribeiro, autor da biografia de Leônidas
Os palestrantes (oops): o são-paulino Michael Serra, o flamenguista Antonio Carlos Meninéa, o consultor Max Gehringer e o jornalista André Ribeiro, autor da biografia de Leônidas

O sabadão começou com a exposição do jornalista André Ribeiro, autor da biografia de Leônidas, Diamante Negro, que também exibiu o trecho final do documentário da TV Cultura sobre o artilheiro. Não bastasse o forte conteúdo do finalzinho da vida de Leônidas, a viúva do jogador, Albertina Pereira dos Santos, estava no auditório e recebeu uma homenagem do Memofut.  Foram momentos muito emocionantes. Continuar lendo “Leônidas: 100 anos de histórias.”